Entre os dias 20 e 26 de setembro, acontece,
simultaneamente em sete cidades do Brasil, o “Festival Remaster, Clássicos do
Cinema Brasileiro”. O evento, que leva às salas de cinema produções clássicas
da sétima arte brasileira remasterizadas, remonta a experiência de quando esses
filmes estrearam, numa rara oportunidade de rever – ou até mesmo assistir pela
primeira vez – na tela grande, filmes altamente significativos para a nossa
cultura, valorizando o cinema, a nossa memória e nossa história.
“Vidas
Secas” (1963), de Nelson Pereira dos Santos; “O Homem da Capa Preta” (1986), de
Sergio Resende; “República dos Assassinos” (1979), de Miguel Farias Jr; “Luz
Del Fuego” (1982), de David Neves; “Vai Trabalhar Vagabundo” (1973), de Hugo
Carvana; “O Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias; e os
documentários “Os Doces Bárbaros” (1977), de Jom Tob Azulay; e “Carmem Miranda:
Banana Is My Business” (1995), de Helena Solberg são os filmes que serão
exibidos no Espaço Itaú de Cinema, no Shopping Crystal.
"Preservação, acervo, memória e cultura
brasileira. Uma discussão sobre a vasta qualidade do cinema nacional a partir
da apresentação de diversos títulos agora remasterizados com qualidade digital
e de volta às salas espalhadas pelo Brasil. Uma homenagem aos cineastas
brasileiros em toda a força de sua vitalidade original. É disso que trata o
Festival Remaster”, explica Alexandre Rocha, um dos realizadores do Remaster.
Filmes que marcaram época, foram premiados e
aclamados pelo público, levaram milhares de pessoas ao cinema, emocionaram,
instigaram, fazem parte do nosso imaginário coletivo - e são referência para
várias gerações. “O processo de poder termos, de volta aos cinemas, filmes que
marcaram época e que nos contam muito de nossa história é fundamental e tem que
ser contínuo. Esse é um movimento que deveria ser mundial, pois não podemos
perder nossa memória. Em 2018, iniciamos uma nova onda com o Festival Remaster,
que é apenas o começo, e que representa um projeto bem mais amplo”, antecipa
Marcelo Pedrazzi, um dos produtores do Festival.
"É um orgulho realizar o Festival Remaster
e ele já começar em diversas cidades. Estar envolvida na produção deste projeto
relevante para a memória do cinema nacional é cuidar da preservação da nossa
cultura. Que seja a primeira de muitas edições” comenta Cristiana Cunha,
produtora do projeto.
A produção cinematográfica brasileira ao longo
de todo o século XX nos presenteou com algumas obras primas. No entanto, os
filmes produzidos até o início do século XXI, quando a revolução digital chegou
ao cinema, em sua enorme maioria, não possuem uma master apta a ser exibida nos
projetores modernos. O Festival Remaster nasce para encontrar o público e para
somar ao caminho necessário para promover a preservação, a história, o legado
do cinema brasileiro e a importante ação de formação de plateia. “A programação
do Festival resgata a memória do nosso cinema, conversa com nossa história,
fala da nossa sociedade, na ficção e em documentários. E também do legado
cinematográfico até aqui. Mas não é somente isso. Pensamos o Festival como uma
forma em que o espectador reencontre nos ícones do cinema brasileiro, toda a
força da produção nacional, quando falamos de sétima arte. Queremos dar caráter
de nova estreia a estes filmes, ao revistarmos títulos tão relevantes. É uma
nova experiência na sala de cinema”, conta Vitor Brasil que produz o Festival
Remaster.
Serão sete dias corridos, como projeções que a
imensa maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de ver na tela dos
cinemas. Um evento com filmes premiados em diversos festivais nacionais e
internacionais, clássicos do cinema brasileiro com qualidade exemplar, agora
oferecidos ao grande público. Valorizar a sétima arte produzida no Brasil,
mostrando a importância e a riqueza da nossa cultura, este é o principal
objetivo do Festival Remaster.
E ainda vale registrar, a partir de 8 de
outubro, o Festival Remaster continua na grade do Canal Brasil, que exibirá,
sempre às segundas e terças, à 0h15, películas que fazem parte do festival, em
uma faixa especial no Canal Brasil.
Idealizado pelos produtores Alexandre Rocha,
Cristiana Cunha, Marcelo Pedrazzi e Vitor Brasil, o Festival Remaster conta com
diversos apoiadores essenciais à sua realização como a Globo Filmes (TV GLOBO),
o Canal Brasil (GLOBOSAT) e a Rádio Globo como sua rádio oficial. Tem apoio
promocional do Adoro Cinema e apoio institucional da Academia Brasileira de
Cinema. A Espaço Z é sua agência e é realizado através da parceria exclusiva
com os Cinemas Espaço Itaú de Cinema e Cinearte Petrobras. O Festival Remaster
é uma produção da Afinal Filmes.
A PROGRAMAÇÃO
VIDAS SECAS, de Nelson Pereira dos Santos
O HOMEM DA CAPA PRETA, de Sergio Resende
OS DOCES BÁRBAROS (doc), de Jom Tob Azulay
REPÚBLICA DOS ASSASSINOS, de Miguel Farias Jr.
LUZ DEL FUEGO, de David Neves
CARMEM MIRANDA: BANANA IS MY BUSINESS (doc), de
Helena Solberg
VAI TRABALHAR VAGABUNDO, de Hugo Carvana
O ASSALTO AO TREM PAGADOR, de Roberto Farias
Os ingressos para o Remaster custam R$ 20,00 e
R$ 10,00 (meia). Acompanhe mais e saiba da programação no facebook do Festival: https://www.facebook.com/festivalremaster
Nenhum comentário:
Postar um comentário