As histórias em quadrinhos vão tomar conta do
feriado de 7 de setembro em Curitiba. Entre esta quinta-feira e domingo (6 a
9), o Portão Cultural, no Portão, vai receber a 5ª edição da Bienal
Internacional de Quadrinhos, com palestras, debates, feira de HQs, sessão de
autógrafos, oficinas, shows musicais e exposições simultâneas. Todas as
atividades serão gratuitas.
A bienal é considerada o maior evento de
quadrinhos do Sul do país e tem o apoio da Fundação Cultural. A curadoria é de
Mitie Taketani, proprietária da loja Itiban Comic Shop, e de Érico Assis,
jornalista especializado em quadrinhos e tradutor de HQs como “Retalhos” e
“Habibi”, de Craig Thompson, e “O Escultor”, de Scott McCloud.
São mais de 60 artistas convidados, como
Gidalti Jr., autor de “Castanha do Pará”, primeira obra ganhadora da categoria
História em Quadrinhos do Prêmio Jabuti e Marcelo D'Salete – vencedor do prêmio
Eisner, o mais importante do mundo em se tratando de HQs, com sua obra “Cumbe/
Angola Janga”.
O homenageado da edição, que irá receber o
Prêmio Cláudio Seto de Quadrinhos, é Key Imaguire. Arquiteto onipresente em
Curitiba, é um agitador cultural convicto, dono de um precioso acervo de
quadrinhos e idealizador da Gibiteca de Curitiba, a primeira do Brasil. Veja aqui a programação completa
Cidade em quadrinhos - O tema escolhido para a
edição 2018 é “A Cidade em Quadrinhos”. A relação com o ambiente urbano, a
utilização do espaço público, as diferentes culturas que circulam pelos grandes
centros e os microambientes de cada bairro, casa e vida em contraste com a urbe
são temas que figuram em grandes obras dos quadrinhos e interesse de vários
autores.
Sonhar Curitiba & Olhar a Cidade - Seguindo
o tema desta edição, “A Cidade em Quadrinhos”, os artistas serão convidados
para um desafio e uma reflexão: que cidade imaginam para o futuro? O resultado
dessa observação crítica poderá ser apreciado em obras de tamanhos e técnicas
diversas, como grafite, colagem, ilustração e em meio digital.
Os trabalhos farão parte da mostra “Sonhar
Curitiba” e estarão expostos na sala 1 do MuMA – Portão Cultural, durante os
dias do evento. Em outra ação, Marcello Quintanilha vai passear por Curitiba
para redescobrir e retratar a art déco, característica arquitetônica que viveu
seu apogeu na década de 30. Esta é a ação “Olhar a Cidade”, residência que
integra a Bienal deste ano em parceria com o SESI.
O responsável por unir essas duas ações é
Guilherme Caldas, “explorador” e ciclista convicto. O artista vai percorrer
Curitiba de ponta a ponta para revelar o que passa despercebido. A Casa Heitor
Stockler de França, no Centro de Curitiba, será o local onde os artistas irão
desenvolver suas ideias e colocá-las no papel.
A exposição estará em uma das salas da Bienal,
no Portão Cultural.
Nós em Traço - O coletivo multidisciplinar
formado por Alessandra Lange, Ana Paula Luz, Juliane Engelhardt e Patrícia
Machado atua entre as fronteiras da Dança, da Educação e das Artes Visuais, com
foco no público infantil. Uma sala no Portão Cultural irá receber esta
performance no sábado (8/9), a partir das 15h.
Croquis Urbanos - Desenhar ao ar livre por puro
prazer, estimular a diversidade de linguagens gráficas e despertar o interesse
por personagens, pela arquitetura e pelo design urbano de Curitiba. Esta é a
proposta que move há cinco anos o grupo Croquis Urbanos, formado por amadores e
profissionais, que semanalmente se encontra para observar e “eternizar” cenas
do cotidiano da cidade.
Durante a Bienal, os artistas e interessados
vão retratar o Portão Cultural. Para participar é só levar seu material de
desenho. Esta ação ocorre no domingo (9), a partir das 11h.
Impressão Minha - Dirigido por Gabriela
Leite, Daniel Salaroli e João Rabello, o documentário “Impressão Minha” (27’15”) discute
o mercado editorial independente e o livro como objeto. Lançado no MIS (SP) em
julho deste ano, o filme será exibido no domingo (9/9), às 17h.
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