
Na ocasião serão apresentadas 30 imagens do fotógrafo que fogem do estilo dos cartões-postais, trabalhando uma visão particular alternativa da cidade de Curitiba, fugindo do óbvio. O artista diz que o trabalho deve ser visto como uma nova escrita das sucessivas transformações passadas em Curitiba. A exposição A Eterna Solidão do Vampiro permanece na Casa Andrade Muricy até o dia 13 de junho e a entrada é franca.
O fotógrafo está trabalhando há dois anos neste projeto que, além da exposição, também é o título do livro que será lançado na mesma ocasião e foi aprovado por lei municipal. Mas a idéia tem quatro anos e a obra conta com algumas fotos de até sete anos atrás. Das 60 imagens do livro, metade serão expostas na CAM a partir da próxima semana.
Nego Miranda conta que esse é seu primeiro projeto “mais livre”, como ele mesmo descreve. Antes seus trabalhos se limitavam ao fotodocumentarismo, como o registro histórico de Morretes. Agora uniu a admiração por Dalton Trevisan e a cidade de Curitiba com a fotografia, buscando na neblina característica da cidade, nas manhãs frias e na noite, os ambientes descritos pelo “Vampiro de Curitiba” em seus livros. Algumas fotos foram pensadas para trechos específicos da literatura de Trevisan, outras foram feitas e depois encaixadas a partes das obras. Na exposição, cada frase estará nas fotos apresentadas.
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