Em
contraste com as imagens em preto e branco que consagraram o fotógrafo húngaro
Robert Capa, um dos fundadores da Agência Magnum, uma exposição no Rio de
Janeiro revela outro lado do artista. A mostra “Capa em Cores”, no Rio de
Janeiro, exibe, pela primeira vez na América Latina, 136 fotos coloridas
trazidas do International Center of Photography, de Nova York.
Conhecido
pela cobertura de momentos que se tornaram marcos da história, como o
desembarque aliado na Normandia, em junho de 1944, Capa – pseudônimo de Endre
Friedmann – também registrou, em cores, o glamour de artistas em Roma e em
Paris. Emplacou ainda, nas principais revistas da época, ensaios coloridos
sobre o balneário Biarritz, no país basco francês, e férias de esqui de
famílias abastadas nos Alpes Suíços.
Quem
visitar a exposição também deparará com a intimidade de personalidades do
século 20 com quem Capa conviveu. Entre elas, o pintor espanhol Pablo Picasso e
o escritor norte-americano Ernest Hemingway – registrados em momentos raros com
a família. Retratos do cineasta sueco Ingmar Bergman e do italiano Roberto
Rosselini também podem ser vistos.
As
imagens coloridas foram feitas com filmes Kodachrome e Ektachrome e resgatadas
pela curadora da exposição, Cynthia Young. Desde 2000, ela trabalha com a
coleção de Capa, nos Estados Unidos. Conta que o fotógrafo começou a usar cor
ainda durante os primeiros anos da Segunda Guerra Mundial, quando registrou
tropas britânicas e americanas no Norte da África. Por um período, ele andava
com duas câmeras, uma para cada tipo de foto.
“Capa
é considerado um mestre da fotografia de guerra em preto e branco, o homem que
documentou alguns dos principais eventos políticos da Europa Ocidental no
século 20”, destacou a curadora da mostra, que já circulou por Madri, Budapeste
e França, antes do Rio.
Referência em fotojornalismo e em retratar a experiência humana, Capa morreu em 1954, fotografando a Guerra da Indochina, ao pisar acidentalmente numa mina terrestre. A mostra “Capa em Cores” está aberta ao público até 9 de abril, de terça-feira a domingo, entre 11h e 20h, no Oi Futuro do Flamengo, na Rua Dois de Dezembro, no Catete.
Referência em fotojornalismo e em retratar a experiência humana, Capa morreu em 1954, fotografando a Guerra da Indochina, ao pisar acidentalmente numa mina terrestre. A mostra “Capa em Cores” está aberta ao público até 9 de abril, de terça-feira a domingo, entre 11h e 20h, no Oi Futuro do Flamengo, na Rua Dois de Dezembro, no Catete.
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