quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Concerto em vídeo marca lançamento da obra histórica “Araucarilândia”

Nesta sexta-feira, dia 29 de janeiro, acontece o lançamento on-line da reimpressão da edição fac-similar da obra histórica “Araucarilândia”. Neste dia, está programada a exibição via Youtube do “Concerto às Araucárias”, às 20h e a disponibilização da versão digital do livro, com acesso a deficientes visuais. O público também pode conferir, desde já, nas redes sociais do projeto a série de vídeo-oficinas “Plantão: Planta, Plantinha”. Todo o conteúdo está reunido no site www.araucarilandia.com.br

“Araucarilândia” é um projeto que publica, pela segunda vez, a edição fac-similar do livro de autoria do explorador e pesquisador autodidata Frederico Carlos Hoehne. A obra foi publicada originalmente em 1930, a partir de uma expedição que partiu de São Paulo e, de trem, passou pelo Paraná e Santa Catarina, observando a beleza das matas e também sua acelerada depredação, com especial destaque às araucárias, protagonistas de seu livro. Considerada obra rara, “Araucarilândia” recebeu a primeira impressão fac-similar em 2014, a partir de projeto do ambientalista curitibano José Álvaro Carneiro - atualmente diretor corporativo do Complexo Pequeno Príncipe. Em menos de um ano, esta edição já estava esgotada e, diante de sua atualidade e da urgência das questões que aponta, Carneiro coordena mais uma vez um projeto de reimpressão.

No ano em que a primeira edição da obra completa 90 anos, José Álvaro lembra que já no final da década de 1920, Hoehne percebia a profunda inter-relação entre natureza e sociedade, sustentando a ideia de que salvaguardar as florestas significava garantir o futuro. E que, de forma precursora, defendia a preservação ambiental como um direito das gerações futuras. Para o coordenador do projeto estas reflexões continuam mais atuais do que nunca, em um cenário caótico do ponto de vista socioambiental.

Esta nova edição conta com algumas preciosidades que colocam em diálogo o passado e o presente da Floresta Ombófila Mista, carinhosamente denominada por Hoehne: Araucarilândia. Nela, um caderno suplementar com textos de Clóvis Borges, João Paulo Capoabianco e José Álvaro Carneiro, chama a atenção para os caminhos percorridos pelo ambientalismo brasileiro até aqui, e para as potencialidades e desafios a enfrentar hoje. O caderno traz também fotografias de Zig Koch, que em tempos do necessário isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19, permitem que o público realize uma viagem pelos vestígios remanescentes desta paisagem. O livro físico e o caderno suplementar terão distribuição gratuita para instituições públicas de ensino, bibliotecas e afins. O público em geral poderá fazer download da versão digital no site do projeto.

Além disso, como forma de estimular os sentidos e sensibilizar para a importância desta reflexão, o projeto realizou o “Concerto às Araucárias”, gravado em vídeo e disponibilizado gratuitamente on-line. Com direção do cineasta Luciano Coelho, a artista Ana Rosa Tezza conduz o leitor, introduzindo as peças do compositor João Pedro Teixeira, executadas por ele e pelo Quarteto das Moiras.

Como “cereja do bolo” ou como uma “camapu do bolo” o projeto produziu uma série inédita de vídeo-oficinas, já disponível no Facebook e Youtube do projeto. O “Plantão: Planta, Plantinha” traz, de forma lúdica e leve, o conhecimento tradicional e também científico acerca das PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais. Guiado pelo Mago Jardineiro, o público fica fascinado ao conhecer e reconhecer uma série de plantas comestíveis, muitas vezes vistas como “mato” e que fazem parte, na verdade, da diversidade ambiental brasileira e da indissociável relação entre natureza e cultura. Oficinas e concerto serão também disponibilizados, via televisores internos, para os pacientes do Hospital Pequeno Príncipe, seus familiares e colaboradores da instituição, contribuindo fundamentalmente para a descentralização do acesso à arte e a cultura.

O projeto “Araucarilândia – 90 Anos de uma Obra Fundamental” foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério do Turismo, e conta com patrocínio de Careplus, Qualirede, Demóbile, Metisa, Agroplan, Merco, Linea Verde, Stampa Foods, GV2C Consulting, AmannGirrbach Brasil

Concerto às Araucárias, às 20h, via Youtube:

https://www.youtube.com/channel/UCyX0hh0fzJC0F_HwfmGfarA

Acompanhe o projeto:

Facebook: https://www.facebook.com/araucarilandia

Instagram: https://www.instagram.com/araucarilandia/

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

“Mais Cor, Mais Vida” leva arte e cultura para escola reconstruída após incêndio

O ano de 2021 começa com uma ação transformadora no Colégio Estadual Professora Maria Balbina, no bairro do Tarumã, em Curitiba. Durante o mês de janeiro, a escola recebe a segunda edição do projeto “Mais Cor, Mais Vida”. A iniciativa reunirá artistas que farão intervenções de graffiti e lambe-lambe em uma ação social para mudança da arquitetura paisagística das estruturas do colégio.

Viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura Municipal de Curitiba e Fundação Cultural com incentivo da Celepar e Ademilar, o “Mais Cor, Mais Vida” também promoverá uma série de oficinas on-line nas áreas de fotografia, dança, arte brasileira, experimentação musical, desenho livre, graffiti e introdução ao audiovisual. As atividades são gratuitas e estarão disponíveis, em um primeiro momento, para alunos e professores do colégio e depois para o público em geral no site http://www.maiscormaisvida.com. 

Para a idealizadora do projeto, a produtora cultural Beth Capponi, a ação educativa pretende ampliar o repertório cultural das pessoas por meio das oficinas de arte voltadas para a comunidade/escola e professores, juntamente com a curadoria, artistas e organizadores. “Queremos aprofundar o conhecimento nas áreas ofertadas e criar um debate enriquecedor em que o tema central seja a arte brasileira”, lembra Beth.

DO INCÊNDIO À TRANSFORMAÇÃO - A passagem mais triste do Colégio Estadual Professora Maria Balbina, desde sua fundação em 1981, aconteceu num domingo, dia 12 de março de 2017. Um incêndio criminoso deixou mais de 500 alunos sem aula. O fogo destruiu todo prédio administrativo, local da guarda de toda documentação escolar, dos materiais e recursos didático-pedagógicos e da biblioteca.

Foi um ano de muita luta, até que o espaço fosse reconstruído. Porém não deixamos realizar nenhuma das programações definidas no calendário escolar”, conta a professora de artes Maria Alice Fernandes Vieira.

Maria Alice conta que logo após a ocorrência do incêndio ela procurou a produtora Beth Capponi para propor uma ação social e cultural voltada à revitalização do espaço escolar. Como primeira iniciativa foi realizada uma edição do “Festival Cirandar” e agora o “Mais Cor, Mais Vida”.

Para o curador do projeto, Estevan Reder, a ideia central da ação é levar diferentes técnicas artísticas para dentro do colégio. “Nosso objetivo é proporcionar aos alunos, professores e funcionários da escola um contato efetivo com a arte urbana. Acreditamos que com essas ações toda a comunidade envolvida crie um sentimento de pertencimento ao espaço público”, afirma Reder.

OFICINAS E PROGRAMAÇÃO PARALELA - Para concretizar a transformação do espaço, foram convidados artistas com domínio de diferentes técnicas que estarão também ministrando as oficinas: Yvy Capponi (ilustração), Douglas Reder (desenho livre), Marciel Conrado (graffiti), Vantees (fotografia e lambe-lambe) e os convidados Fabrício Ribeiro e Jackson Vieira (experimentação musical), Lucas Delfino (dança), Antônio Camargo (introdução ao audiovisual) e Ruy Neto (arte brasileira).

O projeto será realizado em três etapas: a pintura dos murais, as oficinas on-line e a participação do convidado Santiago Rueda (Colômbia), doutor em Arte Contemporânea que ministrará uma conversa com a comunidade local de artistas, produtores e curadores no MuMa em data ainda a ser confirmada. 

O Colégio Estadual Professora Maria Balbina está situado na rua Konrad Adenauer, 668, Tarumã. Mais informações em http://www.maiscormaisvida.com; facebook.com/artemaiscormaisvida ou instagram.com/maiscor.maisvida

Oficina de Música: Livros de memórias das últimas edições estão disponíveis no site

Está disponível no site da Oficina de Música de Curitiba fotolivros com memórias das últimas três edições do evento. Um compilado de imagens e depoimentos de artistas que participaram seja em atrações artísticas, seja na área pedagógica, formam as estruturas dos livros.

Também fazem parte dos documentos informações e gráficos com os números alcançados, significativos resultados atingidos devido a intensa programação e pulverização cultural.

Em razão da pandemia do coronavírus a Oficina de Música será inteiramente on-line neste ano de 2021.

“O evento deixa um legado artístico para a cidade ao promover o encontro entre grandes nomes da música e os grupos mantidos pelo município. Garantir a preservação da memória da Oficina é celebrar a música”, explica Ana Cristina de Castro, presidente da Fundação Cultural de Curitiba.

Com os temas “Misture-se”, realizada em 2018, “Liberte-se”, em 2019 e “Beethoven vai Reger a Cidade”, no ano de 2020, as Oficinas inauguraram uma nova fase, marcada pela descentralização e pela oferta à população de uma programação ao ar livre, valorizando ainda mais o sucesso da intensa agenda de cursos e espetáculos.

Embalaram a cidade, da música erudita à tecnológica instrumental, do jazz ao forró, dos ritmos do sul ao nordeste, a MPB de muitos sotaques e histórias. Em espaços por toda a cidade: teatros, parques, instituições sociais e ruas, promovendo o acesso de diferentes plateias ao talento de artistas nacionais e internacionais e as demonstrações do aprendizado dos alunos da Oficina.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

MON é um dos cinco museus mais “instagramados” do Brasil

O Museu Oscar Niemeyer (MON), entrou na lista dos museus brasileiros mais famosos na rede social Instagram, segundo a Musement, plataforma digital de descobertas de experiências pelo mundo. Classificado em quarto lugar, o MON alcançou mais de 47 mil publicações. Entre os dez primeiros no ranking, é o único fora do eixo Rio-São Paulo.

Outras instituições brasileiras que entraram no ranking são: MASP (SP), Museu do Amanhã (RJ), Museu Nacional (RJ), Museu de Arte (RJ), Museu da Casa Brasileira (SP), Museu Afro Brasil (SP), Museu da República (RJ), Museu da Língua Portuguesa (SP) e Museu Histórico Nacional (RJ).

MON EM CASA - Em 2020, o MON intensificou a produção de conteúdo virtual, aumentando o público nas redes sociais e propiciando conhecimento e descontração de maneira remota.

No período de março a novembro, as atividades online (#monemcasa) realizadas pelo Museu alcançaram mais de cinco milhões de pessoas pelas redes sociais da instituição. Apenas as mediações e oficinas artísticas online alcançaram um público superior a um milhão de acessos.

As ações virtuais deixaram de ser apenas informativas para se transformarem em vivências e experiências que proporcionam trocas enriquecedoras com quem acessa.

SOBRE O MON - O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Moinho Anaconda, Copel, Sanepar e Grupo Volvo América Latina.

Descarte de lixo tóxico em Curitiba tem datas e locais definidos

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente já disponibilizou o cronograma de recolhimento de lixo tóxico para este ano. O calendário com datas e locais pode ser conferido no site Coleta Lixo, que também traz informações sobre os outros serviços de coleta de resíduos em Curitiba. 

O recolhimento de lixo tóxico é gratuito e realizado desde 1998. O caminhão, estacionado todos os dias próximo a um dos terminais de ônibus, recebe quantidades pequenas (até 10kg por pessoa), de domicílios, sempre das 7h30 às 15h. 

Podem ser levados materiais como pilhas, baterias, toners de impressão, embalagens de inseticidas, tintas, cola, solventes, remédios vencidos, lâmpadas fluorescentes (até 10 unidades), equipamentos eletrônicos portáteis, óleos de origem animal e vegetal (embalados em garrafas PET de 2 litros).

O material recebido é descarregado pelo caminhão a cada 15 dias e encaminhado a um aterro industrial para a destinação correta, conforme o tipo de resíduo. Terminais de ônibus com maior movimento recebem o descarte de até 80 pessoas por dia.

CUIDADOS - Até o momento de levar para os caminhões, o lixo tóxico deve ser armazenado em casa, separado do restante do lixo para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente.

O descarte indevido, junto com o lixo domiciliar ou reciclável, pode causar contaminação do solo, da água e do ar, pela liberação de metais pesados e outros componentes químicos.

Yara Martins exibe trabalhos expostos no MuMA em tour virtual

Fazer um tour virtual pela exposição da artista plástica Yara Martins é uma boa pedida para esse período de circulação restrita, imposto pelas exigências sanitárias de distanciamento social e que levou ao fechamento dos espaços culturais. Enquanto o Museu Municipal de Arte (MuMA) não reabre, “De Profundis” pode ser visitada pelo link https://www.tourvirtual360.com.br/yara_martins/. O acesso é grátis.

As obras expostas são inéditas. Nesta mostra, as conhecidas pinturas abstratas sóbrias e carregadas de religiosidade de Yara dão lugar a reflexões sociais. Entre os temas que funcionam como matéria-prima dessas criações estão a população de rua ou os grandes e recentes desastres ambientais ocorridos no Brasil. Os materiais escolhidos são novos: madeira, colagem com tecidos e grandes blocos suspensos de concreto sobre poliestireno.

Yara Martins Oliveira é catarinense de Porto União, onde nasceu em 1946. Aluna do pintor Fernando Calderari, fez sua estreia com a mostra Miniquadros no Clube Sírio-Libanês, em 1983. A primeira individual aconteceu em 1989, na Galeria Acaiaca. Fora do Brasil, expôs no Instituto Cultural Brasil Alemanha, em Berlim (2002). Suas obras também integram os acervos do Tribunal do Trabalho e do Museu da Santa Casa do Paraná.

Agentes da Setran organizam o trânsito para bênção dos Capuchinhos nas Mercês

A tradicional bênção de carros e fiéis promovida pela Paróquia Nossa Senhora das Mercês, a Igreja dos Capuchinhos, no bairro Mercês, terá apoio e organização de agentes da Superintendência de Trânsito (Setran). O evento ocorre das 7h às 21h na sexta-feira (8).

Os agentes de trânsito vão orientar o fluxo de veículos e de pessoas ao local, darão apoio para manter a fluidez nas vias da região, para evitar bloqueio nos cruzamentos e parada de veículos em fila dupla.

A estimativa é que a bênção atraia cerca de 14 mil veículos para o local. Não haverá bloqueios nas ruas, mas a ação pode deixar o trânsito mais lento nas ruas próximas à igreja, localizada na Avenida Manoel Ribas (entre as ruas Júlio Perneta e Tenente João Gomes da Silva).

ORGANIZAÇÃO DAS FILAS - A fila para quem busca começar o ano com proteção será formada na faixa ao lado esquerdo da Rua Brigadeiro Franco, podendo o motorista entrar na Manoel Ribas ou na Rua Alcides Munhoz.

Pela Manoel Ribas, as faixas de trânsito das laterais (da direita e da esquerda) serão exclusivas para os veículos que participarem da bênção, tendo a faixa central livre para os demais motoristas que precisarem seguir pela avenida. Já na Júlio Perneta, a faixa de trânsito da esquerda estará destinada à benção.

Oficina de Música de Curitiba tem inscrições abertas até dia 10 de janeiro

Músicos que quiserem participar das aulas virtuais da Oficina de Música de Curitiba têm até dia 10 para fazer a inscrição. Já são mais de 60% das vagas preenchidas e nove dos 73 cursos para participantes com elas esgotadas.

Para matrícula não há pré-requisito, as aulas serão on-line com os mais excepcionais professores do Brasil e exterior. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial (www.oficinademusica.curitiba.pr.gov.br) como ouvintes ou participantes, com taxas de R$ 30 e R$ 60.

O evento de 17 a 31 de janeiro será dividido em duas fases: música erudita e música antiga (de 17 a 23 de janeiro), e de música popular brasileira (de 24 a 31 de janeiro). Além dessas áreas, a Oficina ainda conta com cursos de Música e Tecnologia e Musicalização para professores e crianças.

A diversidade de assuntos vai muito além das aulas de instrumentos. Inscrita em dois cursos, em Educação Musical Inclusiva e Piano, o formato on-line deu a oportunidade que Fabiana Bonilha esperava para participar da Oficina de Música.

De Campinas e com deficiência visual, a facilidade de acesso motivou a inscrição. “Ir até Curitiba demandava uma logística que não tinha. É uma oportunidade única de aprendizado, troca de experiência, estabelecer contatos com pessoas que estão estudando o mesmo que eu”, afirmou Fabiana.

Também de Campinas, o violinista Felipe Gadioli já confirmou sua inscrição pelo segundo ano consecutivo no curso de Regência. “Na última edição, tive uma das maiores experiências da minha vida profissional e não pude deixar a oportunidade passar. Estamos numa situação complicada e isso deve nos motivar a continuar aprendendo”.

AULAS GRAVADAS - Os alunos inscritos como participantes terão acesso às aulas transmitidas ao vivo por meio da plataforma Microsoft Teams, com possibilidade de interação entre alunos e professores. Esta opção também permite o acesso à gravação das aulas.

Os inscritos como ouvintes terão acesso às aulas gravadas por meio de link de acesso à plataforma Vimeo, em até 24 horas após a realização da classe ao vivo.

Há também a opção de inscrição para a Turma Especial de Acesso à Todos os Cursos, que garante a obtenção das gravações de todas as aulas realizadas na 38ª Oficina de Música de Curitiba, sendo aluno ouvinte de todos os cursos: categorias Antiga, Erudita, MPB, Música e Tecnologia e Musicalização Infanto-juvenil. A disponibilização do conteúdo seguirá o cronograma de publicações.

GRATUITO - Todo aluno inscrito na Oficina de Música irá receber gratuitamente o curso de Apreciação e Estruturação Musical, com Osvaldo Colarusso. Serão disponibilizadas quatro aulas de Harmonia Básica e outras seis aulas sobre Diálogos musicais e Música em diálogo com outras artes.

PARCERIA - A 38ª Oficina de Música de Curitiba tem apoio máster da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e apoio de Família Farinha, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Consulado República Argentina em Curitiba e Embaixada e Consulados dos Estados Unidos da América no Brasil. O evento é uma realização da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba, Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac).

Cultura apoia classe artística e dissemina a arte, mesmo na pandemia

A Superintendência Geral da Cultura, da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, se reinventou em 2020 para apoiar a classe artística e os profissionais envolvidos no setor e, paralelamente, manter a disseminação da arte e atividades culturais para o público, mesmo em tempos de pandemia. 

Em 2020, foram contemplados 169 projetos culturais por meio do Profice – Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná (Profice). Destinado ao biênio 2020-2021, o edital direcionou R$ 33 milhões em renúncia fiscal para projetos nas áreas de Audiovisual, Artes Visuais, Circo, Dança, Literatura, livro e leitura, Música, Ópera, Patrimônio cultural material e imaterial, Povos e comunidades tradicionais, Culturas populares e Teatro.

O incentivo foi possível porque a superintendência deu continuidade à terceira edição do programa, lançado no ano passado.

O Paraná, assim como o resto do mundo, entrou em 2020 sem imaginar os desafios que seriam enfrentados, e que continuam. Antes da implementação da Lei Aldir Blanc, uma conquista histórica reivindicada pelos trabalhadores e trabalhadoras da cultura de todo o Brasil, foi lançado no Paraná o edital Cultura Feita em Casa, com o objetivo de selecionar conteúdos digitais já finalizados para exibição em plataformas de streaming e mídias sociais do Governo do Estado.

Foram contempladas áreas como Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Expressões culturais populares, indígenas e oriundas de comunidades tradicionais, Literatura e Música. Os recursos serão pagos a partir de 20 de dezembro para os 379 projetos selecionados.

Com a sanção da Lei Aldir Blanc, todo o corpo técnico da superintendência foi mobilizado para a implementação da lei no Estado em duas frentes: o cadastramento e o pagamento da renda emergencial para profissionais da cultura e a criação de oito novos editais emergenciais

A Superintendência Geral da Cultura finalizou o pagamento de todos os pedidos aprovados. Receberam o auxílio 100% dos elegíveis, conforme critérios estabelecidos pela lei e que estavam aptos para o pagamento: 679 pessoas, em um valor total de R$ 2.088.000,00. Onze outras solicitações, embora tenham sido aprovadas, não foram pagas por motivos diversos, como número de conta corrente errado, falta do dígito verificador e nome informado no cadastro não coincidente com o dos documentos apresentados. Em outros três casos o solicitante não informou o número da conta bancária.

MAC - O Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) lançou, em 2020, do 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea, promovida pela Secretaria da Comunicação Social e da Cultura e o próprio museu. As inscrições encerraram em 25 de outubro.

A adesão de trabalhos foi surpreendente, com 1.810 inscritos nesta edição, em quatro categorias. Aberto a artistas brasileiras e brasileiros de todo o território nacional, o 67º Salão Paranaense premia 27 propostas artísticas com o valor de R$ 5 mil cada, e uma grande exposição está prevista para o primeiro semestre de 2021, acompanhando os desdobramentos da pandemia.

Outra importante ação do MAC Paraná em 2020 foi o projeto Do it (home), idealizado em 1995 pelo curador Hans Ulrich Obrist e produzido pela ICI (Independent Curators International), organização de curadores independentes com sede em Nova York.

Apresentada pela primeira vez no Brasil através da parceria inédita entre o MAC e a ICI, a proposta era que qualquer pessoa, artista ou não-artista, pudesse acessar instruções de artistas convidados, divulgadas nas redes sociais do museu, e viver a experiência de produzir arte contemporânea em sua própria casa.

Também neste ano, o MAC recebeu o webinário “museus + curadoria + universidades: práticas desobedientes, situadas e em redes”. Soma de forças e esforços do Grupo de Pesquisa Curadoria e Gestão em Museus de Arte e Centros Culturais Universitários (UNB), Laboratório de Imaginário Radical (UFPR) e do MAC-PR, contará com a participação de pesquisadores, curadores, gestores de museus e docentes de diversas partes do Brasil, América Latina e Portugal.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM - Em 2020, o MIS Paraná realizou atividades presenciais, como a exposição Ilhas da Imaginação, o evento Conversas de Cinema, que reuniu trabalhadoras do audiovisual para falar sobre roteiro, e o curso de Introdução aos Processos Fotográficos Históricos.

A grande transição da programação foi a imersão no ambiente virtual: através do novo site e das redes sociais o museu divulgou seu acervo, dicas culturais online e promoveu ações educativas, como a Oficina de Brinquedos Ópticos, visita guiada virtual e bate-papos sobre cinema, fotografia, rádio e televisão.

O projeto Cineclube Aurora passou a divulgar filmes do Paraná no seu Instagram e criou o Auroracast, um podcast sobre cinema com ênfase nas realizações paranaenses. A equipe técnica do museu seguiu trabalhando na organização dos seus acervos expositivo e audiovisual.

O público presencial do MIS-PR, de janeiro a março de 2020, ultrapassou a marca de 2 mil pessoas. Juntas, as ações virtuais do museu envolveram de cerca de 180 mil pessoas.

MUSEU PARANAENSE - Dentre as principais ações na programação do Museu Paranaense (Mupa) ao longo de 2020, destaca-se o Primeiro Simpósio Virtual “Arte Indígena em Comunicação: diálogos entre saberes tradicionais, estética e sustentabilidade”.

O evento contou com a colaboração de diferentes comunidades indígenas, pesquisadores e instituições, e teve como objetivo criar um espaço de diálogos entre as cosmogonias ameríndias e as coleções de arte indígena e instituições culturais da América do Sul.

Duas importantes exposições também marcaram o calendário: a mostra Educação pela Pedra, parceria inédita com a Fundação Joaquim Nabuco (Recife, Pernambuco) e a exposição Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta, que marca o início do programa Circuito Ampliado e promove acervos em circulação entre Mupa e Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões.

MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN – O ano foi especial com a celebração dos 160 anos do pai da pintura paranaense, Alfredo Andersen. Para comemorar a data, o Museu Casa Alfredo Andersen promoveu a chamada Semana Andersen, difundindo a importância do artista para as artes visuais e a cultura do Paraná.

Entre as ações, todas realizadas virtualmente, destaca-se a mostra Vista da Janela, reunindo trabalhos de alunos do ateliê de pintura do MCAA, e a campanha #CompartilhaAndersen, que movimentou as redes sociais com depoimentos de admiradores do legado do pintor.

CENTRO JUVENIL - O Concurso Paranaense de Desenho, promovido mais uma vez pelo Centro Juvenil de Artes Plásticas (CJAP), comissão organizadora e Associação de Pais e Amigos do CJAP, chegou a sua segunda edição em 2020. O certame teve neste ano 850 trabalhos inscritos, em uma participação que superou a da primeira edição, quando foram recebidos 600 desenhos.

A temática escolhida foi Lugares do Paraná, com o objetivo de incentivar os estudantes a refletirem sobre a identidade e a geografia do Estado, para expressá-las por meio da arte, e fazer com que pudessem, através do papel, viajar sem sair de casa neste prolongado período de pandemia, quando todos foram limitados na liberdade de ir e vir.

O resultado final do concurso será divulgado no primeiro semestre de 2021 e os trabalhos finalistas farão parte de uma exposição em local.