A Casa Hoffmann – Centro de Estudos do
Movimento recebe nos dias 18, 21 e 22 de maio, às 18h, o projeto Monstra -
Nanofestival de Poesia em
Performance. Os trabalhos performativos são dos artistas
Eliana Borges, Ricardo Corona (Curitiba), Lúcio Agra (São Paulo), Marcello
Sahea (Porto Alegre), Márcio André (Espanha) e Ricardo Aleixo (Belo Horizonte).
Em todos os dias, após as apresentações, que terão duração de até 30 minutos,
estão programadas sessões de lançamentos de livros e conversas com os artistas.
A entrada é franca.
“A ideia é mostrar o envolvimento da
poesia com a performance, que é um espaço autônomo e capaz de se relacionar com
todas as artes”, diz o curador e performer Ricardo Corona, que há 20 anos
trabalha em conjunto com Eliana Borges, relacionando as duas linguagens em que
cada um atua individualmente – poesia e artes plásticas. Na produção conjunta
dos dois artistas curitibanos consta revistas de poesia e arte, livros e
performances. Para o projeto “Monstra”, os dois convidaram quatro poetas e
performers brasileiros cujos trabalhos estão entre os mais significativos e
premiados dessa área.
Entre os artistas convidados, Lúcio
Agra é ator, performer, doutor em Comunicação e Semiótica, professor do
Departamento de Linguagens do Corpo da PUC-SP. Já se apresentou em diversos
festivais nacionais e internacionais, realizando performances e proferindo palestras
sobre o tema. Tem diversos ensaios publicados sobre performances. Márcio André
é escritor, violinista, artista sonoro e visual. Publicou livros e participou
de diversas antologias. É editor da revista e da editora Confraria do Vento e
organiza o evento mensal Cidade aTravessa (São Paulo, Rio e Lisboa).
Marcelo Sahea é poeta, performer,
artista visual e sonoro e diretor de arte. Tem textos e poemas publicados em
diversas coletâneas, catálogos, livros didáticos e em rádio, jornais e revistas
de literatura, poesia, arte e cultura. Criou, entre outros, o projeto de poesia
digital Poegifs (2007), realizou exposições e participou de mostras de arte
digital e poesia visual em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Rio Grande
do Sul e São Paulo. Pesquisa e trabalha com poesia sonora e videopoemas.
Ricardo Aleixo é autor de sete livros, dentre os quais se destacam “A roda do
mundo” (1996) e "Trívio” (2001), os dois primeiros incluídos na lista de
obras literárias dos vestibulares da UFMG e da UNI-BH. Já apresentou
performances poéticas na Argentina, Alemanha, Portugal, França e Estados
Unidos. Venceu a edição 2010 do concurso “Literatura Para Todos”, promovido
pelo MEC.
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