Curitiba
ganha neste sábado (7) um novo museu, dedicado ao Faraó Tutankhamon, um dos
mais famosos do mundo, uma parceria da Ordem Rosacruz com o arqueólogo egípcio
e cientista Zahi Hawass, a maior autoridade sobre a história egípcia. O projeto
museológico, museográfico, o design gráfico e a produção de materiais
audiovisuais ficaram por conta do Laboratorio Rosso que se baseou nos
resultados da pesquisa médica, teorias e fatos sobre a vida e morte de
Tutankhamon de Hawass. A inauguração acontece às 10h30.
O
novo museu, “O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon”, apresenta ao público réplicas
fiéis às originais de algumas das peças que foram encontradas na tumba de Tutankhamon
no ano de 1922. Essas peças foram confeccionadas pelo laboratório do Conselho
de Antiguidades do Egito, no Cairo.
Ao
contrário do Museu Egípcio e Rosacruz que trabalha uma nova temática para suas
exposições a cada dois anos, o novo espaço será totalmente dedicado a expor a
história de Tutankhamon. Na escolha das peças que estarão em exposição no museu
“O Rei Menino de Ouro: Tutankhamon” levou-se em consideração os artefatos
ícones, os mais conhecidos, da tumba de Tutankhamon.
TUTANKHAMON E SUA TUMBA - Tutankhamon governou o Egito no
século XIV a.C., de 1333 a 1323 a.C. Teve um reinado curto, porém em um período
conturbado da história egípcia, pois o faraó anterior, Akhenaton, havia
realizado uma grande mudança administrativa e religiosa, com o estabelecimento
da crença em um deus único – Aton, sendo o Sol o melhor símbolo para
representá-lo, pois tocava a todos com sua energia vital indistintamente. Coube
a Tutankhamon reestabelecer a crença politeísta. Como morreu jovem, aos 19
anos, não houve tempo suficiente para construir uma grande tumba, como a de
muitos faraós que governaram durante a XVIII dinastia, porém o conteúdo de sua
morada eterna revelou ao mundo aspectos do poder faraônico, a religião e crença
funerária egípcia.
Em
4 de novembro de 1922, depois de longos anos escavando no Vale dos Reis, o
egiptólogo inglês Howard Carter realizou uma das principais contribuições para
a Egiptologia: descobriu a tumba do faraó Tutankhamon, a KV62. Como as tumbas
faraônicas haviam sido saqueadas desde a antiguidade, esta em especial, estava
quase que intacta e revelou uma grande quantidade de objetos que levou os
egiptólogos a refletirem sobre a riqueza que teria sido depositada nas tumbas
dos antigos reis egípcios. Passados 97 anos desta descoberta, os objetos ali
encontrados continuam fascinando todos que têm oportunidade de contemplá-los e
este é um dos objetivos do novo museu, além de provocar reflexões sobre uma das
culturas mais interessantes e antigas do planeta.
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