(Reuters) - Tarzan pode ter deixado as
florestas, mas o chamado da selva mostrou-se irresistível para o herói que
salta entre os cipós, e ele é atraído de volta para as florestas africanas e
acaba se vendo numa busca para salvar a sua mulher sequestrada e o povo
congolês num novo filme.
"A Lenda de Tarzan",
programado para estrear nos cinemas brasileiros no dia 21 de julho, traz o
Tarzan, interpretado pelo ator sueco Alexander Skarsgard, com o nome de John
Clayton, morando num solar na Inglaterra vitoriana e casado com Jane,
interpretada por Margot Robbie.
Contudo, um convite do Congo leva os
Claytons de volta, onde eles sofrem uma emboscada, e Jane é sequestrada pelo nefasto
Leon Rom (Christoph Waltz), que tem a tarefa de entregar Tarzan a um chefe
tribal em troca de diamantes.
"É como se fosse a história
tradicional ao contrário. A gente volta para o Congo em vez de começar de lá”,
disse a atriz Margot Robbie à Reuters.
Skarsgard, mais conhecido por
interpretar um vampiro na série da HBO “True Blood”, é a mais recente estrela a
viver Tarzan, adquirindo massa muscular por nove meses para incorporar a força
do herói das selvas e a sua agilidade, semelhante à de um animal.
"Uma transformação para um ator é
sempre empolgante”, afirmou Skarsgard. “Foi difícil fisicamente e mentalmente
às vezes porque você fica muito isolado de amigos e família por nove meses. Não
foi difícil de certa maneira porque eu estava empolgado e motivado demais”.
A história ficcional de Tarzan, baseada
nos livros de Edgar Rice Burroughs, é trançada com a história real de George
Washington Williams, historiador afro-americano, que viajou para o Congo e
criticou o rei Leopoldo 2° da Bélgica pelo tratamento brutal e cruel dado ao
povo congolês.
No filme, Samuel L. Jackson interpreta
Williams, que ajuda a salvar o povo congolês de ser escravizado pelos militares
belgas.
"É uma maneira de estabelecer alguma precisão histórica”, disse Jackson. “Isso foi algo que de fato estava acontecendo no Congo na época, e o rei Leopoldo é responsável por um dos maiores holocaustos na África”.
"É uma maneira de estabelecer alguma precisão histórica”, disse Jackson. “Isso foi algo que de fato estava acontecendo no Congo na época, e o rei Leopoldo é responsável por um dos maiores holocaustos na África”.
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