terça-feira, 31 de julho de 2018

“Preto”, da companhia brasileira de teatro, faz temporada no José Maria Santos


Quem perdeu as apresentações do novo projeto da companhia brasileira de teatro, “Preto”, que esteve em cartaz durante dois dias no Festival de Curitiba deste ano, terá nova chance. Desta vez, a peça volta para uma temporada mais longa, de 2 a 12 de agosto, de quinta a domingo, no Teatro José Maria Santos.
“Preto” já fez temporadas bem-sucedidas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, além de ser apresentado em Berlim, Frankfurt e Dresden, na Alemanha, e em Paris, na França. Dirigida por Marcio Abreu, a peça mergulha na investigação e na reflexão em torno das diferenças. A dramaturgia é assinada por Marcio Abreu em parceria com Grace Passô e Nadja Naira.
’Preto’ nasceu como desdobramento da nossa peça anterior, ‘Projeto Brasil’ (2015), também patrocinada pela Petrobras. Tanto uma quanto a outra não se constroem em cima de temas. ‘Projeto Brasil’ não é uma peça sobre o país, assim como “Preto” não é uma peça exatamente sobre racismo. É uma peça criada a partir de perspectivas de pensar a coexistência, a afirmação das diferenças”, explica Marcio Abreu. "É uma obra sobre ela mesma, que se articula com autonomia promovendo possibilidades de leitura, fazendo emergir um leque de assuntos e temas diversos. Diante do que transforma o mundo, eu respondo artisticamente", diz o diretor.
A montagem se articula a partir da fala pública de uma mulher negra, uma espécie de conferência sobre questões que incluem racismo, a realidade do negro e da negra no Brasil hoje, o afeto e o diálogo, a maneira como lidamos com as diferenças e como cada um se vê numa sociedade marcada pela desigualdade. A peça é composta por uma série de tentativas de diálogos encenadas por Cássia Damasceno, Felipe Soares, Grace Passô, Nadja Naira, Renata Sorrah (em sua terceira peça com a companhia) e Rafael Lucas Bacelar. O músico Felipe Storino executa a trilha sonora ao vivo.

DRAMATURGIA - A dramaturgia começou a ser montada em 2015, durante as diversas residências artísticas realizadas em cidades no Brasil e na Alemanha. Entre as referências básicas que alimentaram o processo de criação estão a obra de Joaquim Nabuco, intelectual e político abolicionista brasileiro que viveu no século XIX entre o Brasil e a Europa; o livro contemporâneo “A Crítica da Razão Negra”, do professor e cientista político camaronês Achille Mbembe, os escritos de Frantz Fanon, a literatura de Ana Maria Gonçalves e a da poeta e professora Leda Maria Martins, entre outros pensadores.
Elaboramos a dramaturgia ao longo dos ensaios. É resultado de uma série de conversas e estudos sobre temas que rodeiam essa peça”, conta Grace Passô. “A gente ensaiava, abria os ensaios para o público acompanhar e conviver com a gente dentro da sala de ensaio e conversávamos com esse público tentando entender outras perspectivas daquilo que estava sendo criando ali”.
“Preto”, além de promover essa investigação a respeito da rejeição das diferenças na sociedade - numa tentativa de expandir, pelo viés da arte,as percepções sobre o outro e sobre os espaços de convivência - ainda aprofunda a reflexão sobre a imagem social, repensando como a sociedade se comporta e dá poder a essa imagem. Questionamentos do tipo “como eu me vejo?” ou “como o outro me vê?” acompanham o espetáculo.
O mote é esse: como reagir artisticamente diante da pluralidade cultural, política, étnica e racial?   

Indicada para maiores de 14 anos, a peça “Preto” será encenada no Teatro José Maria Santos (rua Treze de Maio, 655) de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Os ingressos custam R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia, conforme legislação) e podem ser comprados antecipadamente na bilheteria central do Teatro Guaira ou no local, apenas uma hora antes das apresentações. Mais informações: 3322-7150 ou 3324-8208.


Camerata inicia segundo semestre com duas apresentações em igrejas


Duas apresentações em igrejas de Curitiba abrem a programação do segundo semestre da Camerata Antiqua de Curitiba. Nesta terça-feira (31), a Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba se apresenta na Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, e na quinta-feira (2), é a vez do Coro da Camerata na Paróquia São Pedro, no bairro Umbará. Os concertos acontecem sempre às 20h, e a entrada é gratuita.
Essas programações fazem parte do Projeto “Concerto nas Igrejas”, que o grupo realiza desde 1994. O intuito é descentralizar as ações da Camerata, aumentando seu relacionamento com a comunidade.
O repertório também reflete a característica e a proposta musical do projeto sendo um apanhado histórico das grandes obras clássicas. Darci de Almeida, coordenadora do grupo explica: “esses concertos são para pessoas que normalmente não teriam contato conosco de outra forma, por isso escolhemos músicas que o público já ouviu ou que possa se identificar com a melodia ao menos”.
As obras executadas são de compositores estrangeiros e brasileiros, representativos em sua época, como: Johann Sebastian Bach, George Friedrich Händel, Heitor Villa-Lobos, Antônio Carlos Gomes, Mozart Camargo Guarnieri e Edmundo Villani-Côrtes.

A Paróquia Nossa Senhora da Luz dos Pinhais está situada na rua Davi Xavier da Silva, 615, fone 3246-2264. A Paróquia São Pedro está situada na rua Nicola Pelanda, 5.000, fone 3348-1612. As duas apresentações têm entrada gratuita.

Prefeitura define comunicação visual e os últimos ajustes do Cine Passeio


O prefeito Rafael Greca e toda a equipe da Prefeitura envolvida nos preparativos do Cine Passeio fizeram uma vistoria no local, na tarde de sexta-feira (27). O novo espaço cultural tem previsão para ser inaugurado até o fim deste ano e fica na esquina das ruas Presidente Carlos Cavalcanti e Riachuelo, no Centro.
No prédio funcionava o antigo quartel do Exército, construção de 1930, e é atualmente Unidade de Interesse Especial de Preservação (UIEP). O prefeito conheceu os detalhes da comunicação visual que será utilizada no espaço voltado ao cinema e definiu alguns aspectos arquitetônicos das salas de projeção e do espaço em geral.
"A Prefeitura de Curitiba, através da sua Fundação Cultural está terminando um grande projeto de um centro audiovisual. O Cine Passeio é uma evocação de todos os antigos cinemas de rua que fizeram a vida cultural dessa grande cidade durante o século 20”, disse o prefeito Rafael Greca. “Há uma sala dedicada ao Cine Luz, há uma sala dedicada ao Cine Ritz, há uma sala dedicada à memória do Valêncio Xavier, que criou a nossa Cinemateca", completou.
O prefeito explicou que o novo espaço cultural vai movimentar todo o entorno da Rua Riachuelo. "O Cine Passeio vai ser um ponto de encontro de todos os adeptos da cultura audiovisual. Assim, o velho quarteirão se renova".
Rafael Greca percorreu todo o Cine Passeio, que terá três salas, das quais duas homenagearão antigos cinemas de rua de Curitiba, o Cine Luz e o Cine Ritz, além de uma sala on demand para uso da população em geral.
No Espaço Valêncio Xavier serão oferecidos cursos de formação para os que querem trabalhar ou se aprimorar na linguagem cinematográfica. O Cine Passeio também terá o Terraço Passeio, amplo espaço de onde os visitantes poderão observar a região central da cidade.

Comunicação visual - Ao detalhar os aspectos da comunicação visual, a designer da Secretaria de Comunicação Social Mayra Pedroso, que desenvolveu o projeto, explicou que, assim como o Cine Passeio busca resgatar a tradição dos cinemas de rua em modernas salas digitais, a comunicação também terá características inspiradas no antigo, mas com elementos mais modernos.
Os letreiros antigos dos cines Luz e Ritz serão resgatados para identificar cada uma das duas salas dentro do Cine Passeio. Também serão utilizados elementos que podem ser observados no portal do Passeio Público.
Trabalho em conjunto - O projeto do Cine Passeio foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) em conjunto com a Fundação Cultural, as obras são acompanhadas de perto pela Secretaria de Obras Públicas. O novo complexo cultural será administrado pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e marca o retorno dos cinemas de rua na cidade.
A abertura do Cine Passeio ampliará os espaços de cinema da Fundação Cultural de Curitiba, que hoje já conta com a Cinemateca de Curitiba e com o Cine Guarani, no Portão Cultural.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

“Santos Dumont em Sombras” é a nova atração do Teatro Casa da Árvore


O mundo da aviação será o cenário principal do próximo espetáculo do Teatro Casa da Árvore, no Shopping São José. Nos dias 27, 28 e 29 de julho, às 19 horas, “Santos Dumont em Sombras” vai contar a história do inventor brasileiro com técnicas de interpretação e de teatro de sombras.
O personagem é um mecânico da época, amigo de Santos Dumont, e narra a história deste homem ilustre e sua trajetória de descobertas aeronáuticas, desde a infância até a criação das principais máquinas voadoras do aviador. Dumont afirmava, desde menino, que “o homem pode voar”. No palco, os aviões e balões são muito bem pintados pela artista paranaense Márcia Széliga. Os recortes ganham vida e parecem ser reais durante a apresentação.
De acordo com a gerente de marketing do Shopping São José, Talita Dallmann, as peças são escolhidas para também ensinar de maneira lúdica. “O espetáculo deste mês conta a vida de um dos maiores personagens do nosso país. Assim, as crianças começam, desde cedo, a ter o primeiro contato com a nossa história de uma maneira descontraída e atraente aos pequenos. Nós queremos oferecer esta experiência de aprofundar o contato com a arte aos nossos clientes”, comenta a gerente.
O espetáculo é realizado pela Companhia Karagozwk, com produção de Daniele Madrid e interpretado por Marcello Andrade dos Santos. A classificação indicativa é a partir dos três anos e a duração é de 45 minutos. Os ingressos gratuitos são limitados, e podem ser retirados no SAC, piso L1.

Sobre o Teatro Casa da Árvore - Com o intuito de oferecer lazer e entretenimento de qualidade para seus clientes, o Shopping São José inaugurou em abril de 2016, o Teatro Casa da Árvore. Após dois anos de funcionamento, com uma vasta programação cultural, o espaço, que é voltado ao público infantil, passou por revitalização da área interna e em abril de 2018 apresentou aos visitantes uma nova proposta: ao longo do ano, o Teatro Casa da Árvore receberá espetáculos mensais gratuitos, de companhias teatrais premiadas da grande Curitiba.
Consulte a programação completa no site do Shopping São José (http://www.shoppingsaojose.com.br/eventos) e na fanpage: facebook.com/ShopSaoJose. O Shopping São José está localizado na rua Izabel A Redentora, 1434 - Centro São José dos Pinhais (PR).

Espetáculo de Maurício Vogue e texto de Mário Bortolotto faz estreia nacional em Curitiba


Eles nasceram no mesmo dia. Dividiram a maternidade. E em meio a famílias com realidades sociais diferentes, construíram uma longa e bonita amizade. Essa é a história de Billy e Jesse, retratada no espetáculo “À Meia-Noite um Solo de Sax na Minha Cabeça”.
Em tempos de ódio, o texto é um fio de esperança no sentido de que é possível conviver e discordar. E o amor será sempre o fiel da balança”, diz o diretor Maurício Vogue.
O texto é de 1983. Escrito pelo paranaense Mário Bortolotto, o enredo traz questões muito atuais, sobre afetividade e o quanto estamos dispostos a flexibilizar nossas crenças políticas, sociais e também sexuais em prol de uma amizade. “Esse tema é universal. A história poderia se passar em qualquer época ou lugar porque se trata da história de dois amigos”, diz Bortolotto.

CANÇÃO INÉDITA - O espetáculo lançará uma canção inédita. A composição é de Leo Fressato, autor do hit “Oração”. Ele faz parte do elenco e a trilha original embala a história de Billy e Jesse. A direção musical é de Sérgio Justen.
No elenco também estão Diegho Kozievith, Giovana de Liz, Jeff Franco, Renet Lyon e Rhenan Queiroz. “A intolerância que vemos hoje nas redes sociais sempre foi expressada ao longo dos anos de diversas maneiras. O ódio está aí. E a gente o combate com amor”, diz Rhenan.

As encenações de “À Meia-Noite um Solo de Sax na Minha Cabeça” acontecem na sexta e no sábado, às 21h; no domingo, às 20h, no Teatro EBANX Regina Vogue (Shopping Estação). Informações sobre ingressos: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.


Obra de Sérgio Sant’Anna é destaque da edição de julho do jornal Cândido


A edição de julho do jornal Cândido, editado mensalmente pela Biblioteca Pública do Paraná, traz como destaque um especial sobre Sérgio Sant'Anna, escritor que ajudou a ampliar os horizontes do conto brasileiro nos anos 1970. Com uma prosa que mistura ensaísmo, poesia, autoficção e que flerta com o teatro e as artes plásticas, Sant’Anna destila um amplo repertório de temas e formas há mais de 50 anos, e hoje, aos 76 anos, parece estar no auge de sua forma.
No perfil feito pelo jornalista e escritor Álvaro Costa e Silva para o Cândido, Sant’Anna reafirma o desejo de transformar sua escrita a cada novo trabalho (“do contrário perderia a graça”) e fala, entre outros assuntos, sobre sua rotina de escrita, o envelhecimento e a quantidade absurda de livros de ficção publicados no mercado brasileiro. Costa e Silva também ouviu escritores de diversas gerações, que comentam a importância da obra de Sérgio Sant' Anna.
Para completar o especial, o crítico Alcir Pécora, em breve ensaio, ressalta o aspecto múltiplo da prosa do autor carioca, em contraste com outros contistas da mesma geração, e André Sant’Anna, filho de Sérgio, publica um conto em que o pai é um dos personagens.
Além do especial sobre o autor de, entre outros, “Anjo noturno: narrativas” (2017) e “O conto zero e outras histórias” (2016), a edição de julho traz outros conteúdos. Na décima entrevista da série “Os Editores”, Jiro Takahasi resgata alguns momentos vividos ao longo dos 52 anos de atuação no mercado editorial, incluindo projetos bem-sucedidos, como “Nosso tempo” e “Para gostar de ler” e a série “Vagalume”.
A edição 84 do Cândido ainda conta com a transcrição do bate-papo com o gaúcho Luiz Antonio de Assis Brasil - que abriu, em maio, a temporada 2018 do projeto Um Escritor na Biblioteca - e uma reportagem que revela algumas narrativas de ficção que fizeram a cabeça da geração que viveu o agitado ano de 1968. Entre os inéditos, o Cândido publica poemas de Marilena Castro, Lívia Marangoni, Tarso de Melo e Niels Hav, em tradução de Edivaldo Ferreira e Matheus Peleteiro.
O Cândido tem tiragem mensal de 10 mil exemplares e é distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos de cultura de Curitiba. O jornal também circula em todas as bibliotecas públicas e escolas de ensino médio do Estado. É enviado, pelo correio, para assinantes a diversas partes do Brasil. 

Curitiba recebe evento de mídias sociais do sul do Brasil


Considerado o principal encontro de mídias sociais da região sul e um dos mais tradicionais da história da internet brasileira, o Curitiba Social Mix (CSM) vai agitar a capital paranaense neste sábado, dia 28. O evento, que nasceu para comemorar os 20 anos do Centro Europeu, em 2011, vai reunir milhares de participantes e centenas de grandes personalidades referências das mídias sociais no Brasil.
Durante a oitava edição do Curitiba Social Mix, serão 12 horas ininterruptas de programação dinâmica com muito entretenimento. O evento se sustenta em quatro pilares fundamentais: conhecimento, entretenimento, informação e relacionamento. “Isso move o Curitiba Social Mix há oito anos. Conseguimos celebrar histórias, compartilhar caminhos e conectar oportunidades”, comenta Sandro Rodrigues, idealizador do evento.
Entre os palestrantes do evento estarão grandes referências nacionais do segmento, entre eles os irmãos Ricardo e Rodrigo Piologo, Maria Claudia (Cacau), João do MMV, Gustavo Chagas (Porta dos Fundos), Totoro (Porta dos Fundos e Totorial), Lucas Inutilismo, Bianca Schiavon, Everson Zóio e Edson Mackenzy. Os palestrantes trarão muito conteúdo e dicas fundamentais para profissionais e estudantes de comunicação, marketing, publicidade e demais áreas correlatas.
Valorizando os talentos paranaenses, os painéis e workshops do CSM contam, também, com participação de produtores de conteúdo de Curitiba e região, como Thaís Marques (Coisas de Diva), o Hallorino Jr, Débora Alcântara (Tudo Orna), Nicoly França (Desavesso), Cris (Receitas da Cris), Fagner Zadra (Tesão Piá), Christopher Paes (Escritório de Criatividade) e Nina Braz.
O Curitiba Social Mix 2018 será realizado neste sábado, no Canal da Música na Rua Julio Perneta, 695, das 10h às 22h. Os ingressos custam a partir de R$ 15,00 e podem ser adquiridos no site www.sympla.com.br/curitibasocialmix. Além disso, serão disponibilizados lotes promocionais vinculados a doações diretamente no Canal da Música. Mais informações no site www.curitibasocialmix.com.br.

FBMA e Sesi trazem turnê gratuita de “JK: Um Reencontro Com o Brasil”


Um espetáculo que mistura música, teatro e artes visuais. Este é “JK: Um Reencontro Com o Brasil”, uma obra da Fundação Brasil Meu Amor, que conta a história do país do século XX através da vida de Juscelino Kubitschek. Com apresentações gratuitas, o musical já esteve em cartaz em diversas cidades do Brasil, com um público de mais de 8 mil espectadores, e chega a Curitiba trazendo reflexões sobre a política nacional e, sobretudo, a autoestima da população. A apresentação acontece nesta sexta-feira (27), às 20h, no Teatro Sesi Campus da Indústria.
É muito mais que um espetáculo. É uma aula de história e uma injeção de brasilidade num momento em que vivemos uma desilusão. Este é o momento para discutirmos a verdadeira história do Brasil, para que possamos construir um futuro decente, e o musical nos faz refletir o quanto podemos realizar e mudar o nosso país todos os dias, como protagonistas da nossa própria história”, conta a equipe da FBMA.
A escolha em retratar a vida de JK surgiu não só pela sua importância histórica – o presidente foi o responsável por um dos mandatos em que o Brasil mais se desenvolveu economicamente – mas também pela sua biografia. De origem humilde, JK chegou à presidência e seu mandato é lembrado como a construção de uma era. No espetáculo, a história do político é contada desde o seu nascimento, toda a sua trajetória profissional e política, incluindo grandes momentos, como a construção de Brasília, seu plano de retornar em 65 e o reflexo desta história nos dias de hoje.
Queremos levar uma mensagem de esperança para conectar cada pessoa da plateia à ‘alma do Brasil’, relembrando a fé, a alegria de ser brasileiro e a confiança de que nosso país pode ser o melhor lugar do mundo”, diz Glaucia Nasser, intérprete do espetáculo e cofundadora da FBMA.
Além de um repertório musical bem vasto, o espetáculo conta ainda com um telão que ocupa todo o palco. Enquanto a cantora Glaucia Nasser canta e narra a história de JK, imagens do Brasil vão sendo reproduzidas como uma maneira de contextualizar a história. O trabalho de construção do roteiro e de imagens utilizadas contou com a participação de uma equipe de 135 pessoas, incluindo doutorandos da USP que realizaram uma vasta pesquisa histórica para nos contar sobre o verdadeiro Brasil.
No elenco, além de Glaucia Nasser – que também é cofundadora da Fundação Brasil Meu Amor, idealizadora do projeto – oito músicos de diversas regiões do Brasil participam do espetáculo. Entre eles, Fernando Nunes, que já produziu a cantora Cássia Eller, e Paulinho Dáfilin, que já produziu artistas como Maria Bethânia e é o diretor musical do espetáculo. Além deles, Fernando Nunes (baixo), Pedro Cunha (teclados e acordeon), Chrys Galante e Leandrinho Vieira (percussão), Thiago Gomes (bateria), Guiza Ribeiro (guitarra e violões)e Jonas Moncaio (violoncelo).

Sobre o espetáculo - O espetáculo é uma idealização e realização da Fundação Brasil meu Amor para a construção do verdadeiro Brasil, que cuida de sua história e de suas pessoas. No Paraná, o Espetáculo vem pelo Sesi Música - iniciativa do Sesi Cultura Paraná - em co-realização com a Fundação Brasil Meu Amor (FBMA).

Saiba mais sobre os realizadores do projeto:

FBMA - A Fundação Brasil Meu Amor, um projeto idealizado por 135 brasileiros, é uma jovem entidade sem fins lucrativos, que tem por objetivo maior resgatar a história do Brasil e de seus heróis, atuar na realidade apoiando servidores públicos decentes e investir no futuro do Brasil, ou seja, cuidar do Brasil a partir do cidadão, do indivíduo.

GLAUCIA NASSER – Cantora faz parte da Fundação Brasil Meu Amor que acredita que o Brasil tem jeito. Através da arte, acredita ser possível acordar uma parte essencial da história que nos inspira a colocar o melhor de nós mesmos a serviço do Brasil. Glaucia percorre o país para despertar a vontade de cada um na participação dessa construção.

SESI CULTURA – Foi em 2008 que a Regional Paraná do Serviço Social da Indústria inaugurou uma área especificamente dedicada ao desenvolvimento de ações culturais ancoradas nas diretrizes previstas na Declaração Universal dos Direitos do Homem, como a diversidade, a pluralidade e a autonomia. Desde então, o Sesi Cultura Paraná tem promovido o acesso à cultura com foco em programas de formação artística e cultural, investindo em processos criativos, formação de plateia para todas as linguagens e na formação e desenvolvimento cultural com vocação local. O Circuito Cultural Sesi, o Festival Sesi Música, os Núcleos Criativos do Sesi, o Zoom Cultural, os Programas Sesi Música, Sesi Arte, Sesi Audiovisual e Sesi Artes Cênicas são exemplos de programas desenvolvidos pela Gestão Cultural do Sesi. De 2008 até 2017, mais de um milhão de espectadores tiveram acesso à cultura por meio de cerca de 8,4 mil ações culturais realizados pelo Sesi Paraná. Todas essas ações sempre tiveram como objetivo o acesso ao bem cultural para o trabalhador da indústria, seus dependentes e para a comunidade de uma forma geral, além da difusão da arte em todas as suas manifestações, valorizando a diversidade e a pluralidade do povo brasileiro.

O Teatro Sesi Campus da Indústria está situado na Avenida Comendador Franco, 1341, Jardim Botânico. Os ingressos podem ser retirados no local, uma hora antes do show (espaço sujeito à lotação). Mais informações: 3271-9834 ou http://www.sesipr.com.br/cultura.

Cinema Negro Brasileiro em Mostra na Cinemateca de Curitiba


De sexta (27) a domingo (29), a Cinemateca de Curitiba recebe a Mostra de Cinema Negro Brasileiro. Mais de vinte filmes que abordam a temática serão exibidos nos três dias de evento. No dia de abertura (27), às 19h, o evento promove uma Mesa que irá abordar o que é o cinema negro. Em seguida, a partir das 20h30, a Mostra inicia com a exibição do longa “Ela Volta na Quinta”, de André Novais Oliveira.
Com curadoria do evento feita por estudantes negros do curso de Bacharelado em Cinema e audiovisual da Faculdade de Artes do Paraná, a Mostra é organizada pela estudante de Cinema, realizadora e pesquisadora do Cinema Negro Brasileiro, Kariny Martins.
De acordo com a realizadora, a mostra surgiu ao perceber que seus próprios colegas de graduação desconheciam diretores negros brasileiros e não-brasileiros. “A mostra é importante porque traz pela primeira vez uma reflexão sobre o cinema negro. Ela foi pensada por e para pessoas negras, pela escassez que temos de filmes que nos contemplem em outras mostras e festivais”, explica.
Além de dar visibilidade para realizadores e pesquisadores negros no Cinema, a proposta da Mostra é também abrir diálogo sobre o tema. “É necessário discutir as questões raciais e pensar o nosso lugar e o do outro no mundo. Compreender isso é responsabilidade de todos”, enfatiza Martins.
Para a organizadora, a Mostra também é uma oportunidade de o público ter uma percepção do negro mais próxima da realidade. “Ao mesmo tempo que as representações de pessoas negras passavam longe do que realmente somos, nós, como estudantes, realizadores e pesquisadores, queremos e conhecemos outras narrativas sobre nós mesmos”, finaliza.
A mostra tem o apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba por meio da Fundação Cultural.

Programação completa:

 Dia 27/07 – Sexta

19h – MESA DE ABERTURA: “O que é Cinema Negro?” Com: Heitor Augusto e Karol Martins.

20:30h – FILME DE ABERTURA: Ela Volta na Quinta, de André Novais Oliveira (2015, 1h48)

Dia 28/07 – Sábado

17:30 – SESSÃO 1
Caixa d'água: Qui-Lombo é Esse?, de Everlane Moraes – (2012, 15min)
Cinema de preto, de Danddara – (2004, 11min)
No espelho do outro, de Kariny Martins – (2018, 16min)
Fantasmas, de André Novais Oliveira – (2010, 11min)
Deus, de Vinícius Silva – (2017, 25min)
Travessia, de Safira Moreira – (2017, 5min)

19H – SESSÃO 2
Nada, de Gabriel Martins – (2017, 27min)
Chico, dos Irmãos Carvalho – (2016, 22min)
Bup, de Dandara de Morais – (2018, 7min)
Barbie contra ataca!, de Yan Whately – (2016, 10min)
[Des]prendidas, de Ana Esperança – (2017, 26min)

20:30 – MESA: A representação das mulheres negras no Cinema brasileiro contemporâneo. Com: Ana Esperança, Dandara de Morais e Jaqueline M. Souza.

Dia 29/07 – Domingo

16H – SESSÃO DE CURTAS INFANTIS
A piscina de Caíque, de Raphael Gustavo da Silva (2017, 15min)
A câmera de João, de Tothi Cardoso (2017, 22min)
Lá do alto, de Luciano Vidigal (2017, 8min)
Fábula de Vó Ita, de Joyce Prado e Thallita Oshiro (2016, 5min)
Lápis de Cor, de Larissa Fulana de Tal (2014, 13min)

17:30 – MESA: Como as representações no audiovisual influenciam o imaginário da criança negra? Com: Kariny Martins.

18:30 SESSÃO 2
Peripatético, de Jéssica Queiroz – (2017, 15min)
Dentro de si, de Tulio Borges – (2018, 14min)
Pele suja, minha carne, de Bruno Ribeiro – (2016, 15min)
Copiloto, de Andrei Bueno Carvalho – (2018, 17min)
Cinzas, de Larissa Fulana de Tal – (2015, 15min)
Rapsódia para um homem negro, de Gabriel Martins – (2015, 25min)

20H15 MESA DE ENCERRAMENTO: (R)existindo: como é ser negro e estudar cinema?”, com estudantes negros do curso de Cinema da Unespar-Fap.

Grupo Os Encantados agita o Conservatório de MPB neste domingo


Misturando o samba de terreiro com o folclore brasileiro, o grupo Os Encantados se apresenta no Conservatório de MPB de Curitiba, neste domingo (29), às 11h30. O show integra a programação anual do Projeto Domingo 11h30, que acontece uma vez por mês no espaço. A entrada é gratuita.
O grupo, formado por Luis Carlos Novaes, Lucas Miranda, Fabiano Silveira, Luiz Rolim, Leonardo Novaes e Leandro Novaes, surgiu em 2012 e toca samba de terreiro, incluindo pontos, trazendo para a música influências do folclore e também de outros gêneros da música brasileira. Com origem em Curitiba, o grupo toca em várias casas noturnas da cidade.

DOMINGO 11h30 - Os Encantados foi escolhido para o Projeto através do edital 007/2018, do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, que selecionou sete grupos para apresentarem-se até o final do ano, no Conservatório de MPB de Curitiba. Sucesso desde de 1994, o Domingo Onze e Meia é um espaço permanente de divulgação dos talentos musicais da cidade e da produção dos artistas de Curitiba.
Os grupos selecionados, levam ao público espetáculos de qualidade, de diversas vertentes da música brasileira com repertórios variados, composições próprias e releituras de clássicos da MPB. Mais informações: 3321-2855.

Casa Hoffmann tem intensa programação neste domingo


Diversas atividades gratuitas estão programadas para esse domingo (29), na Casa Hoffmann – Estudos do Movimento. Com início às 10h e término às 17h30, o espaço recebe três atividades ligadas ao Projeto Portas Abertas, disponibilizadas a comunidade e ao público da feirinha do Largo da Ordem. A iniciativa visa estreitar a relação entre a comunidade com a arte da dança.
Abre a programação, a aula aberta com o laboratório de movimento ‘Pontes Móveis em Travessias Afro-contemporâneas’. Este projeto cultiva saberes afrodiaspóricos e o fortalecimento das identidades negras por meio da dança em diálogo com diferentes campos de conhecimento. A aula tem como interesse central o fomento à pesquisa e difusão de referências negras no campo da dança.
Outra atividade prevista é a apresentação às 13h30, do Coletivo Nuvens – ‘Não aguento mais você’. O Coletivo se interessa pelos atritos a partir das diferenças, a comunicação e a falta dela entre as partes do todo, a convivência dissimulada performática, a relação entre os afetos e as vontades. A apresentação busca lógicas que partem do corpo inserido na vida social e em relação com seus ambientes.
A festa ‘House Hoffmann Party’ encerra a programação. A celebração traz a cultura hip-hop e suas manifestações de corpo e movimento, através do artista Raphael Fernandes. Rodas livres, performances, debate e mostra de vídeo de dança serão realizados com a participação do DJ Baqta (SBC/Capão House) e do South Brothers Crew.

Após 34 anos o Espaço Cultural Calamengau promove o forró do adeus


Depois de mais de 30 anos e uma vida curitibana dedicada à disseminação da cultura e do povo nordestino em Curitiba (PR), Maérlio Barbosa, mais conhecido como Ceará, encerra as atividades do Espaço Cultural Calamengau. Como legado, fica o forró e todas as histórias que esse nordestino construiu ao longo das décadas em que escolheu Curitiba para fazer história. Como não podia ser diferente, o adeus será regado a muito forró, com o lendário Trio Juazeiro e almoço típico, preparado pelo próprio Ceará. O evento acontece neste domingo (29), a partir das 11h, no clube Vasco da Gama (rua Roberto Barrozo, 1190). Os ingressos podem ser adquiridos diretamente no local e custam R$ 20,00. Para almoço e show, se adquirido antecipadamente, o valor é R$ 30,00. Mais informações e reservas pelo telefone 99904-5129. O Calamengau não aceita cartões de crédito ou débito.
Há mais de 30 anos, quando desembarquei em Curitiba, já havia passado por outras cidades do Brasil, tendo deixado o Ceará há alguns anos. Após trabalhar em uma série de ofícios, aqui na capital dos pinheirais senti que deveria resgatar a minha cultura e dividir com esse povo alegre e receptivo, que é o Curitibano. Foi assim que nasceu o Calamengau, um espaço para viver o nordeste, comida, dança, música e causo, muitos causos. Tenho uma imensa satisfação em ser um dos responsáveis por trazer minha cultura para a cidade. Mais feliz ainda eu fico quando vejo salões cheios, não só o meu, porque hoje tem muita gente aqui fazendo um excelente forró pé de serra e cada vez mais gente dançando, ajudando a manter a cultura viva!”, ressalta Ceará.

O INÍCIO - O primeiro Calamengau nasceu em 1984, próximo à Reitoria, o espaço, além de apresentar a cultura do Nordeste à cidade, com música e gastronomia, também foi muito importante como uma opção de diversão. “Naquela época o curitibano não tinha muita opção, principalmente nos dias de semana e eu abria já na segunda-feira, meu segundo melhor dia em termos de público”, explica.
O Calamengau permeou muitos locais, inclusive no litoral de Santa Catarina, como petiscaria, mas, a partir de 1998, iniciou a época de ouro para o Ceará e para o Calamengau. Foi nesse período em que o espaço se transferiu em definitivo para a Sociedade Vasco da Gama, o famoso Vasquinho. O local era alugado para o forró aos fins de semana, mas, em 2000, a temporada aos sábados se tornou permanente e o Forró do Calamengau se tornou Espaço Cultural, abrindo as portas para todas as manifestações culturais.

ESPAÇO CULTURAL – Idealizado por Maérlio Barbosa, o Ceará, o Calamengau nasceu da saudade das raízes nordestinas, em 1984. Aos poucos Ceará e o Calamengau foram se tornando a maior referência do forró no Sul do Brasil. A partir de 1998 o forró Calamengau passou a se apresentar na Sociedade Vasco da Gama e, dois anos mais tarde, o forró se tornou um espaço cultural, abrindo as portas para as mais diversas expressões culturais. Durante os 10 anos ininterruptos em que esteve no Vasquinho, o Calamengau recebeu grandes nomes da música, como Dominguinhos, Elza Soares, Geraldo Azevedo, Monobloco e Cordel do Fogo Encantado, entre outros, além de impulsionar muitos projetos curitibanos como o Clube dos Compositores e o maracatu. Após sete anos de projetos ambulantes, o Calamengau voltou à Sociedade Vasco da Gama, e a ser um espaço cultural, em fevereiro de 2015. 

SHOWS – O Espaço Cultural Calamengau também se tornou referência de qualidade na música, trazendo grandes nomes para se apresentar no local. Até hoje o espaço é lembrado pela trajetória de sucesso e por emprestar o palco para artistas como Dominguinhos, Elza Soares, Teatro Mágico, Monobloco e Geraldo Azevedo, entre outros.

TRIO JUAZEIRO - Formado, por Ligeirinho (zabumba e vocal), Mocotó (triângulo e voz) e Guilherme (sanfona e vocal), há mais de 50 anos este trio encanta seu público pelas letras satíricas e pelas melodias contagiantes que estão presentes nos doze LPs e no CD Trio Juazeiro da coleção "Raízes Nordestinas", lançado pela gravadora MI. Na capital paulista, onde residem, realizam shows nas principais casas de forró da cidade. Para comemorar os 50 anos, o Trio fará turnê pelo país. Ao longo dessas cinco décadas de vida artística, tiveram a honra de dividir o palco com os maiores nomes do forró, como o nosso eterno Rei Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos, entre outros, além de também participar com artistas da nova geração como Falamansa, Rastapé, Forróçacana, Bicho de Pé, Trio Virgulino e Trio Caruá.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

No Teatro do Paiol, samba curitibano homenageia Adoniran Barbosa


O compositor Adoniran Barbosa, falecido há 36 anos, aos 72 de idade, é o homenageado da noite desta sexta-feira (27), no Teatro do Paiol. O grupo Xaxá & Samba Saudade vai desfilar um repertório de primeira linha criado pelo pai do samba paulista e eternizado pelos Demônios da Garoa e por Elis Regina e sua imortal interpretação – com Adoniran – de “Tiro ao Álvaro”. Os ingressos custam R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia).
“Tributo a Adoniran Barbosa” é uma versão atualizada e refinada de um show apresentado pelo grupo em 2016, no Teatro Lala Schneider. De novo à frente do Samba Saudade, o mesmo Xaxá, agora aos 63 anos de idade, sempre com ânimo de principiante. Para quem não sabe, Xaxá, o cidadão Nemésio Xavier de França Filho, é o coronel Xavier que comandou a PM do Paraná de janeiro de 2006 a abril de 2008.
Sua ligação com a música vem desde os tempos do Colégio Estadual do Paraná, nos anos 70, quando deu os primeiros passos na Escolinha de Artes e no coral da escola, com os maestros Mário Garau, Luiz Fernando Melara e Luiz Carlos de Castro. Mais tarde, cantou no coral da Academia do Guatupê, com o maestro Garau, e participou de discos de amigos. Já oficial, sempre que convidado – e estando de folga – emprestava sua voz em aparições na noite curitibana.

O intérprete - Na reserva há dez anos, Xaxá dedica boa parte do seu tempo à música, em particular o samba e, claro, a Adoniran Barbosa – nome artístico de João Rubinato, filho de imigrantes italianos nascido em Valinhos (SP), em 1910. Na São Paulo dos imigrantes e das contradições da metrópole, o mestre construiu interessante carreira como ator de rádio, TV e cinema, e impagável comediante, até assumir o nome de um personagem que criou para eternizar-se como um dos maiores sambistas da MPB. “Ninguém levaria a sério alguém chamado João Rubinato”, dizia o compositor e cantor de voz rouca.
Adoniran é referência como compositor por ter criado obras-primas mesmo sem ter estudado música, sem mesmo tocar algum instrumento”, diz Xaxá. “Ele compunha aqueles sambas maravilhosos na caixinha de fósforos e os Demônios da Garoa e outros músicos tiravam a melodia e faziam os arranjos”.
Outro aspecto ressaltado por Xaxá é a língua portuguesa marginal, vanguardista e notavelmente poética inventada pelo compositor. “Os sambistas em geral, por virem de classes pobres, faziam questão de empregar um português correto, como se vê na obra de Cartola, mas Adoniran seguiu o caminho inverso”, nota Xaxá. “Ele se apropriou, modificou e deu cores ao português dos imigrantes e da gente simples de São Paulo e do Bixiga. Construiu belas e tristes situações como em Saudosa Maloca, e criou personagens ainda vivos na cultura popular, como Iracema e o Arnesto, tudo com aquele português enviesado”.
Com o português de Adoniran na ponta da língua, Xaxá e seu grupo vão apresentar um repertório de 15 canções, todas com arranjos criados por eles. As mais conhecidas estão todas lá, do Tiro ao Álvaro ao Trem das Onze, de Saudosa Maloca à Vila Esperança. “Adoniran é inspirador, genial, fala à alma de todos nós”, ensina Xaxá. “Se nos emocionamos nos ensaios, imagino com a plateia cantando junto”.
O Xaxá & Samba Saudade é formado por Xaxá (voz principal), Rogério Morais (cavaquinho e voz), Nabio Rodrigues (violão sete cordas e voz), Nego Celso (percussão e voz), Tino Guedes (pandeiro e voz) e Arthur Cipriani (percussão e voz).

Grupo Fato & Pedro Luís fazem show especial no Sesc da Esquina


Nesta quinta-feira (26), o Teatro Sesc da Esquina, recebe o Grupo Fato apresenta o show “+ Próximo”, com participação especial Pedro Luís, integrante dos grupos Pedro Luís e a Parede e Monobloco.
O show celebra a trajetória artística do Fato e é um marco na maturidade do grupo, que está sempre em busca de novas parcerias e provocações artísticas. O espetáculo celebra também mais de uma década de trocas de ideias, experiências e produções em conjunto entre o Grupo Fato e Pedro Luís, que já em 2007 gravou uma série de programas especiais sobre música brasileira para o Canal Brasil, em que o Fato foi um dos destaques. Na época, o Grupo levou Pedro Luís até a Ilha dos Valadares para que ele pudesse conhecer um dos redutos mais ativos do fandango, a Associação Mandicuera, onde Pedro fez seu som carioca orquestrado pelo instrumental caiçara, junto com o Fato.
“+ Próximo” é um show especial e único, justamente pela presença rara de Pedro Luís e sua sonoridade mesclada à do Fato, com 20 músicas assinadas por diversos autores. Utilizando-se de elementos de tradições regionais, do pop contemporâneo e explorando sonoridades que vão das acústicas às digitais, o Fato produz combinações peculiares de estilos e ritmos. Os arranjos exploram uma convivência harmônica de timbres e texturas musicais, vindas de todos os cantos do Brasil com diferentes temperos do mundo.
O espetáculo conta com a direção de Luiz Felipe Leprevost, multiartista curitibano (poeta, contista, ator, diretor, dançarino e cancionista) que transita entre diversas estéticas e gerações de artistas. Na criação dos figurinos, o estilista Alexandre Linhares, da H-AL, associado à maquiagem de sua parceira Thifany Faria. A concepção de luz é do veterano Beto Bruel, iluminador curitibano reconhecido internacionalmente. O cenário é criação da jovem Fabíola Bonofiglio, arquiteta e diretora de arte.

A apresentação do Grupo Fato & Pedro Luís acontece às 20h e os ingressos custam R$ 60,00; R$ 30,00 (meia) e R$ 25,00 (comerciários). Mais informações: 3304-2222  ou www.sescpr.com.br.

Daniel Migliavacca realiza um concerto didático no Conservatório de MPB


O bandolinista Daniel Migliavacca apresenta nesta quinta-feira (26), às 18h30, um concerto didático dedicado ao choro, no Conservatório de MPB de Curitiba. No bate-papo será explanado sobre o panorama histórico e apresentado um repertório que passeia pelos principais compositores do gênero como: Joaquim Callado, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e Garoto.
Com todo o repertório apresentado em arranjos próprios para bandolim solo, a proposta leva o público a história da música genuinamente brasileira e seus principais compositores, com o fim de divulgar o bandolim e suas possibilidades sonoras para todos os públicos.
O Conservatório de MPB de Curitiba está localizado na rua Mateus Leme, 66.


Gabriel Schwartz se despede do Brasil realizando shows em cidades do Paraná


O músico Gabriel Schwartz prepara as malas para deixar o país por três anos em função de um mestrado no Canadá e, como despedida, preparou um show solo que mostra sua grande musicalidade e versatilidade. O projeto foi contemplado na 4ª Edição do Prêmio Arte Paraná e fará apresentações em quatro cidades do estado: Lapa, Santo Antônio da Platina, Rio Negro e Antonina. A primeira apresentação será na cidade da Lapa, no histórico Theatro São João, nesta sexta-feira (27), às 20h, com entrada gratuita.
Figura conhecida e respeitada no meio artístico paranaense, Schwartz coleciona diversos projetos de sucesso. Além de inúmeros shows realizados nos últimos 20 anos como músico e maestro assistente da Orquestra à Base de Sopro de Curitiba, atua como músico, arranjador e diretor musical em diversos projetos, shows, CDs e peças de teatro. Integrante do grupo Trio Quintina, criado há 20 anos, que se dedica a interpretar música popular brasileira, através de composições próprias e também de grandes compositores. O grupo formado também por Gustavo Schwartz e Fabiano Silveira (Tiziu) já soma, entre CDs e DVDs, oito títulos fonográficos lançados de maneira independente.
No projeto, o multi-instrumentista executa vários instrumentos de sopro, cordas e percussão, trazendo ao público variações de climas e ritmos que vão da valsa/choro ao jazz, passando pelo samba, rock/folk e ritmos do nordeste do Brasil. Em composições próprias e releituras de canções, Gabriel conduz sua apresentação ora construindo arranjos ao vivo com o auxílio do seu loopstation, pedaleira eletrônica, que permite gravar e reproduzir sons em tempo real, ora fazendo solos de flauta, saxofone, voz e seu violão/baixo de 8 cordas. No repertório, obras de Toquinho e Vinicius, Pixinguinha, Lennon/McCartney, Caetano Veloso, Egberto Gismonti, além de composições próprias.
A ideia central deste trabalho é manter o estilo desse artista múltiplo e propiciar o aparecimento de uma linguagem musical muito própria através da liberdade na composição e interpretação das músicas.
A estética proposta para a sonoridade do show tem como base a música de câmara com arranjos ricos em contrapontos melódicos e, por outro lado, para o acompanhamento rítmico, apresentará a simplicidade do violão folk, duas linguagens a princípio distintas, mas que estarão muito bem alinhavadas entre as músicas instrumentais e as canções.
As próximas apresentações de Gabriel Schwartz acontecem no Sesi Santo Antônio da Platina (7/8, 20h), Cine Teatro Seminário, em Rio Negro (16/8, 20h) e Theatro Municipal de Antonina (21/8, 15h).

Denise Fraga traz “A Visita da Velha Senhora” para o palco do Guairinha


A atriz Denise Fraga apresenta esta semana em Curitiba com o espetáculo "A Visita da Velha Senhora", de quinta-feira (26) até sábado (28), às 21h, no Guairinha.
"A Visita da Velha Senhora" aborda a fragilidade dos valores morais e da nossa noção de justiça quando a palavra é dinheiro. O texto de Friedrich Dürrenmatt apresenta a milionária Claire Zachanassian (vivida por Denise), que chega à cidade arruinada de Güllen com promessas de salvá-los da falência. Em troca, ela pede pela morte de Alfred Krank, uma antiga paixão que a abandonou grávida. Assim, diversos personagens discutem, com muito humor, ironia e humanidade, se isso seria um ato de justiça, e o quanto pode-se moldar a ética em favor do poder do dinheiro.
Acredito no poder de transformação pela arte. Na formação do indivíduo pela arte. O teatro como espelho do mundo, nos fazendo rir para nos reconhecer, dando voz a nossa angústia, dando palavras àquilo que pensamos e não sabemos dizer. O humor e a poesia nos ajudando a elaborar o pensamento para agir, para transformar, para viver criativamente, para por a mão da massa da nossa história”, afirma Denise Fraga. “Depois de dois anos e meio de ‘A Alma Boa de Setsuan’, de Bertolt Brecht, e um ano e meio de ‘Galileu Galilei’, do mesmo gênio alemão, sou mais uma vez surpreendida pela potente atualidade de um clássico. Não foi por acaso que cheguei a Dürrenmatt. Foi discípulo, bebeu em Brecht. Lá está o mesmo fino humor, a mesma ironia e teatralidade. Dürrenmatt também se faz valer do entretenimento para arrebatar o público para a reflexão”.
É natural finalizar tal “trilogia” com a obra máxima de Dürrenmatt. Como Brecht, Dürrenmatt é mestre em dissecar as relações de poder e os conflitos morais em suas obras, em questionar o papel do herói e a sua necessidade para uma sociedade justa, em fazer uso do humor para gerar reflexão. Nas três peças: ‘Alma Boa’, ‘Galileu Galilei’ e ‘A Visita da Velha Senhora’, tudo isso está explícito. A diferença é que Brecht prefere desconstruir as ilusões de que nos alimentamos e propor uma possível transformação, enquanto Dürrenmatt as mantém vivas e ri delas por serem apenas isso: ilusões, enganos pelos quais lutamos e sempre lutaremos.
A direção é do cineasta Luiz Villaça, que depois do sucesso de ‘Sem Pensar’, de Anya Reiss, e ‘A Descida do Monte Morgan’, de Arthur Miller, retorna mais uma vez ao teatro.
A montagem tem a sofisticação de contar com um elenco formado por Denise Fraga, Tuca Andrada, Ary França, Fábio Herford, Davi Taiyu, Romis Ferreira, Maristela Chelala, Renato Caldas, Eduardo Estrela, Beto Matos, Luiz Ramalho e Rafael Faustino; cenários e figurinos de Ronaldo Fraga; a batuta do maestro Dimi Kireeff na direção musical; a iluminação de Nadja Naira, da companhia brasileira de teatro; Lucia Gayotto na preparação vocal; Keila Bueno nas coreografias e preparação corporal e Simone Batata no visagismo.
O espetáculo cumpriu temporada de 6 meses no Teatro do Sesi, em São Paulo, realizando 86 sessões do espetáculo e agora segue em turnê nacional, já com as nominações ao Prêmio Shell nas categorias Melhor Atriz (Denise Fraga) e Melhor Figurino (Ronaldo Fraga) e ao Prêmio Aplauso Brasil nas categorias Melhor Atriz (Denise Fraga), Melhor Direção (Luiz Villaça), Melhor Arquitetura Cênica (Ronaldo Fraga) e Melhor Espetáculo Independente.
O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e Bradesco.

Indicada para maiores de 14 anos, a peça “A Visita da Velha Senhora” tem ingressos que variam de R$ 31,00 (meia) a R$ 66,00 (inteira) de acordo com o setor do teatro. A taxa administrativa de R$ 6,00 está incluída no valor. Mais informações: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.

terça-feira, 24 de julho de 2018

BPP abre inscrições para curso de preservação de HQs


A Biblioteca está com inscrições abertas para o curso de preservação de livros de história em quadrinhos. A aula acontece no dia 11 de agosto, das 9h às 18h, na Divisão de Preservação da BPP. Para participar, é necessário se inscrever até o dia 10 de agosto pelo e-mail amigosdabppr@gmail.com, ou telefone 3221-4966.
O curso, promovido pela Associação dos Amigos da Biblioteca Pública do Paraná (AABIPAR), é ministrado pela especialista em conservação de bens culturais móveis Bety de Luna, que ensina técnicas para realizar pequenos reparos, recuperação de capas e costura de caderno único e folhas soltas.
Os valores da taxa de inscrição são de R$ 110,00 para associados à AABIPAR e R$ 160,00 para não associados, e podem ser parcelados em até 3 vezes no cartão. O curso oferece certificado de 8h emitido pela AABIPAR.

Visita guiada ao museu, música, cinema e teatro são destaques da programação cultural do Festival de Inverno


Descobrir o museu mais antigo do Paraná, ver uma peça de teatro na rua, curtir uma música nos espaços públicos da cidade. Essas são algumas das propostas do 6º Festival de Inverno do Centro Histórico de Curitiba. Com uma programação artística e cultural bastante intensa, o evento vai até o próximo domingo, dia 29, e promete levar muitos curitibanos e turistas para as ruas. A organização é da Rede Empresarial do Centro Histórico.
De acordo com Maria Bonamigo, presidente da Rede Empresarial, são mais de 30 atrações culturais somente de quarta-feira até domingo. “Tanto os estabelecimentos do entorno, quanto os espaços da Prefeitura, serão sede de espetáculos teatrais, contação de histórias, mostra de filmes, rodas de viola e muita cultura para a população”, comenta.
A música é uma das artes mais presentes no Festival de Inverno. Dentre as opções estão bandas que se apresentam no Memorial de Curitiba, no Conservatório de MPB, Teatro Universitário de Curitiba e em estabelecimentos do entorno como A Caiçara e Quintal do Monge.
Para quem gosta de cinema, a Cinemateca está com programação especial com Mostra de Cinema Infantil e também Mostra de Cinema Negro Brasileiro. Ao todo são sete filmes em exibição de quarta a domingo e todos gratuitos.
O teatro aparece tanto em espaços fechados como no Teatro Novelas Curitibanas, a preços acessíveis (R$ 10 e R$ 20), quanto no próprio calçadão do Largo da Ordem. Na quarta-feira, dia 25, o grupo Arte da Comédia apresenta a peça “Acontece no Brasil, enquanto o ônibus não vem”, a partir das 16 horas, em frente ao bebedouro. O espetáculo funciona no sistema “pague o quanto vale”, com contribuições espontâneas.
Ainda na quarta-feira, 25, quem estiver no Centro Histórico vai ter uma visita guiada ao Museu Paranaense diferente de tudo que já foi feito. A partir das 16h será realizada uma visita afetiva mediada pelo diretor do museu denominada de “História com Afeto”. Quem for neste passeio gratuito vai visitar diversas exposições como “O Museu da História do Paraná: Os 140 anos do Museu Paranaense”, “Memorial à Indústria da Erva-Mate”, “A cidade e suas ruas: retratos dos personagens de Curitiba”, dentre outras.
Dando sequência à programação, depois da visita guiada acontece uma Roda de Mate com o Matte N’Roll (um movimento artístico que busca o resgate da história e traduz a essência da erva-mate para os dias atuais). A intenção é aproximar o público da planta com experimentação de alguns estilos quentes e frios, inspirando o bate-papo e contação de causos. Logo após a roda, a programação segue com música no museu com Trio Cadência Latina com Ninoska Pottella, Román Otero e André Ribas. As inscrições para este programa devem ser feitas antecipadamente no https://goo.gl/forms/k3nXpYALej5nOaPJ2

Último final de semana - Uma grande novidade da 6ª Edição do Festival de Inverno é o Ônibus Palco, do Projeto Artes e Patrimônio. No sábado, penúltimo dia do evento, das 11h às 17h um ônibus contendo um palco de muita diversão proporciona momentos inesquecíveis no Centro Histórico. Na programação estão previstas peças infantis, dança com balões, espetáculo circense e música.
As crianças ainda podem se divertir no Memorial de Curitiba, onde teremos jogos gigantes em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer e a in Move estará com brinquedos adaptados disponíveis para todos.
Conhecer melhor a cidade também pode ser uma programação bastante interessante dos últimos dias de Festival. Na sexta e no sábado são as últimas oportunidades do Curitiba Freewalking que garante um tour a pé pelo centro da cidade com muitas histórias, lendas e curiosidades. A programação inicia às 16h na sexta e às 11h e a atividade é gratuita.
A música, a dança e o teatro continuam com espaço especial no último final de semana com Rock ao Piano no Memorial de Curitiba, show com Os Encantados Conservatório MPB, mostra de peças no Teatro Novelas Curitibanas, dança do ventre no Oriente Árabe e canja de viola no TUC.

Sobre o Festival de Inverno - Com o tema “Conexão Centro Histórico” a 6ª edição do Festival de Inverno reúne cultura, música, gastronomia e serviços no Centro Histórico. O tema escolhido este ano reflete todas as frentes de integração unidas para que Curitiba tenha cada vez mais turistas, programação relevante e ocupação das ruas.
Vinte empresas fazem parte da Rede Empresarial. São elas: A Caiçara, Artemísia Produções, Barbearia Rei Trajano, Bar do Alemão, Bella Vivenda, Brasileirinho, Café Catedral, Casa do Fumo, Espaço Carmela, Jeito Mineiro, Jokers, Nonna Giovanna, Pizza, Oriente Árabe, Quintal do Monge, Restaurante Mikado, Hotel Blumenau, Hotel Brasília, Hostel Roma, Hotel Miller Flat. Algumas delas prepararam atrações musicais e eventos específicos durante o Festival. Além disso, os hotéis associados serão os meios de hospedagem oficiais do evento.
A realização do Festival de Inverno do Centro Histórico é da Rede Empresarial do Centro Historico e conta com o patrocínio do Sebrae e Fecomércio e apoios do Sesc, Senac, Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Instituto Curitiba de Arte e Cultura(ICAC), Instituto Municipal de Turismo(IMT), Prefeitura Municipal de Curitiba, Curitiba Convention & Visitors Bureau, Museu Paranaense, FAE, Sanepar, Grupo As Fiandeiras, Matte n’Roll, Empreendedorismo Rosa, Anjuss, In Move, Projeto Lia, Curitiba Free Walking, Solar do Rosário, Grupo  Arte da Comédia, Artemisia Produções, Celeiro Cervejeiro, Radio UniFM, Radio Cultura 930, Onde Ir Cidades, Cervejaria Van Dutch, Cervejaria Ovelha, Caravana Cervejaria, Way beer, Allegra e Pontual Decorações de Eventos, Copy City, Schar alimentos, Bebidas Passaúna, Frederica´s koffiehuis.

Sobre a Associação do Centro Histórico de Curitiba - Desde 2012 a Associação do Centro Histórico de Curitiba reúne empresários da região preocupados em promover maior ocupação e melhorias no Centro Histórico da capital paranaense. Com a iniciativa fomentada pelo Sebrae Paraná, em parceria com o Sistema Fecomércio e a Prefeitura Municipal de Curitiba, 20 estabelecimentos estão unidos em torno deste objetivo.
Dentre as ações da Rede estão dois eventos anuais que já estão consagrados pelo público: o Festival de Inverno do Centro Histórico e o Centro Histórico Divertido.

MON estende horário na quarta gratuita com programação especial


O Museu Oscar Niemeyer (MON) abrirá, excepcionalmente, nesta quarta gratuita, dia 25, até as 20 horas, com acesso até 19h30, por conta do recorde de público obtido no último dia 18. O horário estendido acontece sempre nas primeiras quartas do mês.
Além do dia gratuito e estendido, haverá programação especial. Das 11h às 17h, acontece uma oficina para o público de todas as idades, “Desenho de Observação”, no vão-livre ou no parcão. Para participar não é necessário ter conhecimento prévio em arte.
Haverá também mais uma edição do “MON para Educadores” com o artista visual Marco Baena, que realizará a oficina teórico/prática "Introdução aos materiais da pintura tradicional chinesa", tendo como referência a mostra “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”.
As atividades acontecem em duas sessões, com 30 vagas no período da manhã, das 09h30 às 11h30 e à tarde, das 14h às 16h. Para se inscrever os interessados devem entrar em contato pelos telefones: 3350-4468 / 3350-4497 ou por e-mail (agendamento@mon.org.br).
O programa “MON para Educadores” propõe encontros mensais, nas últimas quartas do mês, com um artista, ou pesquisador convidado, que realiza uma palestra seguida de prática artística, destinados especialmente a educadores e professores de artes do ensino público e privado, alunos de licenciatura em artes e outros profissionais da área de mediação cultural.

Domingo - Todos os domingos o MON oferece programação especial. No dia 29/07, acontece a oficina “Escultura com papel”, das 11h às 17h.  Às 16 horas, haverá a apresentação teatral "Que bicho é esse? II - Tino Felino" com a Parabolé Educação e Cultura. Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada). A visitação ao museu pode ser feita das 10h às 18h, com acesso até 17h30.
Mais informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br.