quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Museu Oscar Niemeyer apresenta exposição do americano Mac Adams

O Museu Oscar Niemeyer abre nesta quinta-feira (26) a exposição “Mens Rea: A Cartografia do Mistério”, de Mac Adams, um dos fundadores da Arte Narrativa (Narrative Art). A curadoria da mostra é assinada por Luiz Gustavo Carvalho.

Faz parte da missão do Museu Oscar Niemeyer proporcionar experiências transformadoras e diálogos entre público e arte. Nesse contexto, trazemos aos nossos visitantes a exposição ‘Mens Rea: A Cartografia do Mistério’, do artista visual Mac Adams”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. “Sua obra desperta a curiosidade e tem a capacidade de colocar o espectador dentro dela, numa interação contínua que enriquece e faz pensar”, acrescenta.

Inédita no Paraná, a exposição apresenta ao público 15 dípticos fotográficos da icônica série “Mistérios” e uma seleção da série “Tragédias Pós-Modernas”, criada pelo artista na década de 1980 como uma forma de reflexão sobre as políticas econômicas desenvolvidas por Margaret Thatcher e Ronald Reagan, no Reino Unido e nos Estados Unidos, respectivamente.

Provocando colisões híbridas entre tragédias sociais e utensílios de design, os objetos espelhados cromados fotografados por Mac Adams refletem nas suas superfícies situações violentas e inquietantes, que contradizem completamente as formas metálicas perfeitas. “Numa época em que o termo ‘pós-verdade’ foi escolhido como uma das palavras que melhor representam a nossa sociedade, é impressionante ver a contemporaneidade desta série em diversas culturas”, diz Luiz Gustavo Carvalho.

Com uma obra que encontra as suas raízes na rica tradição oral e escrita dos contos do País de Gales, nos romances de Arthur Conan Doyle e no cinema de Alfred Hitchcock e do noir, Mac Adams desenvolveu ao longo das últimas décadas um trabalho de importância singular em duas e três dimensões, explorando o potencial narrativo da fotografia e da instalação na composição e construção de cenas misteriosas que levam o público à fronteira das normas sociais.

Como um contador de histórias, ele utiliza fotografias e objetos, em uma estreita relação semiótica. A exposição apresenta ainda três esculturas que projetam sombras figurativas.

Esta faceta do trabalho de Mac Adams é dotada de um humor singular. No entanto, em toda a sua obra ele nos obriga a interrogar a veracidade de elementos que transitam entre a realidade e a ficção”, afirma o curador.

Na exposição, haverá ainda a instalação site specific “Cartografia de um Crime”, em que o artista reflete sobre a memória e o esquecimento, por meio de uma relação passional obsessiva. Para isso, Mac Adams constrói um diálogo entre suas imagens e fotografias provenientes do arquivo do Museu Nicéphore Niépce (França), um dos mais importantes da Europa.

O ARTISTA - Nascido em Bryn Mawr (País de Gales, Reino Unido), em 1943, Mac Adams estudou na Escola de Arte e Design de Cardiff entre 1962 e 1967. Adams concluiu seu mestrado em Belas Artes pela Universidade de Rutgers, onde estudou com o artista Bob Watts. Em 1969, integrou a primeira exposição de Soft Art no New York State Museum, junto com Richard Serra, Richard Artschwager, Keith Sonnier e John Chamberlain, entre outros. Em 1970, mudou-se para a cidade de Nova York, onde vive e trabalha atualmente.

Foi um dos fundadores da Arte Narrativa, movimento artístico surgido nos Estados Unidos na década de 1970. Em 1974, sua primeira série, “Mistério”, foi exibida na lendária Galeria Green Street em Soho (Nova York). Adams foi associado a um grupo de artistas conceituais que usavam textos e fotografias fictícias. No entanto, ele se distancia desses artistas por decidir não utilizar a palavra e adota, ao contrário, uma abordagem mais semiótica para a narrativa, na qual a fotografia tem um papel fundamental.

Mac Adams realizou mais de 13 encomendas de arte pública em larga escala, entre as quais destaca-se o War Memorial Battery, em Nova York. Esse foi o primeiro grande memorial dedicado à Guerra da Coreia nos Estados Unidos.

Foi vencedor de inúmeros prêmios pela sua obra, tais como o Pollock-Krasner Foundation Award, em 2013, e o prêmio por pesquisa artística da Universidade de Nova York, em 2002, suas obras integram as coleções de fotografias do Victoria and Albert Museum (Londres), Museu de Arte Moderna do Centre Pompidou (Paris) e Museu de Arte Moderna (Nova York), entre outros.

Exposições nos principais centros de arte contemporânea, tais como o Museu de Arte Moderna de Luxemburgo, Musée Nicéphore Niépce (Chalon-sur Saône), Neue Galerie-Sammlung Ludwig (Aachen), Musée Jeu de Paume (Paris), Mocak (Cracóvia) e MoMa (Nova York) registram a importância desse artista no cenário artístico contemporâneo.

SOBRE O MON - O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com mais de 9 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, 17 mil deles de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo e Moinho Anaconda.

Fanzine da Biblioteca Pública para crianças está disponível para download

Está no ar o novo Era Uma Zine, fanzine eletrônico produzido pela Biblioteca Pública do Paraná especialmente para o público infantil. O número 73 é intitulado “Ateliê” e destaca uma visita ao ateliê da artista Claudia Lara.

Esta edição também conta com uma narrativa visual de Luana Mello mostrando o mezanino de criação da seção infantil da BPP - os números do mês de agosto têm como tema os vários espaços da biblioteca. Faça o download aqui.

Peça de teatro destaca a importância da relação entre o homem e o meio ambiente

De 28 de agosto a 5 de setembro, aos sábados e domingos, o Teatro Ebanx Regina Vogue recebe o espetáculo “Tistu, o menino do dedo verde”. Inspirado na obra de Maurice Druon, com texto e direção de Edson Bueno e produção de Márcio Roberto, a peça conta a história de Tistu e sua mágica capacidade de fazer florescer tudo o que toca, é uma simples e direta metáfora de quanto o homem pode fazer pelo Meio Ambiente, mas insiste em desacreditar do seu próprio poder e faz justamente o contrário.

O elenco é formado por Renet Lyon, Jeff Bastos, Patrícia Cipriano e Edgard Assumpção. As apresentações acontecem às 16h. A classificação é livre, é recomendado para crianças a partir de cinco anos. As entradas custam R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia). Quem apresentar o comprovante de vacinação contra a covid-19 também pagará meia entrada.

O Teatro Ebanx Regina Vogue fica dentro do Shopping Estação, no piso L2. Mais informações estão disponíveis no site http://teatroebanxreginavogue.com.br/

Camerata Antiqua divulga concertos presenciais para o segundo semestre

Com programação até dezembro, a Camerata Antiqua de Curitiba divulga agenda de concertos presenciais do segundo semestre de 2021. Serão dez concertos - entre apresentações da orquestra, do coro e da formação completa da Camerata.

A estreia será na Capela Santa Maria com a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, neste sábado (28) e domingo (29), às 18h30. Todos os protocolos sanitários contra a covid-19 serão respeitados.

O cravista Fernando Cordella é o diretor musical do concerto. O “Ciclo Bach: A Música da Família” é o primeiro dos três programas no semestre dedicados a obras do compositor que mais esteve na trajetória do grupo e que marca esse momento de transição, Johann Sebastian Bach (1685-1750).

“Ouverture Suíte em Mi Menor”, de Johann Bernhard Bach (1676-1749), primo do compositor homenageado, abre o concerto, seguida por “Concerto de Brandenburg nº 3 em Sol Maior” e “Concerto para 2 Violinos”, com solos de violino de Winston Ramalho e Dan Tolomony.

Ainda nessa temporada, Cordella será também diretor musical do concerto que encerra a temporada, nos dias 10 e 11 de dezembro, com as obras litúrgicas de Antonio Vivaldi (1678-1741), “Beatus Vir” (realização inédita da Camerata) e “Gloria In Excelsis Deo Gloria In Excelsis Deo”.

Além dos virtuosos músicos da casa, marcam presença, nesta temporada, concertos sob a direção artística e regência de renomados musicistas, como os violinistas Emmanuele Baldini e Alejandro Aldana e os regentes Marcos Arakaki, Mara Campos e Diego Schuck Biasibetti.

CICLO BACH - O segundo Ciclo Bach acontece em setembro com direção musical e violino solo do spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Emmanuele Baldini. No palco com a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba estarão Zélia Brandão, na flauta solo e Alessandro Santoro, cravo solo.

A Camerata Antiqua de Curitiba se une para o concerto que fecha o ciclo, nos dias 29 e 30 de outubro. Com direção musical de Diego Schuck Biasibetti, serão executadas duas Cantatas de Bach.

TEMPORADA 2021 - Ainda neste semestre, a Orquestra de Câmara recebe o regente pernambucano Marcos Arakaki com o concerto “A Música do Movimento Armorial no Brasil”, nos dias 8 e 9 de outubro. O violinista Alejandro Aldana e o pianista Fábio Martino também enriquecem a temporada, nos dias 19 e 20 de novembro.

A regente oficial do Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, Mara Campos, estará à frente do grupo em dois concertos. Em “Passagens”, a Camerata apresenta nos dias 24 e 25 de setembro, obras contemporâneas de Ola Gjeilo (1978) e Jake Runestad (1986). E será a regente também em “A Terceira Margem”, única apresentação exclusiva prevista para o coro, nos dias 26 e 27 de novembro.

De barroco à música popular brasileira, o Coro da Camerata Antiqua de Curitiba apresenta obras de Henry Purcell (1659-1695), Charles Villiers Stanford (1852-1924), Chico Buarque e Milton Nascimento.

A temporada 2021 da Camerata Antiqua de Curitiba é uma realização da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo Pátria Amada Brasil, com patrocínio do Ministério do Turismo, Volvo do Brasil e Positivo Soluções Didáticas.

Para saber toda a programação acesse o site http://icac.org.br/eventos/

A temporada também conta com transmissão ao vivo pelo Curitiba Arte Icac.

TUC e Engenho da Inovação recebem intervenção artística

Dois espaços da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) se transformam, temporariamente, em museu a céu aberto. O primeiro é a escadaria da Galeria Júlio Moreira, no Centro Histórico, que dá acesso ao Teatro Universitário de Curitiba (TUC). O outro será a entrada da Coordenação da Lei de Incentivo à Cultura, no Engenho da Inovação, sede administrativa do órgão.

Estão sendo instalados quatro murais urbanos ao ar livre. Três deles, no São Francisco, contrastam com a atmosfera colonial do Centro Histórico e a intervenção se junta ao grafite do Projeto Poty, de Fernando Gardenal, do lado oposto da Galeria Júlio Moreira.

Os murais foram criados pelos artistas Moara Tupinambá, Bruno Moreno, Elias de Andrade e Rogério Vieira a partir da técnica lambe – o tipo de arte urbana que cobre muros e paredes com cartazes e painéis.

O trabalho do Engenho da Inovação está sendo instalado.

SELEÇÃO - A iniciativa faz parte do projeto Museu nas Ruas, do Museu de Arte Contemporânea (MAC). Os trabalhos foram selecionados em edital do Fundo Municipal de Cultura. A coordenação do Museu nas Ruas é de Giusy de Luca e Bernardo Bravo.

Todos os trabalhos expostos fazem parte do acervo do MAC, unidade sob gestão da Superintendência de Cultura do governo estadual, e foram selecionados pelo 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea, no ano passado.

Museu Oscar Niemeyer lança catálogo da exposição do artista francês François Andes

Já está disponível na MON Loja o catálogo da exposição “A Travessia do Desastre”, do artista francês François Andes. Realizada pelo Museu Oscar Niemeyer, a mostra foi apresentada pela primeira vez no Brasil neste ano, no MON.

É um instigante conjunto de obras – desenhos, intervenções in situ (no lugar), esculturas, figurinos e máscaras – que leva o público a um fascinante intercâmbio entre a cultura de países asiáticos e do Brasil.

A mostra foi concebida durante períodos de residência artística de François Andes e do curador Luiz Gustavo Carvalho, realizada no Brasil, Vietnã, Camboja e Coreia do Sul, entre 2016 e 2019.

Várias obras foram criadas especialmente para a exposição do artista no MON, inspiradas pela coleção de arte asiática do Museu. Entre elas, “A Tempestade”, baseada em porcelanas chinesas; “Três Estudos para Motivos Têxteis”, realizada a partir de leques japoneses, e “O Destecer do Arco-íris”, com referência à Deusa-Mãe de origem indiana.

Por escolha curatorial, obras da Coleção Asiática do MON participam da exposição de Andes, em cartaz na Sala 2, e também fazem parte do catálogo.

O ARTISTA - François Andes vive e trabalha em Lille (França). Seu trabalho foi exibido em instituições de renome internacional, como o Centre d'Arts Visuels le Labanque, Béthune (França); Musée du Château de Flers, Lille 3000, Villeneuve d'Ascq (França); Museu de Bailleul e Fort de Mons (França); e Oulan Bator, Pôle d'Art Contemporain, Orléans (França).

Andes também realizou performances durante a Nuit Blanche, Paris (França), e na Bienal de Mons (Bélgica). Em 2015, foi artista residente na Mons 2015 – Capital Europeia da Cultura. Foi também, em 2017, o artista principal do Salão Internacional de Desenho Contemporâneo DessinParis17.

Participa frequentemente de residências em centros de arte contemporânea, como o Instituto Francês de Tétouan (Marrocos), Villa Saigon, Cidade de Ho Chi Minh (Vietnã), Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (Rio de Janeiro) e Fundação With Artist (Coreia do Sul). Em 2019, criou os elementos cênicos e figurinos para o espetáculo “BWV 988: Trinta Possibilidades de Transgressão”, que estreou no Teatro Plínio Marcos, em Brasília (Brasil). Em 2020, seu trabalho foi exibido na Biblioteca Alexis de Tocqueville, em Caen, e no Centro Cultural Coreano, em Paris. Uma exposição monográfica de seu trabalho será apresentada no Centre d’Arts Visuels le Labanque, Béthune (França), até julho de 2021.

SOBRE O MON - O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil deles de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo e Moinho Anaconda.

terça-feira, 24 de agosto de 2021

Livraria da Vila dá desconto para quem já tomou vacina contra a Covid-19

Em apoio à campanha de vacinação contra Covid-19, a Livraria da Vila lançou a campanha “Vacina, sim!” para ressaltar a importância da imunização no enfrentamento da pandemia. No próximo fim de semana (28 e 29/08), os consumidores que já tiverem sido vacinados contra Covid-19 ganharão 20% de desconto a cada compra de livros. Para usufruir do desconto, basta apresentar o comprovante de vacinação com, ao menos, uma dose.

Lançada no dia 14 de agosto, a promoção já gerou um aumento de 20% de clientes nos finais de semana. Com o lema “Vacinar é cuidar do outro também”, a campanha vale para todos os livros disponíveis em estoque – exceto os didáticos.

Em Curitiba, a Livraria da Vila está localizada no piso L3 do shopping Pátio Batel, na Avenida do Batel, 1868. O horário de funcionamento aos sábados é das 10h às 22h e, aos domingos, do meio-dia às 20h. Mais informações no site www.livrariadavila.com.br, no Instagram ou no Facebook.

Grupo Na Tocaia faz homenagem ao trombonista Raul de Souza

Gênio do trombone falecido em 2021, Raul de Souza é homenageado em videoclipe do grupo Na Tocaia. O lançamento aconteceu na data em que seria o aniversário de 87 anos do músico, segunda-feira (23), pelas redes sociais do Conservatório de MPB e Fundação Cultural de Curitiba. Outros cinco trombonistas de grande destaque no jazz internacional participaram da gravação.

Para a homenagem a música escolhida foi a “Voilà”, obra de Raul que também nomeia um de seus álbuns de maior repercussão. O baixista, diretor musical e integrante do grupo Na Tocaia Glauco Solter explica a escolha. “Essa música reflete a personalidade musical do Raul. Tem um pouco de samba, funk e uma energia brasileira que só ele tinha”, disse Glauco.

Amigo de Raul de Souza, Glauco o conhecia desde 1995. Com o grupo Na Tocaia, acompanhou Raul em inúmeras turnês. Nos mais de oito anos juntos, percorreram a África, Europa, foram pra China, Romênia e Tunísia.

Além de Glauco, fazem parte do Na Tocaia Endrigo Bettega (bateria), Jeff Sabbag (teclado) e Mario Conde (guitarra). Trombonistas admiradores da obra de Raul, de grande destaque no jazz internacional, foram convidados a participar: Chistopher Schwizer (Alemanha), Conrad Herwig (Dinamarca), Sergio Coelho (Brasil), Renigio Pereira (Paraguay) e Ivan Simanovsky (Argentina). A edição é da produtora Gramofone.

RAUL DE SOUZA - Reconhecido internacionalmente como um dos maiores músicos da atualidade, tinha forte ligação com Curitiba. Participou ativamente da cena jazzística, sendo que suas grandes apresentações foram na Oficina de Música, na qual também foi professor em diversas edições.

Batizado artisticamente por Ari Barroso, o músico é reconhecido pelo improviso suingado, pelo samba-jazz e por ser o inventor do "souzabone", um trombone com quatro válvulas, uma a mais do que no instrumento tradicional.

Raul trabalhou com Sérgio Mendes, Flora Purim, Airto Moreira, Milton Nascimento, Sonny Rollins, Cal Tjader e a banda de jazz fusion Caldera. Também já dividiu o palco com Pixinguinha, Baden Powell, Tom Jobim, Zimbo Trio, Paulo Moura, Milton Nascimento, Djavan, Maria Bethânia, Hermeto Pascoal e Egberto Gismonti.

Balé Teatro Guaíra lança projeto de videodança “Birds”

O Balé Teatro Guaíra lançou o trabalho “Birds”, que reúne coreografias autorais dos artistas em um projeto coordenado pelo bailarino Reinaldo Pereira. A dança é acompanhada por uma trilha de Tchaikovsky e foi filmada em diferentes cenários urbanos.

Pereira conta que o trabalho surgiu a partir das discussões de um poema homônimo (veja abaixo) e tem como objetivo a discussão do potencial do artista de produzir arte e alçar voos. “Partimos de uma discussão de que a dança é uma arte primária e que há milhares de anos usamos o corpo de forma ritualística, para expressar nossos sentimentos e celebrar”.

A escolha de Tchaikovsky foi feita pela potência da música do compositor russo, que já foi trilha de outros trabalhos do BTG, como “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra Nozes”, de onde saiu o trecho selecionado para “Birds”. Para a criação das coreografias, os bailarinos fizeram um laboratório de pesquisa de movimento.

BALÉ TEATRO GUAÍRA - A companhia foi criada em 1969 e em 52 anos de história foram dançadas mais de 150 coreografias, e foi a “casa” de grandes nomes da dança nacional, como Ana Botafogo, que estreou no Guairão como solista, e Carlos Trincheiras, coreógrafo de O Grande Circo Místico. Essa montagem é considerada por muitos críticos o melhor exemplar do balé brasileiro.

A companhia já se apresentou em 200 cidades, 17 estados e cinco países, chegando a um público de mais 1 milhão de pessoas. Atualmente, tem 23 bailarinos.

Poema Birds

Um homem diz ao dono do circo: "Quero trabalhar no seu circo".

O dono do circo diz: "O que você sabe fazer?"

Ele diz: "Sei imitar um pássaro".

O dono do circo não se impressiona, diz que não tem interesse, pois qualquer um sabe imitar um pássaro.

O homem não discute. Ele abre a janela e sai voando.

Todo artista tem trabalhos que são meras imitações de pássaro. Mas há algumas poucas vezes em que o artista, de fato, voa.

Inscrições para o Prêmio Biblioteca Digital 2021 seguem até 3 de setembro

As inscrições para o Prêmio Biblioteca Digital 2021 estão na reta final. Até o dia 3 de setembro, autores de todo o Brasil podem enviar livros inéditos para o concurso da Biblioteca Pública do Paraná, em quatro categorias: Romance, Conto, Poesia e Infantil. Os três primeiros colocados de cada categoria receberão os seguintes prêmios em dinheiro: R$ 15 mil (primeiro lugar), R$ 10 mil (segundo lugar) e R$ 5 mil (terceiro lugar). Os 12 livros vencedores formarão uma coleção de e-books e serão disponibilizados para download gratuito no site da BPP.

Obras que concorreram em concursos anteriores da Biblioteca Pública do Paraná e permanecem inéditas também podem ser inscritas. Os livros serão avaliados por uma comissão julgadora formada por oito membros (dois em cada categoria). O resultado do concurso será divulgado em dezembro. As inscrições são totalmente online e gratuitas, por meio de um formulário disponível no site da BPP. Acesse o edital aqui.

 

MIS-PR recebe exposição itinerante do 14º Prêmio New Holland de Fotojornalismo

O valor da água para matar a sede, um imenso pé de couve, a simbiose entre pessoa e árvore. Essas cenas fazem parte da exposição itinerante da 14ª edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo, que contemplou as principais fotos do campo da América do Sul. Curitiba será a primeira cidade a receber essa edição da mostra composta por 31 imagens, incluindo as quatro campeãs e as três que receberam menção honrosa.

Com o tema “Agricultura, Substantivo Feminino”, a exposição segue até 21 de novembro no Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR). As imagens contam com trabalho de fotógrafos profissionais e amadores de todo o continente. Todos os vencedores dessa edição são fotógrafos brasileiros, dois deles paranaenses: Sérgio Ranalli e Rodrigo Arabori.

Recebemos com grande satisfação e alegria a 14ª edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo. Além de seu histórico consolidado mundialmente, entendemos que se trata de uma excelente oportunidade de interação cultural, trazendo a cultura do campo através dos olhos dos premiados fotógrafos, ao alcance de todos da cidade. Convidamos a todos os paranaenses e turistas a vir contemplar este belíssimo trabalho”, disse Mirele Camargo, diretora do Museu da Imagem e do Som.

Para a New Holland, o Prêmio de Fotojornalismo é uma oportunidade de aproximar as pessoas da realidade do campo, mostrando toda a diversidade da agricultura na América do Sul. Como somos uma marca sempre próxima dos agricultores, queremos levar essa mensagem para toda a sociedade, que além de poder admirar o excelente trabalho desses fotógrafos, sejam eles profissionais ou entusiastas, vai poder conhecer um pouquinho mais, por meio das imagens desta exposição, a força da agricultura no nosso continente”, afirma Gustavo Taniguchi, diretor de Marketing Comercial da New Holland Agriculture para a América do Sul.

A atual edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo contou com 2.201 imagens registradas por 530 fotógrafos entre profissionais e amadores. Do total de participantes, 211 são profissionais, responsáveis por 895 fotos de campo e 141 de máquina. Já os amadores são 319, que produziram 953 imagens de campo e 212 de máquina. Os países participantes foram: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

O prêmio é realizado pela Mano a Mano Produções, apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura da Secretaria Especial da Cultura e patrocinado pela New Holland Agriculture e pelo Banco CNH Industrial. A exposição itinerante em Curitiba tem o apoio do MIS-PR e do Governo do Estado.

AS MELHORES - O primeiro lugar Profissional Campo ficou para Ricardo Wolffenbüttel, de Santa Catarina, com a imagem “A terra cura”. A melhor fotografia Profissional Máquina é de Sérgio Ranalli, com “A colheita”. Na categoria Amador, o vencedor Campo foi Noilton de Lacerda (Bahia) e, Máquina, Rodrigo Arabori. Eles foram os vencedores com as fotos “Simplicidade” e “Colheita de milho”, respectivamente.

Com a foto “Tocando para Pacha Mama”, Uriel Montúfar, do Peru, recebeu a Menção Honrosa Profissional na categoria Campo. Também tiveram o reconhecimento nessa categoria João Henrique Garrigos, do Brasil, com a foto “O caipira”, e Menção Honrosa Amador Campo com Malely Sanches, da Colômbia, que apresentou a fotografia “Renascer”.

Além das sete imagens premiadas, outras 24 farão parte do evento:

- “Mulher e a alpaca”, Uriel Montúfar (Peru);

- “A casa de Pedro Marmeleiro”, Daniel Castellano (Brasil);

- “A horta da dona Maria Inês Riva”, Fellipe de Alcântara (Brasil);

- “A pega de boi”, Miguel Salvador (Brasil);

- “Atentas”, Ariel Miranda (Uruguai);

- “Bem viver”, Ana Mendes (Brasil);

- “Caminho para o campo”, Federico Orozco (Colômbia);

- “Campo próprio”, Márcio Menasce (Brasil);

- “Candeia”, Nereu Cavalheiro (Brasil);

- “Corrida de cavalos nos Altos Andinos”, Uriel Montúfar (Peru);

- “Cavalo negro e seu dono”, Daniel Soares (Brasil);

- “Dedicação no campo”, Fernando Martinho (Brasil);

- “Engenho de madeira com tração animal”, Rui Barreto (Brasil);

- “O nascedouro de árvores”, Sérgio Ranalli (Brasil);

- “Rambo do bananal”, Albari Rosa (Brasil);

- “Roscasiri”, Uriel Montúfar (Peru);

- “Saudação matinal”, Cesar Martinez (Colômbia);

- “Descanso na cozinha”, Antonio Herrera (Colômbia);

- “Colheita do pão de cada dia”, André Shimohiro (Brasil);

- “Coliseu do campo”, Victor Imesi (Brasil);

- “Plantio”, Daniel Machado (Brasil);

- “Semeador”, Daniel Machado (Brasil”;

- “Sucessão de espanto”, Ana Cecilia Casnati (Uruguai);

- “Rotina”, Carlos Aliperti Júnior (Brasil).

O Museu da Imagem e do Som do Paraná está situado na rua Barão do Rio Branco, 395, Centro, e pode ser visitado de terça a sexta, das 10h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 12h e das 12h30 às 16h

Livro apresenta histórias de 30 anos do Festival de Inverno da UFPR

Com quantas histórias é possível contar os 30 anos do Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná em Antonina? Crianças, estudantes, professores, artistas, trabalhadores… tantos olhares diferentes de um mesmo evento que se consolidou na cultura paranaense estão retratados no livro “Festival de Inverno da UFPR – 30 anos sobre nós”, que foi lançado nesta segunda-feira (23). O lançamento faz parte da programação do 31º Festival de Inverno da UFPR.

Idealizadora e organizadora do livro de 30 anos, a produtora cultural Patrícia Salles conta que a edição surgiu como parte das comemorações do trigésimo aniversário do evento e do resgate de um projeto que seria realizado no 20º Festival. A pandemia adiou o lançamento por um ano, mas chega em 2021, por enquanto em formato digital. “É um documento para marcar e registrar a história de 30 anos do Festival de Inverno. Contar a história do Festival através da memória afetiva nas diferentes vozes dos participantes”, diz Patricia.

O livro reúne 29 relatos, com representantes de diferentes épocas do Festival de Inverno. E por que não são 30 relatos? “Jamais conseguiríamos reunir no livro todas as memórias de 30 anos e nem estabelecer qual é a mais importante. O 30º depoimento está em aberto para que as pessoas possam incluir suas histórias, estimulando uma volta no Festival, incentivando buscar essa memória afetiva de cada um”, explica a organizadora do livro.

Apesar de reunir relatos de diferentes períodos e participantes, Patricia cita um ponto recorrente: a maioria dos autores cita outras pessoas, mostrando que a experiência no Festival de Inverno nunca é solitária. “Isso confirma a proposta do Festival, de ser coletivo, fazer conexão, estabelecer trocas, compartilhar experiências. E a partir dessas experiências um evento de arte e cultura vai muito além, permitindo relações de afeto. É muito gostoso ler, conhecer as histórias e ver de que forma o evento contribuiu para cada pessoa”.

Uma das histórias na página em branco no “Festival de Inverno da UFPR – 30 anos sobre nós” poderia ser da própria organizadora do livro. Trabalhando na UFPR desde 2008, Patricia atuou diretamente na organização do Festival de Inverno da 19ª até a 28ª edição. Para ela, fazer esse registro é a realização de um projeto de mais de dez anos e também um marco de uma caminhada iniciada na Coordenadoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec). “Sou muito grata pelo aprendizado profissional e pela bagagem incrível que tive na Proec e feliz por realizar esse registro histórico”, completa.

VÍDEO - Para o lançamento, o livro “Festival de Inverno da UFPR – 30 anos sobre nós” ganhou um vídeo documentário produzido em uma parceria entre a Proec e a UFPR TV. O documentário é uma viagem, saindo do Prédio Histórico da UFPR, onde tudo começou, e chegando até Antonina, cidade que acolhe o Festival de Inverno desde 1991.

O vídeo faz uma “brincadeira” com a questão do compartilhamento da memória afetiva do 30º depoimento, como explica Carlos Debiase, que assina a direção de cena e montagem. “O vídeo homenageia a UFPR e a cidade de Antonina. As pessoas vão ver o lado mais afetivo do Festival, motivado até por esse distanciamento (da pandemia), por essa saudade, mas ao mesmo tempo vão ver a conexão entre a cidade e a Universidade”, diz Debiasi.

Além de Patricia Salles, a equipe do e-book tem Vinicius Costa na co-organização e Juliana Mara na produção cultural do evento de lançamento. A equipe de coordenação gráfica e formada pelo professor Naotake Fukushima e os estudantes Henrique Coser Moreira e Thales Panke, do curso de Design da UFPR.

Link para download do livro: www.proec.ufpr.br/festival2021

Memorial Ucraniano ganha obras de arte religiosa e retratos de poetas

O Memorial da Imigração Ucraniana ganhou, nesta terça-feira (24), um conjunto de pinturas assinadas pelo artista ucraniano e especialista em arte religiosa antiga Sviatoslav Vladyka. A ampliação do acervo do espaço - que tem 26 anos e foi inaugurado na primeira gestão do prefeito Rafael Greca, junto ao Parque Tingui - marca os 130 anos da imigração ucraniana e os 30 anos da renovação da independência da Ucrânia.

São sete pinturas iconográficas dos mais conhecidos santos e anjos do catolicismo, além de retratos de dois poetas – o ucraniano Taras Shevchenko e a paranaense descendente de ucranianos Helena Kolody. A instalação das obras de arte foi coordenada pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC), que administra o espaço por meio da Coordenação de Etnias. 

Para Greca, a obra complementar do local representa a importância da memória e da sua preservação. Os ucranianos começaram a chegar ao Paraná em 1891 e intensificaram sua vinda a partir de 1895, com destino a Mallet e Prudentópolis. “Que seu legado seja também um manifesto permanente pela independência e autodeterminação da Ucrânia”, disse o prefeito.

TRADIÇÃO E HISTÓRIA - A solenidade começou ao som do acordeon do maestro e presidente da Sociedade Ucraniana do Brasil, Felipe Oresten. Ele tocou para que o tenor Vitório Scarpi cantasse o Hino Nacional da Ucrânia e o Hino Espiritual daquele país, intitulado Bóje Velêkey Yedêney. A seguir, os religiosos abençoaram o local e os poucos participantes, que observaram o distanciamento e o uso de máscara.

Falando pelo governo ucraniano, o cônsul honorário Mariano Czaikowski elogiou o cuidado com o Memorial. “Isso revela o amor à nossa cultura e às nossas tradições”, disse. Ele também relatou uma coincidência envolvendo o segundo prenome do prefeito, Valdomiro. “Este é o nome do responsável pela cristianização da Ucrânia”, disse.

Para o presidente da Representação Central Ucraniano-Brasileira, Vitório Sorotiuk, o prefeito entendeu a extensão do sonho iniciado com a chegada dos primeiros ucranianos e de cada imigrante dos diferentes povos. “Por isso ele plantou um memorial em cada ponto da cidade”, observou.

PRESENÇAS - Participaram do evento a presidente da FCC, Ana Cristina de Castro; o representante do arcebispado metropolitano da Igreja Greco-Católica-Ucraniana, padre Elias Marinhuk; e o arcebispo de Aspendos e Eparca da Igreja Ortodoxa Ucraniana no Brasil e na América do Sul, Jeremias Ferens; e o diretor do Seminário São Basílio, padre Soter Schiller.

Também estiveram no Memorial o presidente do Clube Poltava, Carlos Valdir Henze; a presidente da Comissão da Igreja Ucraniana Nossa Senhora Auxiliadora, Elisabete Beltrami; o presidente da Sociedade dos Amigos da Cultura Ucraniana, Metódio Groxko; o presidente da Comissão da Igreja Ucraniana Nossa Senhora Auxiliadora, Mario Katchuk, e o pároco Eufrem Krefer; o vice-presidente da Representação Central Ucraniano-Brasileira, Felipe Lucas; e o diretor da Câmara de Comércio, Indústria e Inovação Brasil-Ucrânia, Rafael Lucas.

Visita segura da exposição “O Que Resta”, de Teca Sandrini, no Espaço Cultural BRDE

A artista Estela Sandrini se refere à exposição de arte que estava montada fazia tempo no Espaço Cultural BRDE, e só no dia 4 de agosto, abriu para visita presencial, mediante agendamento prévio. “O que resta agora é só cuidar e tratar as pessoas com mais afeto e carinho”. É assim que Teca, artista com uma longa trajetória na arte, define sua exposição chamada “O Que Resta”, no Palacete dos Leões.

Teca, ao se referir à mostra, detalha o conceito que perpassa as oito pinturas de grandes dimensões, dois desenhos, três esculturas de mármore e um voil: um convite a um universo de detalhes. “O nome se refere a uma pessoa com idade avançada, como eu. Aos meus 77 anos de idade, o que coloquei nessa exposição foi o afeto, por isso as obras são grandes, é para que o público se sinta dentro da pintura, se envolva comigo como artista”, completa Teca. 

A artista também trouxe acessibilidade aos deficientes visuais em sua exposição. “Nós fizemos cada trabalho com um QR Code onde eu descrevo para a pessoa como eu fiz aquela obra, porque a fiz e como eu senti”, detalha Teca.

Nas palavras da crítica de arte Maria José Justino, que assina a curadoria da exposição, o trabalho de Teca “é inseparável de sua existência” e os papéis de criadora e criatura se confundem constantemente. “As retinas fatigadas de Sandrini prosseguem executando a sua reforma doméstica. A pintura continua passional, dramática, brutal, moldada quase que exclusivamente pela cor, que inscreve, no branco da tela, traços cruéis e fortes”, escreve Justino em seu texto “Teca Sandrini, água de todas as possibilidades”.

Estela Sandrini é formada em pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e tem especialização em Antropologia Filosófica pela Universidade Federal do Paraná. Trabalhou no ateliê do Professor Juan Carlo Labourdette, em Buenos Aires e no Maryland Institute of Art, nos Estados Unidos. Entre 2011 e 2017 foi Diretora Cultural do Museu Oscar Niemeyer. Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior e possui obras em importantes acervos institucionais.

A exposição “O Que Resta” - que pode ser visitada até dia 10 de setembro -, é uma realização do BRDE por meio do edital de Artes Visuais do Espaço Cultural BRDE – Palacete dos Leões. O projeto foi realizado por meio do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba, com incentivo da Ademilar Consórcio de Imóveis.

VISITA SEGURA - Em sua reabertura o Palacete adotou o agendamento das visitas. Obrigatório uso de máscara durante todo o período no Palacete, mediação da temperatura corporal, seguir as regras de distanciamento social, entre outras medidas. O Palacete passou a adotar a certificação chamada de Local Confiável, a qual permite um monitoramento local e em tempo real das normas sanitárias com o objetivo de garantir a saúde de seus colaboradores e visitantes.

O Espaço Cultural BRDE - Palacete dos Leões está situado na Av. João Gualberto, 570, Alto da Glória. Horário de visitação: de terça a sexta, 14h às 17h, mediante agendamento em www.brde.com.br/palacete. A entrada é gratuita.

Escritora curitibana participa de evento internacional de literatura

A escritora curitibana Débora Mateus é convidada do evento “III Encontro Mulherio das Letras Portugal 2021”, um coletivo feminino, autônomo, criado para dinamizar a interação da produção literária lusófona, cultural e artística entre as mulheres em Portugal e demais países que promovem a língua portuguesa. 

Ela participa de uma mesa redonda com as escritoras Daiana Pasquim e Marianna Camargo. O festival terá extensa programação virtual durante quatro dias, de 25 a 29 de setembro, com intensa troca entre mulheres de diversas áreas espalhadas pelo mundo.

Um dos objetivos do evento é o fortalecimento da cultura e da literatura, com a troca de experiências e vivências, e com a união e divulgação das suas atividades da língua portuguesa. De acordo com a organização do evento, “Este ano, as participantes do III Encontro Mulherio das Letras Portugal, que resistem a estes tempos atípicos de pandemia, superam a dor, as perdas e as adversidades, com diversas iniciativas, projetos e movimentos, sempre lutando, ocupando, divulgando e dando voz a todas nós, Mulheres!”.

Ideia que vem de encontro com a retomada de Débora Mateus na literatura. Após um hiato de 30 anos, ela retornou à escrita, em 2020, com uma ampla produção poética. Apenas nos últimos dois meses escreveu mais de 20 poesias - todas inéditas - e segue sua trajetória com afinco e dedicação. Teve seu primeiro livro publicado aos 14 anos, com apresentação feita por Vasco José Taborda (1909-1997) - escritor e membro da Academia Paranaense de Letras - e ingressou como membro sócio-efetivo da Academia de Letras José de Alencar.

Débora comenta a importância desse acontecimento. “Participar deste evento é mais um passo importante nesse meu retorno. Também destaca as minhas raízes, já que minha segunda nacionalidade é portuguesa. Uma oportunidade emblemática pra mim”.

REINVENÇÃO - A escritora conta sobre esse processo de retomada da escrita, que aconteceu durante a pandemia da Covid-19 e reestruturou a maneira como a maioria das pessoas vive e pensa. “Com a clausura da pandemia (sigo isolada há mais de um ano e meio) senti uma necessidade de voltar meu olhar para dentro, buscar nas minhas origens uma maior significância para sentidos e sensações. A escrita foi a forma de fazê-los reverberar com a mesma intensidade do momento que vivia/vivo. Se mostrou como uma forma de liberar novos questionamentos, reflexões sobre o que de fato é importante e como eu poderia ter mais significância como ser senciente”, explica.

A escritora passou a olhar de uma nova forma para ela e para o mundo. Seus textos revelam delicadezas, sutilezas e uma subjetividade e conexão com o que a rodeia, mostrando outros olhares sobre o mundo. De alguma forma essa situação a impulsionou para uma prolífica produção poética, após tanto tempo de contenção.

FORMAÇÃO - Débora Mateus é formada em jornalismo pela PUC-PR e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade Sorbonne (Paris, França).  Tem experiência de mais de 15 anos com o desenvolvimento de ações estratégicas de comunicação e marketing para grandes empresas do setor de moda no Brasil e na França, onde morou por sete anos. Em sua trajetória profissional também está a colaboração de verbetes sobre designers do continente americano para a publicação italiana Dizionario Della Moda, além da experiência como professora do curso de extensão em jornalismo de moda para a PUC-PR.

Essas possibilidades profissionais fortaleceram suas raízes literárias, que Débora carrega com firmeza e sensibilidade, e abre um vasto espaço na literatura e na poesia.

Para ler mais sobre a obra de Débora Mateus, acesse: https://www.instagram.com/deboramateus/?hl=pt-br

Canais do Encontro:

https://www.instagram.com/mulheriodasletrasportugal

https://www.facebook.com/mulheriodasletrasportugal

https://mulherioportugal.blogspot.com/

https://twitter.com/mulheriopt

https://www.youtube.com/c/InFinitaPortugal

Parques e unidades de conservação ampliam horários de funcionamento

Com dias mais longos e o aumento das temperaturas, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente amplia o horário de funcionamento de parques e outras unidades de conservação cercados, que antes ficavam abertos até as 18h. A ideia é que, com a continuidade da bandeira amarela de prevenção à covid-19, as pessoas tenham um período maior para ir até estes locais, evitando aglomerações.

As mudanças valem a partir desta quarta-feira (25). Veja a lista e os horários de funcionamento abaixo.

Estão permitidas as práticas de atividades físicas individuais ou coletivas, com distanciamento, uso obrigatório de máscara e higienização frequente das mãos com álcool em gel”, lembra o superintendente de Obras e Serviços da secretaria, Jean Brasil. “Academias ao ar livre e bebedouros continuam interditados”, completa.

As unidades vêm reduzindo restrições gradativamente, conforme saem os decretos do município com medidas de prevenção à covid-19. Foi só no início de julho que as unidades voltaram a abrir todos os dias, inclusive aos domingos. “E para que possamos manter os espaços abertos, é essencial que todos colaborem, é uma questão de responsabilidade compartilhada”, ressalta o superintendente.

Entre os locais que ficam abertos por mais tempo estão o Jardim Botânico de Curitiba, que permanece com a estufa e o Jardim das Sensações sem visitação; além dos parques Passeio Público, Bacacheri, Passaúna, Náutico, Lago Azul. O Bosque Reinhard Maack continua fechado e o Zoológico de Curitiba mantém as visitas agendadas de carro às terças-feiras e a pé nos demais dias da semana.

Novos horários de funcionamento:

Das 6h às 20h: Parque Bacacheri, Parque Náutico; Parque Tanguá; Parque São Lourenço; Parque Lago Azul; Parque Passaúna; Parque Tropeiros; Passeio Público (fechado às segundas) e Parque Vilinha do Atuba

Das 6h às 19h30: Jardim Botânico de Curitiba (estufa e Jardim das Sensações fechados)

Das 6h às 19h: Bosque Fazendinha; Bosque Alemão e Bosque Zaninelli (Unilivre)

Das 6h às 18h: Parque Barreirinha e Bosque João Paulo II

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Lançamento da Warner, filme “Caminhos da Memória”, estreia no Shopping Estação

A partir desta quinta-feira (19), o lançamento da Warner Bros. Pictures, “Caminhos da Memória”, estará em cartaz no UCI do Shopping Estação. O filme é estrelado por Hugh Jackman e Rebecca Ferguson, se passa no futuro e traz à tona a importância de viver o presente e as consequências de pensar no passado. A ficção trata de um cientista que descobre uma forma de reviver o passado usando a tecnologia para procurar um antigo amor.

Além dessa novidade, ainda estão na programação, filmes para todos os gostos, como “O Poderoso Chefinho 2”, “Space Jam: Um Novo Legado”, “Esquadrão Suicida 2”, “Viúva Negra”, “Free Guy”, “O Homem nas Trevas” e “Velozes & Furiosos 9”.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site https://www.ucicinemas.com.br/Cinemas ou no local.

SEGURANÇA E CONFORTO - A Rede UCI tem como missão oferecer aos seus clientes a melhor experiência no cinema e, desde o início da pandemia, vem aprimorando os protocolos de segurança para prevenção da Covid-19. O seu principal diferencial está na implementação de um sistema exclusivo de ar condicionado nas suas salas de todo o Brasil: o iWave, um sofisticado equipamento com polarizadores de íons que destrói qualquer tipo de microorganismo e vírus. Além disso, a rede segue à risca o protocolo obrigatório recomendado pelas autoridades de cada cidade e pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A higienização das salas é intensificada a cada sessão e conta com dispensers de álcool em gel espalhados pelos complexos. Além da utilização de máscaras ser obrigatória para funcionários e clientes, as bilheterias e bombonières estão equipadas com escudos de acrílico de proteção. Para evitar aglomerações, as vendas são controladas por um sistema que bloqueia automaticamente os assentos próximos aos já ocupados. O espaçamento ideal entre os clientes também é indicado com marcadores de piso na bombonière, na bilheteria, nos terminais de autoatendimento e no acesso às salas. Neste link, mais informações sobre os protocolos de segurança adotados pela Rede UCI: http://www.ucicinemas.com.br/protocolo.

Sob o olhar do folclore, Cataratas do Iguaçu e Vila Velha são assunto de eventos grátis

As lendas sobre a criação de dois monumentos naturais paranaenses – as Cataratas do Iguaçu e as formações rochosas de Vila Velha – estão entre os assuntos do Ciclo de Leituras Folclore Brasileiro, que a Coordenação de Literatura da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) promove de 18 a 20 de agosto (quarta, quinta e sexta-feira), a partir das 15h, pela plataforma Google Meet. A inscrição é grátis e deve ser feita pelo público a partir de 12 anos, por meio do formulário digital https://forms.gle/nCeCX9a6qpK9ABNu8.

Os três encontros do ciclo marcam o Dia Nacional do Folclore, celebrado no próximo domingo (22). Os participantes também terão a oportunidade de entender o conceito de folclore e reconhecer histórias de personagens como Curupira, Caipora e Corpo-Seco, além das festas populares brasileiras. A apresentação dos temas ficará a cargo das mediadoras de leitura Alana Albinati, Sueelem Witsmiszyn e Tatiane Phauloz, das Casas da Leitura da FCC.

POESIA FALADA - Outra atração da semana são as duas turmas da oficina on-line de Slam Poesia, a poesia falada, com o MC Bernardo Beduíno. O primeiro encontro acontecerá quarta-feira (18), às 19h. A segunda será no sábado (21), às 16h. A duração é de 2h. As inscrições devem ser feitas on-line, por meio do formulário https://bit.ly/37UrMrj, pelo público a partir de 14 anos.

Esta é a segunda oficina sobre este gênero de poesia ofertada em agosto. A primeira aconteceu na semana passada. Ambas fazem parte de projetos selecionados em edital público do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da FCC e da Prefeitura.

Casa Hoffmann retoma as aulas presenciais de dança com segurança

Cada um no seu quadrado. É assim que está sendo feita a volta às aulas presenciais na Casa Hoffmann.

Quadrados marcados com fita crepe delimitam o espaço de cada aluno, atualmente sete por turma, com esterilização da sala a cada uso e obrigatoriedade de uso das máscaras. O formato virtual permanece e as aulas de dança também ocorrem simultaneamente via facebook do espaço. O encontro é gratuito e acontece em duas terças-feiras por mês, às 15h.

A volta às aulas presenciais está sendo gradual para poder avaliar a condução e achar um formato que mantenha o cuidado e proporcione consciência corporal aos participantes. Por mês um estilo de dança será trabalhado, como dança contemporânea, danças brasileiras, danças com matrizes africanas e hip hop.

As aulas serão bastante variadas para podermos sentir como o público encara esse retorno. Continuamos com os cursos on-line porque eles têm dado ótimos resultados, com turmas lotadas e boa aceitação”, comentou Carmen Jorge, coordenadora de dança da Fundação Cultural de Curitiba.

Em agosto, foram duas aulas experimentais do projeto de dança contemporânea Co Mover. Com o tema Investigação do Movimento Particular (IMP), a professora Juliana Adur ministrou exercícios de preparação do corpo para a criação, exercícios de consciência corporal e ativação da presença.

Essa foi a primeira experiência no modelo hibrido que a Casa realizou. “Foi muito seguro e tranquilo. Por mais que a gente se adapte ao virtual, não é a mesma coisa, é importante ter a presença das pessoas”, afirmou Juliana Adur, que também é idealizadora do núcleo de pesquisa em dança IMP e a assistente de direção da desCompanhia.

SETEMBRO - No próximo mês, nos dias 14 e 21 de setembro, a programação conta com a aula de Mônica Infante. Artista, pesquisadora e professora, Mônica é graduada em dança pela Middlesex University - Londres, Inglaterra.

Uma das fundadoras do Centro de Desenvolvimento de KI onde ministra aulas de KI Aikidô (3º grau faixa preta) e de Aiki e Consciência Corporal a partir dos princípios da Técnica Alexander. Formada pelo método Somatic Experiencing ®.

Inscrição gratuita para aula presencial: www.sympla.com.br/casahoffmann

Local de veiculação: www.facebook.com/casahoffmanncwb

Cine Passeio recebe pré-estreia do premiado filme nacional “Lamento”

Filme brasileiro premiado internacionalmente tem sua pré-estreia no Cine Passeio. O suspense “Lamento” será exibido nas manhãs deste fim de semana em sessões, no sábado (21) e domingo (22), às 10h30 e 11h.

Outras grandes produções também estão em cartaz no Cine Passeio. A venda de ingressos já está disponível no site www.ingresso.com

Na pré-estreia, integrantes do elenco se revezarão para acompanhar as sessões. Participam Renet Lyon, Verônica Rodrigues, Marco Zenni, Otávio Linhares e Diegho Kozievitch.

Com direção de Diego Lopes e Claudio Bitencourt, o filme “Lamento” apresenta a vida de Elder, que sem perspectiva de uma vida melhor e no seu limite emocional enfrenta o período mais difícil de sua vida e as sérias consequências de suas decisões.

EM CARTAZ - Continuam em cartaz no Cine Passeio dois ganhadores de Oscar 2021, o vencedor do prêmio, “Meu Pai” e o ganhador de melhor roteiro, “Bela Vingança”. Para completar a programação, o filme brasileiro, com Fernanda Montenegro e Cauã Reymond, “Piedade” e o longa americano, “Caminhos da Memória”.

Para os que querem curtir uma sessão em casa, a programação virtual traz 12 filmes nacionais e estrangeiros. “Todos os Paulos do Mundo” (homenagem a Paulo José), “Senhora Stern”, “Juventude” e “Mitã” fazem parte da programação do 12ª Semana de Arte, Cultura e Literatura.

Mais informações: www.cinepasseio.org

Pandemia: Curitiba permite público testado contra a covid em eventos esportivos

Curitiba mantém bandeira amarela de alerta contra a covid-19 pela sétima semana consecutiva e passa a permitir a presença de público em eventos esportivos, mas com medidas de segurança.

Após a avaliação dos indicadores epidemiológicos da semana de 11 a 17 de agosto, o Comitê de Técnica e Ética Medica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) decidiu pela renovação das regras restritivas, com algumas mudanças.

Será permitido público nos eventos esportivos, com limitação máxima de cinco mil pessoas, desde que respeitada a ocupação de 20% da capacidade do local. Para participar será necessário apresentar exame RT-PCR ou antígeno para detecção do novo coronavírus de amostra coletada em até 48 horas antes da data do evento, com resultado negativo, mesmo para quem já tomou as doses da vacina. Também não será permitida a comercialização e o consumo de alimentos e bebidas alcóolicas no local.

A segunda mudança estipulada é a permissão de venda de produtos em tabacarias, mas a proibição de consumo no local continua vigente.

As novas regras estarão no Decreto Municipal 1.340, que será publicado ainda nesta quarta-feira (18/8). O decreto começa a valer a partir da publicação e terá duração de duas semanas, até 1º de setembro.

CENÁRIO DE CAUTELA - A avaliação dos indicadores está em 1,85. A pontuação está abaixo de 2, nota que indica necessidade de mudança de bandeira, porém o momento exige cautela, pois a nota é um pouco pior que na semana anterior (1,74).

A média móvel de novos casos nos últimos sete dias está em 664, um aumento de 54% em relação há 14 dias. O número de casos ativos também apresenta alta de 24% no mesmo período.

Já a taxa de retransmissão (RT), que indica o número de contaminados por cada pessoa na fase ativa da doença, ficou em 1,05. Embora acima de 1, o que significa progressão dos casos, a taxa apresentou redução com relação a semana anterior, quando o índice estava em 1,16.

A capacidade de resposta do sistema hospitalar, taxa de maior peso na pontuação da bandeira, também segue em estabilidade, mesmo com a desativação de leitos. A ocupação da UTI está em 68% nesta quarta-feira (18) e a ocupação dos leitos clínicos está em 71%.

Embora os casos tenham aumentado, não se observa o agravamento, o que pode ser visto como algo positivo. Mas, ressalto que a pandemia não acabou, não é vida normal, devemos continuar com todos os cuidados”, esclarece a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak.

Outro ponto positivo para o cenário da pandemia é o avanço da vacinação contra a covid-19, que resulta na diminuição da gravidade da doença. Até agora, 83,1% dos moradores da cidade acima de 18 anos já tomaram ao menos uma dose da vacina.

Com a vacinação associada ao cumprimento de protocolos cumprimento, Curitiba vive um cenário de estabilidade da pandemia.