sexta-feira, 29 de março de 2019

Exposição "Tempo e Memória" vai apresentar a linha do tempo da criação de Curitiba


Um passeio por Curitiba desde sua pré-história até os dias atuais é a proposta da exposição permanente “Curitiba: Tempo e Memória”, que a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) abrirá ao público nesta sexta-feira (29), às 18h, no Memorial de Curitiba. A data coincide com o dia em que a cidade completa 326 anos de fundação. O prefeito Rafael Greca abrirá o evento, que contará também com a exposição dos monumentos de bronze restaurados pela administração municipal e um concerto da Camerata Antiqua.
No mesmo espaço, mas em ambientes diferentes, outras três atrações poderão ser vistas: a exposição dos monumentos de bronze restaurados pela administração municipal, a dos mosaicos inspirados em fotografias de Guilherme Pupo feitas nas ruas de Curitiba e um concerto da Camerata Antiqua.
Esta linha do tempo da ocupação do território, onde nasce o Rio Iguaçu e onde hoje se ergue nossa grande cidade, significa que a história é mestra da vida. Ali está toda Curitiba – dos dias de dinossauro ao Smart City, do sucesso do nosso planejamento urbano e do pioneirismo da inovação”, explica o prefeito Rafael Greca.
Segundo ele, a mostra é importante para os visitantes conhecerem a história da cidade e projetarem o futuro. “Tudo nasce das nossas raízes e ninguém pode amar aquilo que não conhece. Por isso, toda geografia e toda história estão reunidos nesta exposição permanente, que completa o Memorial de Curitiba ao arrematar nosso resgate cultural, iniciado em 1993. Só a tradição gera a inovação”, completa Greca.
Para a presidente da FCC, Ana Cristina de Castro, a mostra promete cativar adultos de todas as gerações e crianças. “As informações estarão disponíveis por meio de recursos variados e acessíveis pelos diversos perfis de público”, conta. Mediadores treinados ajudarão o público organizado em grupos de visitantes a percorrer a mostra.

O ANTIGO E A TECNOLOGIA - Concebida como um evento cultural e didático, o início da mostra colocará os visitantes em contato interativo com a chamada Ave do Terror – um dos animais de grande porte que habitaram a região de Curitiba há cerca de 40 milhões de anos.
Personagem de animação e de realidade ampliada especialmente criada para a mostra, a ave tinha cerca de 2 metros de altura, não voava e se alimentava de carne. Essas informações foram obtidas a partir do estudo dos vestígios fósseis localizados há cerca de cinco anos no geossítio Formação Guabirotuba, na atual CIC.
Informações sobre o bicho poderão ser obtidas por meio de recursos variados, desde os tradicionais painéis até áudio-guias oferecidos em três idiomas e aplicativo para smartphone. A tecnologia também permitirá “tocar” a ave e tirar fotos ao lado dela.

ACERVO - Fruto de seis meses de pesquisa e dois de montagem, a exposição “Tempo e Memória” também reúne documentos manuscritos, fotografias, filmes com sobreposição de imagens antigas e atuais e réplicas de obras de arte. Entre elas estão a primeira imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e quadros pintados por Theodoro de Bona sobre as origens da cidade.
Esses recursos ajudarão os visitantes a caminhar pela evolução da cidade desde a fauna pré-histórica aos paleoíndios que caminharam pelo atual solo curitibano há cerca de 15 mil anos, conhecer a formação da cidade desde a fundação, em 1693, e percorrer os ciclos econômicos da mineração, do tropeirismo e da erva-mate.
Também ganha destaque na mostra a presença dos imigrantes europeus que chegaram à cidade depois dos portugueses e dos afrodescendentes, ajudando a mudar o rosto da antiga capital da província do Paraná, no século XIX, para a cidade de quase 2 milhões de habitantes que se tornou referência mundial em inovação.

A mostra “Tempo e Memória” pode ser visitada de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h.

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