sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Curitiba ganha museu dedicado ao Faraó Tutankhamon neste feriado


Curitiba ganha neste sábado (7) um novo museu, dedicado ao Faraó Tutankhamon, um dos mais famosos do mundo, uma parceria da Ordem Rosacruz com o arqueólogo egípcio e cientista Zahi Hawass, a maior autoridade sobre a história egípcia. O projeto museológico, museográfico, o design gráfico e a produção de materiais audiovisuais ficaram por conta do Laboratorio Rosso que se baseou nos resultados da pesquisa médica, teorias e fatos sobre a vida e morte de Tutankhamon de Hawass. A inauguração acontece às 10h30.
O novo museu, “O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon”, apresenta ao público réplicas fiéis às originais de algumas das peças que foram encontradas na tumba de Tutankhamon no ano de 1922. Essas peças foram confeccionadas pelo laboratório do Conselho de Antiguidades do Egito, no Cairo.
Ao contrário do Museu Egípcio e Rosacruz que trabalha uma nova temática para suas exposições a cada dois anos, o novo espaço será totalmente dedicado a expor a história de Tutankhamon. Na escolha das peças que estarão em exposição no museu “O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon” levou-se em consideração os artefatos ícones, os mais conhecidos, da tumba de Tutankhamon.

TUTANKHAMON E SUA TUMBA - Tutankhamon governou o Egito no século XIV a.C., de 1333 a 1323 a.C. Teve um reinado curto, porém em um período conturbado da história egípcia, pois o faraó anterior, Akhenaton, havia realizado uma grande mudança administrativa e religiosa, com o estabelecimento da crença em um deus único – Aton, sendo o Sol o melhor símbolo para representá-lo, pois tocava a todos com sua energia vital indistintamente. Coube a Tutankhamon reestabelecer a crença politeísta. Como morreu jovem, aos 19 anos, não houve tempo suficiente para construir uma grande tumba, como a de muitos faraós que governaram durante a XVIII dinastia, porém o conteúdo de sua morada eterna revelou ao mundo aspectos do poder faraônico, a religião e crença funerária egípcia.
Em 4 de novembro de 1922, depois de longos anos escavando no Vale dos Reis, o egiptólogo inglês Howard Carter realizou uma das principais contribuições para a Egiptologia: descobriu a tumba do faraó Tutankhamon, a KV62. Como as tumbas faraônicas haviam sido saqueadas desde a antiguidade, esta em especial, estava quase que intacta e revelou uma grande quantidade de objetos que levou os egiptólogos a refletirem sobre a riqueza que teria sido depositada nas tumbas dos antigos reis egípcios. Passados 97 anos desta descoberta, os objetos ali encontrados continuam fascinando todos que têm oportunidade de contemplá-los e este é um dos objetivos do novo museu, além de provocar reflexões sobre uma das culturas mais interessantes e antigas do planeta.

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