sexta-feira, 29 de julho de 2022

“Voz e Violão”: Adriana Calcanhotto está de volta aos palcos curitibanos

Após compor e gravar em 2020 um disco inteiro confinada em casa, com colaboradores em diversas cidades do Brasil, Adriana Calcanhotto está de volta aos palcos com o show “Voz e Violão”. A turnê chegará a Curitiba nesta sexta-feira (29), no Guairão, às 21h. Além do Brasil, a cantora e compositora também realizará turnês internacionais na Europa e nos Estados Unidos. A apresentação promete um apanhado significativo de seus mais de 30 anos de carreira, como uma das artistas mais celebradas da MPB. 

Adriana despontou no final dos anos 80, levando ao público uma harmônica mistura de pop, bossa nova e samba, conduzida por suas letras poéticas e elaboradas. O primeiro álbum, “Enguiço”, lançado em 1990, foi sucesso de público e crítica, dando uma visibilidade que manteve a artista até hoje no radar dos fãs de MPB. O álbum seguinte, “Senhas” (1992), foi o primeiro concebido e produzido totalmente por ela, e incluía uma leva de composições próprias, como “Mentiras” e “Esquadros”, dois grandes sucessos radiofônicos.

Outra canção que está na lista de qualquer show da cantora é “Metade”, presente em seu trabalho de estúdio posterior, “A Fábrica do Poema” (1994), que foi considerado pela imprensa “o disco do ano”, no qual estabeleceu parcerias com poetas e compositores como Waly Salomão (1943 – 2003), Péricles Cavalcanti, Cid Campos e Arnaldo Antunes.

“Marítimo”, gravado em 1998, é primeiro título de sua discografia com referências explícitas ao mar, que também vão aparecer em “Maré” (2008) e “Olhos de Onda” (2014). Os destaques do álbum foram “Vambora”, a regravação de “Mais feliz” (de Cazuza), “Quem vem pra beira do mar”, dueto com Dorival Caymmi, “Vamos comer Caetano” e “Parangolé Pamplona”.

Em seu primeiro disco ao vivo, Adriana se voltou para o formato de voz e violão, presente no início da carreira e sempre retomado em shows paralelos às turnês oficiais. “Público” (2000) deu origem a um DVD e centenas de shows pelo Brasil em uma turnê que durou dois anos e que trazia o sucesso “Devolva-me”.

Em 2004, veio um sucesso inusitado na trajetória de Adriana: música para crianças. Surge o heterônimo infantil Adriana Partimpim, que estreou em disco homônimo e rendeu um show teatral registrado em DVD. Com o projeto recebeu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Infantil. Após o sucesso de Partimpim, Adriana fez turnê pela Europa com o show + Ela, ao lado do trio +2.

Em 2011, produz o seu primeiro disco inteiramente autoral: “O Micróbio do Samba”, cujo título faz alusão a uma expressão do conterrâneo Lupicínio Rodrigues. Retoma o formato de voz e violão a convite da Culturgest e estreia em Lisboa o show solo “Olhos de Onda” (2013/2014), que gerou o seu segundo álbum ao vivo, e um DVD. Em dezembro de 2015 faz recital de poesia portuguesa e brasileira na Biblioteca Joanina, em Coimbra, ocasião em que foi nomeada Embaixadora da Universidade de Coimbra.

De fevereiro a julho de 2017 fez residência artística e deu aulas na Universidade de Coimbra sobre poesia portuguesa e brasileira, trovadores provençais, galegos, a invenção da língua portuguesa e a canção popular do Brasil.

Mais informações: 3315-08080 ou www.diskingressos.com.br.

Caetano Veloso apresenta novo show, “Meu Coco”, no Guairão

Prestes a completar oito décadas de vida, em agosto, Caetano Veloso segue não só lançando trabalhos que dão o que falar como também se dedica a uma intensa agenda de shows. Nome consagrado da MPB, o cantor e compositor está na estrada com a turnê “Meu Coco”, homônima ao seu mais recente disco - 13º de estúdio -, lançado no ano passado - o primeiro de inéditas do baiano em quase dez anos. Com realização da Prime, o artista desembarca com seu novo show em Curitiba neste sábado (30) às 21h15, e domingo (31), com direito a sessão extra às 19h30, para duas apresentações históricas no palco do Teatro Guaíra.

Aclamado pela crítica e público, “Meu Coco” é o primeiro álbum de inéditas desde 2012, quando lançou o “Abraçaço”. A obra contém 12 faixas cujas letras refletem a pluralidade e a beleza do país, mesmo num momento de grandes dificuldades. Todas as músicas foram gravadas no primeiro semestre de 2021, contando com a participação de instrumentistas de diferentes gerações. Do disco saíram grandes hits, como “Anjos Tronchos”, “Não Vou Deixar”, “Sem Samba Não Dá” e “Você-Você”.

O show tem direção musical dividida por Caetano com Lucas Nunes (guitarra, violão e teclados) e Pretinho da Serrinha (percussão). Alberto Continentino (baixo), Kainã do Jêje (bateria e percussão), Rodrigo Tavares (teclados, Glockenspiel e MPC) e Thiago da Serrinha (percussão, teclados Roland spd-s e bateria) completam a banda. A cenografia é assinada por Hélio Eichbauer, que vinha fazendo os cenários dos shows desde “O Estrangeiro” (1989), e deixou, antes de morrer repentinamente, um esboço cenográfico adaptado por Luiz Henrique, que foi assistente do cenógrafo.

Além das canções de “Meu Coco”, Caetano também tocará grandes clássicos do seu repertório que ajudam a contar a história da música brasileira.

Segundo Caetano, o show refere-se ao costume de divulgar um álbum novo com apresentações. “Um hábito, do tempo dos discos físicos”, comenta. “Mas não é a mesma coisa. No show, procuro juntar peças marcantes do álbum com obras que registrem momentos históricos do meu trabalho”, adianta o cantor.

A turnê nacional começou em outubro do ano passado, em Belo Horizonte. Na época, Caetano Veloso havia voltado aos palcos brasileiros após uma série de shows pela Europa.

Mais informações: 3315-0808 / 3304-7953 ou www.maisumadaprime.com.br

Thalita Rebouças lança seu novo livro neste domingo em Curitiba

A escritora, roteirista e apresentadora Thalita Rebouças desembarca na capital paranaense no próximo domingo (31) para lançar seu 25º livro intitulado “Confissões de um garoto talentoso, purpurinado e (intimamente) discriminado” e participar de um bate-papo com o público.

O evento será realizado na Livrarias Curitiba do Shopping Palladium, a partir das 16h. A entrada é franca, mas para garantir os autógrafos e fotos é preciso ter o livro - que pode ser adquirido na hora - e retirar uma das 200 senhas que já estão sendo entregues no local. Os fãs poderão levar outros livros da autora para receber os autógrafos. Mais informações: 3330-6777.

TEMÁTICA - No enredo dessa obra, Zeca tem muito orgulho de ser quem é, um jovem inteligente, cheio de bom humor e bem-resolvido com a própria sexualidade. Ele acabou de entrar na faculdade de Letras e tem um futuro brilhante pela frente. Além disso, vive cercado de grandes amigos e conta com o apoio incondicional da mãe.

Tudo não podia estar melhor. Seu perfil no Instagram vem alcançando um público cada vez maior, ávido por seus conselhos divertidos sobre relacionamentos e autoestima. Zeca sonha alto e está pensando em dar um passo além: fazer vídeos misturando entrevistas e tutoriais de maquiagem. Mas uma notícia inesperada está tirando seu sono. Seu pai, que se mudou para Santa Catarina com a nova esposa anos atrás, está voltando para o Rio de mala e cuia.

Seu Hélio nunca gostou da espontaneidade de Zeca, que não corresponde em nada às suas expectativas antiquadas de masculinidade. Ele não esconde a insatisfação que sente em relação ao filho e faz questão de criticá-lo em todas as oportunidades. Agora, com o mundo adulto batendo à sua porta, Zeca terá que tomar decisões importantes, que poderão mudar sua vida para sempre. E vai precisar de muita coragem para seguir seus sonhos, enfrentar o pai e garantir que ninguém mais duvide de seu valor.

SOBRE A AUTORA - Thalita Rebouças é jornalista de formação, mas abandonou as redações para batalhar pelo sonho de ser escritora. Deu certo. Aos 25 anos, lançou seu primeiro livro, “Traição entre amigas” (Ao Livro Técnico), e publicou 25 títulos em 22 anos de carreira. Hoje alcança a extraordinária marca de 2,3 milhões de livros vendidos, traduzidos em mais de 20 países.

Suas obras foram adaptadas para o teatro (“Fala sério, mãe”, 2007; “Tudo por um pop star”, 2014; e “Fala sério, gente”, 2017), e várias tiveram seus direitos vendidos para o cinema: “Uma fada veio me visitar” (É fada, de 2016); “Fala sério, mãe!” (com Larissa Manoela e Ingrid Guimarães, 2017); “Tudo por um pop star” (2018, com Maisa Silva, Mel Maia e Klara Castanho); e “Ela disse, ele disse”, entre outros.

Thalita Rebouças também é apresentadora do programa “The Voice Kids”, na Rede Globo.

Vanessa da Mata apresenta a turnê “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”

A cantora mato-grossense, Vanessa da Mata, está de volta a Curitiba com seu novo show “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina”. A apresentação será realizada neste sábado (30), às 20h, no SESI Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1341, Botânico). A classificação para o show é livre. 

Abençoada inicialmente por Chico César e Maria Bethânia, Vanessa da Mata continua fazendo a ponte perfeita entre regionalismo, vida urbana e mais do que nunca o amor.

"Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina", sétimo álbum de estúdio, prossegue seus achados poéticos e melodias intuitivas.

Com certeza, é seu disco mais autoral como um todo. Vanessa se aventurou pela primeira vez como produtora musical, propondo arranjos diretamente aos músicos, criando a dinâmica sonora do álbum como captação de voz, mixagem, acentuando ou reduzindo as intenções dos instrumentos em função de cada canção.

O repertório do show é composto pelo primeiro single lançado, a ensolarada "Só Você e Eu”, além de "Nossa Geração", "Vá com Deus", "Dance um Reggae Comigo”, "Tenha Dó de Mim", a emocionante "Hoje eu Sei", "Quando Deixamos Nossos Beijos Na Esquina", a faixa título, e muitas outras.

A história de todos nós, todos lutando pela sobrevivência de seus próprios sentimentos no dia a dia. Meu disco trata disso, com músicas leves e curtas letras. O pop romântico, a brasilidade, a canção, o reggae californiano, os ritmos dançantes. Fiz questão de juntá-los sem distinção. Intelectuais e populares", define Vanessa.

Os grandes hits de Vanessa, que fizeram dessa cantora e compositora uma das maiores estrelas do mercado fonográfico brasileiro, também não poderiam ficar de fora da nova turnê. Entre elas: “Ai, Ai, Ai”, “Amado”, “Caixinha de Música”, “Gente Feliz”, “Boa Sorte/Good Luck”, “Não Me Deixe Só”, “Ainda Bem”, entre outras.

Os ingressos do show estão sendo vendidos através do site www.diskingressos.com.br. Outras informações através do número 3315-0808.

 

Letícia Sabatella canta Troy Rossilho em quatro shows em Curitiba

A atriz e cantora Letícia Sabatella e o compositor Troy Rossilho são convidados do “Projeto Inimaginável”, uma série de quatro shows idealizados pelo músico e compositor Fabiano O Tiziu e pelo produtor Pedro Hey que serão realizados em Curitiba entre os dias 30 de julho e 7 de agosto.

No palco, Letícia Sabatella vai interpretar composições de Troy Rossilho arranjadas por Tiziu para um quinteto de violões, batizado de Kilânio. Em formação inédita, a Kilânio traz as cordas de Tiziu e de Troy Rossilho acompanhadas pelos virtuoses João Egashira, Lucas Melo e Vinicius Chamorro.

A voz doce e a performance vigorosa de Sabatella vão dar vida a algumas das obras do repertório de Troy, autor de canções como “Inimaginável”, “Reza Para um Querubim”, “Se eu Corro” e “300 anos” ao lado de parceiros como Luiz Felipe Leprevost, Uyara Torrente e Carlito Birolli.

Os dois primeiros shows do “Projeto Inimaginável” serão nos dias 30 e 31 de julho, sábado e domingo, no miniauditório do Teatro Guaíra, às 18h.

O primeiro concerto terá transmissão em LIVESTREAM pela página oficial do projeto no Facebook: www.facebook.com/TiziuconvidaTroyeLeticiaSabatella

Os ingressos custam R$ 15 e R$ 7,50 (meia) e estão disponíveis através do site Ticket Fácil: https://www.ticketfacil.com.br/

No sábado da semana seguinte, dia 6 de agosto, o Projeto Inimaginável ocupa o Teatro Londrina no Memorial de Curitiba, às 16h, com entrada franca (basta retirar o convite na portaria do teatro sujeito à lotação do espaço).

No domingo (7), a última sessão da temporada será no tradicional Wonka Bar, no centro histórico de Curitiba. Ingressos no local a R$ 15 e R$ 7,50 (meia).

Além destes quatro espetáculos, também serão produzidos dois videoclipes com os alunos da Kilânio Orquestra de Violões criada por Fabiano O Tiziu. Os vídeos serão gravados no Estúdio AudioStamp com os convidados Troy e Letícia.

O “Projeto Inimaginável” é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba.

SABATELLA - Nascida em Belo Horizonte, Letícia Sabatella viveu em Curitiba dos 4 aos 20 anos, quando fez o primeiro papel como atriz na Rede Globo. Além da trajetória no teatro, cinema e TV, Letícia tem um trabalho sólido como cantora e compositora.

Em 2008, sua canção “A Cigarra” foi incluída no álbum “Do Cóccix até o Pescoço” (2002), um dos mais celebrados da discografia de Elza Soares.

A carreira musical ganhou impulso em 2015 com o espetáculo “Caravana Tonteria”, que misturava teatro e canções da autora e de nomes como Chico Buarque, João Donato e Arrigo Barnabé. O show “Caravana Tonteria” foi registrado em álbum lançado em 2021 pela gravadora Biscoito Fino.

YouTube:  https://bit.ly/3OXrza3

ROSSILHO - Troy Rossilho é um cantor e compositor paranaense, autor de dezenas de canções gravadas por vários artistas. Também é criador de trilhas para peças de teatro e cinema. Tem no seu currículo dez álbuns autorais. A maior parte do seu trabalho está disponível em todas as plataformas digitais.

YouTube: https://bit.ly/3nzBaIs

TIZIU - Fabiano O Tiziu estuda violão erudito e choro desde os 13 anos. É um dos integrantes do Trio Quintina desde a sua formação em 1997. É professor de violão do Conservatório de Música Popular de Curitiba. Foi membro da Orquestra À Base de Cordas e já dividiu o palco com outros grandes músicos como Dominguinhos, Zé Renato e Ná Ozzetti. Entre seus projetos autorais destacam-se “Ectoplasma”, o CD/Livro de partituras ilustrado “ZED” com estudos musicais para violão e flauta e o projeto Kilânio orquestra de violões com arranjos e composições próprias.

YouTube: https://bit.ly/3aaBiLv

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Raphaela Corsi lança o livro “Sankofa - A História dos Afro-Curitibanos” na Biblioteca Pública

A artista gráfica Raphaela Corsi lança nesta quinta-feira (28), no hall térreo da Biblioteca Pública do Paraná, seu primeiro livro de quadrinhos: “Sankofa - A História dos Afro-Curitibanos” (Editora Humaitá). 

A obra reúne três contos ambientados em Curitiba e que costuram o passado e o presente em lugares importantes para a memória do povo negro. O evento começa às 17h30 e inclui um bate-papo com a autora e os pesquisadores Melissa Reinehr e Kandiero, do Centro Cultural Humaitá, voltado para o estudo da arte e da cultura afro-brasileiras. A entrada é gratuita.

Raphaela Corsi é ilustradora, quadrinista e pesquisadora. Formada em Artes Visuais, cursou pós-graduação em História Cultural e Antropologia. Ilustra para a revista “Capitolina” e o Centro Cultural Humaitá, organização da sociedade civil da qual faz parte desde 2016.

Seus trabalhos também são publicados no Instagram @karmaleão.

A Biblioteca Pública do Paraná está situada na Rua Cândido Lopes, 133, Centro. Mais informações: www.bpp.pr.gov.br.

Edição de julho do programa MON na Escola será nesta quarta-feira

A edição de julho do programa MON na Escola acontece nesta quarta-feira (27) e contará com a ferramenta educativa “Acesse para Perceber”, um dispositivo de mediação em arte sobre as obras e coleções do acervo do Museu Oscar Niemeyer. O acesso será via códigos QR disponibilizados nas fichas técnicas das obras e pelo Museu.

Os conteúdos contemplam a seleção de 50 obras das diferentes coleções de artes visuais, arquitetura e design, sendo que cinco possuem conteúdo em audiodescrição para pessoas cegas e com baixa-visão.

O programa é direcionado a professores do ensino público e privado, alunos de licenciatura e outros profissionais da área de mediação cultural. Os encontros são mensais, com emissão de declaração de participação. Para inscrição é necessário o preenchimento de formulário.

Polícia Científica do Paraná abre Museu de Ciências Forenses para visitação geral

Objetos de cenas de crimes, máquinas fotográficas antigas, balanças de precisão (utilizadas para pesagem de drogas e outras substâncias) e outras peças que contam parte da história da Polícia Científica compõem o Museu Paranaense de Ciências Forenses. Todo o acervo tem caráter didático, utilizado no meio científico e educacional, principalmente.

Antes chamado de Museu do IML e com restrição ao público, o espaço abre nesta segunda-feira (25) com acesso à população. Fica no bairro Tarumã, na Rua Paulo Turkiewicz, 150, no prédio-sede da Polícia Científica.

Para o público geral, a visitação ocorre toda última segunda-feira do mês. Turmas universitárias das áreas de direito ou saúde ou demais grupos de áreas afins às ciências forenses interessados em realizar visita técnica, o que inclui a parte dos laboratórios da instituição, podem solicitá-la através de agendamentos pelo e-mail museuforense@policiacientifica.pr.gov.br.

Além de contar a história da instituição, a exposição ainda mostra como é o trabalho dos peritos criminais e relembra crimes emblemáticos que ocorreram no Estado. É o caso, por exemplo, do corpo mumificado do serial killer "Paraibinha", que agiu na década de 1970 em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba.

O Museu expõe também equipamentos antigos utilizados para desenho de retratos falados, checagem de DNA e crematório de ossos para exames de tecido.

Historiadora fala sobre história e legado das mulheres negras no MUPA

Nesta terça-feira (26), a historiadora Giselle dos Anjos Santos ministra a palestra Mulheres Negras: história, memória e legado de resistências. Será no Museu Paranaense (MUPA), com início às 19 horas, aberta a todos os públicos. O encontro encerra o Julho das Pretas, marcado por uma série de ações para celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha.

Ativista e historiadora, Giselle atua como pesquisadora no Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades. É doutoranda em História Social na Universidade de São Paulo (USP), mestra em Estudos de Gênero e Teoria Feminista pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e graduada em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Pesquisa sobre as intersecções de gênero e raça na América Latina e desenvolve atualmente um projeto acerca da produção intelectual das mulheres negras na diáspora (mais especificamente em Cuba e no Brasil). Também é autora do livro “Somos todas rainhas” (2012), sobre a história das mulheres negras no Brasil, e coautora do livro “Mujeres afrodescendientes en América Latina y el Caribe: Deudas de igualdad” (2018), organizado e publicado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL-ONU), no Chile e no Brasil.

O Museu Paranaense está situado na Rua Kellers, 289, São Francisco. Mais informações: www.mupa.pr.gov.br.

Regionais distribuem mudas de árvores a partir desta terça-feira

Começa nesta terça-feira (26) a distribuição gratuita de cinco mil mudas de árvores nas dez administrações regionais de Curitiba, pelo projeto 100 Mil Árvores. As entregas acontecem enquanto durarem os estoques enviados pelo Horto Municipal da Barreirinha. Veja abaixo o cronograma completo, com dias e horários.

Cada regional terá 500 mudas para distribuição e para retirar será necessário, apenas, o preenchimento de um cadastro simples, com o local e as características do plantio para que seja fornecida a muda mais adequada ao interessado.

Começa a produção de araucárias com sementes coletadas pela população

Em áreas privadas não há restrição de plantio, mas em via pública, além de autorização, é preciso seguir algumas regras. Estarão disponíveis espécies como as cerejeiras do Japão, jacarandás mimosos, cerejeiras nalvas, dedaleiros, ingás, araucanas, ipês amarelos miúdos, araçás, jabuticabas e ipês roxos. 

A cidade tem normas de urbanização, fiação elétrica e outras características que precisam ser levadas em consideração, como a largura das calçadas, por exemplo, no momento dos plantios”, esclarece o engenheiro agrônomo responsável pelo Horto Municipal da Barreirinha, Roberto Salgueiro.

BENEFÍCIOS - Além da beleza à paisagem urbana, as árvores garantem equilíbrio térmico e abrigo para a fauna silvestre.

A Família Folhas tem compartilhado em campanha da Prefeitura esses benefícios do Desafio 100 mil Árvores e outras ideias de sustentabilidade para o dia a dia.

Curitiba já contabiliza mais de 200 mil novos plantios desde que foi lançad o o desafio pelo prefeito Rafael Greca.

Onde buscar a sua muda?

Terça-feira (26)

- REGIONAL CIC - das 9h às 16h30. Rua Manoel Valdomiro de Macedo, 2.460

- REGIONAL CAJURU - das 8h às 12h e das 13h às 17h. Avenida Prefeito Maurício Fruet, 2.150

 

Quarta-feira (27)

- REGIONAL PORTÃO - das 9h às 17h. Rua Carlos Klemtz, 1.700

 

Quinta-feira (28)

- REGIONAL BOQUEIRÃO - das 9h às 17h. Avenida Marechal Floriano Peixoto, 8.430

- REGIONAL MATRIZ - das 9h às 17h. Praça Rui Barbosa, 101

 

Sexta-feira (29)

- REGIONAL PINHEIRINHO das 9h às 17h. Avenida Winston Churchill, 2.033

- REGIONAL BAIRRO NOVO - das 9h às 12h e das 14h às 17h. Rua Tijucas do Sul, 1.700

- REGIONAL TATUQUARA - das 9h às 12h e das 14h às 16h. Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n

- REGIONAL BOA VISTA - das 9h às 17h. Avenida Paraná, 3.600

- REGIONAL SANTA FELICIDADE - das 9h às 17h. Rua Santa Bertilla Boscardin, 213

Cemitério Municipal promove visitas guiadas noturnas nesta semana

Três visitas guiadas noturnas ao Cemitério Municipal São Francisco de Paula encerram o mês de julho e fazem parte do final da programação do Inverno Curitiba nesta semana. As sessões acontecem de quinta-feira (28) a sábado (30), das 19h às 22h, com 60 vagas em cada uma.

As inscrições começam à 0h01 desta terça (26), pelo Guia Curitiba.

A diretora de Serviços Especiais da Secretaria do Meio Ambiente, Clarissa Grassi, que também é pesquisadora cemiterial e responsável pela programação, lembra que as visitas terão o circuito regular.

Os participantes podem esperar muita informação sobre as trajetórias das pessoas ali sepultadas, permeando arquitetura, geologia, simbologia e arte presentes nos túmulos do equipamento público mais antigo da cidade”, reforça.

SUCESSO - Quem tiver interesse em conhecer - ou repetir o passeio - deve se apressar. Em geral, as inscrições se esgotam em minutos.

Para Clarissa, o sucesso deve-se à curiosidade que o espaço provoca. “E à noite, tudo fica ainda mais interessante”, comenta. “Com as visitas, conseguimos mostrar a importância da necrópole na história de Curitiba”, completa.

As visitas ao Cemitério Municipal foram retomadas em maio deste ano, após a interrupção devido à pandemia. Mais de sete mil pessoas já participaram da atividade, desde 2017, quando ela foi institucionalizada.

Além da visita noturna, são realizadas também a visita padrão diurna e as temáticas. Em breve, devem ser anunciadas novas datas.

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Mostra Solar reúne criações de dança inspiradas na Semana de 22

 

A Casa Hoffmann (Centro de Estudos do Movimento), da Fundação Cultural de Curitiba, será palco nesta e na próxima semana de espetáculos de dança inéditos concebidos por curitibanos. As criações e performances fazem parte da terceira edição da Mostra Solar e têm como diferencial referências estéticas da Semana de Arte Moderna de 1922.

Os cinco espetáculos da mostra foram contemplados pelo edital de dança do Fundo Municipal da Cultura da Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba. Os artistas passaram três meses ensaiando e desenvolvendo as criações na Casa Hoffmann. A Mostra Solar finaliza o processo com a exibição ao público dos trabalhos desenvolvidos.

A programação completa está abaixo e teve início na semana passada com a vinda do artista convidado Alexandre Américo, de Natal (RN), apresentando o espetáculo Bípede sem Pelo. A partir desta quinta-feira (21) serão apresentados os espetáculos dos artistas selecionados pelo edital: Lui Martins dos Reis (Quimeras: monstruosidade e antropofagia), Gladis das Santas e Ronie Rodrigues (Pátrya), Sylviane Guilherme (Um beija-flor fantástico: de Esbell a Andrade), Selvática Ações Artísticas (Na numerologia 22 é um número ótimo!) e Bernardo Stumpf (Ludovico Trembola & o famoso bloco canibal).

Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados na Casa Hoffmann uma hora antes de cada apresentação. O evento também conta com um bate-papo de encerramento mediado pelo convidado Gustavo Bitencourt, que irá produzir ensaios críticos de cada espetáculo a serem publicados posteriormente no site da Casa Hoffmann.

 

MOSTRA SOLAR 2022

21/07 (quinta-feira) - 19h - Lui Martins dos Reis - Quimeras: monstruosidade e antropofagia, 14 anos; 21h - Gladis das Santas e Ronie Rodrigues – Pátrya, 18 anos

22/07 (sexta-feira) - 19h - Sylviane Guilherme - Um beija-flor fantástico: de Esbell a Andrade, 14 anos; 21h - Selvática Ações Artísticas - Na numerologia 22 é um número ótimo!, 18 anos

23/07 (sábado) - 19h - Bernardo Stumpf - ludovico trembola & o famoso bloco canibal, 12 anos

28/07 (quinta-feira) - 19h - Bernardo Stumpf - ludovico trembola & o famoso bloco canibal, 12 anos

29/07 (sexta-feira) - 19h - Gladis das Santas e Ronie Rodrigues – Pátrya, 18 anos; 21h - Lui Martins dos Reis - Quimeras: monstruosidade e antropofagia, 14 anos

30/07 (sábado) - 19h - Selvática Ações Artísticas - Na numerologia 22 é um número ótimo!, 18 anos; 21h - Sylviane Guilherme - Um beija-flor fantástico: de Esbell a Andrade, 14 anos

31/07 (domingo) - 15h – bate-papo solar com Gustavo Bitencourt

A Casa Hoffmann – Centro de Estudos do Movimento está situada na Rua Claudino dos Santos, 56, São Francisco.

Curitiba será a capital nacional dos tambores japoneses neste fim de semana

O "Festival Brasileiro do Taikô" será realizado neste fim de semana (23 e 24 de julho), no Teatro Positivo. Com o tema "Reencontro", o evento transformará Curitiba na capital nacional do taikô (tambores japoneses) pois, durante dois dias, o som dos tambores ecoará nas batidas de 18 grupos, totalizando 402 tocadores. No sábado, às 19h30, haverá o show dos campeões, com apresentação das equipes campeãs da categoria livre nos últimos anos. E no domingo serão 38 apresentações, durante todo o dia. Os ingressos custam R$ 60,00 e R$ 30,00, disponíveis no Disk Ingressos.

A Associação Brasileira de Taikô promove este evento anualmente, em formato de campeonato, quando as equipes competem entre si, em diferentes categorias. Somente na Categoria Júnior o campeão é premiado com a possibilidade de participar do concurso no Japão, promovido pela "Nippon Taikô Foundation". A equipe representa o Brasil em um campeonato onde participam 60 equipes japonesas. Atualmente, o representante é o grupo "Wakaba Taikô de Curitiba", campeão em 2019.

Já foram realizadas 16 edições do festival, sempre em São Paulo, sendo esta a primeira vez que será sediado no Paraná. "Como os treinamentos foram prejudicados nos últimos dois anos, por causa da pandemia, a edição de Curitiba será especial, porque não visa a competitividade, mas sim, unir as equipes e estimular os tocadores a buscar mais aprendizado e desenvolvimento nesta arte", diz Hermes Murakami, coordenador do grupo Wakaba Taikô do Nikkei Curitiba.

No sábado à tarde (23), serão realizados treinamentos e palestras para motivação e aperfeiçoamento, destinados aos tocadores inscritos no festival. A noite, às 19h30, haverá o show dos campeões. No domingo, após a abertura oficial, às 9 horas, começam as apresentações dos 18 grupos, que se estendem por todo o dia.

TAIKÔ - O taikô é um instrumento de percussão da cultura japonesa, que vem marcando a história por mais de 2.500 anos. No passado, teve grande repercussão nas guerras e nas cerimônias religiosas. Atualmente, está inserido no contexto das apresentações, shows, teatros, competições ou atividades socioculturais.

Sua prática traz inúmeros benefícios como a melhoria do condicionamento físico, aumento da coordenação motora e desenvolvimento de valores como disciplina, respeito, trabalho em grupo e esforço. O taikô é uma expressão cultural que vem ganhando adeptos no mundo inteiro e pode ser praticado por pessoas de todas as idades, independentemente de serem descendentes de japoneses.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Balé Teatro Guaíra apresenta “O Lago dos Cisnes” nos dias 24 e 25 de julho

O Balé Teatro Guaíra (BTG) apresenta o espetáculo “O Lago dos Cisnes" nos dias 24 e 25 de julho, no Guairão. Inspirada no folclore europeu, a montagem conta, em linguagem contemporânea, a história de amor entre o príncipe Siegfried e Odette, transformada em cisne por um bruxo. A criação tem direção e coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni.

Para construir a versão contemporânea, o coreógrafo revisitou o folclore e fez uma pesquisa iconográfica. Bongiovanni acredita que “O Lago dos Cisnes” segue relevante no século XXI por refletir conflitos universais da passagem para o mundo adulto.

Obra musical composta por Tchaikovsky em 1876, ela foi encenado pela primeira vez no ano seguinte. Em seu aniversário de 21 anos, Siegfried precisa escolher uma esposa por ordem de sua mãe. Ele conhece Odette, uma princesa transformada em cisne pelo feiticeiro Von Rothbart, antagonista da história. O mago e sua filha, Odile, tentam separar o casal.

Bongiovanni já desenvolveu outros trabalhos de sucesso com o BTG. A parceria começou com a obra “Caixa de Cores” e seguiu com uma trilogia de clássicos com roupagem contemporânea: “Romeu e Julieta”, “Carmen” e “O Lago dos Cisnes”.

Livre para todas as idades, as apresentações de “O Lago dos Cisnes” acontecem no Guairão nos dias 24 e 25 de julho; domingo, às 18h, e segunda, às 20h30. Informações e compra de ingressos: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-o-lago-dos-cisnes.aspx

MON divulga atividades de julho do programa Arte para Maiores

A edição de julho do programa Arte para Maiores do Museu Oscar Niemeyer (MON), destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá visita mediada, oficina artística e videoconferência sobre a exposição “Pintura e Matéria”, do artista Rodrigo Andrade. Para se inscrever é necessário preencher o formulário online: bit.ly/APMjulho2022

A visita mediada e a oficina serão nesta terça-feira, dia 19 de julho, das 14h às 17h, com a equipe do Educativo do Museu. As vagas são limitadas e não é necessário possuir conhecimento prévio em artes visuais. No dia 26 de julho, das 14h às 15h30, haverá uma videoconferência com o artista Rodrigo Andrade e com a curadora da exposição, Taisa Palhares. Eles abordarão aspectos artísticos da vida e obra do artista.

Rodrigo Andrade (1962) nasceu, vive e trabalha na capital de São Paulo. Atua como artista desde o final da década de 70 e se tornou um dos principais nomes da pintura e do campo artístico nacional. Além de participar do importante movimento artístico Casa7, o artista realizou mostras em renomadas instituições nacionais e internacionais.

Entre os trabalhos individuais recentes, destacam-se: Pinturas da era do absurdo, Galeria Millan, São Paulo (2020); Diálogo cromático, Galeria Simões de Assis, Curitiba, PR (2019); Pintura e Matéria (1983-2014), Estação Pinacoteca, São Paulo, SP (2017); Pinturas de Estrada, Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo, SP (2013); Pinturas: Seleção 99-06, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, MG (2006); e Paredes da Caixa, Museu da Caixa Cultural, São Paulo, SP (2006).

Sua obra integra importantes coleções públicas, como do Museu de Arte de Brasília, Instituto Cultural Itaú, São Paulo; Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte; Museu de Arte Moderna de São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu de Arte Contemporânea de Niterói, além de outras coleções particulares.

CURADORA – Professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas. Possui graduação (1997), mestrado (2001) e doutorado em Filosofia (2011) pela Universidade de São Paulo (USP). Realiza estudos nas áreas de estética e artes visuais, com ênfase na pesquisa sobre a fundamentação da obra de arte desde a Modernidade.

EM CARTAZ – Apresentada na Sala 2, a mostra reúne 46 obras num significativo recorte da trajetória singular do artista. Um núcleo importante da exposição reúne as telas abstratas dos anos 2000, nas quais Rodrigo busca a redução da pintura a certo grau zero: formas geométricas feitas de massas de tinta que são diretamente aplicadas sobre a tela. Ao final da mostra, estão as produções mais recentes do artista, nas quais se percebe que as relações entre cor, matéria e imagem são intensificadas.

Museu Municipal de Arte abre duas novas exposições

O Museu Municipal de Arte (MuMA), no Portão Cultural, recebe duas novas exposições: “Tela Transeunte”, mostra interativa que reúne arte, ciência e tecnologia e “Noite de Walpurgis”, um novo conjunto de pinturas, desenhos e gravuras do artista Pedro Goria. A entrada é gratuita.

A primeira delas, “Tela Transeunte”, foi aberta na quarta-feira (13) e aborda temas da arte digital e da arte híbrida, que são acessados pelo público de maneira participativa. A obra tem 100 telas em acrílico que formam um quadrado de um metro quadrado.

VISITANTE NO COMANDO - Ao se depararem com a tela em exposição, os visitantes terão sua presença captada e seus movimentos interagem com a imagem, gerando diferentes composições cromáticas.

Nessa experiência em tempo real, se combinam também as nuances e lembranças dos diferentes materiais de pintura, parafina, tintas e solventes sobre os suportes tradicionais de arte. É a junção da linguagem analógica e digital que constroem uma experiência híbrida no espectador.

“Tela Transeunte” ficará aberta à visitação até 11 de outubro.

A exposição é fruto de uma investigação sobre pintura tradicional e tecnologia de Bianca Orsso no curso de Licenciatura em Artes Visuais (FAP/UNESPAR). O resultado é, também, um trabalho colaborativo entre os artistas e pesquisadores Denise Bandeira, Luiz Antonio Salgado e Mateus Pelanda.

PEDRO GORIA - Na sexta-feira (15) o MuMa abriu a exposição “Noite de Walpurgis”, do artista plástico Pedro Goria. As pinturas e gravuras são inspiradas na lendária Noite de Santa Valburga, um rito tradicional pagão da Idade Média para afugentar os maus espíritos.

O que encontramos na exposição de Pedro Goria é a retomada simbólica desse mesmo ritual. O artista nos convida a suspender o comezinho dos dias e a vislumbrar que o sagrado e o profano coexistem, sem necessidades de hierarquizações”, descreve a curadora da mostra, Fabiana Faversani.

Pedro Goria tem uma longa carreira nas artes visuais. Iniciou sua trajetória na Escola Alfredo Andersen, onde concluiu o curso de Pintura e Desenho em 1982. Diplomou-se especialista em História da Arte do Século XXI na Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

No MuMa também continua em cartaz a exposição do 1º Salão de Arte em Vidro. A mostra curitibana que se integra aos eventos oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas) para as comemorações do Ano Internacional do Vidro pode ser visitada até domingo (24/7).

O Museu Municipal de Arte MuMA – Portão Cultural está situado na Av. República Argentina, 3430, Portão.

Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis apresentam em Curitiba o show “Encontro Marcado”

Para comemorar quatro décadas de carreira, sete amigos se reunirão em Curitiba nesta sexta-feira (22), no palco do Teatro Guaíra, às 21h, para um show histórico. O “Encontro Marcado” de Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis será repleto de grandes sucessos que embalaram muitas gerações. O projeto que costura a trajetória desses grandes talentos que fazem parte da história da música brasileira, conta com a produção local da Orth Produções e com os ingressos sendo vendidos pelo Disk Ingressos.

No repertório, os artistas juntos vão acompanhar todos os seus clássicos como Nascente, Me Faça um Favor, Planeta Sonho, Mestre Jonas, Céu de Santo Amaro, Noites com Sol, Linda Juventude, Dona, Primeira Canção da Estrada, O Pó da Estrada, Criaturas da Noite, Caçador de Mim, Espanhola, Sobradinho, Todo Azul do Mar, Nave de Prata e Canção da América - única música do repertório que não é autoral, mas representa bem o momento entre amigos.

Imagina você ter amigos há mais de 40 anos e, depois de tanto tempo, ter a oportunidade de se reunir para tocar e viajar. É isso que está acontecendo agora!”, comemora Luis Carlos Sá, que junto com o diretor da Nó de Rosa Gegê Lara, conduziu a concretização desse antigo sonho. “A ideia é irresistível porque, além de músicos competentes, são também responsáveis por um repertório que acompanha gerações”, explica Gegê.

Unindo forças com a Cadoro Eventos, comandada por Carlos Alberto Xaulim, o show foi testado anteriormente em Belo Horizonte, para privilégio do público mineiro. “A resposta foi extremamente positiva. Quem não conhece Dona; Espanhola; Caçador de Mim; Criaturas da Noite e Sobradinho? Um show com 100 porcento de hits no repertório só poderia ser sucesso”, explica Xaulim. Agora o Brasil inteiro terá a oportunidade de ouvir e cantar junto com os ídolos reunidos as 28 canções clássicas que tocam mentes e corações.

ENCONTRO MARCADO - Há quem acredite que esse encontro já estava marcado há muitos anos, no início da década de 70, quando a nova dupla Sá &Guarabyra convidou o jovem Flávio Venturini para participar da gravação do primeiro disco lançado desde a saída do parceiro Zé Rodrix. “Nunca” promoveu o encontro de Flávio com O Terço, que se tornaria o embrião do 14 Bis com a formalização da parceria entre Flávio e Vermelho, em composições como Espaço Branco, gravada pelo O Terço para um festival de música.

Quando eu estava começando a tocar fui para São Paulo ver meu irmão Flávio que já estava com o Sá e Guarabyra. Sá queria que eu fosse o guitarrista da banda, mas não me deixaram porque eu era muito novo, só tinha 14 anos. Só fiquei sabendo disso muitos anos depois!”, diverte-se Cláudio Venturini, ao perceber que Sá e Guarabyra foram, de fato, um elo entre os músicos que hoje fazem parte desse grande projeto de reencontro.

REPERTÓRIO - O repertório é um clássico, mas também traz grandes novidades. Espanhola, composição de Flávio Venturini e Guarabyra, nunca foi executada ou gravada pelos dois juntos. “Essa música é emblemática na minha carreira, uma das mais antigas. Quando fundamos o 14 Bis ela fazia parte da fita demo que entregamos na EMI/Odeon. Foi imediatamente aceita pela gravadora, que contratou o grupo”, conta Flávio. “Espanhola foi a primeira música que fiz para o Flávio. Ele tinha acabado de se mudar para São Paulo quando me mostrou a composição. Escrevi a música de uma só vez, sem voltar uma palavra. Estava pensando nessa menina. A espanhola da música é real”, relembra Guarabyra.

O mesmo acontece com Caçador de Mim, composição de Sá e Sérgio Magrão, que também nunca foi gravada pelos autores juntos, ouCriaturas da Noite, de Sá e Flávio Venturini, e que só tem uma gravação feita pelo O Terço. Sobradinho, reconhecida pelo seu regionalismo ganha uma pegada mais rock com a base do 14 Bis. São propostas inteiramente novas para canções eternas no imaginário dos amantes da música brasileira.

Mais informações: 3315-0808 ou diskingressos.com.br

Filmes sobre crimes são exibidos na Cinemateca de Curitiba

Nesta semana a Cinemateca de Curitiba vai exibir uma série especial de filmes de crimes. É o CineAção, iniciativa da equipe da Ação Educativa, da Fundação Cultural de Curitiba, que ao final de cada sessão mediará um bate-papo. A entrada é gratuita.

O CineAção será exibido de terça (19) a sexta (22), sempre às 14h. O filme escolhido para abrir a sessão é o documentário “Ônibus 174”, do diretor José Padilha. “Cabra Marcado Para Morrer”, de Eduardo Coutinho; “Madame Satã”, de Karim Aïnouz; e “À Meia Noite Levarei sua Alma”, clássico de terror de José Mojica Marins, o Zé do Caixão, completam a programação da semana

A ideia do projeto é aplicar a abordagem de mediação cultural, que a Ação Educativa já faz nos roteiros pelo centro histórico da cidade, ao espaço da Cinemateca, usando para isso o acervo de filmes.  Além da discussão sobre filmes, também queremos abordar a questão do próprio espaço como patrimônio histórico”, diz, Rebeca Stroparo, da equipe da Ação Educativa.

Os debates também serão apoiados por textos indicados pela Ação, que servirão de complemento aos filmes assistidos, aprofundando temas dos quais os longas tratam.

CRIMES NO CINEMA - A escolha da temática se deu pelas diversas possibilidades de discussão. “A nossa ideia é provocar reflexões a respeito das quatro representações selecionadas, que tratam de temas mais específicos dentro do crime, como a LGBTfobia, racismo, misoginia e outros tipos de repressão", completa Rebeca.

“Ônibus 174” trata de um sequestro de ônibus que aconteceu no ano 2000 no Rio de Janeiro. O filme explora tanto os acontecimentos daquele dia quanto a história de vida do sequestrador.

Em “Cabra Marcado Para Morrer”, Eduardo Coutinho retorna ao nordeste, onde estava rodando um filme em 1964, quando o golpe militar aconteceu, o levando a parar as gravações. Ele então passa a registrar o que havia acontecido desde então, e acompanha uma família cujo pai havia sido assassinado por ser um líder político.

Já “Madame Satã” conta a história do artista LGBT e boêmio carioca João Francisco dos Santos, mais conhecido como Madame Satã. Vivido por Lázaro Ramos nesta cinebiografia, o artista fez parte de grupos de teatro e outros trabalhos artísticos, até que um dia acabou matando o segurança de um bar, o que o levou para a cadeia, e posteriormente à vida criminosa.

Finalmente, o clássico do terror “À Meia Noite Levarei sua Alma” conta da busca do estranho coveiro Zé do Caixão por uma esposa, o que aterroriza a todos na pequena cidade onde vive, já que ele fará qualquer coisa, inclusive os mais horrendos crimes, para conseguir o que quer.

 

PROGRAMAÇÃO

19 de julho (terça-feira): 14h - Ônibus 174

20 de julho (quarta-feira): 14h - Cabra Marcado Para Morrer

21 de julho (quinta-feira): 14h - Madame Satã

22 de julho (sexta-feira): 14h - À Meia Noite Levarei sua Alma

terça-feira, 12 de julho de 2022

No Dia Mundial do Rock Curitiba recebe programação especial na Ópera de Arame

"O bom rock'n roll sempre terá um lugar especial no coração das pessoas". É assim que o grupo Instriomental apresenta um dos mais tradicionais gêneros musicais e dono do coração de milhares de pessoas. E neste dia 13 de julho, quarta-feira, Dia Mundial do Rock, além do pessoal do Instriomental, o Big Trio e Pigs and Diamonds estarão no Palco Flutuante do projeto Vale da Música, na Ópera de Arame, celebrando alguns clássicos do gênero.

O Vale da Música é um festival permanente de música instrumental, apresentado pelo Bradesco e com realização da Futura Fonte em parceria com a DC Set Group e que desde 2018 vem movimentando o cenário cultural e musical em Curitiba. Os curitibanos que quiserem aproveitar a programação especial não vão desembolsar nada, porque às quartas-feiras, moradores da capital que comprovarem residência não pagam entrada.

Entre a programação do dia 13, grandes clássicos em versão instrumental, além de um tributo a Pink Floyd, uma das mais emblemáticas bandas da história da música. "A gente não poderia deixar de celebrar essa data, tão relevante para o cenário musical. Ainda mais aqui em Curitiba, que é uma das cidades com um forte movimento do rock. Receber esses artistas durante todo o dia no Vale da Música é uma forma de comemorar o bom e velho rock'n’roll", conta Alana Alboit, gerente de marketing da Futura Fonte.

PROGRAMAÇÃO

10h às 12h20 – Instriomental - O grupo é formado pelos músicos Daniel Patitucci na bateria, Marcos Nascimento no baixo e Jordi Moro na guitarra. Todos músicos experientes e com muita atividade na cena musical do sul do Brasil há bastante tempo. O grupo surgiu da ideia de executar ao vivo grandes clássicos do rock mundial em versões instrumentais, o que deu muito certo pois o público se diverte e canta junto as melodias consagradas desses grandes grupos tocadas dessa forma bastante peculiar.

12h40 às 15h10 – Pigs and Diamonds - Tributo a Pink Floyd - Banda tributo oficial de Curitiba- PR. Formada por quatro músicos experientes da cena artística da capital paranaense, a banda procura, ao longo de seus 13 anos de estrada, reproduzir a obra do Pink Floyd com a maior fidelidade possível. Integrantes: Ala Oliveira, Samir Souza, Allan Lobo e Luis Amaral.

15h30 às 17h50 - Big Trio - Banda instrumental de rock pop e jazz que toca sucessos de artistas famosos e músicas próprias que têm grande aceite pelo grande público, formada por Walmor na guitarra, Oscar na bateria e Hermes no teclado.

Valor para entrada no Vale da Música: R$ 15,00 e R$ 7,50 (meia-entrada). O benefício é válido para pessoas que estejam dentro da lei da meia-entrada, crianças de até 12 anos e para moradores de Curitiba e região metropolitana, que precisam levar um comprovante de residência para obter o desconto. Às quartas-feiras, moradores de Curitiba que comprovarem residência têm entrada gratuita.

Mais informações sobre as apresentações: @festivalvaledamusica

Laurentino Gomes lança em Curitiba, livro sobre a escravidão no Brasil

O premiado escritor paranaense Laurentino Gomes virá a Curitiba para lançar o livro “Escravidão - Volume 3: Da Independência do Brasil à Lei Áurea”, participar de uma conversa com o público e autografar a obra.

O evento será realizado nesta quinta-feira (14), às 19h, na Livrarias Curitiba do Shopping Palladium. A entrada é franca, mas para garantir os autógrafos e fotos é preciso ter o livro - que pode ser adquirido na hora - e retirar uma das 200 senhas que já estão sendo entregues no local.

TRABALHO E RECONHECIMENTO - Em um texto impactante, ricamente ilustrado com imagens e gráficos e fruto de 6 anos de pesquisas - que incluíram viagens por 12 países (Cabo Verde, Senegal, Angola, Marrocos, Gana, Benim, Moçambique, África do Sul, Colômbia, Estados Unidos, Inglaterra e Portugal) e 3 continentes (África, América e Europa) - o livro é o último volume da trilogia “Escravidão”.

Dedicado ao século XIX, o enredo aborda a Independência, o Primeiro e o Segundo Reinados; o movimento abolicionista, que resultou na Lei Áurea de 13 de maio de 1888; e ao legado da escravidão, que ainda hoje emperra a caminhada dos brasileiros em direção ao futuro.

Laurentino Gomes é titular da Academia Paranaense de Letras e ganhou sete vezes o Prêmio Jabuti de Literatura - o mais importante do Brasil - com os livros “1808”, “1822”, “1889” e “Escravidão”.

 

TEMÁTICA - Na tarde em que o príncipe dom Pedro chegou às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, o Brasil estava empanturrado de escravidão. Comprar e vender gente era o maior negócio do novo país independente.

Homens e mulheres escravizados perfaziam mais de um terço do total de habitantes, estimado em 4,7 milhões de pessoas. Outro terço era composto por negros forros e mestiços de origem africana – uma população pobre, analfabeta e carente de tudo, dominada pela minoria branca. Os indígenas, já dizimados por guerras, doenças e invasão de seus territórios, sequer apareciam nas estatísticas.

Na definição de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, a escravidão era "um cancro que contaminava e roía as entranhas da sociedade brasileira".

PÉSSIMA HERANÇA - Disseminado por todo o território, o escravismo perpassava todas as atividades e classes sociais. Maior território escravista da América em 1822, o Brasil assim se manteria até o final do século XIX, com sua rotina pautada pelo chicote e pela violência contra homens e mulheres escravizados.

Nenhum outro assunto é tão importante e tão definidor da nossa identidade nacional quanto a escravidão. Conhecê-lo ajuda a explicar o que fomos no passado, o que somos hoje e também o que seremos daqui para a frente”, fala o escritor.

Ao mesmo tempo, Laurentino salienta que o fim da escravidão no Brasil só aconteceu porque não havia mais como sustentá-la, mas passou longe de ser um plano focado nas pessoas e na condição social.

O Brasil não conseguiu ter um projeto nacional para incorporar sua população afrodescendente na sociedade, na condição de cidadã; não distribuiu riquezas, não alfabetizou e o resultado é o que vemos hoje. Desigualdade social no Brasil é sinônimo da herança da escravidão”, completa o escritor.

SOBRE O AUTOR - Paranaense de Maringá e sete vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, Laurentino Gomes é autor de “1808”, obra sobre a fuga da corte portuguesa de dom João para o Rio de Janeiro (eleito o Melhor Ensaio de 2008 pela Academia Brasileira de Letras); “1822”, sobre a Independência do Brasil; e “1889”, sobre a Proclamação da República; além de “O Caminho do Peregrino, em coautoria com Osmar Ludovico da Silva - todos publicados pela Editora Globo Livros.

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação pela Universidade de São Paulo, é titular da cadeira de número 18 da Academia Paranaense de Letras.

A Livrarias Curitiba do Shopping Palladium está situada na Av. Pres. Kennedy, 4121, Portão. Mais informações: 41-3330-6777.