quarta-feira, 26 de abril de 2023

Jornal Cândido celebra os 25 anos do Nobel de Literatura concedido a José Saramago

Único autor de língua portuguesa premiado com o Nobel de Literatura, há 25 anos, José Saramago (1922-2010) é o tema do especial deste mês do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná.

Na reportagem de Juliana Sehn, estudiosos da obra do português comentam passagens de sua trajetória e discutem seu legado - marcado por uma visão crítica do mundo e pela denúncia das injustiças sociais. O material ainda traz uma entrevista com a filha do escritor, Violante Saramago, e depoimentos de fãs que o acompanharam durante sua única visita a Curitiba, no ano 2000.

Ele era um ativista. A sua preocupação não se restringia ao âmbito do texto literário”, diz a professora Patrícia Cardoso, coordenadora da Cátedra Camões Saramago da Universidade Federal do Paraná e uma das organizadoras da exposição José Saramago: Voltar aos Passos que Foram Dados, atualmente em cartaz na Biblioteca Pública.

Sua capacidade de tocar o que há de mais humano nos leitores, lidando com questões universais, que ultrapassam a barreira da língua, é uma característica que o destacou como candidato ao Nobel”, acrescenta a pesquisadora.

Outros destaques do Cândido 136: ensaio fotográfico de Larissa Maira, poemas de Ana Botner e Hannah Arendt (traduzidos por Daniel Arelli), conto de Richard Roch e artigo de Renan Hayashi na coluna Pensata. A ilustração de capa é de Ju Coelho.

Leia no site candido.bpp.pr.gov.br ou faça o download gratuito AQUI.

Livro sobre Paranismo está à venda nas lojas #CuritibaSuaLinda

O livro “Paranismo”, lançado como parte das comemorações dos 330 anos de Curitiba, está à venda nas lojas #CuritibaSuaLinda. De autoria do professor e crítico de arte carioca José Roberto Teixeira Leite, a obra é a mais completa sobre o movimento cultural surgido no começo do século 20 para valorizar as raízes do Paraná.

O livro custa R$ 100 e está disponível em cinco unidades da rede, no Memorial Paranista, Jardim Botânico, Mercado Municipal, Palacete Wolf e Shopping Estação. A obra também está sendo distribuída em instituições como bibliotecas públicas, universidades e acervos.

As lojas da rede #CuritibaSuaLinda vendem produtos artesanais, de design e com temas relacionados à identidade curitibana.

O LIVRO - Publicada pela Fundação Cultural de Curitiba, a edição complementa o maior projeto cultural da gestão do prefeito Rafael Greca, que é a criação do Memorial Paranista e do Jardim das Esculturas, no Parque São Lourenço.

Com prefácio de Greca, posfácio de Samuel Ferrari Lago e texto da primeira-dama Margarita Pericás Sansone sobre os memoriais de Curitiba, a publicação foi lançada no dia 30 de março, na abertura da exposição “Curitiba, Capital do Paranismo”, no Memorial de Curitiba.

Valorizar a arte paranaense e ressaltar a importância artística do Paranismo são os objetivos do livro, em edição de 253 páginas e capa dura. A imagem da capa é inspirada em antigas edições da revista Ilustração Paranaense, publicação da época que se tornou porta voz do movimento caracterizado por utilizar elementos da natureza, como o pinheiro, o pinhão, a erva-mate, a onça e a gralha azul, para destacar a singularidade das artes do Paraná.

ARTISTAS - O escultor João Turin (1878-1949) foi a expressão máxima, mas outros artistas e intelectuais das artes plásticas, música, cinema e literatura também fizeram parte dessa proposta estética e estão mencionados no livro. Bakun, Traple, Nísio, De Bona, Lange de Morretes, Zaco Paraná, Guelfi, Romário Martins, Bento Mossurunga, Didi Caillet, Arthur Wischral são alguns dos nomes envolvidos com o movimento.

O autor do livro, o professor Teixeira Leite, é o maior especialista em Paranismo e na obra de Turin. Nasceu no Rio de Janeiro, dirigiu o Museu Nacional de Belas Artes entre 1961 e 1964 e exerceu a crítica de arte em diversos veículos da imprensa brasileira. É também autor do livro “João Turin: Vida, Obra, Arte”, de 2014.

Livro “Paranismo” à venda nas lojas #CuritibaSuaLinda

Loja Mercado Municipal de Curitiba - Av. Sete de Setembro, 1865, Centro. Aberta de terça a sábado das 9h às 18h. Domingos das 9h às 13h. Não abre às segundas-feiras

Loja Jardim Botânico - R. Engº. Ostoja Roguski - Jardim Botânico. Aberta diariamente das 9h às 18h

Loja Memorial Paranista - Rua Mateus Leme, 4.700, São Lourenço (Parque São Lourenço). Aberta de terça a domingo das 10h às 18h

Loja Shopping Estação - Av. Sete de Setembro, 2.775 – Rebouças. Aberta de terça a sábado das 10h às 18h. Domingo e feriados das 12h às 19h

Loja Palacete Wolf - Praça Garibaldi, 7, Centro Histórico. Aberta aos domingos das 9h às 14h

Espetáculo de dança “Monstruário” é atração do fim de semana na Casa Hoffmann

A Casa Hoffmann recebe, nos dias 29 e 30 de abril, a nova criação do Coletivo Nós em Traço: “Monstruário”. As sessões duplas acontecem às 15h e 17h, com entrada franca.

“Monstruário” é um espetáculo de dança interativo direcionado ao público infantil. Nesta obra, as crianças são convidadas a participar do nascimento de monstros imaginários criados a partir das emoções. Monstros da raiva, alegria, saudade, tristeza, impaciência, coragem e amor surgem na imaginação de cada espectador. Suas formas, características e adereços ganham vida no corpo dos artistas, que constroem uma dança monstruosa e divertida.

A peça tem o intuito de desenvolver uma noção de jogo e brincadeira ampliada ao campo da arte, permitindo um contato mais próximo, intenso e dinâmico com o público participante. A proposta é uma divertida experiência de troca, onde o olhar, o ritmo e o movimento estão presentes e as crianças são protagonistas da cena.

A obra é uma experiência que considera a criança como agente da criação e isso faz com que o Coletivo Nós em Traço esteja aberto a lidar com as mais incríveis variantes que surgem a cada apresentação. A imprevisível relação das crianças com os acontecimentos da cena coloca os artistas num lugar de constante atualização das intenções e significantes sensíveis deste trabalho e assim se aproxima de questões importantes que tocam a arte e a infância hoje.

A criação e atuação são de Edi Marques, Juliane Engelhardt, Maíra Lour e Patrícia Machado. A direção é de Maíra Lour.

A estreia da peça aconteceu dentro da Mostra Cena Criança do SESI – Fringe – Festival de Curitiba. Além das apresentações da Casa Hoffmann, o coletivo realiza apresentações para públicos direcionados durante o mês de abril. Em maio, o projeto oferece oficinas de contrapartida social realizadas em parceria com o projeto Dorcas.

Este projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio de incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba com incentivo do Grupo Positivo. Captação: Sauí – parcerias: SMELJ e Casa Hoffmann.

SOBRE O NÓS EM TRAÇO - O Coletivo Nós em Traço foi criado em 2018 pelas artistas educadoras Alessandra Lange, Ana Paula Luz, Juliane Engelhardt e Patrícia Machado. É a materialização do desejo de 4 quatro mulheres/mães/artistas que acreditam na arte e no seu potencial de modificar, sensibilizar e possibilitar diferentes formas de entender o mundo. O Coletivo trabalha com as linguagens da dança e das artes visuais propondo interações pedagógicas em arte e educação.

Orquestra de Câmara de Curitiba homenageia compositores modernistas brasileiros

A Orquestra de Câmara de Curitiba apresenta nesta semana concerto em homenagem a três importantes compositores da música brasileira erudita: César Guerra-Peixe, Mozart Camargo Guarnieri e Edino Krieger. As apresentações acontecem na Capela Santa Maria Espaço Cultural nesta sexta-feira (28), às 20h, e no sábado (29), às 18h30.

Os ingressos são vendidos pela plataforma Minha Entrada. A regência será do maestro Márcio Steuernagel. O concerto conta com solos de cravo de Alessandro Santoro.

Intitulado “Memória, Vidas e Música Brasileira”, o concerto celebra o centenário de nascimento de Camargo Guarnieri e lembra os 30 anos da morte de Guerra-Peixe e Guarnieri. Também homenageia Edino Krieger, que morreu no final do ano passado, aos 94 anos. O programa baseia-se em composições produzidas pelos músicos no período da Semana de Arte Moderna de 1922.

Apesar das semelhâncias entre as obras dos três compositores, é possível identificar diferenças e contrapontos, como nas peças raramente executadas de Guerra-Peixe, Divertimento e Quatro Maracatus de Capiba. De acordo com o maestro Márcio Steuernagel, o público conseguirá perceber por meio das obras a estética do Movimento Modernista.

Composições de Camargo Guarnieri são o fio condutor do repertório, atravessando o concerto com quatro de seus Ponteios e concluindo com seu Concerto para Cordas e Percussão. Guarnieri, apadrinhado direto do escritor Mário de Andrade, ancora o concerto no modernismo nacionalista do século 20, que para muitos se encerra com a partida de Edino Krieger.

Com essa homenagem a esses grandes compositores, a Orquestra de Câmara de Curitiba busca celebrar a música brasileira de concerto e a memória desses artistas que tanto contribuíram para a cultura musical do país”, diz o regente Steuernagel.

A Capela Santa Maria Espaço Cultural está situada na Rua Conselheiro Laurindo, 273, Centro). Ingressos pelo site Minha Entrada.

Museu Oscar Niemeyer abrirá excepcionalmente no feriado de 1º de maio

O Museu Oscar Niemeyer abrirá ao público, excepcionalmente, no feriado de segunda-feira, dia 1º de maio, das 10h às 18h, com acesso até às 17h30. O funcionamento normal do MON é de terça a domingo. Com isso, também ficam abertas as salas 08 e 09, que abrigam exposições do Museu de Arte Contemporânea (MAC Paraná), cuja sede está fechada para reforma. Os ingressos estão disponíveis no site ou na bilheteria física do MON.

Atualmente estão em cartaz as mostras “Pintura Vingada – Delson Uchôa”, “África, Expressões Artísticas de um Continente”, “Ásia: a Terra, os Deuses, os Homens (Colonialismo), “Poty, Entre Dois Mundos”, “Invisível e Indizível – Jaume Plensa”, “MON sem Paredes”, “O Mundo Mágico dos Ningyos”, “Sou Patrono”, “Luz e Espaço”, Pátio das Esculturas, Espaço Niemeyer e Cones. No MAC Paraná, estão em cartaz a exposição “Forjadas pelo Tempo e Significadores do Insignificante”.

Os outros museus do estado em Curitiba – Museu da Imagem e do Som, Museu Casa Alfredo Andersen e Museu Paranaense –, a Biblioteca Pública do Paraná e o Centro Juvenil de Artes Plásticas não abrem na segunda (1º).  No sábado e no domingo os museus funcionam normalmente.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Remontagem de peça de Guarnieri discute questões raciais em apresentações no Guairinha

A partir desta quarta-feira (26), Curitiba terá em sua programação uma das obras mais importantes da dramaturgia brasileira: “Um grito (preto) parado no ar”, que remonta o texto clássico de Gianfranco Guarnieri, encenado na capital paranaense em 1973. Mesmo depois de cinquenta anos, é uma peça forte e atual, com destaque para a discussão racial.

Marco do teatro nacional, a peça de Guarnieri foi um importante instrumento de luta contra a ditadura militar, que governou o Brasil entre 1964 e 1985, e, apesar do seu tom contestatório, não foi vetada pela censura, em parte pela linguagem que o autor construiu.

A obra conta a história de uma trupe teatral às raias de estrear sua peça mas que se vê impedida por inúmeros entraves burocráticos, físicos e emocionais. Flutuando em uma névoa de incerteza, o grupo precisa se defrontar com a realidade e também os seus próprios fantasmas. O texto de Guarnieri esmiúça as muitas interpretações do que é ser artista e das relações entre arte e realidade.

MONTAGEM ATUAL – A montagem, que tem produção da Prosa Nova EduCultTech e direção de Loara Gonçalves, terá o mesmo espírito combativo que marcou o espetáculo desde a sua estreia, cinco décadas atrás, atualizando a temática paro as demandas sociais atuais, como a precarização do trabalho em certas categorias, e também para a discussão racial.

Ao colocar o adjetivo “preto” no título, evidencia-se a preocupação e a necessidade de dar visibilidade e protagonismo a uma parcela da população que é marginalizada, destituída dos seus direitos. Segundo Loara Gonçalves, diretora do espetáculo, “o teatro é um espaço de manifestação, de busca pelo grito, onde os silenciados podem contar as suas histórias”.

Vivemos em um sistema que massacra, que está tolhendo sonhos. Quando a gente fala de ‘um grito preto’, está falando das mazelas e das denúncias que são fundamentais. A gente ainda vive em uma sociedade racista, que nos boicota a ponto de recebermos menos. A população carcerária é, em sua maioria, preta. A gente percebe que nossos lugares são sempre impostos, por isso, as nossas urgências são outras”, frisa a diretora.

“Um grito (preto) parado no ar” tem direção de Loara Gonçalves e o elenco é composto por Maicon José Gonçalves de Morais; Monica Margarido; Vanessa Marques; Murilo Ique; Cleo Cavalcantty e Taciane Vieira.

As apresentações acontecem dias 26, 27 e 28, às 21h; dias 29 e 30, às 18h e 21h.

Apoio: Centro Cultural Teatro Guaíra. Incentivo: Ebanx e Serra Verde Express. Projeto realizado com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba. Página do espetáculo com mais informações: prosanova.com.br/umgritoparadonoar

Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica reinterpretam “Romeu e Julieta”

Estreia nesta sexta-feira (28) a curta e emocionante temporada do espetáculo “Romeu e Julieta” no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). A montagem une o Balé Guaíra e a Orquestra Sinfônica do Paraná, dois grandes corpos artísticos públicos, em quatro noites: 28 e 29 de abril (sexta e sábado) e 2 de maio (terça-feira), às 20h30; e 30 de abril (domingo), às 18 horas.

É imperdível. A interpretação maravilhosa dos bailarinos com a música da Orquestra forma um dos espetáculos mais bonitos do repertório do Teatro Guaíra”, define Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra.

O Balé Teatro Guaíra, terceira companhia de dança mais antiga do Brasil, foi criado em 1969 e já coleciona mais de 150 coreografias. No currículo da Orquestra Sinfônica do Paraná, desde 1985 já constam mais de 500 apresentações. Juntos, destacam-se as montagens “O Quebra-Nozes”, “O Lago dos Cisnes” e “Romeu e Julieta”, que volta ao palco, repaginada, 15 anos depois da primeira encenação pelo Centro Cultural Teatro Guaíra.

O cenário de 2008 foi adaptado, mas o diálogo entre cenografia e história foi mantido. “Naquela época, foram meses de pesquisa no processo de criação. Juntar uma estrutura gigantesca e uma história tão sensível foi um desafio e uma realização. E essa composição da cenotécnica, da iluminação, do figurino maravilhoso com o enredo dá um resultado brilhante”, atesta Cavalheiro, que foi o cenógrafo da primeira montagem.

No palco, a coreografia encena o drama atemporal dos dois jovens apaixonados da obra de William Shakespeare, separados pela rivalidade de suas famílias e pelo destino. “A nossa versão traz um diferencial, que são as parcas do destino, que vão tecendo a trama”, destaca o diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni, que também é responsável pela coreografia e atuou como coreógrafo convidado em 2008.

Uma obra tão famosa que retrata o amor trágico entre dois jovens de famílias rivais seria ainda atual? Bongiovanni responde falando sobre o que a tragédia pode motivar em nós, como os sentimentos de compaixão e medo. “Pena por perceber quão fácil é cometer um pequeno deslize que leva a um verdadeiro desastre. E, depois de um pouco de reflexão, uma certa dose de medo por perceber o quanto nossa vida é vulnerável e o quanto poderíamos agir de uma forma semelhante se o destino resolvesse nos testar”, explica.

Em um mundo em que cada um é apontado como responsável pelo seu fracasso ou sucesso, a tragédia talvez nos ensine a não julgar tão fácil, a ser mais compreensivos, cordiais e amigáveis uns com os outros. O mundo precisa da nossa empatia”, conclui o diretor do Balé Teatro Guaíra.

Maestro convidado, Marcos Arakaki garante que a montagem com a composição de Sergei Prokofiev irá emocionar. “Vamos interpretar esse magnífico balé que traz uma música arrebatadora em uma releitura moderna e contemporânea”, afirma.

De volta a Curitiba, Arakaki lembra a experiência que teve em 2015. “Tive a alegria e a honra de reger a Orquestra Sinfônica do Paraná com o Balé Teatro Guaíra na última montagem de ‘Cinderela’, além de diversas outras parcerias como regente convidado em concertos didáticos, turnês pelo estado do Paraná e outros concertos neste templo das artes que é o Centro Cultural Teatro Guaíra”, conta.

A apresentação de “Romeu e Julieta” é indicada para maiores de 7 anos e os ingressos disponíveis no Ticket Facil custam R$ 20,00 (vinte reais), com meia-entrada, conforme legislação – lugares livres.

Curitiba ao ar livre: mostra Quentin Tarantino ocupa o terraço do Cine Passeio

Animação, drama e ação estão nos filmes que o Cine Passeio programou para exibir neste fim de semana. Uma das novidades é a mostra de quatro filmes do diretor Quentin Tarantino, que será exibida no terraço do cinema, de quinta-feira a domingo (27 a 30), às 19h.

A programação começa com a exibição de “Cães de Aluguel”, que mesmo sendo o primeiro longa do diretor já sintetiza algumas das principais características de suas obras. Na sexta-feira (28), será exibido “Jackie Brown”, que conta com um elenco marcante de nomes como Robert Forster, Samuel L. Jackson, Robert De Niro, Bridget Fonda e Michael Keaton.

Sábado (29) é o dia de “Kill Bill vol.1”, um dos mais marcantes da carreira do diretor. E no domingo (30), finalizando a mostra, tem a exibição de “Kill Bill vol. 2”, com a conclusão da história contada na noite anterior.

CLÁSSICOS NO PASSEIO - Além da mostra, os fãs de Quentin Tarantino têm mais uma chance de assistir ao aclamado “Pulp Fiction” no cinema. O longa foi escolhido para inaugurar a sessão especial Clássicos no Passeio - um clássico do cinema por mês para ficar em exibição por uma semana. Devido ao sucesso, “Pulp Fiction” ganhou mais uma semana nas telinhas do Cine Passeio, de 27 de abril a 3 de maio, às 15h40.

MOSTRA FILMELIER - Essa é a segunda e última semana de exibições do festival. O Filmelier reúne filmes inéditos e com potencial de dialogar com diferentes públicos. Na mostra estão produções de quatro países que estrearam em festivais internacionais como Sundance, Toronto, Cannes e Veneza. A programação muda todos os dias, mas pode ser conferida no site.

Filmes em cartaz: “O Filho dos Outros”, “Querida Zoe”, “A Noite do Dia 12”, “A Sindicalista”, “Herói de Sangue”, “Rodeo”, “Uma Nova Paixão”, “Tesla - O Homem Elétrico”, “Noite em Haifa” e “Sem Ursos”.

MATINÊS - Neste fim de semana ainda será possível aproveitar as matinês, com três diferentes produções. Uma das atrações é a estreia do documentário musical “Hélio Brandão Convida Mehmari Trio”. A obra tem direção de Luciano Coelho e será exibida sábado (29), às 10h30.

A programação também conta com o filme “Super Mario Bros”. A animação é uma adaptação do jogo homônimo e tem classificação indicativa livre. O longa será exibido no sábado e no domingo (29 e 30), às 11h.

Domingo (30), às 10h30, será exibido o filme belga “Close”. O longa foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (2023) e traz uma história sensível de dois amigos que acabam se afastando.

O Cine Passeio está situado na Rua Riachuelo, 410, Centro. Mais informações: 99101-8844 / 3323-1979 ou www.cinepasseio.org. Ingressos: De quinta a domingo, R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Terça e quarta, R$ 16 e R$ 8 (meia-entrada). Diretamente na bilheteria ou pelo Ingresso.com

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Espetáculo em Libras é destaque entre as atrações gratuitas da agenda cultural curitibana

Os espaços da Fundação Cultural de Curitiba estão com uma programação variada neste fim de semana. O destaque é o espetáculo “Ilíadas em Libras”, em cartaz no Teatro Novelas Curitibanas.  

Nesta peça, a Cia Iliadahomero, em parceria com a Fluindo Libras, apresenta o primeiro canto do épico greco A Ilíada, do poeta Homero, traduzido de forma inédita para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Com direção de Octavio Camargo (ouvinte) e Rafaela Hoebel (surda), o espetáculo conta com o ator Jonatas Medeiros (ouvinte), que atua em uma performance ao mesmo tempo em que interpreta em Libras o poema épico, narrado por Fernando Marés. A peça terá sessões de sexta-feira a domingo (21 a 23/4), sempre às 20h, com entrada gratuita.

EXPOSIÇÕES - A exposição Imersão, de Daniel Dach, no Museu Municipal de Arte - MuMA, também foi concebida com foco na inclusão e acessibilidade das pessoas com deficiência. Com duas videoinstalações, o projeto tem coautoria de pessoas surdas e cegas, além de contar com o apoio do Instituto Paranaense de Cegos (IPC). 

No MuMA, é novidade a mostra Belas 75 – Caminhos da Arte Paranaense, que celebra os 75 anos da Escola de Música e Belas Artes do Paraná, apresentando uma seleção de obras do acervo da instituição.

CINEMA NO TEATRO DA VILA - Outro destaque do fim de semana são as sessões de cinema no Teatro da Vila. Os filmes deste domingo (23/4) serão a animação Gato de Botas 2: O Último Pedido, às 15h, que acompanha o herói felino tentando salvar a última de suas nove vidas; e o terror M3GAN, às 17h30, em que uma boneca medonha e realista começa a ganhar vida própria.

 

Agenda cultural de sexta-feira a domingo

Teatro

Ilíada de Homero - Canto I em Libras. Sexta-feira a domingo (21 a 23) - 20h

Local: Teatro Novelas Curitibanas (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 - São Francisco). Classificação: Livre. Grátis com retirada do ingresso a partir das 19h.

No Armário Não Cabe Ninguém- Domingo (23) - 11h. Local: Teatro do Piá (Palacete Wolf, Praça Garibaldi, 07 - São Francisco). Classificação: Livre. Grátis (ingressos distribuídos a partir das 10h)

Cinema

Gato de Botas 2: O Último Pedido. Domingo (23) - 15h. Local: Teatro da Vila (R. Davi Xavier da Silva, 451 - CIC). Classificação: Livre. Grátis

M3GAN - Domingo (23) - 17h30. Local: Teatro da Vila (R. Davi Xavier da Silva, 451 - CIC). Classificação: 14 anos. Grátis

Artes Visuais

Curitiba, Capital do Paranismo - Sexta-feira a domingo (21 a 23) - Das 9h às 15h. Local: Memorial de Curitiba (R. Claudino dos Santos, 79, São Francisco). Gratuito

João Turin - Exposição permanente. Sexta-feira a domingo (21 a 23) - Das 10h às 18h. Local: Memorial Paranista (Parque São Lourenço, Rua Mateus Leme, 4700 - São Lourenço). Classificação: Livre. Grátis

Imersão - Daniel Dach - Sexta-feira a domingo (21 a 23) - Das 10h às 19h. Local: Museu Municipal de Arte - MuMA (Portão Cultural, Avenida República Argentina, 3034 – Portão). Classificação: Livre. Grátis

Belas75 – Caminhos da arte paranaense - Sexta-feira a domingo (21 a 23) - Das 10h às 19h. Local: Museu Municipal de Arte - MuMA (Portão Cultural, Avenida República Argentina, 3034 – Portão). Classificação: Livre. Grátis

Amazônia - Désirée Sessegolo - Sexta-feira a domingo (21 a 23) - Das 10h às 19h. Local: Museu Municipal de Arte - MuMA (Portão Cultural, Avenida República Argentina, 3.034 – Portão). Classificação: Livre. Grátis

Pintura em falta - Sexta-feira a domingo (21 a 23) - Das 10h às 19h. Local: Museu Municipal de Arte - MuMA (Portão Cultural, Avenida República Argentina, 3034 – Portão). Classificação: Livre. Grátis

Histórias e Retratos da Feira do Largo da Ordem - Sexta-feira a domingo (21 a 23) - Das 12h às 18h. Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba (Solar do Barão, Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 - Centro). Classificação: Livre. Grátis

Literatura

Sopro de Criança – Haicais - Lançamento do Livro do Escritor Alvaro Mariel Posselt. Dia 23 (domingo) - 10h às 14h. Local: Feira do Poeta (Largo da Ordem, Rua coronel Enéas, 30 - São Francisco). Classificação: Livre. Grátis

Música

Becos, a música autorial do grupo Rosa Armorial - Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/nº). Sábado (22), às 20h. Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada), à venda na plataforma Sympla

Dia Mundial do Choro com Choro e Seresta em homenagem a Waldir Azevedo - Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/nº). Domingo (23), às 19h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada), à venda na plataforma Sympla

 

 

Cine Passeio tem novidades para o feriado de Tiradentes em Curitiba

Para quem vai aproveitar a cidade durante o feriado de Tiradentes (21) e o fim de semana, o Cine Passeio é uma ótima pedida, com muitas novidades. A programação tem a estreia do filme “Beau Tem Medo”, o Festival Filmelier e a nova sessão especial Clássicos no Passeio.

Estreias

BEAU TEM MEDO - O longa traz a história de Beau, um homem paranoico que embarca em uma odisseia épica para visitar a casa de sua mãe controladora. O filme foi dirigido, escrito e produzido por Ari Aster. O cineasta é um dos nomes em ascensão dentro do gênero do terror pelo seu trabalho nos filmes “Midsommar” (2019) e “Hereditário” (2018). O longa ainda conta com a presença de Joaquim Phoenix e é um dos destaques de 2023. O filme tem classificação de 18 anos. Sessões: 20 a 26 de abril, às 15h40.

FESTIVAL FIMELIER - A mostra vai passar por diversas salas de cinema da cidade e uma delas será o Cine Passeio, que contará com a exibição de dez produções de quatro países, com temáticas diferentes, que estrearam em festivais internacionais como Sundance, Toronto, Cannes e Veneza.

Vários dos filmes terão suas únicas exibições nas telas dos cinemas antes de seu lançamento em streaming, enquanto outros farão pré-estreias exclusivamente dentro do festival e depois seguirão a carreira comercial. As obras serão exibidas ao longo de duas semanas (20 de abril a 3 de maio). A programação muda todos os dias. Confira no site do Cine Passeio.

Filmes em cartaz: “Herói de Sangue”, “O Filho dos Outros”, “Rodeo”, “A Noite do Dia 12”, “Uma Nova Paixão”, “A Sindicalista”, “Sem Ursos”, “Querida Zoe”, “Tesla - O Homem Elétrico” e “Noite em Haifa”.

CLÁSSICOS NO PASSEIO - O Cine Passeio passa a ter, uma vez por mês, uma sessão especial dedicada aos clássicos do cinema. A iniciativa é uma parceria com o Cine Marquise de São Paulo e traz a oportunidade dos cinéfilos de plantão revisitarem diversos filmes ou assistirem pela primeira vez aos clássicos numa grande tela.

O longa escolhido para inaugurar a sessão Clássicos no Passeio é “Pulp Fiction - Tempo de Violência”. A obra foi lançada em 1994 e tem direção assinada por Quentin Tarantino. Será exibida a sua versão remasterizada em 4k na sala Cine Ritz, de 20 a 26 de abril, às 19h

AINDA EM CARTAZ - Além das novidades, outros filmes ainda permanecem em cartaz no Cine Passeio.

SUPER MARIO BROS - O FILME - Mario é um encanador junto com seu irmão Luigi. Um dia, eles vão parar no reino dos cogumelos, governado pela Princesa Peach, mas ameaçado pelo rei dos Koopas, que faz de tudo para conseguir reinar em todos os lugares. A animação é uma adaptação do jogo homônimo, tendo em seu elenco nomes como: Anya Taylor-Joy, Jack Black, Chris Pratt e Charlie Day. O filme tem classificação indicativa livre. Sessão 3D: 20 a 26 de abril, às 13h30. Sessão matinê: 22 e 23 de abril, às 10h30.

AIR - A HISTÓRIA POR TRÁS DA LOGO - O filme conta a história da parceria entre o jogador de basquete Michael Jordan e a Nike. A parceria foi um verdadeiro divisor de águas no mundo dos esportes e da cultura contemporânea com a marca Air Jordan. O filme tem direção de Ben Affleck e se destaca por seu elenco com nomes como Matt Damon, Viola Davis e Jason Bateman. O filme tem sido muito elogiado pela crítica, conseguindo uma aprovação de 99% no site RottenTomatoes. Sessão matinê: 22 e 23 de abril, às 10h50.

CRIATURAS DO SENHOR - O drama psicológico traz a história de uma vila de pescadores varrida pelo vento. A narrativa principal acompanha uma mãe que, dividida entre proteger seu filho amado e seu próprio senso de certo e errado, acaba inventando uma mentira para proteger sua família. A mentira, porém, traz consequências irreversíveis.O filme irlandês tem direção assinada por Saela Davis, Anna Rose Holmer e tem classificação indicativa de 14 anos. Sessões: 20 a 26 de abril, às 15h30.

O Cine Passeio está situado na Rua Riachuelo, 410, Centro. Mais informações: 99101-8844 / 3323-1979 ou www.cinepasseio.org. Ingressos: De quinta a domingo, R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Terça e quarta, R$ 16 e R$ 8 (meia-entrada). Diretamente na bilheteria ou pelo Ingresso.com

Fim de semana no Teatro do Paiol tem choro e música armorial

O Teatro do Paiol tem dois shows diferentes programados para este fim de semana. O primeiro, no sábado (22), é com o grupo curitibano Rosa Armorial (foto). Domingo (23), o Paiol recebe o conjunto Choro e Seresta, numa apresentação que marca os 50 anos do grupo e os 100 anos do compositor Waldir Azevedo. O show também comemora o Dia Nacional do Choro (23 de abril). 

O grupo Rosa Armorial apresenta o show “Becos”, com um repertório totalmente autoral. O grupo existe há mais de dez anos e nasceu inspirado no movimento armorial, idealizado Ariano Suassuna e integrado por artistas e intelectuais nordestinos com o objetivo de criar uma arte autêntica. Neste show, o Rosa Armorial mostra uma sonoridade que funde elementos eruditos, populares, acústicos e eletrônicos a partir de matrizes rítmicas da música brasileira.

Fazem parte do Rosa Armorial os músicos Marcela Zanette (flautas transversais), Carla Zago (violino e rabeca), Bruna Buschle (contrabaixos), Du Gomide (viola brasileira e sintetizador), Gabriela Bruel (percussões) e Denis Mariano (bateria). Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada), à venda na plataforma Sympla

DIA DO CHORO - Domingo (23), o Paiol celebra o Dia Nacional do Choro com o tradicional Choro e Seresta. O grupo, que este ano completa cinco décadas de atividades, tocando e alegrando as manhãs de domingo na Feira do Largo da Ordem, faz uma homenagem ao compositor Waldir Azevedo (1923-1980) no centenário do seu nascimento.

O Choro e Seresta é um dos mais antigos grupos em exercício no Brasil. No início do ano, o grupo começou a celebração dos seus 50 anos com uma apresentação na 40º Oficina de Música de Curitiba, tendo como convidado o clarinetista Nailor Proveta. O show de domingo é mais um de uma série de eventos comemorativos ao longo do ano. Desta vez, o grupo contará com diversos convidados, como Julião Boêmio, Marcinho do Cavaco, Jonas Lopes, Renan Bragatto, Caio Murilo, entre outros. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada), à venda na plataforma Sympla

RETOMADA - O Teatro do Paiol reabriu suas portas no mês de março, depois de passar por uma reforma que durou um ano. A reabertura foi com show das Pérolas Negras (Eliana Pittman, Alaíde Costa e Rosa Marya Colin). Em abril, a programação começou a todo o vapor. O Paiol recebeu Áurea Martins, em show com as Brejeiras, e Mary Galvão, da dupla Irmãs Galvão, convidada pelos músicos Oswaldo Rios e Rogério Gulin. Na próxima semana terá shows 

Curitibanos e turistas podem aproveitar feriado gelado com a programação dos museus

Se a previsão do tempo para o feriado de Tiradentes nesta sexta (21) é de temperaturas mais baixas, a dica é aproveitar para conferir as exposições em cartaz nos museus do Estado, em Curitiba. Os visitantes podem fazer o circuito dos museus estaduais que ficam na região central. A entrada é gratuita, com exceção do Museu Oscar Niemeyer, cujos ingressos são vendidos a R$ 30 e R$ 15 (meia).

A novidade no MON é a mostra “Pintura Vingada”, do artista alagoano Delson Uchôa. No MIS-PR, os amantes do chorinho podem conferir uma exposição especial sobre esse ritmo tão brasileiro. No MUPA será possível fazer uma visita guiada neste sábado à exposição “Mejtere: histórias recontadas”, programa integrante do Abril Indígena.

Confira as exposições em cartaz e a programação do Centro Cultural Teatro Guaíra:

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA

“Forjada pelo Tempo” – Com obras do Coletivo Duas Marias, do município de Cascavel. A mostra faz uma analogia entre as divindades da mitologia universal com o ser feminino contemporâneo. Deusas e heroínas de distintas culturas criam vida através das obras do coletivo em fotografia, vídeo e instalação. O Coletivo, formado pelas artistas Nani Nogara e Malu Rebelato, trabalha com a poética de crítica à condição da mulher abordando a igualdade de gênero, promoção do protagonismo e empoderamento do feminino.

"Os Significadores do Insignificante" – A exposição inédita de Efigênia Rolim e Hélio Leites tem concepção de Estela Sandrini, com curadoria de Dinah Ribas e Maria José Justino. São apresentadas cerca de 260 obras, muitas inéditas, advindas de acervos institucionais e particulares. Aulas especiais com bailarinos de renome marcam os 67 anos da Escola de Dança Teatro Guaíra

MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN

“Acervo Andersen” – O museu é a “casa” de uma inestimada coleção do Pai da Pintura Paranaense, contendo, além de pinturas, objetos do pintor e seu ateliê original. Uma novidade no acervo é a exposição do retrato de Olímpia Carneiro (1902), pintura a óleo de 176 centímetros de altura.

“Pintura + Docência” – Com a curadoria de Marcelo Conrado, a mostra exalta a pintura das professoras-pintoras Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Mazé Mendes, Rossana Guimarães e Teca Sandrini, e dos professores-pintores Alfredo Andersen, Fernando Calderari, João Osório Brzezinski, Ricardo Carneiro e Ronald Simon.

“Matéria e Memória” – Com a curadoria de Lavalle, a mostra combina elementos da pintura com elementos arquitetônicos e arte contemporânea, onde a artista e Daniela Marton convidam os visitantes a explorarem a relação entre suas experimentações físicas e os diferentes sentimentos e contextos subjetivos da artista, como detalhes de paisagens urbanas, e até mesmo reflexos do período de isolamento social.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

“Choro aqui em todos os lugares – algumas histórias” – A novidade no MIS-PR é a exposição “Choro aqui em todos os lugares – algumas histórias”, em comemoração ao Dia Nacional do Choro, 23 de abril, data que desde 2000 presta homenagem a esse estilo musical genuinamente brasileiro.

“Tridimensionais” – O museu é guardião de um grande acervo de tridimensionais como com TVs, rádios, radiolas, vitrolas, máquinas fotográficas, projetores e outros equipamentos audiovisuais encontrados por todo o seu espaço.

“Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé” – A exposição traz ao público artefatos tradicionais de religiões de matriz africana, objetos de culto e signos imateriais de terreiros curitibanos. A mostra também traz uma contrapartida ecológica com a campanha Tech Trash, iniciativa dos coletivos Aoca Eco Arte e Paraná Lixo Zero, que conta com o MIS-PR como ponto de coleta de itens eletrônicos em desuso.

"Acervo Tiomkim" – Com peças do acervo doado pelos herdeiros de Tiomkim, ícone do audiovisual paranaense que dedicou sua vida ao cinema. Podem ser encontrados, filmes, livros, revistas e entre outros objetos.

Sala "FotograMe-se" – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local.

MUSEU PARANAENSE

Abril Indígena com visita mediada – Neste sábado (22), às 15h30, o visitante pode participar de uma visita mediada à exposição “Mejtere: histórias recontadas”, que foi resultado de um projeto de curadoria compartilhada entre a instituição e indígenas. A mostra reverbera uma pluralidade de vozes indígenas, refletindo novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. Para participar da visita é preciso agendar previamente no Sympla. Atividade gratuita.

 “Coleção à brasileira: uma visita à colecionadora-diarista” – Na instalação, o artista Everton Leite traz ao público um significativo conjunto de diferentes utensílios e objetos domésticos colecionados por sua mãe no período em que ela trabalhou como diarista.

“Lange de Morretes: entre-paisagens” – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.

“Ante ecos e ocos” – A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no estado do Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.

“Nosso estado: Vento e/em movimento” – Formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu.

“ainda sempre ainda” – A exposição individual da artista mineira Marilá Dardot traz um conjunto de trabalhos que atravessam a memória constituída pela cultura: de obras que lidam com livros, literatura e linguagem até as que tratam de temas apagados da história por posições políticas, censura, gênero ou pelo tempo.

“Ephemera/Perpétua” – Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição traz mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, que é um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.

“Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta” – A mostra apresenta a erva-mate a partir de eixos como os usos e saberes da planta dos povos indígenas do Sul do Brasil, seus primeiros locais de cultivo da planta, o beneficiamento artesanal por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da natureza feitas por viajantes estrangeiros e pesquisadores.

“Conflitos Armados no Paraná” – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.

“Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense” – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.

“Arqueologia Pré-Colonial do Paraná” – Na exposição podem ser observados vestígios relacionados a diferentes ocupações humanas, a partir de 15 mil anos atrás, no atual território paranaense. Na visita faz-se uma grande viagem no tempo e no espaço por cerca de mil peças arqueológicas dispersas em vitrines, dioramas e contextualizadas com painéis e maquetes.

“Cidades coloniais espanholas e missões jesuíticas Jê e Guarani – séculos XVI e XVII” – Podem ser visualizadas materialidades híbridas, testemunhas de alianças e conflitos entre os povos originários e europeus, além de aspectos da estética e do imaginário revelados por vestígios arqueológicos e memórias documentais que apontam a relevância desse período na compreensão do passado paranaense.

MUSEU OSCAR NIEMEYER

“Pintura Vingada” – A exposição do artista alagoano Delson Uchôa é a novidade na Sala 1 do MON. Com curadoria de Moacir dos Anjos e curadoria-adjunta de Steve Coimbra, a mostra reúne 26 obras que transitam por todo o processo criativo do artista. A exposição reúne pinturas e objetos de arte com escalas elevadas e variados suportes, como tecido, couro, resina, borracha e lona, e ainda inclui fotografias de autoria do artista.

“Carne Viva” – Ambiguidade da Forma” – Com curadoria de Bruno Marcelino e Jhon Voese, a mostra conta com 55 obras dos artistas Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e Carina Weidle. Também traz textos poéticos de Arthur do Carmo. Sala 07.

“Jaume Plensa – Invisível e Indizível” – Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é um artista reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público que o consolidaram como o mais importante artista catalão de sua geração. A mostra tem curadoria de Marcello Dantas. Espaço Olho.

“Afinidades II – Elas!” – Nessa segunda edição, um grupo de artistas mulheres, de diversas regiões do Brasil, foi convidado a participar, a partir de uma imersão na coleção permanente de obras do Museu Oscar Niemeyer. Com curadoria de Marc Pottier, a mostra reúne dez artistas brasileiras, com a intenção de ser uma celebração da arte feita por mulheres.

“Poty, entre Dois Mundos” – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal narrados por belas imagens.

“Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 05.

“Sou Patrono” – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. Sala 02.

“Luz & Espaço” – A mostra tem a proposta de materializar, por meio do design, objetos iluminantes e instalações luminosas, colocando arte e design no mesmo patamar. Diversas correntes de estilo e abordagens, da rica produção local, reforçam suas conexões profissionais e lançam cenários criativos. No 3º andar da Torre do Olho.

“MON sem Paredes” – O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.

CENTRO CULTURAL TEATRO GUAÍRA

Prévias do Fantasma de Friedrich – A peça de teatro musical “Prévias do Fantasma de Friedrich” terá a primeira apresentação na quinta-feira (20), às 20h, no auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório). A entrada é franca, não sendo necessário ingresso. Adolescentes a partir de 14 anos estão convidados para o espetáculo.

KISS Experience in Concert – Os fãs do Kiss poderão ter uma experiência fantástica com o espetáculo que está sendo preparado para quinta-feira (20), às 21h, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). “Kiss experience in concert” é um show de rock com orquestra e tem classificação livre. Os ingressos variam entre R$ 90 e R$ 120 pelo site Ticket Fácil. Crianças de até 6 anos não pagam e crianças de 7 a 12 anos pagam meia-entrada.

 

Endereços:

Museu Oscar Niemeyer (MON) - Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico (41) 3350-4468 / 3350-4448

Museu Paranaense (MUPA) - Rua Kellers, 289 – São Francisco (41) 3304-3300

Museu da Imagem e do Som (MIS-PR) - Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro (41) 3232-9113

Biblioteca Pública do Paraná (BPP) - Rua Cândido Lopes, 133 – Centro (41) 3221-4951

Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) - Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco (41) 3222-8262

Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) - Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9. Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico (41) 3323-5328 / 3222-5172

Sala Adalice Araújo - Rua Ébano Pereira, 240 – Centro

Canal da Música – Grande Auditório - Rua Julio Perneta, 695 – Mercês (41) 3331-7579

Centro Cultural Teatro Guaíra - Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo s/n – Centro. Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro. Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Mini Guaíra) – Rua Amintas de Barros s/n – Centro

Teatro José Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco

Shopping Curitiba terá apresentação de pianista no feriado de Tiradentes

Os curitibanos e turistas poderão aproveitar o feriado de Tiradentes (21) para passear e fazer suas compras no Shopping Curitiba, que funcionará normalmente. As lojas e os restaurantes da praça de alimentação estarão abertos das 10h às 22h. 

O passeio ficará ainda mais agradável com a presença da pianista Ana Maria Ribeiro, que se apresentará ao público na sexta (21), das 19h às 21h, no sábado (22), das 12h30 às 14h30 e das 19h às 21h, e no domingo (23), das 12h30 às 14h30. As apresentações acontecem no Largo Curitiba (piso L2).

Ana Maria Ribeiro é formada em piano clássico pelo Conservatório Musical Santa Clara e cursou música com bacharelado em piano pela UNESP (Universidade do Estado de São Paulo). Tornou-se especialista em música italiana devido ao trabalho realizado por muitos anos em cantinas e trattorias de São Paulo juntamente com seu pai, o tenor Augusto Ribeiro. Há 18 anos morando em Curitiba, atualmente ministra aulas particulares de piano, teclado e violão.

Obra clássica da Grécia antiga "Ilíada" ganha peça teatral em Libras

Dirigido por Octávio Camargo e Rafaela Hoebel, espetáculo coloca no palco Jonatas Medeiros para atuar e interpretar a epopeia de Homero em Língua Brasileira de Sinais

Em uma iniciativa inédita, a Cia Iliadahomero em parceria com a Fluindo Libras traz para o palco do Teatro Novelas Curitibanas um dos grandes clássicos da Grécia Antiga traduzido e performatizado na Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Ilíada em Libras - Canto I” estreia nesta quinta-feira (20), permanecendo em cartaz em curta temporada até 30 de abril, com sessões gratuitas.

O espetáculo é resultado de um trabalho iniciado há 10 anos em um diálogo contínuo entre comunidade surda e ouvintes em um núcleo conhecido como Sala 603, e que já rendeu espetáculos teatrais que contemplam a experiência artística surda. Entre os exemplos estão “Giacomo Joyce” (de 2017), “Surdo Logo Existo” e “Os 50tões” (ambas de 2019).

“Ilíada em Libras” tem direção de Octávio Camargo (ouvinte) e Rafaela Hoebel (surda), que realizam a montagem teatral do Canto I do poema clássico de Homero traduzido e performatizado na Língua Brasileira de Sinais. No palco, o ator Jonatas Medeiros interpreta em Libras o poema narrado em português, na tradução de Manuel Odorico Mendes, por Fernando Marés, que também assina a cenografia do espetáculo. A iluminação entra como um importante elemento cênico e narrativo para conduzir a história. Foi concebida pelo renomado iluminador Beto Bruel e será executada nesta temporada por Fernando Dourado.

INEDITISMO E DECOLONIALISMO - Em 10 anos de pesquisas e processo criativo para chegar ao espetáculo, foi constatado o ineditismo da proposta. “Nunca tivemos uma Ilíada Surda. A perspectiva que se abre, e que está apenas no início, é de um gesto decolonialista”, aponta o diretor Octávio Camargo, citando um termo empregado pela comunidade surda quando se refere a trazer sua versão de algum elemento da oralidade ocidental. “Uma antropologia subjetiva que busca no repertório da Língua Brasileira de Sinais e da cultura surda os elementos necessários para narrar a primeira história do Ocidente através de imagens, numa performance em movimento, franca, sem o escudo invisível da palavra”, completa.

Seja para surdos ou ouvintes, “Ilíada” é uma obra complexa. “Essa literatura grega antiga clássica marca o início da escrita alfabética da língua, sendo um importante marco para as línguas orais, inclusive a portuguesa. Muitas pessoas desconhecem a história da Ilíada, entre surdos e ouvintes, e essa peça sinalizada permite a todas as pessoas terem uma compreensão visual dessa história através da língua de sinais, seja surdo ou ouvinte, pois é um texto complexo até mesmo para os ouvintes”, relata Rafaela Hoebel, diretora surda do espetáculo “Ilíada em Libras”. “É também uma grande contribuição para expandir a cultura e arte sinalizada em Libras, uma oportunidade para que surdos e ouvintes congreguem na plateia do teatro uma literatura clássica de forma visual, ampliando os sentidos e percepções visuais através da língua de sinais, dando visibilidade à potência artística da Libras”, completa.

Durante o processo de criação, foram elaborados sinais para termos específicos do poema, como nomes de personagens (Zeus, Hera, Afrodite, Poseidon, Apolo, Atena, entre outros) através de encontros periódicos iniciados em 2013. Atualmente, os vídeos destes sinais estão disponíveis no perfil de instagram @iliadalibras. “Com apoio universitário, pretendemos criar um repositório digital colaborativo internacional para morfemas em línguas de sinais para traduzir Homero”, revela Octávio Camargo.

SOBRE AS PRODUTORAS - Fundada em 1999 em Curitiba pelo diretor Octávio Camargo, a Cia Iliadahomero de Teatro tem por objetivo a encenação do texto integral da “Ilíada” e da “Odisseia” de Homero, além e de outras obras literárias de interesse universal.

A Fluindo Libras é uma produtora cultural surda que atua na tradução para Libras para cinema e espetáculos teatrais. Possui um viés culturalista para soluções de entretenimento ao público surdo, num processo de criação que prioriza a estética e a objetividade do texto original.

“Ilíada em Libras” é projeto produzido por Cia Iliadahomero e Fluindo Libras, realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba. É livre para todas as idades, tem duração de 60 minutos e entrada gratuita (retirada de ingressos a partir das 19h – distribuição por senha)

O Teatro Novelas Curitibanas - Claudete Pereira Jorge está situado na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, Centro