sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Consciência Negra é tema de programação dos Cinemas da Fundação Cultural


Em comemoração ao mês da Consciência Negra, os cinemas da Fundação Cultural de Curitiba prepararam uma programação especial com a temática afro-brasileira. Na Cinemateca, as sessões vão até domingo (18), com exibições sempre às 19h. Com classificação etária de 12 anos, as exibições têm entrada gratuita.
No Cine Guarani, essa programação acontece do dia 22 a 25 de novembro.

Programação na Cinemateca:

16/11 – BARRAVENTO
(BR, 1962, drama, PB, 80’, 12 anos, foto). Direção: Glauber Rocha
Numa aldeia de pescadores de xeréu, cujos antepassados vieram da África como escravos, permanecem antigos cultos místicos ligados ao candomblé. Firmino (Antônio Pitanga) é um antigo morador, que foi para Salvador na tentativa de escapar da pobreza. Ao retornar ele sente atração por Cota (Luíza Maranhão), ao mesmo tempo em que não consegue esquecer sua antiga paixão, Naína (Lucy Carvalho), que, por sua vez, gosta de Aruã (Aldo Teixeira). Firmino encomenda um despacho contra Aruã, que não é atingido. O alvo termina sendo a própria aldeia, que passa a ser impedida de pescar.

17/11 – TAMBÉM SOMOS IRMÃOS
(BR,1949, ficção, 88’, 12 anos) Direção de José Carlos Burle
Elenco: Grande Otelo, Aguinaldo Camargo, Vera Nunes, Jorge Dória.
Um viúvo cinquentão que não pode ter filhos adota quatro crianças: duas brancas e duas negras. Na infância tudo correu bem, mas com o passar do tempo, as coisas foram se modificando. As limitações aos negros vão se acentuando e chegam a tal ponto que se transformam em verdadeiras humilhações.

18/11 – ANTÔNIA
(BR, 2006, ficção, 90’, 12 anos) Direção de Tata Amaral
Elenco: Negra Li, Leilah Moreno, Quelynah, Cindy, Thaíde.
Na Vila Brasilândia, periferia de São Paulo, quatro jovens mulheres negras batalham pelo sonho de viver de sua música. Amigas desde a infância, Preta, Barbarah, Mayah e Lena deixam os backing vocals do conjunto de rap de homens para montar seu próprio grupo, Antônia. Descobertas pelo empresário Marcelo Diamante, elas começam a cantar rap, MPB, pop e soul em bares e festas de classe média.

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