O
Museu Paranaense inaugura na quarta-feira (28) a exposição “Arte e Ciência
entrelaçadas: Frederico Lange de Morretes”. Os visitantes poderão conhecer o
universo das obras de arte e das produções científicas de Lange, pesquisador do
museu, malacologista e artista plástico, falecido em 1954. A mostra permanece
até 22 de julho de 2018. A entrada é gratuita.
O
acervo inédito traz obras reunidas em diferentes instituições do Paraná,
proporcionando uma viagem no tempo, além de fotografias de exposições, estudos
e desenhos, conchas, zoólitos (artefatos em forma de animais de sambaquis do
litoral sul do Brasil), entre muitos outros.
A
ideia da exposição surgiu em 2017 após o Museu Paranaense receber a doação de
cerca de 700 peças – por parte de familiares de Lange – com pertences pessoais
como pincéis e palhetas, artigos científicos, estudos e materiais arqueológicos.
“Mesmo após 64 anos de sua morte é possível reviver a memória e se aproximar
deste importante artista-pesquisador do Paraná”, diz uma das curadoras da
exposição e arqueóloga do Museu Paranaense, Claudia Parellada.
LANGE
DE MORRETES - O artista plástico e pesquisador do Museu Paranaense nasceu em
1892, em Morretes, Litoral do Paraná. Foi aluno de Alfredo Andersen aos 13 anos
e em 1910, incentivado por Andersen, partiu para a Alemanha e estudou artes
gráficas em Leipzig e Belas Artes em Munique. Em 1920 voltou para o Brasil e se
dedicou às artes e às ciências, lecionando no Ginásio Paranaense e na Escola
Normal. Participou da fundação da Escola de Belas Artes do Paraná, em 1948,
ministrando Anatomia e Fisiologia. Foi responsável pela descoberta de novas
espécies de moluscos no litoral brasileiro. Morreu em 19 de janeiro de 1954,
vítima de um infarto fulminante, após retornar de uma excursão científica.
Conforme desejo manifestado em vida, foi enterrado em pé na sua cidade natal e
em direção ao pico do Marumbi.
Mais
informações: 3304-3300 ou www.museuparanaense.pr.gov.br.
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