Nesta quinta-feira (1º), às 9h, no
Atelier João Turin, representantes da Fundação Cultural de Curitiba, o gestor
do projeto de restauração das obras de Turin, Maurício Appel e o proprietário
do acervo do artista, Samuel Ferrari Lago, revelarão o conteúdo dos manuscritos
colocados na garrafa encontrada na semana passada sob a estátua de Tiradentes,
no Centro de Curitiba.
A descoberta do artefato aconteceu logo
após a estátua, esculpida pelo paranaense João Turin e instalada no local em
1927, ser removida do pedestal, na Praça Tiradentes. O fato surpreendeu os
presentes e tem gerado grande curiosidade entre os curitibanos.
“A
ansiedade é para conhecer o conteúdo deste texto que será aberto com todos os
cuidados que a situação requer”, disse o presidente da FCC, Marcos Cordiolli.
A estátua deve retornar à Praça
Tiradentes em 60 dias. Após a retirada do pedestal, na noite de quinta-feira, o
monumento foi transportado para o Atelier João Turin, onde será feita a
restauração pelo escultor Elvo Benito Damo.
Segundo a coordenadora de Acervos da
FCC, Denise Zanini, responsável pela logística e por acompanhar os trabalhos do
ateliê em nome do município, os trabalhos de restauração e confecção de moldes
fazem parte de um projeto iniciado há cerca de dois anos, depois que os
direitos sobre o acervo do escultor foram comprados pelo colecionador
curitibano Samuel Ferrari Lago. Foi realizado um levantamento do acervo e, após
negociações entre a família Lago, o poder público e descendentes de Turin,
foram iniciados os trabalhos, no Atelier João Turin.
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