Começou a 1ª Semana Internacional da Leitura, promovida
pela Secretaria de Estado da Cultura (SEEC) na Biblioteca Pública do Paraná
(BPP). O evento, que vai até a próxima sexta-feira (30), reúne especialistas do
Brasil e outros países para junto com o público realizar mesas-redondas,
palestras e conferências com o objetivo de aprimorar o conhecimento adquirido
pelos agentes de leitura e profissionais que trabalham em bibliotecas e
servidores ligados à área de leitura e literatura, além da comunidade. Nomes
importantes como o da francesa Christine Razet, o da escritora Marina Colasanti
e o da especialista espanhola Inês Miret fazem parte da programação. A semana
acontece simultaneamente ao II Encontro de Agentes de Leitura do Paraná, que
marca o encerramento das atividades do projeto. Confira a programação no www.cultura.pr.gov.br.
Segundo o secretário de Estado da Cultura, João
Luiz Fiani, a semana é um momento especial de um projeto que só em 2018 formou
50 mediadores de leitura. “Esse evento é uma autoafirmação da literatura do
Estado que por muito tempo ficou em segundo o plano. Nessa gestão colocamos ela
como protagonista das ações porque acreditamos que o livro tem capacidade de
transformar as pessoas em cidadãos melhores”, avalia.
Rogério Pereira, diretor da BPP, comenta que o
evento é um momento de celebração e encontro. “Um momento onde os agentes e
especialistas nesse projeto celebram, discutem ideias e possibilidades de como
atingir as pessoas para que elas se encontrem com o gosto pela leitura e se
apaixonem pelo livro. São ações como essa que dão oportunidade para que todos
tenham acesso ao livro e a leitura no sentido lúdico, com o afeto e carinho”,
afirma.
A diretora do Instituto Dom Miguel, Grimalda
Amorim, instituição que realiza a produção executiva do Agentes de Leitura,
comenta que o esse projeto marca um momento de mudanças. Ela compartilha uma
das tantas histórias que o livro e o projeto já transformaram. “Um dos nossos
agentes que trabalha em presídios fez um trabalho de trocar as armas de
brinquedo que esses adolescentes reclusos tinham por livros dentro das celas.
Essa é uma mudança de cultura, de humanização e transformação das pessoas”,
diz.
INVESTIMENTOS - O projeto Agentes de Leitura
conta com investimentos de recursos fiscais da empresa Audi do Brasil, por meio
do Programa Paraná Competitivo. Para o presidente Johannes Roscheck, a escolha
de investir no projeto é pelo Paraná acreditar na educação e na cultura como
transformação das pessoas. “Gerar desenvolvimento humano para nós da Audi, no
mundo inteiro, tem o mesmo valor que gerar tecnologia. Um dos pilares
estratégicos de atuação social da empresa é a educação e, neste sentido,
acreditamos que o programa Agentes de Leitura traz um impacto muito positivo
para os jovens”, afirma Johannes.
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