segunda-feira, 25 de abril de 2022

Maior festival itinerante de música eletrônica do Brasil chega à grande Curitiba

Consolidada como um dos mais relevantes polos brasileiros da música eletrônica, a cidade de Curitiba se prepara receber mais um dos grandes eventos do gênero em território nacional: a Playground Music Festival. Maior festival itinerante do estilo no país, o evento, que vai passar também pelos estados do Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, chega à região metropolitana da capital paranaense para uma edição inesquecível com mais de 30 atrações em um dia de muita música e diversão.

Com dois palcos e uma estrutura que faz jus ao nome do evento, trazendo a mescla perfeita entre a atmosfera e atrações de um parque de diversões com muita música e cultura, a Playground Music Festival é o lugar ideal para quem busca uma imersão de entretenimento em um espaço ao ar livre em meio a natureza, mexendo com a imaginação e proporcionando ao público uma experiência única apostando no conceito de faz de conta, onde tudo é possível, com a alegria genuína da sensação de brincar em um playground.

Além da infraestrutura diferenciada, o grande destaque do evento será o lineup, que contará com 30 atrações nacionais e internacionais, entre elas o alemão Neelix, grande nome do trance progressivo; o sérvio Flegma; o dinamarquês Phaxe; o israelense Astrix, referência em trance psicodélico; o brasileiro Blazy; e o duo mineiro Shapeless. Serão quase 20 horas ininterruptas de música.

A Playground Music Festival será realizada no dia 30 de abril, a partir das 14h, no Haras Truc, na cidade de Tijucas do Sul, na região metropolitana de Curitiba (PR). Os ingressos estão disponíveis no site www.playmf.com.br. Mais informações no perfil oficial do evento no Instagram (@playmf).

Filme curitibano “Coração de Neon” conquista premiação máxima no WorldFest Houston

Quem diria que uma produção inteiramente feita no bairro Boqueirão, em Curitiba, ia conquistar um prêmio já na sua estreia internacional nas telonas. “Coração de Neon”, produzido por Lucas Estevan Soares e Rhaissa Gonçalves, conquistou na noite deste sábado (23) o Remi Special Juri Award (Prêmio Especial do Júri) do 55º WorldFest Houston, realizado no Cinemark Memorial City, em Houston, no estado do Texas (EUA).

O festival anual, que já revelou nomes como Steven Spielberg e Ang Lee, tem a vocação de revelar e validar a excelência criativa na produção independente de filmes de longa metragem, documentários e curtas-metragens. E “Coração de Neon” atravessou as diversas etapas de classificação.

Em 2022, o WorldFest recebeu quase 5 mil inscrições, de produções vindas do mundo todo. Pouco menos de 80 longas-metragens e cerca de 130 curtas foram selecionados para exibição aos jurados e público em geral. As melhores produções concorrem à premiação Remi, na seguinte ordem decrescente, que depende da pontuação dada pelos jurados: The Grand Remi Statuette, the Best of Show; The Remi Special Juri Award; The Remi Platinum Juri Award; The Remi Gold Juri Award, The Remi Silver Juri Award e The Remi Bronze Juri AwardThe WorldFest Liftoff Prize for use of NASA footage

 “Coração de Neon” já desembarcou no Texas (EUA) concorrendo a um Remi Award. Mas a surpresa veio com a conquista do The Remi Special Juri Award, uma das mais altas pontuações pela qualidade da produção e da narrativa.

Remi Award é uma referência e homenagem a Frederic Remington, que foi pintor, ilustrador, escultor e escritor americano especializado em representações do Velho Oeste americano.

PRIMEIRO COM DOLBY ATMOS - “Coração de Neon” traz um marco histórico para o cinema nacional. É o primeiro filme brasileiro a ter a tecnologia de som imersivo Dolby Atmos 9.1. O Brasil já tem cerca de 40 salas de cinemas preparadas com a tecnologia. No entanto, apenas filmes estrangeiros exibidos no país tinham o som imersivo Dolby Atmos.

O surround leva o som de forma horizontal ao espectador. Já o Dolby Atmos é uma evolução do surround, pois coloca o espectador dentro de uma “bolha”, com o som vindo de absolutamente todos os lados da sala de cinema. Se o filme tem um objeto caindo ao chão, por exemplo, o som virá do chão do cinema. Se o barulho é de um avião no céu, o som virá do teto da sala. Assim, o espectador sente como se estivesse dentro da cena, lado a lado com os personagens, trazendo mais emoção e realismo a quem assiste.

DE MALAS PRONTAS - O WorldFest Houston iniciou na quarta-feira (20) e encerrou neste domingo (24). Agora, com o troféu em mãos, os produtores Lucas e Rhaissa levam o “Coração de Neon” para o 24º Festival Internacional de Cinema RiverRun, que iniciou na quinta-feira (21) e vai até 30 de abril em Winston-Salem, no estado da Carolina do Norte (EUA). Ainda estão previstas participações no Marché du Film no Festival de Cannes, na França; no Carmarthen Bay Film Festival, no País de Gales; em São Francisco, no Vale do Silício; no Festival Cinequest; no Festival Lift-Off em Tóquio; entre outros festivais internacionais.

“Coração de Neon” tem estreia prevista no Brasil em dezembro.

 

É no Choro que Eu Vou: Orquestra à Base de Sopro convida Alexandre Ribeiro

A Orquestra à Base de Sopro recebe nesta quarta-feira (27), 21h, o clarinetista Alexandre Ribeiro para uma homenagem a Pixinguinha. Na Capela Santa Maria, o conceituado músico paulista apresenta também composições próprias que demonstram todo o seu virtuosismo na performance do instrumento.

A apresentação faz parte da programação do Festival É no Choro que Eu Vou, que começou na última quinta-feira (20), e também da agenda cultural das comemorações dos 50 anos do Teatro do Paiol.

Foram selecionados 13 grandes sucessos que fazem parte da coleção do Instituto Moreira Salles - Pixinguinha Outras Pautas, com arranjos escritos para o programa O Pessoal da Velha Guarda. Composições do disco “De Pé na Proa” (Borandá), com clarinetista convidado também serão executadas.

Com direção musical e regência de Sergio Albach, choros, valsas, maxixes, polcas, entre outros estilos estarão presentes no repertório, incluindo o clássico “Lamentos”, parceria de Pixinguinha com Vinícius de Moraes.

FIM DE SEMANA - Durante o fim de semana, a Orquestra apresentou parte deste repertório que comemora o chorinho, no Teatro da Vila, novo espaço cultural da Fundação Cultural de Curitiba, no bairro CIC. No sábado (23), seria comemorado o aniversário do compositor, motivo de a data também ser a escolhida para o Dia Nacional do Choro.

CONVIDADO - Alexandre Ribeiro é um dos instrumentistas mais geniais da nova geração. Com atuação forte no choro, o clarinetista lançou em 2016 o disco “De Pé na Proa” (Borandá), com a produção de Swami Jr., em que passeia com maestria por muitos outros gêneros. Composições desse Projeto também serão apresentados no concerto.

Nascido em São Simão, interior de São Paulo, iniciou seus estudos musicais aos 12 anos de idade e, dois anos depois, já fazia parte como clarinetista da Orquestra Sinfônica Jovem de Ribeirão Preto. É graduado pela Universidade Estadual Paulista – Unesp, no curso de bacharelado em instrumento (clarinete).

O Espaço Cultural Capela Santa Maria está situado na Rua Conselheiro Laurindo, 273, Centro. Os ingressos estão à venda no www.minhaentrada.com.br ou no local (R$ 35 e meia-entrada R$ 17,50).

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Balé Teatro Guaíra estreia o espetáculo “Terra Brasilis” neste fim de semana

O Balé Teatro Guaíra apresenta neste fim de semana o espetáculo “Terra Brasilis”, com participação especial da Orquestra Sinfônica do Paraná. A nova coreografia faz um diálogo com a construção da identidade brasileira a partir da dança contemporânea e da música barroca. A ideia para o trabalho surgiu a partir de duas datas importantes para a história nacional: o bicentenário da Independência e o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

A ação é uma parceria da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, Centro Cultural Teatro Guaíra e PalcoParaná.

Depois de mais de dois anos, a Orquestra e o Balé se apresentam juntos no palco do Guairão. Para trazer um trabalho perfeito ao público, os bailarinos ensaiaram por mais de 500 horas nos últimos três meses. O resultado no palco são movimentos delicados e precisos, tudo ao som de 33 músicos da OSP, que tocam obras consagradas de autores como Vivaldi e Boccherinni.

“Terra Brasilis” é composto por duas coreografias, “Piá” e “Outras Estações”. Jorge Garcia e Alex Soares, dois nomes de destaque da nova geração de coreógrafos contemporâneos no País, foram convidados para criar as obras. “Piá”, trabalho de Soares, debate no palco a mestiçagem brasileira, elemento caro na formação de nossa identidade. Já “Outras Estações”, de Garcia, traz reflexões sobre as migrações contemporâneas por parte de determinadas comunidades, grupos, tribos, povos ou outras formas de coletividade.

Para o diretor do Balé Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni, “Terra Brasilis” busca um encontro entre a arte brasileira e a europeia. “É um encontro entre tradição e novas propostas que reinventa o passado e desenha o tempo presente. Esperamos que esses trabalhos possam encontrar terreno fértil de sensações em cada um de nós”, afirma.

Para o diretor do Teatro Guaíra, Cleverson Cavalheiro, receber o Balé Teatro Guaíra e a Orquestra Sinfônica do Paraná juntos no Guairão é o símbolo de um recomeço. “Essa é a primeira vez que músicos e bailarinos se encontram no palco após um hiato de dois anos. E quando as cortinas se abrirem haverá um reencontro também com o público. Será um dia de reconexão com a Cultura e com o que dá sentido à nossa existência”, afirma.

As apresentações de “Terra Brasilis” acontecem nos dias 22, 23 e 24 de abril (sexta e sábado às 20h30; e domingo às 18h) e são indicadas para maiores de 14 anos. Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia). Mais informações: https://www.ticketfacil.com.br/eventos/cctg-terra-brasilis.aspx

Cine Passeio apresenta mostra do diretor russo Andrei Tarkovski

A partir desta quinta-feira (21), a Sala Luz do Cine Passeio terá a sessão das 19h reservada para a mostra de filmes do diretor russo Andrei Tarkovski, um dos grandes nomes da história do cinema. Os filmes que compõem a mostra foram restaurados, proporcionando alta qualidade de imagem e som para o espectador apreciar algumas das mais importantes obras da cinematografia internacional.

A obra de Tarkovski é caracterizada por concepções de cunho introspectivo e espiritual sobre cinema e arte, frutos de uma formação que extrapolou as fronteiras do cinema. Tarkovski estudou música e pintura antes de ingressar no Instituto Estatal de Cinema da antiga União Soviética, em 1956. Os filmes da mostra estão entre os mais importantes de sua filmografia, e todos tiveram matrizes restauradas.

 

PROGRAMAÇÃO

O ROLO COMPRESSOR E O VIOLINISTA - drama, 1960, 46min, leg, livre.     Sinopse: A caminho da aula de violino, o menino Sasha, de 7 anos, tem seu instrumento tomado por garotos maiores que ele. O operador de rolo compressor Serguey, que trabalhava nos arredores, presencia a cena e ajuda Sasha a recuperar o instrumento, e nasce daí uma amizade entre os dois. Dias 21/4 e 30/4.

A INFÂNCIA DE IVAN - drama, 1962, 1h36min, leg, 14 anos. Sinopse: Menino de 12 anos fica órfão quando sua família é morta por alemães que invadiram o território soviético em 1941. Com lembranças da vida em família, ele decide apoiar o Exército Vermelho. Graças à sua pequena estatura, Ivan consegue atravessar as linhas alemãs para colher informações sem ser visto. Dias 22/4 e 4/5

ANDREI RUBLEV - drama, 1966, 3h02min, leg, 16 anos. Sinopse: No verão de 1400, Andrei Rublev (1360-1430) deixa o monastério onde foi criado e vai a Moscou com o objetivo de pintar os afrescos de uma catedral do Kremlin. Lá é confrontado com a violência e as dificuldades a que o povo russo era submetido - na época, a pobreza e as invasões tártaras. Dias 23/4 e 28/4.

SOLARIS - ficção científica, 1972, 2h47min, leg, 14 anos. Sinopse: Cientista enviado para investigar estranhos fenômenos ocorridos na estação espacial que orbita Solaris, reencontra ali a esposa que se matara há 10 anos. Depois de ser bombardeado com raios-x, o enigmático oceano que cobre o planeta parece dotado de alguma forma de razão com poderes para penetrar no íntimo dos seres humanos e materializar suas memórias, tornando-as reais através da criação dos "visitantes". Dias 24/4 e 3/5.

O ESPELHO - drama, 1975, 1h47min, leg, 12 anos. Sinopse: Alexei, homem na casa dos 40 anos e à beira da morte, relembra seu passado, a infância, os horrores da guerra e a relação com sua mãe e sua ex-esposa. As imagens se misturam com imagens de arquivos sobre a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial. Dias 26/4 e 1º/5.

STALKER - ficção científica, 1979, 2h42min, leg, 12 anos. Sinopse: Num futuro indefinido, um guia (stalker) conduz dois homens conhecidos como Escritor e Professor a uma área proibida, a "Zona". Dentro dela há uma usina desativada com um aposento que possui a propriedade de realizar os desejos de quem entrar nele. Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes (1980).

 

SALA VALÊNCIO XAVIER

NOSTALGIA (entrada gratuita) - drama, 1983, 2h05min, leg, 16 anos. Sinopse: Em uma viagem pela Itália, Andrei Gorchakov busca um novo estilo de vida. Frustrado, ele conhece Domenico, um homem que havia aprisionado a própria família por sete anos para salvá-la dos males do mundo. Dia 23/4, 17h

O SACRIFÍCIO (entrada gratuita) - drama, 1986, 2h29min, leg, 14 anos. Sinopse: Na noite de seu aniversário, Alexander (Erland Josephson) vê suas maiores preocupações sobre a humanidade se concretizarem quando finalmente eclode a Terceira Grande Guerra Mundial. O homem, um antigo jornalista e poeta, decide realizar uma imersão máxima na espiritualidade e planeja oferecer um sacrifício para que Deus impeça a Guerra de acontecer. Dia 24/4, 17h.

O Cine Passeio está situado na Rua Riachuelo, 410, Centro. Mais informações: 99101-8844 / 3323-1979 ou www.cinepasseio.org

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Camerata Antiqua celebra Semana Santa na abertura da temporada 2022

A Paixão Segundo São João, de Johann Sebastian Bach, é a obra escolhida para abrir a temporada 2022 da Camerata Antiqua de Curitiba. A obra fala dos momentos finais de Cristo e será apresentada em dois concertos nesta Semana Santa, sob a regência de Abel Rocha, com a narração do evangelista em português.

O primeiro concerto será na Sexta-feira da Paixão (15), no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, e terá transmissão ao vivo pela TV Evangelizar. No Sábado de Aleluia (16), a apresentação será na Capela Santa Maria Espaço Cultural e é preciso adquirir ingresso pelo site www.minhaentrada.com.br. Os ingressos custam R$ 35,00 e R$ 17,50 (meia).

Com a participação de 46 músicos, seis solistas e o coro e orquestra da Camerata, o grupo executará uma versão resumida da composição original do texto que representa os capítulos 18 e 19 do Evangelho de João da Bíblia Luterana.

A Paixão é um momento de transformação, significa sair da tristeza e sentir esperança. Isso pode ser lido de diversas formas, mas a Camerata sempre esteve envolvida nesses momentos através da música, para mostrar às pessoas a importância da arte ao externar essas transformações da alma”, comentou o maestro.

Os capítulos contam os momentos finais de Cristo, com o ator Tiago Luz, narrando em português exatamente o texto contido na bíblia. Os cantos serão em alemão para intensificar as partes de maior contemplação da história e com legendas no telão.

Este formato de execução da obra é referência do maestro Roberto de Regina, idealizador e regente emérito da Camerata. “A proposta é que a Paixão possa ser assistida como execução artística e sonora, mas também fazer com que as pessoas acompanhem essa história, para que o número musical faça mais sentido”, disse Abel Rocha.

Os solistas convidados têm carreira internacional. Marcelo Dias interpretará Jesus e Cláudio de Biaggi fará Pilatos. O papel do evangelista será feito cenicamente pelo ator Tiago Luz. Entre os solistas estão ainda a soprano Ornella de Lucca (Brasil/Áustria), o contratenor Paulo Mestre e o tenor Miguel Geraldi.

TEMPORADA 2022 - Com mais de 50 apresentações presenciais até o fim do ano, a Camerata Antiqua de Curitiba lança a temporada 2022 de concertos. O grupo com 48 anos de fundação vai se apresentar em datas comemorativas, receber maestros e músicos de referência convidados, participar de festivais e oferecer concertos socioculturais.

Divididos em apresentações do Coro da Camerata, da Orquestra de Câmara ou do grupo na íntegra, os concertos trazem convidados para engrandecer a agenda. Pela primeira vez à frente do grupo estão maestros e diretores musicais como Giuseppe Gibboni (Itália), Iara Fricke Matte (RS/MG), Celso Antunes (Brasil/Alemanha) e a volta de nomes expressivos na cena, como Carlos Alberto Figueiredo (RJ) e Ricardo Kanji (SP).

 

Comunidades polonesa e ucraniana festejam a Páscoa com bênção dos alimentos

A bênção dos alimentos que serão consumidos pelas famílias no domingo de Páscoa é uma tradição preservada por descendentes poloneses e ucranianos de Curitiba. Neste sábado (16), as duas comunidades realizam as festividades de bênção dos alimentos no Memorial da Imigração Polonesa (Bosque do Papa) e no Memorial da Imigração Ucraniana (Parque Tingui).

Em 2020 e 2021, em razão da pandemia, a bênção foi feita pelo sistema drive-thru. Agora, a programação presencial foi retomada com outras atrações culturais.

A Swieconka, como é denominada a Páscoa polonesa, começa às 14h30, com a Banda Lyra Curitibana, seguida das apresentações dos grupos folclóricos poloneses Wisla e Junak, de Curitiba, e Wawel, da Colônia Muricy. Às 16h haverá uma apresentação de harpa da musicista Eliane Cortês. Logo depois tem início o momento litúrgico, quando as famílias levam as cestas contendo os alimentos para serem benzidos. No local haverá também uma exposição de pêssankas, os tradicionais ovos coloridos pintados à mão.

No Memorial Ucraniano a festividade começa às 16h, quando as famílias também levam cestas de comidas típicas para receber a bênção. Alimentos como sal, pimenta, manteiga, queijo, mel, carne defumada, pães e os ovos pintados são dispostos em cestas de vime cobertas por toalhas bordadas.

O Memorial da Imigração Polonesa está situado no Bosque do Papa (Rua Mateus Leme, s/n, Centro Cívico). Já o Memorial da Imigração Ucraniana está situado no Parque Tingui (Rua Mba de Ferrante, s/nº, Parque Tingui).

Mostra Pôr do Sol encerra neste fim de semana com “O Arquipélago”

A sexta e última semana da Mostra Pôr do Sol, evento que marca a abertura oficial do Campo das Artes, projeto de vida do ator paranaense Luís Melo, traz ao palco “O Arquipélago”, da Súbita Companhia de Teatro, trabalho solo do ator Pablito Kucarz, com direção de Maíra Lour. As apresentações serão dias 15 e 16 de abril (sexta e sábado), às 20h. 

O solo indicado em duas categorias para o Prêmio Troféu Gralha Azul 2019 (ator e direção), tem tom suave e uma narrativa com ares de fábula pessoal ao lançar mãos de metáforas poderosas: a família que é um arquipélago, juntos porém separados pela água salgada; o garoto mariposa, agredido por ser diferente dos outros garotos; a pedra lançada como um projétil que ao invés de ferir prefere dançar. O espetáculo trata de temas como: preconceito, bullying, machismo e violência. 

Outro trabalho da companhia apresentado na Mostra foi o solo da atriz Janaína Matter, “Mulher, Como se Chama?”, também com direção de Maíra Lour.

Estes trabalhos que estamos trazendo para a Mostra estrearam em 2019 e fazem parte do repertório da companhia. Participaram de circulações e festivais pelo país, porém tiveram suas trajetórias interrompidas por conta da pandemia. Hoje, as temáticas abordadas nos trabalhos, se potencializam a partir do que o trauma coletivo recente nos revelou sobre nós e o modo que nossa sociedade se construiu ao longo de tanto tempo”, conta a diretora.

A Súbita completa este ano 15 anos de trajetória, nasceu do encontro de artistas que desejam fazer arte de um ponto de vista coletivo, autoral e contemporâneo. Dedica-se a investigar o teatro explorando as potências do corpo, a criação de novas dramaturgias, as possibilidades de transposição da literatura para a cena e modos de criação colaborativa. 

A arte é um movimento político. Uma mostra que congrega grupos em um coletivo maior é um movimento que reafirma a importância da arte e das ações culturais na experiência coletiva em sociedade. Curitiba e o estado do Paraná ganham com o Campo das Artes um novo espaço que, em sua ousadia de descentralização do movimento artístico da capital, promove o encontro entre arte, arquitetura, natureza e comunidade”, destaca Maíra.

A Mostra Pôr do Sol foi idealizada e produzida pelo Campo das Artes e conta com co-produção do ator e diretor Marcio Juliano e Cia Ilimitada, de Curitiba. Projeto realizado com o apoio da Copel, por meio do PROFICE (Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura), da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná.

O Campo das Artes está situado na Estrada da Lage, 370, São Luiz do Purunã (Balsa Nova-PR). Contato exclusivo por whatsapp: (41)99995-8383. Email: contato@campodasartes.com.br. Ingressos gratuitos mediante reserva pelo site: https://www.campodasartes.com.br/

 

FICHA TÉCNICA - Direção: Maíra Lour; Dramaturgia e Atuação: Pablito Kucarz; Trilha original e operação de som: Alvaro Antonio; Iluminação: Beto Bruel; Cenário: Guenia Lemos; Figurino: Val Salles; Operação de luz: Lucri Reggiani; Interlocução artística: Ligia Souza Oliveira; Orientação dramatúrgica: Camila Bauer; Treinamento de voz: Babaya; Assessoria em canto: Paola Pagnosi; Colaboração em movimento: Ane Adade; Direção de Produção: Gilmar Kaminski; Realização: Súbita Companhia de Teatro; Produção: Flutua Produções

 

Ainda na programação:

MOSTRA PÔR DO SOL VIRTUAL

19 de abril - Manaós – Trupe Ave Lola (Duração: 80min)

20 de abril - Noël.doc – Marcio Juliano e Cia ilimitada (Duração: 53min)

21 de abril - Aqui - Súbita Companhia de Teatro (Duração: 60min)

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Exposição de fotos no vão livre do MON mostra os 30 anos do Festival de Teatro de Curitiba

Uma exposição que resgata imagens dos 30 anos do Festival de Teatro de Curitiba, registradas pela fotógrafa Lenise Pinheiro, é apresentada no vão livre do Museu Oscar Niemeyer. A mostra “Viva! 30 Anos por Lenise Pinheiro” segue até 29 de abril. O Governo do Paraná apoia o FTC por meio da Copel e da Sanepar e, também, cedendo espaços para o evento.

A exposição, com cerca de 150 fotografias, tem curadoria da própria Lenise e de Íris Cavalcante, com expografia de Daniel Marques. Ao lado das fotos, uma linha do tempo situa o visitante sobre o momento em que cada uma foi tirada. A seleção das imagens traça um panorama da evolução das tendências artísticas e estéticas predominantes em cada momento da produção teatral nas últimas três décadas.

A exposição no MON é também um projeto educativo do FTC e conta com monitores e acessibilidade. Em horários pré-agendados as visitas terão audiodescrição e libras.

Lenise Pinheiro é considerada a fotógrafa profissional mais importante do teatro brasileiro nas últimas quatro décadas e autora do maior registro da cena teatral contemporânea nacional. Suas fotos fazem parte da ficha técnica dos espetáculos mais importantes do país.

NA CIDADE – Além do MON, as imagens também compõem intervenções urbanas em Curitiba. São pôsteres colados com técnica lambe-lambe em muros e imagens impressas em estandartes de tecido para exibir nos teatros Guaíra e Guairinha, no Teatro da Reitoria e na Alfaiataria, ponto de encontro do Festival. O trabalho da fotógrafa também estará plotado na passarela de acesso do estacionamento G2 do Shopping Mueller.

Editora UFPR realiza 12ª Feirão de Livros com descontos de até 50%

A Editora UFPR promove, de 5 a 10 de abril, o 12º Feirão de Livros, com descontos mínimos de 50% no preço das publicações. O evento será virtual e contará com a participação de 58 editoras universitárias e comerciais. Além da venda de livros, serão realizados um ciclo de debates com o tema central “Que mundo queremos construir?” e bate-papos com autores de livros lançados recentemente pela Editora.

Os livros poderão ser adquiridos pelo site www.eventos-editora.ufpr.br e as discussões acompanhadas pelo canal da Editora no YouTube. O Feirão pretende ampliar o acesso da comunidade universitária e da comunidade externa a diferentes publicações, promovendo a compra de livros de editoras conceituadas por meio de uma vitrine virtual com preços muito atrativos, contribuindo para o fortalecimento do hábito da leitura.

São catálogos diversificados para atender a públicos distintos. Além de obras acadêmicas de várias áreas do conhecimento, é possível encontrar títulos de literatura infantil e juvenil, com preços abaixo dos normalmente praticados no mercado.

Para comprar, basta acessar o site do evento e consultar as editoras participantes. Ao clicar na página da editora escolhida, o leitor poderá acessar a lista de livros disponíveis e o link da loja virtual para comprar os livros com os descontos. Como a venda é realizada diretamente por cada editora, não é possível fazer um único pagamento ou frete.

O ciclo de debates pretende oferecer ao público discussões acerca de temas importantes relacionados à pandemia da Covid-19 – suas implicações sociais, econômicas e emocionais –, bem como sobre o tipo de mundo que a sociedade quer construir. Os debates serão sempre às 19 horas, com transmissão pelo canal da Editora UFPR no YouTube.

A abertura do evento, no dia 5 de abril, às 19 horas, contará com a participação do Reitor da Universidade Federal do Paraná, Ricardo Marcelo Fonseca. Em seguida, Rita Vírginia Argollo, da Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU), Rafael Faraco Benthien, da Editora UFPR, e Plinio Martins Filho, da Editora da Universidade de São Paulo (Edusp), debatem sobre os impactos da pandemia da Covid-19 no mercado de livros brasileiro.

No dia 6, o debate terá como tema “Transformação digital e precarização do trabalho”, com a participação dos convidados: Jacob Carlos Lima (Sociedade Brasileira de Sociologia/UFSCar), Maria Aparecida da Cruz Bridi (UFPR), Victor Manoel Pelaez Alvarez (UFPR) e Lucas Ribeiro (Assespro-PR/Roit Bank).

O terceiro encontro, sobre “A realidade que enfrentamos e o mundo que queremos”, será no dia 7 de abril e contará com a presença dos professores Rodrigo Arantes Reis (UFPR), Ione da Silva Jovino (UEPG) e Paulo Vinicius Baptista da Silva (UFPR).

Os bate-papos com os autores acontecerão no período da tarde, também com transmissão pelo canal da Editora UFPR no YouTube, e serão realizados entre os dias 5 e 7 de abril, às 17h, e no dia 8 de abril, às 16h.

Os interessados em receber certificado de participação no evento podem preencher o formulário disponível neste link e se inscrever no canal da Editora UFPR no YouTube. As vagas são limitadas.

 

Curitiba Lê Digital: dez novos autores chegam ao aplicativo

A Fundação Cultural de Curitiba renovou o catálogo de livros do aplicativo Curitiba Lê Digital. Dez novos títulos de autores que nasceram ou moram em Curitiba estão disponíveis gratuitamente para leitura na tela do celular ou do tablet. As novas obras se somam aos outros 219 livros do acervo digital.

As novidades do catálogo contam com gêneros como poesia, romance e crônica. Entre elas está o livro Ribamar, do renomado autor José Castello, vencedor do prêmio Jabuti na categoria de romance, em 2011. São cinco homens e cinco mulheres em uma seleção de autores de diferentes estilos, idades e origens. Há opções para todas as idades e todos os gostos.

As obras produzidas aqui trazem um olhar local sobre as coisas e produz identificação. O público conhece lugares, jeitos de falar, a cultura própria”, afirma a coordenadora de Literatura da Fundação Cultural de Curitiba, Mariane Filipack Torres.

A curadoria e seleção dos livros é feita pela equipe de Literatura da Fundação Cultural com auxílio de Luci Collin, renomada autora curitibana e indicada ao prêmio Jabuti.

COMO FUNCIONA - Para acessar os 229 livros oferecidos pelo serviço, basta baixar o aplicativo Curitiba App (Apple Stores ou Google Play) e fazer um cadastro. Em seguida, clicar no ícone Curitiba Lê e fazer uma busca pelo nome do livro de interesse. Também é possível procurar pelo gênero, como drama, romance ou ficção, por exemplo. Por fim, ao clicar em algum título, é possível conferir a sinopse e escolher a opção de download.

 

OS NOVOS TÍTULOS NO APP CURITIBA LÊ DIGITAL

 

TEMPO DE ESCOLHAS (poesia) - Autora: Adélia Maria Woellner. Curitibana, Adélia Maria Woellner pertence à Academia Paranaense de Letras e ao Centro de Letras do Paraná. Recebeu prêmios e homenagens, publicou mais de 20 títulos, entre poemas, crônicas, ensaio, pesquisa e literatura infantil.

 

FIA (poesia) - Autora: Jussara Salazar. Escritora e artista visual. Publicou “Inscritos da Casa de Alice” (1999), “Natália” (2004), “Coraurissonoros” (Buenos Aires, 2008), “Carpideiras” (2011), finalista do Prêmio Portugal Telecom, FIA (2016) e outros. FIA é o resultado de um projeto em parceria com o Funcultura/PE, em que a autora trabalhou com artesãs da renda no povoado de Gravatá dos Gomes no semiárido pernambucano. Através desse contato, recolheu dados, entre falas e imagens que resultaram no livro de poemas.

 

POEMAS DE AMOR AINDA (poesia) - Autor: Antonio Thadeu Wojciechowski. Curitibano, Wojciechowski é professor, poeta e compositor. Tem mais de 30 livros editados. No livro estão doses de amor ao próximo, amor à natureza, amor à humanidade, amor ao conhecimento, amor à tolerância, amor à família, tudo em forma de poesia. A obra é uma mina de sonoridades, assombros e descobertas, sob a cuidadosa curadoria de um profissional.

 

SETE QUEDAS, SETE ANÕES E UM DRAGÃO (infantojuvenil) - Autora: Glória Kirinus; ilustrado por Rosângela Grafetti. Gloria Kirinus nasceu em Huancayo, Peru, e mora em Curitiba. É pós-doutora em Sociologia pela Sorbonne, de Paris, e doutora em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Os sete anões desta história contam a narrativa das Sete Quedas do Rio Paraná, na região de Guaíra. E porque as coisas findas, muito mais que lindas, elas viverão; e porque esta história se repete, em outros lugares do Brasil e do mundo, merece ser contada.

 

OS JORNAIS DE GERALDINE (Infantojuvenil) - Autora: Jaqueline Conte. Jornalista, Jaqueline Conte também é poeta, pesquisadora e escritora de literatura infantil e juvenil, doutoranda em materialidades da literatura, na Universidade de Coimbra, mestra em estudos de linguagens pela UTFPR. No livro, Geraldine tem um hábito incomum: em seu caderninho azul, coleciona nomes que considera diferentes, selecionados do obituário do jornal. O motivo? Ela quer inventar histórias para esses nomes.

 

ENCONTROS DESCONCERTANTES (Infantojuvenil) - Autora: Priscila Prado. Além de escritora, Priscila Prado também é advogada e mestranda na UTFPR em estudos de linguagens. Finalista do prêmio Jabuti 2013 com o livro Preguiça, coragem e outros bichos. Encontros desconcertantes é livro, exposição, oficinas e outras intervenções poéticas deflagradas a partir dos pares de poemas e fotos selecionados pela autora. São desconcertantes os encontros do ser no mundo – que é o espaço onde ele se conhece.

 

RIBAMAR (Romance) - Autor: José Castello. Carioca, nascido em 1951, José Castello é escritor e jornalista. Ribamar trata da difícil e perturbadora relação entre um pai, Ribamar, e seu filho homem, batizado com o mesmo nome do autor, José. Apesar de conter elementos biográficos, o livro não é uma biografia. Nele, restos da memória são distorcidos e recriados livremente. O que interessa ao autor não é a verdade, mas o que fazemos com a verdade. 

 

O COMPRADOR (romance) - Autor: Guido Viaro. Curitibano, Guido Viaro é um escritor e cineasta, nascido em 1968. É autor de 19 livros. Em O comprador, enquanto não decide qual será sua derradeira perversão, o bilionário Ludwig Wistemburg costuma incendiar obras de arte de grandes mestres que adquiriu por milhões de dólares em leilões de arte. Sua vida subitamente se modifica quando conhece Francesco, um garçom italiano com quase 60 anos, pequeno e frágil. Ludwig fica fascinado pela figura do perfeito homem medíocre.

 

O CÃO MENTECAPTO (conto) - Autor: Otavio Linhares. Nascido em Curitiba, Linhares já participou de diversos filmes e séries, com destaque para as produções Carcereiros (Globoplay/2018), Irmandade (Netflix/2019) e Deserto particular (Grafo/2021). Tem quatro livros publicados. O Cão Mentecapto é regido por uma brutalidade que se injeta pelos veios da infância. Nos 16 contos que integram o terceiro livro do autor, os personagens se encontram em ocasiões de transformação e de auto estranhamento, através das quais a percepção do mundo passa por um filtro desfigurador que condiciona a violência como um meio de formação.

 

NÓS PASSAREMOS EM BRANCO (crônica). Autor: Luís Henrique Pellanda. Curitibano, Pellanda é escritor e jornalista. Nas suas crônicas, o centro de Curitiba é o cenário de histórias quase invisíveis, flagrantes do cotidiano que revelam o que há de perverso – e também de encantador – nas ruas anônimas de uma metrópole. O livro ficou entre os finalistas do Prêmio Jabuti de 2012, na categoria Conto e Crônica.

Oficina de retrato inaugura o ano Maria Bueno no Museu Casa Alfredo Andersen

Em 2022 o Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) vai recontar a história de Maria Bueno, conhecida como santa popular, a partir de um retrato póstumo pintado por Andersen. O pontapé inicial será dado no dia 7 de abril, com a Oficina de Retrato e Autorretrato do fotógrafo e arquiteto Christian Schönhofen.

No encontro, serão abordados aspectos teóricos da História do Retrato na pintura e na fotografia. Na parte prática, o participante aprenderá a utilizar recursos de celular para a criação de boas fotos. A figura de Maria Bueno, imortalizada e apagada em igual medida pelo retrato de Andersen, é problematizada na construção das imagens propostas pela oficina.

Christian Schönhofen é arquiteto formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), artista visual e fotógrafo profissional com mais de 30 exposições no currículo. Seu trabalho autoral fotográfico e pictórico registra o mar, as ondas e as pessoas que dele vivem.

As inscrições começam nesta segunda-feira (4) e duram enquanto as 15 vagas não forem preenchidas. Os interessados devem ir presencialmente ao museu para garantir uma vaga, na Rua Mateus Leme, 336, bairro São Francisco, em Curitiba.

MARIA BUENO – Na investigação proposta pelos curadores do Museu, Maria Bueno assume seu papel de mulher preta, vítima de feminicídio, preconceito racial e machismo. “Maria Bueno é parte da história da cidade e merece ter sua história recontada. Através dela, o MCAA prevê exposições, oficinas e diversas atividades que serão informadas ao longo do ano”, diz Luiz Gustavo Vidal, diretor do museu.

MON promove palestra com o curador da mostra “O Labirinto da Luz”

O Museu Oscar Niemeyer (MON) promove na próxima quinta-feira (7) palestra com Rubens Fernandes Junior, curador da mostra “O Labirinto da Luz”, do fotógrafo Orlando Azevedo. O evento acontecerá às 19h, no auditório Poty Lazzarotto, no Museu. Para participar não é necessário inscrição.

Rubens Fernandes Junior é diretor e professor titular de Comunicação da Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP), pesquisador, curador e participante de júri dos maiores concursos de fotografia do Brasil. Recebeu o Prêmio Mérito Cultural na Fotografia, da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil, em 2020; o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, em 2014; prêmios de melhor exposição/curadoria pela Associação Paulista de Críticos de Arte pelas exposições “A(s)simetrias”, fotografias de Geraldo de Barros, Galeria Brito Cimino, São Paulo, 2006; e Mario Cravo Neto Fotografias, no Museu de Arte de São Paulo, 1995.

Tem diversos livros publicados, como “Papéis Efêmeros da Fotografia” (2015) e “Geraldo de Barros – Fotoformas e Sobras” (2006). Foi curador de várias exposições, entre elas, “Um Olhar Moderno, São Paulo”, de Theodor Preising, Unibes, São Paulo (2021), e “O que os Olhos Alcançam”, fotografias de Cristiano Mascaro, Sesc Pinheiros, São Paulo (2019).

É graduado em Comunicação Social, bacharel em Jornalismo pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP, 1976), e em Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI, 1976). Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC, 2002).

LABIRINTO DA LUZ – A exposição reúne 237 imagens e celebra os 50 anos de fotografia de Orlando Azevedo. A mostra pode ser vista pelo público na Sala 1 do MON. Nela, o curador Rubens Fernandes Junior criou um labirinto dividido em núcleos referentes a algumas das vertentes criativas do fotógrafo. São eles: Ruínas; Religiosidade; Índia; Cósmica; Retratos; Marinhas; Corpo e Movimento; Paisagem; Festas e Populares; iPhone; Surreal e Voo.

Orlando Azevedo possui obras em diversos acervos do Brasil e de outros países, como no International Center of Photography, em Nova York; Centre Georges Pompidou e Museu Francês de Fotografia, em Paris; Museu de Arte de São Paulo (MASP); Museu de Arte Moderna de São Paulo; Instituto Cultural Itaú; Museu de Fotografia Cidade de Curitiba; Empresa Portuguesa das Águas Livres/Lisboa; Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; Museu Afro Brasileiro, em São Paulo; Fototeca de Cuba, em Havana, além do próprio Museu Oscar Niemeyer (MON), e também várias e importantes coleções privadas nacionais e internacionais.

No total, Orlando tem 12 livros publicados. Entre eles, “Mestiço – Retrato do Brasil” (2019); “Augusto Weiss 1890/1990” (2017) e “Rio Grande/RS” (2014).

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiáticas e africanas. No total, o acervo conta com mais de 14 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil deles de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Exposição de carros antigos promete movimentar o Parque Barigui neste final de semana

O final de semana será movimentado no Parque Barigui, pois o pavilhão de feiras no Centro de Eventos do Positivo vai receber a 3ª edição da Old & Low Car, de sexta a domingo.  Os apreciadores e apaixonados por carros antigos ou customizados poderão acompanhar, aproximadamente 140 veículos de diversos estilos e culturas automotivas, além de produtos e serviços com empresas ligadas a esse universo, neste evento que é considerado um dos maiores e mais completos do segmento da região Sul.

Além dos automóveis expostos, a Old & Low Car reunirá empresas com produtos e serviços que serão comercializados com preços de feira, abaixo do mercado. Estarão presentes fabricantes de peças, autopeças, comércio de rodas e pneus, som automotivo, consórcios, oficinas, restauradores, lataria, pintura, acessórios, artigos para decoração automotiva, além de vestuário e artigos para colecionadores.

O evento que reúne marcas que estarão apresentando suas novidades, tendências e muitas outras atrações voltadas para todas as idades, foi totalmente pensado para que os apaixonados pelo universo automotivo possam se divertir junto com toda a sua família, conhecendo e explorando essa cultura e suas peculiaridades.

Será ponto de encontro para os apreciadores e apaixonados por carros, clubes e colecionadores. Nesta edição, as novidades ficam por conta do evento Auto Detalhe, que acontece em paralelo, contando com cursos profissionalizantes e bate-papos com profissionais da área de Estética Automotiva Nacional, e também o 1° Campeonato de Detalhamento Automotivo.

Durante a feira, o público poderá acompanhar uma verdadeira viagem no tempo, acompanhando a história dos veículos em exposição, seus estilos e conceitos como potência, características aerodinâmicas, estruturais. Vários clubes automotivos estarão presentes com suas belas máquinas a fim de reunir os fãs desse universo.

A Old & Low Car funciona na sexta-feira, 1º (14h às 22h); sábado, 2 (10h às 22h) e domingo, 3 (10h às 20h). Ingressos: Antecipados R$ 20,00 nos pontos de venda nas seguintes lojas: Loja Autocar Automotivo, KTM Sportbay e Fixados Lava Car. Após esta data, os ingressos custarão R$ 30,00 e serão vendidos nos dias e horários de funcionamento do evento na bilheteria do Centro de Eventos do Positivo.

Exposição no Portão Cultural celebra 43 anos de carreira de Denise Roman

A trajetória de 43 anos de carreira da artista plástica Denise Roman será contada em mais de 100 obras reunidas em exposição no Museu Municipal de Arte – MuMA, no Portão Cultural. A mostra organizada pela Fundação Cultural de Curitiba foi aberta nesta quinta-feira (31), dentro da programação do aniversário de 329 anos da cidade e segue até 22 de maio.

A pandemia de covid-19 retardou a montagem da retrospectiva de Denise Roman pelos seus 40 anos de carreira e a mostra resgata, portanto, a celebração da arte desta gravurista, uma das mais criativas e talentosas artistas paranaenses da atualidade. Uma centena de trabalhos realizados nas técnicas de litografia e gravura em metal, que são as especialidades de Denise.

A grande maioria dos trabalhos pertence ao acervo do MuMA, enquanto outra parte reúne produções recentes do acervo pessoal da artista. “Para mim é uma alegria abrir essa exposição. Faz tempo que quero comemorar esse marco”, disse Denise.

PERSONAGENS DE CONTO DE FADAS - A obra de Denise Roman tem uma característica muito particular. Seus personagens parecem sair de um conto de fadas, se caracterizam pela delicadeza dos traços e requinte de detalhes.

Não há quem não identifique de imediato uma obra de Denise e não se encante com as proezas de seus personagens. São tipos alegres, poéticos, que brincam e dançam, vivem em total simbiose com a natureza, compõem cenas bizarras ou do cotidiano. O cenário é lúdico, expressa um universo imaginário”, descreve o prefeito Rafael Greca, no texto de apresentação da exposição.

Denise Roman formou-se pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná em 1983 e realizou cursos de especialização em técnicas de gravura com vários artistas. Suas obras já foram vistas em exposições nacionais e internacionais, coletivas e individuais, em países como Suíça, Japão, Estados Unidos, Espanha e França. Atualmente é orientadora dos ateliês do Museu da Gravura Cidade de Curitiba, no Solar do Barão.

UMA FLORESTA DE LIVROS - A abertura da exposição aconteceu com a inauguração de um mural de 5m x 3m que Denise desenhou em homenagem ao escritor Wilson Bueno (1949-2010), que dá nome à Casa da Leitura localizada dentro do Portão Cultural. A artista desenhou com giz de cera preto diretamente sobre uma das paredes da Casa da Leitura.

A imagem reúne cenas de vários personagens numa floresta lendo os livros de Bueno. Estandartes com frases do escritor perpassam toda a obra. Para complementar, pétalas de flor de paineiras foram aplicadas sobre o desenho por meio da técnica de colagem.

Denise teve oportunidade de trabalhar com o escritor, ilustrando suas crônicas no extinto jornal O Estado do Paraná e também algumas de suas obras. O processo durou cerca de quatro anos, tendo início em 2016, durante uma atividade promovida na Casa da Leitura (Um Domingo para Bueno). A obra foi finalizada em março de 2020 e estava prestes a ser inaugurada quando foi decretada a pandemia de covid-19.

ARTE URBANA DE GUITA SOIFER - Do lado de fora do Museu, serão inaugurados também dois murais da artista plástica Guita Soifer. A artista criou obras especificamente para ocupar os muros externos do Portão Cultural e que serão aplicadas na técnica lambe-lambe, uma modalidade de “street art”. A artista propõe o uso do espaço aberto integrando os desenhos na paisagem urbana.

A instalação consiste na aplicação de fotografias e seguem a tendência presente em suas obras, que falam muito sobre tempo e memória. De acordo com Guita, a técnica do lambe-lambe não é apenas uma escolha estética, mas também uma característica da concepção da obra. “A sua exposição às intempéries do tempo e do clima se constitui como linguagem, e até mesmo a degradação e a intervenção pública fazem parte do processo”, explica.

Artista multimídia, Guita Soifer possui uma longa trajetória nas artes visuais paranaenses. Durante seu percurso transitou entre diversas linguagens, como a gravura, desenho, pintura, fotografia, videoarte e está sempre à procura de novos suportes para expandir seus processos de criação.

O Museu Municipal de Arte de Curitiba está situado na Av. República Argentina, 3.430, Portão e pode ser visitado de terça-feira a domingo, das 10h às 19h, com entrada gratuita.

16° Festival de Pão com Bolinho tem 62 estabelecimentos participantes

Pela primeira vez, o popular Festival de Pão com Bolinho, organizado pela Curitiba Honesta, fará parte da programação do tradicional Festival de Curitiba, que comemora neste ano sua 30ª edição.  O convite partiu do evento cultural e foi acolhido com muito orgulho. “Nós, da Curitiba Honesta, temos como missão divulgar e valorizar a gastronomia da cidade. Por isso estamos muito contentes com o crescimento nosso festival gastronômico, que a partir desta edição fará parte todos os anos da programação do Festival de Curitiba”, diz Sérgio Medeiros, sócio-proprietário da empresa.

Comida de boteco tradicional em Curitiba, o sanduíche está presente em quase todos os bares e leva receitas variadas. A mais popular traz bolinho de carne moída frito, queijo, maionese e cheiro verde.  O Festival de Pão Com Bolinho vai até 17 de abril. Participam 62 estabelecimentos, um recorde de inscrições no evento. Todos estarão vendendo o sanduíche ao preço fixo de R$ 19.

OPÇÕES INOVADORAS - Os bares capricharam nas receitas dos sanduíches e além dos saborosos bolinhos tradicionais, há opções inovadoras. O Porks tem um bolinho de carne suína coberto com queijo canastra e finalizado com maionese de cebolinha, acompanha porkspoca (torresmo pururuca). Já o Falaf apresenta uma versão vegana, com bolinho de falafel, salada fresca e molho artesanal. O Jipe Bar vem com bolinho de carne e linguiça blumenau, maionese spice,  cebola crispy , acompanha batatas rústicas com lemon pepper. O Smoke n’Fire aposta no sabor defumado, com bolinho de carne bovina defumado, queijo colonial tostado, krejalky (conserva de repolho ucraniana) e maionese verde no pão cervejinha.

O 16º Festival de Pão com Bolinho tem patrocínio da Gold Food Service, da cervejaria Maniacs e apoio do Instituto de Turismo de Curitiba, da Curta Curitiba e da Abrasel-PR.

Para ver todos os endereços e receitas, acesse o site www.curitibahonesta.com.br.

IAT libera colheita e venda do pinhão em todo o Paraná, mas com exigência de maturação

A colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão estão liberados no Paraná a partir desta sexta-feira, 1º de abril. Porém, a liberação pelo Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, mantém a exigência de estar maduro para ser comercializado. O pinhão deve ser colhido de pinhas que já caíram, sinal que garante a maturação. Isso também evita que a população corra o risco de queda ao subir em uma araucária.

As normas e instruções de comercialização do pinhão são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de extinção. Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear o fruto em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária.

A semente da araucária se forma dentro de uma pinha, fechada, e que com o tempo vai abrindo até liberar o pinhão, que precisa de um tempo necessário para completar o seu amadurecimento. As pinhas maduras desprendem dos galhos geralmente entre os meses de abril a agosto e quando arrebentam esparramam as sementes do seu interior.

PROIBIÇÃO – Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros estados.

Denúncias sobre a venda irregular e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba – (41) 3213-3700 – ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental.

Feira do Livro segue até início de abril, no Shopping Curitiba, com preços a partir de R$ 7

A Feira do Livro do Shopping Curitiba está fazendo o maior sucesso entre o público. E quem ainda não conferiu tem até o dia 4 de abril para garantir as ofertas. A feira possui milhares de exemplares e preços a partir de R$ 7. 

Entre as opções, tem romances, aventuras, suspense e poesia, tanto para adultos quanto para crianças. Entre os destaques, clássicos da literatura brasileira, com títulos como “O Guarani”, “A Escrava Isaura”, “Memórias de um Sargento de Milícias” e “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, por apenas R$ 10.

Outros clássicos da literatura internacional também podem ser adquiridos pelo valor de R$ 15, como “Os Três Mosqueteiros”, “Os Lusíadas” e “Frankenstein”.

As crianças vão encontrar opções como “Pinóquio”, “Os Três Porquinhos” e “Bambi”, por R$ 12. Além disso, a feira conta com uma grande variedade de livros para colorir, com temáticas como jardim, cidade encantada e dinossauros.

A Feira do Livro está localizada na plataforma central, no piso L2 do shopping. De segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 14h às 20h. Mais informações: 3026-1000 ou www.shoppingcuritiba.com.br

MON recebe em doação mais de 4 mil obras do artista Poty Lazzarotto

No dia do aniversário de Curitiba, 29 de março – e coincidentemente data de nascimento do artista Poty Lazzarotto – o Museu Oscar Niemeyer incorporou a maior coleção já doada à instituição: aproximadamente 4,5 mil obras assinadas por Poty (1924 – 1998).

São mais de 3 mil desenhos e 366 gravuras, além de tapeçarias, entalhes, serigrafias e esculturas, entre outros. A doação, feita pelo irmão do artista, João Lazzarotto, foi recebida pelo governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e passa a pertencer ao Estado do Paraná.

Estamos honrados pela escolha do MON. É um patrimônio de grande riqueza cultural e histórica, que o Estado não teria recursos para pagar e que agora poderá ser visto por todos que vierem visitar o museu”, disse o governador. “Poty é o nosso principal artista e um dos grandes artistas de todo o mundo. Agradeço em nome da população do Paraná o desprendimento da família com essa doação”.

Emocionado, João Lazzarotto contou estar realizado por atender o desejo do seu irmão. “O Poty dizia que obra de arte é para o público olhar e queria que as suas ficassem aqui. Ele recusou pedidos de levar para Paris e para outros lugares. Curitiba era tudo para ele”, afirmou.

A família, explicou, escolheu fazer a doação ao MON por ser um museu com as condições necessárias para abrigar, preservar e expor as obras.

A diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, falou sobre a importância desta coleção, a maior já doada ao Museu, e também comentou o incremento do acervo. “Nos últimos anos passamos de pouco mais de 3 mil chegando hoje a 14 mil obras, já incluída esta doação, o que consolida o papel e a importância do MON no cenário nacional e internacional”, acrescentou.

EXPOSIÇÃO – A primeira exposição com parte do acervo do artista deve ser inaugurada em julho e vai ocupar dois andares da torre do Olho. “Vamos começar uma reforma no início de abril que, entre outras coisas, vai incluir um novo elevador para melhorar a acessibilidade da torre. Tudo ficará pronto para abrigar a exposição do Poty”, adiantou a superintendente de Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

As obras de Poty Lazzarotto também serão levadas para o interior, em mostras itinerantes.

Esta será a segunda exposição de Poty Lazzarotto no museu. Em 2012, o MON apresentou no espaço do Olho a mostra inédita “Poty, de todos nós”, com curadoria de Oswaldo Miranda, o Miran, que reuniu cerca de 800 itens da vasta produção do artista.

ACERVO – Recentemente, o Museu Oscar Niemeyer foi escolhido por suas condições técnicas, capacidade de gestão e credibilidade da instituição para receber uma doação de quase 3 mil obras de arte asiática. No ano passado, as mesmas credenciais fizeram com que o MON recebesse a generosa doação de aproximadamente 1.700 obras de arte africana.

Juliana Vosnika destaca o diálogo constante que tem sido promovido entre as obras do acervo e as obras apresentadas nas exposições temporárias realizadas pelo MON. “As obras do Poty, além de serem apresentadas numa exposição própria, também estarão presentes numa das exposições mais aguardadas deste ano: a dos bancos indígenas”, disse.

MON PARA TODOS – O trabalho de descentralização da cultura iniciado em 2019 tem levado mostras do acervo do museu a outras cidades. Em 2021, foram realizadas duas exposições itinerantes, ambas na Região Metropolitana de Curitiba: “Estruturas e Valores”, do artista paranaense Antonio Arney, na Casa da Memória Manoel Alves Pereira, em Piraquara; e “O Mundo Mágico dos Ningyos”, no Museu Atílio Rocco, em São José dos Pinhais.

Em fevereiro deste ano foi aberta uma exposição com obras itinerantes do acervo do MON no Teatro Municipal de Cascavel.

Abrigado em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados apenas para exposições, o MON é o maior museu de arte da América Latina.