O primeiro violinista da Orquestra Sinfônica de
Cincinnati, Mauricio Aguiar, é o convidado para o concerto que a Orquestra de
Câmara da Cidade de Curitiba apresenta nesta sexta-feira (17), às 20h e sábado
(18), às 18h30. O violinista que tem em sua trajetória musical uma longa
relação com o grupo, traz para a Capela Santa Maria, composições de Haydn. Os
ingressos custam R$ 30,00 e R$ 15,00 e podem ser adquiridos pelo site AloIngressos.
O convidado que assina a direção musical e
participa do concerto com solos de violino, conta que seu primeiro emprego foi
no grupo, em 1987, e a partir daí nunca ficou sem acompanhar a programação.
“Eles têm trabalhado muito, e a melhora é continua. A Orquestra vem tendo um
crescimento grande e quando tenho a oportunidade de ouvir e assistir aos
concertos, fico de queixo caído”, afirma.
A escolha do Programa também é significativa
para esse reencontro. Serão executadas as composições de Joseph Haydn
(1732-1809), “Concerto em Dó Maior para violino e orquestra” e a “Sinfonia nº
60, O Distraído”. "Haydn era um compositor com senso de humor muito
grande. A peça chamada “O Distraído”, é uma peça teatral com brincadeira,
coisas inesperadas, coisas que me atraem. Quando trabalhei na Camerata era
conhecido por ser muito gozador, e faz sentido eu voltar ainda fazendo bagunça,
mas dessa vez formalmente”, complementa o diretor musical.
Biografia - Mauricio Aguiar, primeiro
violinista da Orquestra Sinfônica de Cincinnati há 20 anos, reside nos Estados
Unidos desde 1991, onde cursou o Bacharelado em Música na Universidade de
Cincinnati e o mestrado na Universidade Yale. Nessas universidades teve como
professores de violino a célebre pedagoga Dorothy DeLay e Peter Oundjian,
estudando música de câmara com os Quartetos de Tóquio. Na Universidade Yale,
Maurício também concluiu a construção de seu primeiro violino, sob a tutela de
Michael Becker, no qual tocou seu recital de formatura e, em seguida, no
concurso para ingressar na Orquestra Sinfônica de Cincinnati. Seu tempo na
sinfônica de Cincinnati lhe permitiu que trabalhasse sob a batuta de James
Levine, Valery Gergiev, Sir Roger Norrington, Paavo Jarvi, Pinchas Zukerman,
Itzhak Perlman, Roberto Minczuk, James Conlon, apresentando-se em várias turnês
pela Europa e Ásia e como solista sob a regência do regente espanhol Jesus
Lopez-Cobos.
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