No Paiol Musical dessa semana, o maestro e
clarinetista Sérgio Albach lança o vinil de seu último trabalho, “Clarone no
Choro”. Neste projeto, Albach explora as possibilidades técnicas,
interpretativas e de arranjo do clarone, unindo seu instrumento à tradição do
grupo Regional de Choro, composto por bandolim, cavaquinho, violão, violão 7
cordas e pandeiro. Um feito inédito na musicologia brasileira.
Além do show nos dias 9 e 10 de novembro, às
20h, no Teatro do Paio, haverá também um bate-papo com Sérgio Albach e Regional
do Choro, no dia 8 (quinta), às 19h, no Conservatório de MPB. De Curitiba. Quem
for aos eventos poderá adquirir o disco ou o CD, recentemente lançado também em
todas as plataformas virtuais.
“Clarone no Choro” é o primeiro disco da
história da música brasileira de chorinho tendo o instrumento como solista. O
álbum, segundo feito pelo músico, traz 12 faixas com obras clássicas de
compositores como Heitor Villa-Lobos, Ernesto Nazareth, Joaquim Callado, Jacob
do Bandolim, Abel Ferreira. Além de dois compositores radicados em Curitiba:
Waltel Branco e Cláudio Menandro.
O disco reúne ainda dois duetos: um com Nailor
Proveta (clarinete) e outro com Nelson Ayres (piano). O ponto alto do
repertório é a execução da música “Gargalhada de Pixinguinha”, com dois
clarinetes.
ALBACH - Clarinetista,
arranjador, compositor, maestro e curador, Sérgio Albach é um instrumentista
nascido em Curitiba com inúmeras participações em gravação de CDs, concertos,
espetáculos musicais e teatrais. Desde 2002 é o diretor artístico da Orquestra
à Base de Sopro de Curitiba.
Como pesquisador do choro, criou os projetos
“Choro no Sebo”, “No TUC tem Choro” e em 2001 a “Roda de Choro do Conservatório
de MPB”, que existe até hoje.
Como clarinetista, lançou seu primeiro CD solo
em 2010, o “Clarineteando”, e já soma mais de 50 participações em CDs. Faz
parte do “Mano a Mano Trio” ao lado de Glauco Sölter e Vina Lacerda, grupo que
já excursionou pelo Brasil, América Latina e Europa.
Foi curador da Oficina de Música Popular
Brasileira de Curitiba durante 14 anos (2002 -2015). Dirigiu importantes
produções musicais como “Uma Rosa Para Elizeth” e “Noël”, com lançamento de CD
em 2009. Também compôs trilhas sonoras para peças teatrais e espetáculos de
dança e vídeo.
O bate papo do dia 8 tem entrada franca; as
apresentações no Paiol têm ingressos custando R$ 10,00 e R$ 5,00.
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