quarta-feira, 29 de junho de 2022

39ª Oficina de Música: Circuito Off vai movimentar bares e restaurantes com 46 shows

Em sua primeira edição presencial após o começo da pandemia da covid-19, a Oficina de Música de Curitiba volta a oferecer o Circuito Off de Bares e Restaurantes, de 30 de junho e 10 de julho. A programação também compõe o Inverno Curitiba.

Todas as noites e nas tardes de fim de semana, verdadeiros minifestivais ocorrem em espaços variados, passando pelo Centro, CIC, Mossunguê, e chegando até a Região Metropolitana, em Araucária.

Até o momento, são 46 shows em 19 bares e restaurantes, número que ainda deve crescer ao longo da Oficina de Música.

Entre os destaques, está uma atração internacional, uma violinista da Venezuela, mas de nome muito familiar no Brasil: Maria Betania se apresenta em Araucária no dia 8 de julho.

Outro destaque é a apresentação de Julião Boêmio, no dia 2 de julho, com o lançamento de seu CD. Já no dia 6 de julho, o Gabo Vinhos recebe uma apresentação com dois professores da Oficina, em parceria com um artista local de guitarra.

A programação completa está no fim do texto. Os locais podem cobrar couvert artístico para as apresentações e a agenda é sujeita a alteração sem aviso prévio. Orienta-se que os interessados confirmem pelo telefone dos locais de shows a possibilidade de cobrança.

APERTE O PLAY - O Circuito Off, além de promover o acesso à cultura, também representa uma retomada para músicos e proprietários de bares e restaurantes.

O restaurante A Caiçara já marcou presença em outras edições do evento, e em 2022 está de volta ao circuito. Para Fredy Ferreira, dono do local, a música funciona como um agregador de movimento e cultura.

 Este evento é bom para nós e para a cidade, porque é uma oportunidade de conhecer outros músicos e também de eles se apresentarem”, disse Ferreira.

O baixista Glauco Sölter, coordenador do circuito, acredita que a programação valoriza os artistas e restaurantes, já que gera divulgação e público novo.

Quando se tem música ao vivo as pessoas ficam mais relaxadas e descontraídas. O público está sensível, se emocionando e nós artistas também nos emocionamos com essa interação. É uma troca mútua neste momento de retomada”, diz o curador do Circuito Off.

DE NOTA EM NOTA - O processo de seleção dos artistas, bares e restaurantes começa alguns meses antes dos shows. A curadoria acontece também baseada na Oficina de Música, já que muitos dos artistas do Circuito Off também participam dos cursos.

Os gêneros musicais também circulam em torno da Oficina: em geral, são músicas instrumentais, brasileiras e curitibanas. Os artistas se misturam entre locais e de fora da cidade, com a promoção do intercâmbio com outros polos.

Os músicos alcançaram um nível maior por conta desses intercâmbio, troca de vivência e informação com os artistas locais e os professores”, explica Glauco.

Além disso, a descentralização do Circuito para outros bairros representa um marco importante para o evento. “A importância é poder compartilhar essa cultura com o máximo de participantes da comunidade. Eu fico feliz desse processo acontecer, porque espalha a arte. Isso atinge uma comunidade que não vai ao show do teatro, mas vai ao barzinho”, afirma o coordenador.

PARCERIAS - A 39ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização da Prefeitura de Curitiba, Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo Pátria Amada Brasil, com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Banco Nacional de Desenvolvimento de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sistema Fiep/Sesi e patrocínio da Volvo do Brasil.

Também apoiam o evento: Centro Cultural Teatro Guaíra, Comunidade Evangélica Luterana Igreja de Cristo, Família Farinha, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus Curitiba I da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Teatro Regina Casillo e Lamusa-UFPR e Rádio Educativa 91.7 FM.

Mais informações em www.oficinademusica.org.br.

MAC Paraná prepara programação para discutir territorialidades LGBTQIA+ em Curitiba

O MAC Paraná convida pesquisadores e artistas para discutirem e refletirem, junto ao público, a respeito das territorialidades da comunidade LGBTQIA+ em Curitiba. O evento acontece nesta quarta-feira (29) e faz parte da programação do museu que endossa o Mês do Orgulho LGBTQIA+, em junho, e será realizado no Auditório Potty Lazzarotto, no Museu Oscar Niemeyer. A entrada é gratuita e não há necessidade de inscrição prévia.

A partir das 19h, o encontro começa com apresentação da mesa "Territorialidades LGBTQIAP+ em Curitiba” com alguns pesquisadores e artistas convidados. Guilherme Jaccon, Luana Navarro, Fábio Costa e Thalita Sejanes irão falar sobre o projeto “Meu Lugar é Onde Estou”, e Remom Matheus Bortolozzi expõe o Acervo Bajubá. A mediação ficará por conta de Alberto Schmitz, do Grupo Dignidade.

No MAC Paraná a diretriz de ampliação das vozes e corpos que estão presentes no museu – seja no acervo, seja na programação – começou com um levantamento da presença de artistas de grupos que sofrem discriminação por raça, gênero e orientação sexual.

Ainda que não tenhamos as informações precisas devido à documentação antiga, estes primeiros levantamentos nos confirmaram o que suspeitávamos: que a coleção e programação do museu é, em sua maioria, tomada pela presença de homens (cis – que se identificam com seu gênero de nascimento) héteros e brancos”, afirma Ana Rocha, diretora do MAC.

Foi a partir desse levantamento que a gestão do museu passou a enunciar essas informações em seus canais de comunicação, explicitando desigualdades e discriminações estruturais e repensando ações que possam reverter este panorama.

Atualmente, devido ao edital reformulado do 67º Salão Paranaense de Arte Contemporânea, o MAC possui obras de uma artista trans, além de ter ampliado a presença de artistas LGBTs em sua coleção. “Estamos também trabalhando para que a presença de artistas LGBT seja constante na programação geral do MAC”, pontua a diretora da instituição, que acredita nos museus como importantes espaços de diálogo.

39ª Oficina de Música: Renato Borghetti e Camerata: diversidade cultural abre a Oficina de Música

A Camerata Antiqua de Curitiba, a Orquestra À Base de Corda e o gaitista Renato Borghetti dividem o palco do grande auditório do Teatro Guaíra, nesta quinta-feira (30), às 20h, para a abertura da 39ª Oficina de Música de Curitiba, que compõe a programação do Inverno Curitiba. O repertório reforça a integração entre o erudito e o popular, em uma homenagem aos 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922. Os ingressos custam R$ 50,00 e R$ 25,00 (meia).

O concerto começa com a Camerata Antiqua de Curitiba executando, sob a regência do maestro Abel Rocha, uma adaptação das Bachianas nº 2, 8 e 9, de Villa-Lobos, para coro e orquestra. A Camerata também apresenta a 2ª Dança Brasileira, do compositor Mário Tavares, considerado um dos principais representantes da música modernista.

Em seguida, a Orquestra à Base de Corda e Renato Borghetti, sob a regência de João Egashira, apresentam um repertório de composições para gaita ponto de autores como Gilberto Monteiro, Guinga Ramirez e do próprio Borghetti.

No final, a Orquestra de Câmara de Curitiba (o conjunto instrumental da Camerata) se une ao grupo popular e ao gaitista para a apresentação de mais duas composições.

BALAIO CULTURAL - “A Semana de Arte Moderna foi um grande balaio de diversidade cultural e é isso que o público vai assistir neste concerto de abertura da Oficina de Música”, adianta o maestro Abel Rocha, diretor artístico de música erudita da 39ª Oficina.

De acordo com o regente, os compositores Heitor Villa-Lobos e Mário Tavares representam essa maneira inovadora de entender a arte brasileira, assim como Renato Borghetti, cujo repertório sintetiza exatamente a valorização do folclore popular na formação sinfônica.

"A Semana de 22 ficou marcada por trazer a cultura brasileira para dentro da arte erudita, com mistura de linguagens – a música popular influenciando a construção da música sinfônica, e a música de concerto tocando com orquestra aquilo que as pessoas só entendiam como música de tradição popular”, explica o maestro.

Os ingressos para o show estão à venda no site www.ticketfacil.com.br.

MUITAS ATRAÇÕES - A 39ª Oficina de Música de Curitiba vai até 10 de julho com uma intensa programação de cursos, shows e concertos. São 44 cursos presenciais e 20 on-line com a participação de estudantes de música de todo o Brasil. Para o público, são 170 atrações sendo 105 gratuitas e as demais com ingressos que variam de R$ 10 a R$ 50.

Além da abertura, com Renato Borghetti, outros nomes nacionais estão entre as atrações, como Toquinho, Danilo Caymmi, Cláudio Nucci, mestre Spok da orquestra pernambucana SpokFrevo e a baiana Margareth Menezes, que faz o show de encerramento. Aproximadamente 400 músicos estão envolvidos na programação artística e 335 deles são artistas paranaenses.

A 39ª Oficina conta com as atividades paralelas, como a VII Semana do Canto Coral, o II Simpósio Brasileiro de Musicologia, a Oficina Verde, o Circuito Off pelos bares e restaurantes, a mostra de filmes “Ópera na Tela” no Cine Passeio e o Festival de Inverno do Centro Histórico de Curitiba, que se integra à programação aliando música e gastronomia.

Nesta edição especial de julho, além de homenagear o maestro e compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos e a Semana de Arte Moderna de 1992, a 39ª Oficina de Música também destaca os 200 anos da independência do Brasil. 

PARCERIAS - A 39ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização da Prefeitura, Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo Pátria Amada Brasil, com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Banco Nacional de Desenvolvimento de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sistema Fiep/Sesi e patrocínio da Volvo do Brasil.

Também apoiam o evento: Centro Cultural Teatro Guaíra, Comunidade Evangélica Luterana Igreja de Cristo, Família Farinha, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus Curitiba I da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Teatro Regina Casillo, Lamusa-UFPR e  Rádio 97,1 FM Educativa.

Mais informações em www.oficinademusica.org.br.

Banda Sr. Banana faz reggae pop solar com mensagem ambiental no clipe “Filho de Peixe”

A irreverência e a descontração da banda curitibana Sr. Banana dão o tom do seu mais novo clipe, “Filho de Peixe”. A faixa solar é um dos destaques do EP “Multiverso - Lado A”, lançado recentemente pelo selo Pomar. O pop e a soul music se complementam em uma canção que celebra a conexão com a natureza, e o vídeo traz a importante mensagem de preservação dos mares e oceanos. 

A banda atualiza a sonoridade do lovers rock - um subgênero do reggae popularizado na Inglaterra a partir da década de 70 - com um olhar moderno e pop neste lançamento mais recente. “Filho de Peixe”, composta por Lucio Trombini e Gui Vianna, é um bom exemplo da versatilidade de todo o EP. A faixa conta com a produção da banda ao lado de Deeplick, que assina mix e master de todo o álbum.

O clipe acompanha a jornada de um peixe em busca de voltar para sua casa. O roteiro cria um “Procurando Nemo” às avessas, em que um peixe-palhaço é retirado de um aquário em um saquinho com água e vai parar nas mãos de um entregador motociclista. Após um acidente de trânsito, o animal ganha características antropomórficas, saindo em busca, pela cidade, de água para voltar a nadar.

A novidade celebra uma nova etapa na carreira do Sr. Banana, sexteto que desde 1995 vem chamando atenção com a sua mescla de reggae e pop. Entre gravar um álbum pela Virgin, tocar no Reggae Sumfest, na Jamaica, serem produzidos por George “Fully” Fullwood, baixista da lendária banda de Peter Tosh e até ganharem um Rockgol, da MTV, foram muitos os pontos altos da primeira fase da carreira da banda. Depois de um longo hiato, o grupo se reuniu em 2018 com a formação original quase completa: Edu Pizzato (vocal), Gabriel Teixeira (guitarras), Lucio Trombini (bateria), Bruno Balainha (baixo) e Fabiano Macieywski (percussão) e mais Gui Vianna (guitarra, em substituição a Sergio Soffiatti).

Depois de regravarem o single “Não Vá” veio “Mono”, EP de 2020 que teve produção de Rick Bonadio. Agora, o EP “Multiverso - Lado A” começa a entregar os primeiros passos de uma nova e já promissora fase de Sr. Banana. Além do lovers rock de “Filho de Peixe”, estão presentes influências do soul, do dancehall caribenho ao britpop dos anos 90 e 2000. Essa pluralidade atesta a versatilidade do grupo para muito além dos rótulos. Sr. Banana faz música pop com desenvoltura e leva essa identidade para o novo clipe, já disponível no canal de YouTube da banda.

 

Assista ao clipe “Filho de Peixe”: https://youtu.be/fMuC2NOCsSU

Ouça “Filho de Peixe: https://pomar.fanlink.to/FilhodePeixe

Ouça “Multiverso Lado A”: https://pomar.fanlink.to/MultiversoLadoA

 

Saiba tudo sobre a 39ª Oficina de Música de Curitiba

Começa nesta quinta-feira (30), a 39ª Oficina de Música de Curitiba, que vai espalhar pela cidade uma programação com 170 eventos, sendo 105 deles com entrada gratuita. O concerto e a cerimônia de abertura acontecem no Teatro Guaíra, a partir das 20h, com apresentações da Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra de Câmara da Cidade, Orquestra à base de Corda e com Renato Borghetti, como músico convidado.

Com o tema, Centenário da Semana de Arte Moderna, a 39ª edição faz uma homenagem ao compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos e marca o retorno do público presencial.

Até o dia 10 de julho a cidade terá shows eruditos, de música antiga e popular, cinema, Oficina Verde, Festival de Inverno do Centro Histórico, Circuito Off em 21 bares e restaurantes e concertos para crianças em todas as regionais. A programação integra o Inverno Curitiba 2022.

PROGRAMAÇÃO ECLÉTICA - Este ano, entre os grandes shows estão os de Renato Borghetti, Toquinho, Margareth Menezes, Maestro Spok, Danilo Caymmi e Cláudio Nucci. A Oficina também terá frevo, música erudita, instrumental e muito mais.

A programação completa pode conferida no site www.oficinademusica.curitiba.pr.gov.br.

FORMAÇÕES ON-LINE E PRESENCIAIS - Dividida nas áreas de Música Antiga, Erudita e MPB, as aulas terão até quatro dias, entre 30 de junho e 10 de julho. Neste ano serão oferecidos 64 cursos ministrados por professores de destaque no atual cenário musical do país e do mundo.

Os 44 cursos presenciais acontecem em 11 espaços culturais, a maioria deles no Centro e Setor Histórico: Capela Santa Maria, Casa Hoffmann, Cine Passeio, Conservatório de Música Popular Brasileira, Memorial de Curitiba, Solar dos Guimarães, Solar da Cultura, Escola de Patrimônio, Círculo de Estudos Bandeirantes, Teatro Regina Casillo.

CIRCUITO OFF - O tradicional Circuito Off, que promove grandes encontros musicais dentro de bares e restaurantes, desembarca nesta edição da Oficina com uma extensa programação.

Até agora estão confirmadas 50 apresentações em 22 lugares. São bares e restaurantes do Centro à CIC e até em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com curadoria de Glauco Solter, o Circuito OFF tem line up formada quase que totalmente por artistas locais, com apresentações todos os 11 dias da Oficina de Música.

INGRESSOS - ONDE COMPRAR

Teatro Guaíra – Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão): www.ticketfacil.com.br

Teatro Guaíra – Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) www.ticketfacil.com.br

Capela Santa Maria Espaço Cultural: www.minhaentrada.com.br

Ópera de Arame: www.minhaentrada.com.br

Cine Passeio: www.ingresso.com

PARCERIAS - A 39ª Oficina de Música de Curitiba é uma realização da Prefeitura, Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura (Icac), Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo Pátria Amada Brasil, com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Banco Nacional de Desenvolvimento de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Sistema Fiep/Sesi e patrocínio da Volvo do Brasil.

Também apoiam o evento: Centro Cultural Teatro Guaíra, Comunidade Evangélica Luterana Igreja de Cristo, Família Farinha, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus Curitiba I da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), Teatro Regina Casillo, Lamusa-UFPR e  Rádio 97,1 FM Educativa.

Mais informações em www.oficinademusica.org.br.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Curitiba será a capital brasileira da arte vidreira com mostra de 80 criadores

O Museu Municipal de Arte de Curitiba, no Portão Cultural, recebe desta terça-feira (21) a 24 de julho o Salão Arte em Vidro Brasil 2022. A mostra curitibana se integra aos eventos oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas) para as comemorações do Ano Internacional do Vidro e também integra a programação do Inverno Curitiba 2022.

A exposição apresentará 100 obras de 80 artistas vidreiros, representando a produção artística brasileira nas técnicas de vitrofusão, vidro soprado, mosaico em vidro e vitral.

Com esta mostra, Curitiba se insere no circuito das comemorações oficiais instituídas pela ONU em todo o mundo, para enfatizar a importância sustentável, cultural e econômica do vidro, o material mais puro e único 100% reciclável que existe. Exposições em diferentes países estão programadas para celebrar o passado, o presente e o futuro do vidro.

ARTE E SUSTENTABILIDADE - Com apoio da Fundação Cultural de Curitiba, o Salão do Vidro foi idealizado pela artista curitibana Desirée Sessegolo, uma das mais premiadas e destacadas representantes do Brasil no cenário da arte vidreira internacional. Desirée se juntou à designer Edilene Guzzoni e aos produtores culturais Hugo Weber Júnior e Ana Paula Sessegolo Pimpão para organizar o salão.

Na mostra estarão representantes de nove estados: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais e Espírito Santo. Na seleção, feita por uma comissão julgadora formada por especialistas do Brasil, México e Argentina, estão peças decorativas, mosaicos, vitrais e joias contemporâneas, produções artísticas com nível técnico compatíveis com obras realizadas em países da Europa e Estados Unidos.

PALESTRANTE INTERNACIONAL - Na semana de inauguração do Salão Arte em Vidro Brasil 2022, renomados artistas e curadores estarão na cidade para proferir palestras sobre a arte e a história do vidro. As palestras são gratuitas e voltadas a artistas, estudantes, profissionais de arquitetura, decoração e design.

Entre os palestrantes está o galerista, antiquário e artista belga-italiano Jean Blanchaert, que dirige em Milão (Itália) uma galeria especializada em vidro, cerâmica, esmalte e materiais contemporâneos. Blanchaert foi curador de inúmeras exposições e escreve sobre arte e design para a revista mensal “Art e Dossier”. Ele fará três palestras sobre Vidro Veneziano do Século XX, Vidro Contemporâneo Internacional e Vitrais de Catedrais Antigas e Contemporâneas.

Outra palestrante é a curitibana Loire Nissen, que fundou o primeiro grupo de artistas vidreiros de Curitiba. Formada na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), em artes plásticas e licenciatura, desenvolveu sua pesquisa na arte em vidro e se especializou em ateliês na Alemanha. Loire fará a palestra Vidro – a Arte de ser Invisível.

A artista visual gaúcha Jaqueline Noleto falará sobre Vidro de janela x obra de arte. Jaqueline dirige o Sítio das Artes em Porto Alegre desde 2013, onde desenvolve projetos em vidro artístico e ministra cursos das mais variadas técnicas de arte em vidro. Ela é coordenadora do Comitê Brasileiro do Ano Internacional do Vidro (ONU).

O ciclo de debates tem ainda uma palestra da artista Cristine Baena sobre o Venice Glass Week, a Semana do Vidro de Veneza, um festival internacional anual dedicado a celebrar, promover e apoiar a arte do vidro. Veneza e a ilha de Murano, na Itália, são referências mundiais nesse tipo de arte.

Além das palestras, estão programadas contrapartidas sociais e ações educativas. Serão promovidas visitas guiadas para estudantes da rede pública de ensino e uma oficina para 25 mulheres em situação de vulnerabilidade social na Associação Maria Cazetta em Curitiba.

Palestras

22/6 - 19h - Venice Glass Week, com Cristine Baena

22/6 - 20h - Vidro Veneziano do Século XX, com Jean Blanchaert

23/6 - 19h - Vidro de Janela X Obra de Arte, com Jaqueline Noleto

23/6 - 20h - Vidro Contemporâneo Internacional, com Jean Blanchaert

24/6 - 19h - A Arte de Ser Invisível, com Loire Nissen

24/6 - 20h - Vitrais de Catedrais Antigas e Contemporâneas, com Jean Blanchaert

O Museu Municipal de Arte/ Sala Célia Neves Lazzarotto está situado no Portão Cultural (Av. República Argentina, 3430) e está aberto à visitação de terça-feira a domingo, das 10h às 19h, com entrada franca.

Jardim Botânico recebe exposição de ilustrações de Margaret Mee

Ilustrações botânicas feitas pela artista britânica Margaret Mee compõem a inédita exposição “Flores do Amazonas”, que ocupará a Galeria das Quatro Estações, no Jardim Botânico, a partir desta terça-feira (21).

A mostra, produzida pela Fundação Cultural de Curitiba, faz parte da programação da Prefeitura de Curitiba para o Mês do Meio Ambiente, das comemorações da Semana Cultural Britânica e da programação do Inverno Curitiba 2022.

As 18 ilustrações pertencem ao acervo do Sítio Roberto Burle Marx, unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e integram o livro Flores do Amazonas, publicado em 1980. Os trabalhos são resultado das expedições da artista pela Amazônia brasileira, entre 1970 e 1978.

Na Galeria das Quatro Estações, cada ilustração ficará num painel de 2,5 metros por 1,5 metro. As imagens foram aumentadas dentro das proporções desenhadas pela artista e aplicadas em materiais que resistem às intempéries.

Com esta exposição, Curitiba é brindada com a sensibilidade e o talento desta artista, conhecida mundialmente por suas ilustrações que registraram a riqueza da flora amazônica. Nada mais apropriado do que celebrar o legado de Margaret Mee neste Jardim Botânico, na cidade que é reconhecida como referência em sustentabilidade e respeito ao meio ambiente”, destaca o prefeito Rafael Greca.

ENCANTO PELA FLORA BRASILEIRA - Margaret Mee tinha 43 anos quando chegou ao Brasil em 1952 e se tornou professora na Escola Britânica de São Paulo. Formada em pintura e design em Londres, encantou-se com as formas e cores da flora brasileira, o que acabou direcionando o seu trabalho para a ilustração botânica, técnica secular de desenho e pintura que se caracteriza pela fidelidade científica.

Mee ilustrou inúmeras espécies da mata atlântica e da floresta amazônica, esta última o foco maior de seu interesse e pesquisa. Ao longo de três décadas, realizou 15 expedições àquela região.

A obra da artista, além da importância pela descoberta e registro de variadas espécies, representa um legado para o conhecimento científico do ecossistema e um chamado para a necessidade de proteção e preservação da Amazônia.

Algumas espécies de plantas registradas pela artista, desconhecidas pela ciência, levaram seu nome em sua homenagem, incluindo a Aechmea meeana, a Sobralia margaretae e a Neoregelia margaretae. Em 36 anos de residência no Brasil produziu 400 pranchas de ilustrações em guache, quarenta sketchbooks (cadernos de esboços) e quinze diários.

Margaret Mee faleceu na Inglaterra em 1988, aos 79 anos, vítima de um acidente de automóvel.

A artista também foi várias vezes homenageada no Brasil. Em 1994, foi tema de desfile de carnaval, com o enredo “Margaret Mee, a Dama das Bromélias”, da Escola de Samba Beija Flor.

A exposição “Flores do Amazonas” estará aberta à visitação de 21 de junho (abertura às 11h) a 15 de setembro de 2022, diariamente, das 10h às 18h, com entrada grátis

Prefeitura promove a Semana do Skate para celebrar e incentivar a prática esportiva

As manobras, o espírito e a cultura do skate vão se espalhar pelos bairros de Curitiba na semana de 20 a 26 de junho. A Prefeitura vai promover a Semana do Skate de Curitiba 2022.

As ações serão coordenadas pela Assessoria da Juventude, da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), e são em celebração ao Dia Mundial do Skate, comemorado no dia 21 de junho.

A programação será feita em escolas estaduais e municipais para promover a iniciação à prática no skate entre crianças e adolescentes de 12 a 14 anos. As atividades gratuitas serão das 9h às 11h e das 14h às 16h, nas escolas (programação completa abaixo).

O encerramento da Semana do Skate de Curitiba 2022 será feito no domingo (26) na pista pública da Prefeitura da Praça Afonso Botelho. A atividade é gratuita, das 14h às 17h, aberta ao público e vai contar com um campeonato de best trick (melhor manobra), quando será possível ver toda a criatividade dos skatistas curitibanos, considerados uns dos melhores do Brasil.

Todas as atividades, tanto nas escolas quanto na praça, serão feitas em parceria com a Associação PRA Skate.

SKATE EM TODA A CIDADE - A Prefeitura de Curitiba, por meio da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), incentiva a prática esportiva do skate na cidade nas pistas públicas e também com eventos de lazer.

Curitiba oferece 34 pistas públicas para os skatistas aperfeiçoarem as manobras. Veja aqui os endereços.

ESTILO DE VIDA - A pista da Praça Afonso Botelho, no Água Verde, é onde Rafael Eastwoart aperfeiçoa a técnica e pratica as manobras. Ele anda de skate desde os 11 anos e agora, aos 25, afirma que o skate é um estilo de vida.

O skate abriu muitas portas para mim, é o esporte que me levou para competições. É importante celebrar porque é um esporte que está em alta, é uma oportunidade de aprender disciplina, determinação e de se divertir. Me traz um sentimento de liberdade que eu espero que outras pessoas possam sentir”, relata Rafael.

Alisson Luiz Pinheiros, funcionário do setor de logística, e Alex Ricardo Pires, estudante, se conheceram por causa do skate. Amigos desde o Ensino Médio, os jovens de 21 anos visitam com frequência a pista de skate do Parque Yberê, no bairro Campo de Santana.

O skate é um jeito de tirar as crianças de dentro de casa, de aprender coisas novas e de conhecer gente”, explica Alisson Pinheiros, que pratica o esporte há seis anos.

Essa é a maior pista da região. No fim de semana, sempre viemos com um grupo de amigos, quando dá. É muito bonito ver essa pista encher no fim de semana”, afirma Alex Pires. 

Programação da Semana do Skate de Curitiba 2022

Segunda 20/6: Escola Municipal de Educação Especial Tomaz Edson de Andrade Vieira (Rua Leon Nícolas, S/N - Capão Raso). 9h às 11h e 14h às 16h

Terça 21/6: Colégio Estadual João Paulo II (R. João Barbosa de Almeida, 545 - Xaxim). 9h às 11h

Quarta 22/6: Colégio Estadual Dom Orione (R. Jaime Veiga, 472 - Seminário). 14h às 16h

Quinta 22/6: Colégio Estadual Nossa Senhora da Aparecida (R. José Osíres Baglioli, 150 - Pinheirinho). 9h às 11h

Sexta 24/6: Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro (Rua Eurico Zytkievtz, 143 - Sítio Cercado). 9h às 11h

Domingo 26/6: Encerramento - Praça Afonso Botelho (Av. Pres. Getúlio Vargas com R. Brigadeiro Franco e R. Eng° Rebouças, Água Verde). 14h às 17h - evento gratuito aberto ao público em geral

Poeta Elciana Goedert lança o livro "Amores em Degradê" na Biblioteca Pública

A poeta Elciana Goedert lança nesta quarta-feira (22), na Biblioteca Pública do Paraná, o livro "Amores em Degradê" (Bem Cultural), seu quarto trabalho. O evento, que inclui um bate-papo mediado pela editora Catarina Maul, acontece no hall térreo, a partir das 17h. A entrada é gratuita.

Segundo a autora, a obra trata do sentimento amoroso em suas diferentes formas. “Organizei o livro em partes, relacionando cada poema a um tipo de amor: amor romântico, amor filial, amor aos animais, amor à poesia, o desamor”, explica.

Paranaense de Ivaiporã e residente em Curitiba desde 1995, Elciana Goedert é formada em Biologia e atua como professora. Publicou "Eu e a Poesia" (2014), "Sob a Ótica de Eros" (2016) e "Nutrisia" (2017). Também participou de várias antologias nacionais e internacionais.

Maior museu de arte da América Latina, MON quintuplica o seu acervo nos últimos anos

Nos últimos anos, o acervo do Museu Oscar Niemeyer (MON) quintuplicou de tamanho e conta hoje com 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições.

Em março deste ano, o MON incorporou a maior coleção já doada à instituição: aproximadamente 4,5 mil obras assinadas por Poty Lazzarotto (1924 – 1998). São mais de 3 mil desenhos e 366 gravuras, além de tapeçarias, entalhes, serigrafias e esculturas, entre outros. A doação, feita pelo irmão do artista, João Lazzarotto, foi recebida pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e passou a pertencer ao Estado do Paraná.

O incremento do acervo consolida o papel e a importância do MON no cenário nacional e internacional”, afirma a diretora-presidente Juliana Vosnika. “O museu tem conquistado doações de grandiosas coleções por suas condições técnicas, gestão e credibilidade”.

Ela lembra que nos últimos anos a instituição já havia recebido em doação aproximadamente 3 mil obras de arte asiática. Em 2021, as mesmas credenciais fizeram com que o museu recebesse a doação de uma das mais importantes e significativas coleções de arte africana contemporânea, com aproximadamente 1.700 obras, oriunda da Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY), de São Paulo.

Recortes destas duas coleções estão ao alcance do público em exposições de longa duração, nas salas 5 e 4, respectivamente. São as mostras “Ásia: a terra, os homens, os deuses” e “África, Expressões Artísticas de um Continente”. Uma exposição com a obra de Poty Lazzarotto será inaugurada no final de junho, na Torre do Olho.

GRANDES EXPOSIÇÕES – Além destas, recentemente o MON promoveu várias outras importantes exposições, como “Ai Weiwei Raiz”, em 2019, e “OSGEMEOS: Segredos”, em 2021, a maior já realizada pelos artistas e que fez com que o Museu, pela primeira vez em sua história, fizesse venda exclusivamente online de ingressos, com horários agendados. No total, mais de 160 mil pessoas visitaram esta mostra no MON, inaugurada em setembro de 2021.

Outras exposições no ano passado foram: “Fernando Velloso por ele mesmo”; “Japonésia, de Naoki Ishikawa”, numa parceria institucional do MON com a Japan House São Paulo (JHSP); “Schwanke, uma Poética Labiríntica”, “A Travessia do Desastre, de François Andes”; “Mens Rea: A Cartografia do Mistério”, de Mac Adams; “Forma e Matéria”, de Claudia Moreira Salles, e “O Labirinto da Luz”, de Orlando Azevedo.

Em 2020, apesar de sete meses consecutivos de fechamento ao público, em função da pandemia, o MON inaugurou diversas exposições: “Ásia: a terra, os homens, os deuses – Segunda Edição”; “Man Ray em Paris”; “Tony Cragg – Espécies Raras”; “Gente no MON”, de Dico Kremer; “Violência Sob Delicadeza”, de Vera Martins, e “Yutaka Toyota – O Ritmo do Espaço”.

No ano de 2019, o MON registrou recorde de público presencial: 377.737 visitantes. Também naquele ano, o último antes da pandemia, outros números expressivos foram registrados, como 83.426 atendimentos realizados pelo setor Educativo do Museu, responsável por mediações, oficinas e programas específicos.

O destaque foi para o programa “Arte para Maiores”, que teve um aumento de público participante de 150%, comparando-se com 2018, e conquistou um dos mais importantes prêmios nacionais na área de educação em museus, o Prêmio Darcy Ribeiro 2019, concedido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

DESCENTRALIZAÇÃO DA CULTURA – Seguindo a política cultural do Paraná, de promover e incentivar a democratização da arte e da cultura, a abrangência do MON tem alcançado outras regiões do Estado, levando o acervo para fora da instituição.

Recentemente, houve projetos de itinerâncias para vários municípios paranaenses. Como exemplo, o MON levou a exposição “Artigas, nos Pormenores um Universo” a Ponta Grossa (Campos Gerais), e “O Mundo Mágico dos Ningyos” a Irati (Centro-Sul).

O museu também fez a itinerância da exposição “Estruturas e Valores – Antonio Arney”, no Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro, em Guarapuava (Centro-Sul), e emprestou 15 obras para exposições no Masp (Museu de Arte de São Paulo), Instituto Tomie Ohtake, Museu Paranaense e Galeria Simões de Assis.

Em 2022, foi inaugurada uma plataforma avançada em Cascavel (Oeste), com 180 obras africanas do acervo do MON, no Teatro Municipal Sefrin Filho. É um novo recorte da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, promovida pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), extrapolando as paredes do Museu e levando a arte para outros locais do Paraná.

MON EM CASA E PANDEMIA – Durante o período em que esteve fechado devido à pandemia, o Museu intensificou a produção de conteúdo virtual. Foram 52 oficinas artísticas e 20 mediações, disponíveis no Canal do YouTube da instituição, e 19 exposições no Google Arts and Culture, alcançando em 2020 mais de 5 milhões de pessoas pelas redes sociais da instituição.

O programa Arte para Maiores, direcionado para o público com mais de 60 anos, também ganhou uma versão virtual, que alcançou seguidores até mesmo fora do país. Atualmente, após a reabertura do Museu, o programa se mantém híbrido, com versões virtual e presencial. Desde a retomada das atividades presenciais no ano passado, o setor Educativo já atendeu mais de 12 mil pessoas, em oficinas, mediações e programas específicos.

Em 2020, o MON elaborou um projeto consistente e implementou um rígido protocolo sanitário, aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde. Isso incluiu, por exemplo, ampla sinalização com adesivos; controle de público na entrada do Museu e em cada sala expositiva; higienização e medidas para promover o distanciamento; processo de desinfecção de todo o material externo que entra no museu, com criação de sala especial para o procedimento; capacitação da equipe interna para atendimento ao público durante a pandemia; versão online para todo o material de apoio do Museu, como folder e guia de programação; incentivo à venda de ingressos online e outros.

INCLUSÃO – O MON também está ficando cada vez mais inclusivo. Criado em 2019, o Núcleo de Acesso e Participação (NAP) é formado por uma equipe multidisciplinar com a missão de melhorar as condições de acesso dos diferentes públicos, trabalhando na construção de soluções de acessibilidade e inclusão social. Além de apoio aos programas de inclusão já existentes (MON Para Todos para pessoas cegas e surdas), o NAP tem a missão de desenvolver ações que contemplem o atendimento a pessoas com Transtornos do Espectro Autista, por meio da criação de duas importantes ferramentas: a Narrativa Social e o Mapa Sensorial, utilizados para preparar a visita desse público ao museu.

Outra ação muito importante do NAP foi a criação da Sala de Acomodação Sensorial (SAS), um espaço criado especialmente para pessoas neurodivergentes que precisam de um local reservado e com estímulos reduzidos, para se reorganizarem em uma eventual crise despertada pela visita. Também foi criada uma cartilha com normas e orientações para o atendimento a esse público, bem como passou a ser disponibilizado o cordão de girassóis, acessório reconhecido mundialmente para a identificação de pessoas com deficiências não visíveis, como o autismo.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

 

Orquestra Ladies Ensemble toca ritmo caliente do tango de Astor Piazzolla

Toda a expressividade do tango do compositor argentino Astor Piazzolla será interpretada pela Orquestra Ladies Ensemble nos dias 24 (20h) e 25 de Junho (17h), no Auditório Regina Casillo. A ideia do repertório escolhido é abrir uma espécie de linha do tempo, conectando desde a referência de Piazzolla – o cantor Carlos Gardel – até o músico ítalo-francês Richard Galliano, que se inspirou em Piazzolla.

O repertório do Piazzolla é a coisa mais linda, uma música inspirada demais. Não é qualquer músico que toca Piazzolla. É muito complicado, a parte rítmica, de efeitos, as músicas dele têm toda uma “bula”. Para nós que não somos argentinas, que não temos isso no DNA, é um desafio”, conta Fabiola Bach Akel, fundadora, diretora artística e musical da orquestra.

Primeira orquestra formada exclusivamente por mulheres no Brasil, a Ladies Ensemble tem como missão apostar e fortalecer o talento feminino na música e faz isso frequentemente convidando solistas. Para esse concerto, o destaque é Carolina Kliemann, curitibana que desde 2007 atua como violinista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp.

Carolina foi duas vezes vencedora do Concurso Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório e conquistou os primeiros prêmios no Concurso Nacional de Violino da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora e Concurso Paulo Bosísio.

Adoro Piazzola! Ele está no repertório da Osesp, mas sempre tive vontade de participar das Estações como solista, e agora surgiu essa oportunidade, estou muito feliz”, diz a violinista. “Além disso, é um estilo que gosto muito. É uma música tradicional, mas ele transita muito com o popular, tem esse apelo, essa referência de música para dançar”, completa.

ASTOR PIAZZOLLA - Piazzolla nasceu em 1921 em Mar del Plata, Argentina, filho de imigrantes italianos. Quando tinha 4 anos, sua família foi morar em Nova York, onde começou a estudar piano. Gostava de tocar J.S Bach, mas o tango era ouvido o tempo todo em sua casa, pois seus pais tinham saudades da Argentina.

Quando fez 8 anos, ganhou um bandoneon e se apaixonou pelo instrumento. A família voltou a Argentina em 1937, e ele se empregou em uma orquestra de tango de Buenos Aires, chamada Aníbal Troilo. Aos 23 anos, ganhou uma bolsa de estudos para estudar em Paris com a professora Nadia Boulanger, professora de grandes talentos no mundo, como Stravinky e Bartók. “Piazzolla criou uma música instigante, fazendo fusão de tango, jazz e música clássica, o chamado Novo Tango”, conta Clarice Miranda, professora de música clássica do Solar do Rosário que faz as explicações didáticas das apresentações da Orquestra Ladies Ensamble.

PROGRAMA - O concerto traz a referência de Piazzolla, o mais famoso cantor de tango da história, Carlos Gardel, com sua composição El Dia que me Queiras. Passa pelas obras de Piazzolla Inverno e Verão, das Quatro Estações Portenhas; Oblivion; Fuga y Misterio; Adeus Nonino, considerada por muitos uma de suas melhores composições; Fuga 9; Libertango. E mostra uma composição de um músico que se inspirou em Piazzolla, Tango per Claude, de Richard Galliano. A regência será do maestro venezuelano Roberto Ramos, com assistência de Clara de Lanna.

A LADIES ENSEMBLE - Primeira orquestra formada só por mulheres no Brasil, a Ladies Ensemble atua desde 2009 e reúne musicistas de diferentes idades, vertentes, influências e inspirações. A orquestra é expoente em um universo com diminuta presença feminina em posições de liderança e mostra que mulheres podem ser protagonistas em uma orquestra.

O apoio a causas da mulher é uma de suas missões centrais - entre elas, a conscientização sobre o câncer de mama. Para isso, produz iniciativas como o “Concerto das Rosas” - espetáculo apresentado para milhares de pessoas entre 2017 e 2018 com o objetivo de arrecadar fundos para a compra de próteses mamárias.

Hoje com “casa própria” no Auditório Regina Casillo, a Ladies Ensemble tem entre suas missões a formação de plateia, a democratização da música clássica e a formação de musicistas. Desde seu início pioneiro como noneto, em 2009, até hoje, a orquestra influencia e inspira outras mulheres a seguirem seus sonhos e paixões sem medo.

O projeto anual “Orquestra Ladies Ensemble no Auditório Regina Casillo” foi viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério do Turismo, e conta com patrocínio das empresas BHS Corrugated, Oregon, Nórdica Veículos, Guararapes, Impextraco, Tintas Dacar, Sollo Sul, Ferragens Negrão, Transunion, Abase Vet, Grupo Barigui Veículos, Grasp, Milium, Trutzschler, Agrosul Catarinense, GV2C, Tintas Alessi, Fobras, PASA, Delta Cable, Plast & Pack, M.A. Máquinas, Dissul, Stampa Food e Perkons. A Instituição beneficiada é o Hospital Pequeno Príncipe. A realização é do Solar do Rosário, espaço particular de Arte e Cultura em Curitiba fundado em 1992. Com direção geral de Lucia Casillo Malucelli e direção musical de Fabiola Bach Akel. Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Pátria amada Brasil, Governo Federal.

O Auditório Regina Casillo está situado na Rua Lourenço Pinto, 500, Centro e os ingressos custam: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia). Mais informaões: (41) 3315-0808 ou https://www.diskingressos.com.br/. Estacionamento gratuito no local. 

Espetáculo sobre Chiquinha Gonzaga abre a 53ª Mostra Multiartes Cena Hum

Considerada uma das maiores influências da música popular brasileira, a pianista, maestrina e compositora carioca Chiquinha Gonzaga terá sua história de vida contada no espetáculo musical “Suíte Chiquinha”, que abre a 53ª. edição da Mostra Multiartes Cena Hum, promovida pela Cena Hum Academia Multiartes e tida como a maior mostra de teatro acadêmico do Paraná.

Com direção de George Sada, a peça estreia nesta quarta-feira (22), no Teatro Cena Hum, em Curitiba, e mostra a artista em diversos períodos. A história se passa em um cabaré e se caracteriza como uma verdadeira viagem a acontecimentos reais da sociedade carioca do final do século XIX e início do século XXI.

A personagem Chiquinha é interpretada por várias atrizes, que se dividem para narrar fatos e momentos que foram marcantes na vida da musicista”, conta o diretor. “Chiquinha Gonzaga foi uma mulher a frente de seu tempo, rompendo paradigmas morais e tabus sobre o trabalho e a presença feminina”.

No decorrer do espetáculo, doze músicas de Chiquinha serão interpretadas ao vivo, entre elas o hino “Ô Abre Alas” e canções como “Lua Branca” e “Forrobodó”. A direção musical é assinada por Roger Araújo e a preparação vocal fica por conta de Clara de Lanna.

Fazem parte do elenco Alice Liszyk, André Flores, Bela Mass, Caio Bonamigo, Gabi Torres, Giovana Ostrovski, Helena Biscaia, Isadora Mello, Julia Stavis, Laura Fujisawa, Lia Martins, Maju Muller, Manoela Petry, Mariana Brandão, Mariana Volpi e Sophia Figueiró.

Mostra - A 53ª edição da Mostra Multiartes Cena Hum começa no dia 22 de junho (quarta-feira) e vai até 10 de julho. No total, serão encenados doze espetáculos, todos com elenco formado por alunos dos cursos de teatro e dança ministrados pela Cena Hum Academia Multiartes.  Os ingressos para todas as peças custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), sendo vendidos na bilheteria do teatro.

CENA HUM - Com 26 anos de fundação, a Cena oferece aulas de teatro e dança para adultos e crianças, com ou sem experiência prévia. Na área de teatro, para crianças de 4 a 9 anos, existe o curso “Iniciação Teatral”. Para meninos e meninas com idades entre 10 e 15 anos, a Cena oferece o curso “Expressão Teatral”. A partir dos 16 anos, existe o “Encenação Teatral”. Para mais informações, entre em contato pelo (41)99943-9396. O Teatro Cena Hum conta com o apoio de Tintas Verginia.

O Teatro Cena Hum está situado na Rua Senador Xavier da Silva, 166, São Francisco. Mais informações: (41)99943-9396.

terça-feira, 14 de junho de 2022

“Paixão de Cristo” retorna aos palcos no feriado de Corpus Christi, em Araucária

Já está tudo pronto para a encenação da “Paixão de Cristo” do Grupo Lanteri. Este ano será realizada no feriado de Corpus Christi, dia 16 de junho (quinta-feira), às 19h, no Parque Cachoeira, em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).  

Será a primeira vez que o espetáculo não será realizado na Sexta-Feira Santa. A última apresentação foi em 2019, nos anos seguintes foi suspensa por causa da pandemia da Covid-19. Esta será a 43ª montagem realizada pelo grupo, que atrai em uma única apresentação mais de 20 mil pessoas. A produção é grandiosa, entre atores, equipe técnica e de produção envolve cerca de 1.200 mil voluntários. A estrutura do espetáculo comporta sete palcos que juntos somam 1.200 m². A encenação que tem duração de 2 horas é composta por 31 cenas que narram a vida de Jesus, desde o seu nascimento até a sua morte, ascensão e ressureição. 

A entrada é gratuita. “Como estamos em uma época de frio e muitos estão precisando de ajuda, quem quiser poderá colaborar doando 1kg de alimento não perecível ou um agasalho que será encaminhado via Provopar - Programa do Voluntariado Paranaense”, avisa Edson Luiz Martins, diretor de produção do Grupo Lanteri.

Para garantir um bom lugar, o público poderá chegar cedo ao local, o acesso é livre. A partir das 18h15 atores do grupo farão performances com cenas extras para entreter o público e prepará-lo para o clima do espetáculo.

De acordo com a Prefeitura de Araucária, no dia da apresentação, além das linhas do TRIAR que já circulam próximas ao Parque (como a F24 – São Francisco e a F25 – Costeira/Dampezzo), haverá ainda uma linha especial do TRIAR, com saída do Terminal Central de Araucária, até o local do evento. O tempo estimado para quem for de carro do centro de Curitiba até o Parque Cachoeira é de 40 minutos. 

Buscamos sempre trazer novidades ao trabalho, este ano incluímos cenas novas como o encontro de Jesus com a Mulher Siro-Fenícia e Jesus com a Samaritana. Nossa intenção é contar mais detalhes sobre a vida desse homem que foi um marco na história da humanidade e até hoje continua nos influenciando, através de suas ideias, posturas, atitudes, comportamento e ensinamentos”, revela o diretor geral, Aparecido Massi.

“Paixão de Cristo” é um projeto realizado pelo Grupo Lanteri, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo, com apoio da Prefeitura Municipal de Araucária. Patrocínio: Sanepar, Copel e Governo do Estado do Paraná.  

Mais informações: 41 99935-8698 / 41 99623-9464 ou www.grupolanteri.com.br

Morretes Blues Festival anuncia programação oficial

Nos dias 18 e 19 de Junho, a histórica cidade de Morretes, no litoral paranaense, será transformada na capital nacional do blues. Durante o final de semana, o município vai sediar a primeira edição do Morretes Blues Festival, novo festival multicultural do Estado do Paraná. O evento inédito e gratuito, promovido pela Planeta Brasil Entretenimento em parceria com a rede Porks – Porco & Chope, promete agitar o público no feriadão prolongado de Corpus Christi, ocupando diversos pontos do centro da cidade. 

O festival vai reunir os principais músicos da cena paranaense, além de oferecer gastronomia diversa e atividades para toda a família, movimentando a economia local e levando uma nova opção de entretenimento para os moradores da região e turistas. Durante os dois dias do Morretes Blues Festival, o público poderá acompanhar gratuitamente mais de 20h de música ao vivo, com shows divididos em dois palcos (Principal e Coreto), comandados por 12 atrações: Mamba Blues, Tony Caster, The Black Mouth Dogs, Gui Tosin, Guicah Project, Pão de Hambúrguer, Banda Trilho, Lonesome (Ivan Halfon), Anne Glober, Ricardo Maranhão, Carine Luup e Tiago Juk.

Sábado, dia 18

Palco Principal: Mamba Blues (11h), Tony Caster & The Black Mouth Dogs (13h), Gui Tosin (15h), Guicah Project (17h), Pão de Hambúrguer (19h) e Banda Trilho (21h)

Palco Coreto: Gui Tosin (11h), Lonesome – Ivan Halfon (13h), Mamba Blues Duo (15h) e Anne Glober (17h)

Domingo, dia 19

Palco Principal: Ricardo Maranhão (11h), Anne Glober (13h), Pão de Hambúrguer (15h) e Carine Luup (17h)

Palco Coreto: Tony Caster (11h), Tiago Juk (13h) e Lonesome – Ivan Halfon (15h)

Em sinergia com o espaço paradisíaco, as atrações musicais prometem levar o público presente para um universo bem peculiar, que vai conectar diferentes vertentes do estilo musical em dois dias repletos de experiências e emoções. “Morretes é uma cidade que respira arte e a gastronomia. O Morretes Blues Festival surge com o objetivo de ser o maior festival multicultural do litoral paranaense. Um final de semana focado em entretenimento de altíssima qualidade, com muito blues e gastronomia de excelência. Tudo isso aos pés da Serra do Mar, em uma região paradisíaca. Temos certeza de que estamos criando um evento que terá vida longa”, comenta Patrik Cornelsen, diretor da Planeta Brasil Entretenimento e um dos idealizadores do Morretes Blues Festival.

GASTRONOMIA E MUITO MAIS - Além de muita música de qualidade, o evento contará com dezenas de opções de chopes artesanais, drinks especiais e muita gastronomia. Serão diversas operações gastronômicas temporárias, que irão se unir aos bares e restaurantes tradicionais da cidade para oferecer preparos saborosos e cheios de personalidade ao público. Outro destaque do evento será o trajeto até a cidade de Morretes. Em parceria com a Serra Verde Express, a organização do Morretes Blues Festival vai incentivar passeios de trem pela Serra do Mar paranaense.

Estamos preparando um grande evento para pessoas que queiram passar o final de semana curtindo uma programação realmente inesquecível. Além do cuidado com a escolha dos artistas que irão tocar durante o festival, estamos selecionando com muito carinho os artistas da gastronomia que irão potencializar a experiência do Morretes Blues Festival”, completa José Araújo Netto, fundador da rede Porks – Porco & Chope e um dos idealizadores do Curitiba Blues Festival.

O Morretes Blues Festival vai acontecer nos dias 18 e 19 de Junho, sábado e domingo, em palcos e espaços espalhados pelo centro histórico da cidade de Morretes (PR). A programação será 100% gratuita. Mais informações no perfil oficial do evento no Instagram (@morretesbluesfestival).

Inscrições abertas para a 16ª edição do projeto “Uma Noite na Biblioteca”, em julho

A Biblioteca Pública do Paraná promove no dia 23 de julho a 16ª edição do projeto Uma Noite na Biblioteca - acantonamento para crianças de 7 a 10 anos. A programação começa no fim da tarde de sábado e termina na manhã de domingo, com um café de confraternização para as famílias dos participantes e funcionários da BPP.

As atividades incluem apresentações teatrais, contação de histórias e jogos. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas diretamente na Seção Infantil, de segunda a sexta, das 8h30 às 18h30. As vagas são limitadas.

Durante a maratona cultural, que nesta edição trata do tema "Meu lugar no mundo", as crianças são convidadas a criar laços afetivos e percorrer diferentes espaços da Biblioteca por meio de cenas teatrais, mediações literárias e proposições artísticas. A BPP sugere que protocolos sanitários como o uso de máscaras e a higiene das mãos com álcool sejam obedecidos.

A Biblioteca Pública do Paraná está situada na Rua Cândido Lopes, 133, Centro. Mais informações: (41) 3221-4980 ou https://www.bpp.pr.gov.br

Com redução de estoques, Hemepar alerta para necessidade de mais doadores de sangue

No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado nesta terça-feira (14), o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) faz um alerta para que os doares compareçam nas unidades de coleta do Estado. A partir de junho, com a diminuição das temperaturas, o número de doações costuma cair, comprometendo os estoques de sangue dos hemonúcleos. Atualmente, os estoques estão cerca de 30% abaixo do necessário. O Hemepar é vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

O secretário de Estado da Saúde, César Neves, aproveita a data para alertar os doadores sobre a necessidade de haver a regularidade das coletas em todos os períodos do ano. “Doar sangue é um ato de solidariedade, um serviço à população e merece todo nosso respeito. Agradeço aos paranaenses que doam sangue de forma altruísta e solidária e ajudam a salvar milhares de vidas todos os anos”, diz o secretário.

No Paraná, o Hemepar conta com 23 unidades de coleta, armazenamento e distribuição de sangue para 385 hospitais públicos, privados e filantrópicos, além de atender 92,8% de leitos SUS. Para manter o estoque adequado do banco de sangue são necessárias muitas doações. O ideal é que cada pessoa doe pelo menos duas vezes ao ano.

Os homens podem doar a cada dois meses, quatro vezes ao ano. Já as mulheres, a cada três meses, num máximo de três doações ao ano.

Depois de coletado, o sangue é fracionado e acontece o processo de separação dos hemocomponentes (plasma, hemácias, plaquetas e crio). Após isso, a bolsa fica estocada até o resultado dos exames para a liberação. Por isso, também é importante ressaltar a validade da doação com antecedência, uma vez que, após a coleta, o sangue pode levar até 48 horas para ser liberado.

Atualmente os estoques estão com uma média de 35% abaixo do necessário. “Estamos em situação crítica para alguns tipos sanguíneos (O-, O+, A- e B-), outros tipos em situação adequada a estável, porém é importantíssimo que tenhamos uma regularidade no número de doações para suprir a demanda em todo Estado”, afirma a diretora do Hemepar, Liana Labres de Souza.

PARA DOAR – Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 51 quilos, estar alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto.

HEMEPAR – O Hemepar é uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários. Está localizado nas regiões de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo, Telêmaco Borba, Ivaiporã e Biobanco – HC.