Nesta terça-feira (27), no Museu de
Fotografia Cidade de Curitiba, acontece a abertura da exposição fotográfica e
lançamento do “Livro do Sol”, de Gilvan Barreto. No lançamento, às 19h, o
artista estará disponível para uma conversa com o público. Nesse bate-papo,
Barreto vai falar sobre sua produção recente, vencedora da 12º edição do Prêmio
Instituto Conrado Wessel de Arte. Na obra, que é a segunda publicação criada
pelo fotógrafo, Gilvan traz o resultado da sua viagem pelo sertão, feita
durante o verão de 2013, auge da maior seca dos últimos 60 anos.
Organizada pela editora Tempo
d’Imagens, a obra traz os retratos sertanejos e as contradições da região: as
relações entre água e seca, abundância e escassez, fotografia e
literatura. O embate entre o homem a
natureza, o concreto e o imaginário também estão presentes nas fotografias. A
ideia do livro surgiu a partir da celebração dos 70 anos de lançamento de
“Pedra do Sono”, livro de estreia do poeta pernambucano João Cabral de Melo
Neto.
O artista – Fotógrafo de Pernambuco,
Gilvan Barreto tem 36 anos e 12 de profissão. Já residiu e trabalhou em São Paulo , Londres e
atualmente no Rio de Janeiro. Participou de exposições coletivas no Brasil e no
exterior. A maior delas foi “Um Retrato da Presença Árabe na América Latina”
(2005-2008), que passou por 13 países. Tem imagens no acervo do Museu das
Descobertas, em Portugal.
Além dos trabalhos autorais, dedica-se
a fazer retratos e documentar temas sociais e ambientais para Oxfam, Greenpeace
e UNICEF. É colaborador de diversos jornais e revistas nacionais como Bravo,
Serafina, Folha de São Paulo, Trip, Istoé, Vida Simples, entre outras. Publicou
trabalhos na National Geographic (Brasil, Alemanha e Holanda) e CQ (Portugal).
Foi editor da revista Terra, quando realizou ensaios na África, Ásia, Europa e
América do Sul. Foi editor do UOL e sócio da Agência Lumiar, que se dedicava ao
registro de cultura, folclore e natureza do Nordeste brasileiro.
É autor de “Moscouzinho” (Tempo
d’Imagem, 2012). A publicação traz uma narrativa poética sobre a reinvenção de
sua cidade natal, uma Rússia tropical e nordestina. O livro recebeu Menção
Honrosa no POY Latam 2013 e foi finalista no prêmio Conrado Wessel de Arte.
A exposição “O Livro do Sol” permanece
aberta à visitação até dia 10 de agosto, de terça a sexta-feira, das 9h às 12h
e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. A entrada é
franca.
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