A musa da música pop brasileira, Paula Toller
retorna a Curitiba com seu novo show “Como Eu Quero”, que traz seus grandes
sucessos e releituras de canções dos Mutantes, Charlie Brown Jr, entre outros.
Com realização da Prime, a apresentação acontece nesta sexta-feira (21) no
palco do Guairão, às 21h15. A abertura fica por conta da cantora, compositora e
pianista Taís Alvarenga, que traz na bagagem o seu primeiro disco "Coração
Só". Autobiográfico, o show intimista é construído como um roteiro de
filme, onde Taís narra a montanha-russa emocional das relações amorosas, com
seus altos e baixos, e reflete o amadurecimento da cantora durante esse
período.
Depois de viajar com o show “Transbordada” e de
protagonizar a turnê “Rock Brasil” para mais de 1 milhão de pessoas, agora Paula
apresenta seu repertório de forma mais essencial, numa performance tête-à-tête
com o público. A seleção contempla toda a sua carreira, solo e no Kid Abelha.
Além das próprias músicas, Paula também apresenta o novo single, “Céu Azul”, de
Charlie Brown Jr, numa interpretação delicada e emocionante. Também estão no
repertório “Ando Meio Desligado”, dos Mutantes e “Deixa a Vibe te Levar”
(versão dela para “Don’t you worry ‘bout a thing”, de Stevie Wonder).
Como não poderia ser diferente em um show de uma
hitmaker, grandes sucessos compõem o setlist e o espectador poderá ouvir, entre
outras, “Como eu Quero”, “Nada Sei”, “Fixação” e “Grand’Hotel”, interpretadas
por Toller com o auxílio luxuoso e a participação do lendário produtor Liminha,
nos arranjos e violão, além dos excelentes: Gustavo Camardella (violão e
vocal), Pedro Augusto (teclados), Pedro Dias (baixo) e Adal Fonseca (bateria).
A cenografia tem concepção do multifacetado
Batman Zavarese. E a luz é assinada por Samuel Bets.
A carreira de Paula Toller se confunde com a da
banda Kid Abelha, um dos maiores fenômenos da música nacional, com 9 milhões de
discos vendidos em 35 anos, uma enorme coleção de hits e discos de ouro,
platina e diamante. A banda encerrou
suas atividades em pleno sucesso, e Paula segue seduzindo os fãs brasileiros
com sua voz inconfundível em uma bem sucedida carreira solo, shows de alto
nível e ótimas letras, além de muitos prêmios.
SOBRE TAÍS ALVARENGA - Em “Coração Só”,
primeiro álbum da cantora, compositora e pianista carioca Taís Alvarenga, lançado
em março deste ano, tem a narrativa construída como um roteiro de filme de
amor. Nada a ver com as comédias românticas das sessões da tarde. A narrativa
sobe e desce na doideira das relações amorosas bem mais reais, com suas
gangorras, suas montanhas e seus precipícios. Cheios de grandeza mas também de
arestas e espinhos, dores e frustrações. A coerência dos fatos está garantida,
já que a própria autora viveu pessoalmente todos eles. Ou quase todos. E não
quis aliviar nas tintas ao transformá-los em lindas canções.
“O tempo do amor não é o tempo do mundo.
Vivemos esse paralelo cruel, onde o tempo do mundo não para esperar que a dor
tenha tempo de se acomodar. Num mundo de pressas, o que é profundo fica com
estigma de drama. Ter que tirar um amor do peito é ter que arrancar um pedaço
de si mesmo”, diz a artista. “O objetivo desse álbum é trazer à tona as
sensações mais extremas e até comuns - já que são tão humanas - desse abismo
que é viver o amor e a frustração de seu fim prematuro”.
A maior parte das histórias de “Coração Só” já
existe há bastante tempo. Algumas dessas músicas até já haviam sido gravadas.
Mas só agora Taís encontrou os arranjos ideais para cada uma delas. Precisou
encontrar um produtor que entendesse a estética que buscava, algo não muito
comum nos álbuns brasileiros contemporâneos. As referências eram, entre outras,
o grupo inglês Portishead, o americano Anderson Paak, os franceses Camille e
Woodkid (Yoann Lemoine). Taís encontrou em Pupillo, da banda Nação Zumbi, o
interlocutor ideal. Assina com ele, a quatro mãos, a produção do álbum.
Taís Alvarenga não nasceu em uma família de
músicos. Mas passou boa parte da infância na igreja, o que fez com que sua
musicalidade se desenvolvesse logo cedo. Aos 6 anos, já se acompanhava ao
piano. Aos 7, fez sua estreia em público, na igreja. Começou a estudar o
instrumento aos 8 e, um ano depois, escreveu a primeira canção. Os primeiros
anos foram intensos. Fez uma pausa no comecinho da adolescência, quando deixou
cantar em público, e se manteve reclusa até os 16 anos. Na volta, cantou e
tocou em bandas e descobriu o teatro musical. Tinha 18 anos quando entrou para
a trupe de Oswaldo Montenegro, integrando elencos de três peças. Ali, aprendeu
também a lidar com produção e assistência de direção. Em 2007, ganhou uma bolsa
para estudar na Berklee College of Music, em Boston, Estados Unidos. Tocou com
artistas do mundo inteiro e percorreu o circuito de festivais daquele país. Até
se formar em Trilha pra Filme. E voltar ao Brasil.
“Coração Só” reflete o amadurecimento
conquistado nesse percurso.
Livre para todas as idades, a apresentação de
Paula Toller tem ingressos que variam de R$ 520,00 (meia) a R$ 266,00 (inteira)
de acordo com o setor do teatro. A taxa administrativa de R$ 6,00 está incluída
no valor. Mais informações: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.
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