A trajetória artística de Antonio Arney é
celebrada no livro "Comparação de Valores - AntonioArney", a ser
lançado no Museu Oscar Niemeyer (MON), nesta quinta-feira (14), das 19 às 21h.
A obra, organizada pela pesquisadora Giselle de Moraes, traça um panorama dos
50 anos de produção do artista paranaense e apresenta textos referenciais de
importantes críticos como Adolfo Montejo Navas, Artur Freitas, Eduardo Rocha
Virmond, Eliane Prolik e Fernando Bini. "Arney é um personagem importante
das artes visuais e a publicação de um livro sobre sua riquíssima obra ainda
era uma lacuna a ser preenchida. São mais de 50 anos de uma intensa produção
artística e uma trajetória com participações em importantes exposições do
país", conta a organizadora da publicação, Giselle de Moraes.
Nascido em Piraquara em 1926, Antonio Arney é
autodidata e tem a madeira como principal matéria-prima de seu trabalho.
Aprendeu o ofício de marcenaria com seu pai. Suas montagens revelam uma
influência da arte construtiva e unificam elementos geométricos a materiais
usados e de rejeitos, trazendo uma discussão muito atual sobre arquitetura,
tempo e memória.
Sua trajetória profissional começou em
Curitiba, no final dos anos 1950, quando integra o Círculo de Artes Plásticas.
Desde então destacam-se oito premiações no Salão Paranaense e a participação em
importantes mostras nacionais e internacionais, entre elas: I e II Panorama de
Arte Atual Brasileira - MAM/SP (1969 e 1970); XI Bienal Internacional de São
Paulo (1971); Brasil Plástica 72; I e III Salão Nacional de Artes Plásticas
(1978 e 1980), no Rio de Janeiro.
O livro "Comparação de Valores - Antonio
Arney" tem 160 páginas e foi viabilizado por meio do Programa Municipal de
Incentivo à Cultura PAIC e incentivado pela Caixa Econômica Federal.
Mais
informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br.
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