
Para chegar à exposição, no entanto, Miranda explica que todo o processo resultou do livro “Paraná em Madeira”, lançado por eles em 2005. “A exposição é um dos resultados desse livro. Nele apresentamos a arquitetura de madeira do Estado em geral, que vai desde estádios de futebol até paióis construídos totalmente em madeira. No meio desse projeto vimos que tinha muita coisa interessante nas igrejas”, afirma. Por conta dessa descoberta a dupla resolveu trabalhar em um livro especificamente sobre as igrejas de madeira. “O Igrejas de Madeira é como um filhote do Paraná em Madeira”, ressalta a arquiteta.
Questionado sobre a intenção da exposição, Miranda conta que o trabalho pretende resgatar parte da cultura que chegou ao Paraná por meio da imigração polonesa, ucraniana, italiana e alemã nos meados do século XIX.
Todas as imagens presentes na exposição contam com textos de Maria Cristina que fundamentam o que é exposto. “O que eu escrevo é uma tentativa de mostrar a importância e a riqueza inestimável dessa arquitetura. É uma forma de tradição cultural que não se pode deixar acabar”, resume.
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