Os túneis de passagem dos terminais de ônibus
do Campina do Siqueira, Campo Comprido e Cabral viraram galerias de arte
temporárias. Até 26 de junho os passageiros que circularem nesses terminais vão
se deparar com uma instalação fotográfica de 30 metros de comprimento no teto
dos túneis, em quase toda a extensão.
A instalação das artistas visuais Eliane Prolik
e Larissa Schip foi feita dentro do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da
Fundação Cultural de Curitiba, e com apoio também da Urbs (Urbanização de
Curitiba S/A). A intervenção agradou os passageiros.
“Achei fantástico, diferente, deixou o lugar
menos impessoal. Não tem como não parar para observar”, disse o bancário Edvyn
Menezes, que passa pelo terminal do Cabral quase todos os dias.
As fotografias usadas na instalação foram
feitas pelas artistas a partir de imagens que retratam os mesmos túneis. “A
exposição dá uma sensação de movimento, de mobilidade de vida urbana”, disse
Eliane Prolik, uma das artistas.
A escolha dos três terminais foi determinada
pela arquitetura de ambos, que têm as luzes nas laterais, deixando livre o
teto. “Essa foi uma característica importante para esse projeto”, disse Eliane,
que também elogiou a equipe da Urbs. “Foram muito eficientes, a união da Urbs e
Fundação Cultural neste projeto foi um casamento que deu certo”, completou.
Além da sequência de imagens fixadas no teto da
galeria, a intervenção também traz um texto do curador e crítico de arte Adolfo
Montejo Navas e um QR code que dá acesso ao perfil do projeto no Instagram.
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