Literaturas que apostem na
singularidade e tratem de temáticas originais - livros que, afinal,
redimensionem o conhecido, inventem o jamais visto. Esta é a proposta do selo “Encrenca
- Literatura de Invenção”, que chega às livrarias em outubro com “Réquiem para
Dóris”, de Oneide Diedrich. O romance do escritor paranaense e o selo terão
lançamento oficial no próximo sábado (28), na Livraria Arte & Letra (alameda
Presidente Taunay, 40, Batel).
Idealizado pelo editor Otavio Linhares
(revista Jandique) e pelo escritor Luiz Felipe Leprevost, junto aos irmãos
Thiago e Frede Tizzot (Livraria e Editora Arte & Letra), o selo recupera
características que, não por coincidência, estiveram presentes em Curitiba, em
nomes como Jamil Snege, Valêncio Xavier, Wilson Bueno, Paulo Leminski e Manoel
Carlos Karam - a quem o selo presta homenagem. Inspirado pelos exemplos destes
criadores, o “Encrenca” coloca-se no trilho se não de uma tradição, ao menos de
um desejo de invenção que se dá como inesgotável.
A empreitada tem um caminho repleto de
desafios, tanto do ponto de vista da criação quanto do empreendimento
editorial, e é justamente aí que pulsa o seu divertimento: literaturas feitas
não apenas do conhecido, mas para se conhecer.
Com projeto gráfico de Frede Mares
Tizzot, os livros trarão sempre a capa assinada por um ilustrador ou artista
visual. Parcerias que, além da opção por originalidade e qualidade no
tratamento gráfico, buscam traços e visões de mundo que ampliem o imaginário do
leitor.
Além de “Réquiem para Dóris”, de Oneide
Diedrich (com capa e ilustrações de Benett), ainda em 2013 serão publicados
outros dois títulos: “Salvar os Pássaros”, de Luiz Felipe Leprevost (capa de
Isabele Linhares), e “Pancrácio”, de Otavio Linhares (capa e ilustração de
Daniel Gonçalves).
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