A
obra de dois cineastas paranaenses sobre a cultura indígena do Paraná vai ser
apresentada na tela do cine Guarani dentro do projeto “Conversas Sobre o Cinema
Brasileiro”. Os curtas-metragens “Xetá”, de Fernando Severo, e “Mato Eles?”, de
Sérgio Bianchi, vão ser exibidos ao público na sessão deste mês, nesta
sexta-feira (18), às 19h, com entrada franca..
Após
as exibições, questões relacionadas à temática e ao processo de produção
poderão ser debatidas com o diretor do filme “Xetá” (foto), Fernando Severo, e com a
mestranda em Antropologia pela UFPR, Ana Carolina Mira Porto.
O
“Conversas Sobre o Cinema Brasileiro” é um projeto-cineclube organizado pelo
Laboratório de Cinema e Educação (Educine), da Universidade Estadual do Paraná
(Unespar). O evento é aberto ao público e de acordo com a coordenadora do
Educine, Solange Stecz, o foco das sessões são os professores da rede pública
de ensino, em consonância com a Lei Federal 131006/2014, que determina a
exibição de filmes nas escolas de todo o País. O projeto é certificado pela
Universidade Estadual do Paraná.
Sinopses:
MATO
ELES (1982, 34’) Direção: Sérgio Bianchi.
O
filme denuncia a exploração e o extermínio indígena no município de
Mangueirinha, Paraná, onde viviam os remanescentes das tribos Kaingang, Guarani
e Xetá. A área abriga a última reserva de araucária do sul do Brasil.
XETÁ
(2010, 20’) Direção: Fernando Severo
Durante o desordenado processo de colonização do Noroeste do Paraná, nos anos 40 e 50, foi avistada uma população indígena que até então havia tido pouquíssimo contato com o homem branco. Logo o povo Xetá foi expulso de suas terras, vitimado por ações de extermínio e, os poucos sobreviventes, dispersos para outros locais. A quase extinção dos Xetá acabou contribuindo para provocar um desastre ecológico irreversível na região.
Durante o desordenado processo de colonização do Noroeste do Paraná, nos anos 40 e 50, foi avistada uma população indígena que até então havia tido pouquíssimo contato com o homem branco. Logo o povo Xetá foi expulso de suas terras, vitimado por ações de extermínio e, os poucos sobreviventes, dispersos para outros locais. A quase extinção dos Xetá acabou contribuindo para provocar um desastre ecológico irreversível na região.
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