A
Mostra Itaú Cultural 30 Anos de Cinema Brasileiro exibe 36 filmes, que
representam um panorama de ficções, documentários e animações realizados nas
últimas três décadas. A seleção contempla obras da geração de diretores
paulistas dos anos 1980, como “A Dama do Cine Shangai” (foto), 1987, de
Guilherme de Almeida Prado; passa pela retomada com “Carlota Joaquina -
Princesa do Brazil”, 1995, de Carla Camurati; apresenta grandes bilheterias
como “2 Filhos de Francisco”, 2005, de Breno Silveira; destaca as animações com
o premiado “O Menino e o Mundo”, 2014, de Alê Abreu. Entre os documentários
estão filmes como “Santo Forte”, 1999, de Eduardo Coutinho, e Martírio, 2016,
de Vincent Carelli. Questões sempre latentes na sociedade brasileira, como
gênero, racismo e direitos indígenas, estão presentes em “Serras da Desordem”,
2006, de Andrea Tonacci, “A Paixão de JL”, 2014, de Carlos Nader e “Branco Sai,
Preto Fica”, 2014, de Adirley Queirós.
A
programação se estende de 10 a 16 de agosto nas salas dos espaços Itaú de
Cinema nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e
Bahia, além do Distrito Federal. Está programada, também, a exibição de quatro
títulos online no Canal do Itaú Cultural
(http://www.itaucultural.org.br/explore/canal/), entre os dias 6 e 16 de agosto.
“Anjos da Noite”, de Wilson Barros, a partir do dia 6; “Santo Forte”, de
Eduardo Coutinho, a partir do dia 7; “A Negação do Brasil”, de Joel Zito
Araújo, a partir do dia 8; e “Ela Volta na Quinta”, de André Novais Oliveira, a
partir do dia 9. São lançados sempre às 21h e permanecem online e na íntegra
até o final da mostra, em 16 de agosto.
Em
11 dias de programação nestas seis cidades e pela internet, o público terá a
possibilidade de rever 36 filmes, representando 30 anos de produção nacional,
em um total de 335 horas de cinema brasileiro, o equivalente a mais de 20 mil
minutos somados em 198 sessões gratuitas. A curadoria é uma parceria de Adhemar
Oliveira, diretor de programação da rede Espaço Itaú, e o Núcleo de Audiovisual
e Literatura do instituto.
“Não
se trata única e exclusivamente de uma seleção de melhores filmes, mas,
principalmente, de obras representativas de movimentos estéticos, ciclos
econômicos, de produções independentes até as de grande orçamento, filmes que
apresentam temáticas importantes de serem debatidas e que marcaram a história
do cinema nacional”, observa Claudiney Ferreira, gerente do Núcleo de
Audiovisual e Literatura do Itaú Cultural.
“Vários
recortes podem ser montados a partir das experiências gravadas por homens e
mulheres sobre as histórias, reais ou fictícias, que marcaram época”, observa
Oliveira. “Escolhemos uma seleção que, a nosso ver, dá uma panorâmica sobre a
cinematografia brasileira, que também colocamos no mercado durante os últimos
30 anos”, conclui.
Saiba
mais em https://goo.gl/Ep5B1i
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