quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Grupos corais do Conservatório de MPB selecionam cantores

O Coral Brasileirinho e o Grupo Brasileiro abrem inscrições para o processo seletivo online de 2021. Os grupos corais conhecidos pelos espetáculos temáticos que unem o canto e a interpretação cênica fazem parte do corpo artístico do Conservatório de MPB e são formados por crianças de 8 a 13 anos (Brasileirinho) e adolescentes de 15 a 22 anos (Grupo Brasileiro).

As inscrições para os testes são gratuitas e estão abertas até 21 de março. Os editais com especificações sobre audições e datas dos testes estão no link icac.org.br/editais/

Os corais infantil e infantojuvenil têm o compromisso de executar e divulgar o melhor da Música Popular Brasileira e seus compositores, criando interpretação própria, sem desrespeitar a criação original das obras.

Os ensaios com horários a combinar serão realizados de forma virtual para controlar a pandemia da covid-19.

Essa adaptação foi interessante, estamos aprendendo novos formatos e alcançando novos públicos. A produção de vídeos está sendo bem gratificante, estamos produzindo materiais que talvez não fizéssemos se estivéssemos com os encontros normais”, afirmou Helena Bel, diretora dos corpos artísticos.

 

CORAL BRASILEIRINHO - São 15 vagas para crianças de 8 a 10 anos. A ficha e a documentação escaneadas e um vídeo do candidato apresentando uma música de livre escolha devem ser enviados para o e-mail coralbrasileirinho20@gmail.com

A audição de seleção será online de 5 a 7 de abril. Os inscritos deverão cantar outra música de sua livre escolha, sem acompanhamento instrumental, e serão avaliados pelos diretores do Coral Brasileirinho.

O resultado final da seleção será divulgado a partir do dia 12 de abril.

 

GRUPO BRASILEIRO - Com ex-integrantes do Brasileirinho, o grupo seleciona sete cantores de 15 a 20 anos, sendo três vagas para voz feminina (uma soprano e duas contraltos) e quatro vagas para voz masculina (três tenor e um barítono).

As inscrições estarão abertas até 21 de março. A ficha e a documentação escaneadas e um vídeo do candidato apresentando uma música de livre escolha devem ser enviados para o e-mail grupobrasileiro20@gmail.com.

Nas audições, os candidatos deverão apresentar a canção “Deixe a Menina”, de Chico Buarque, ao vivo e sem acompanhamento instrumental. O resultado será divulgado a partir do dia 5 de março.

Outras informações: Bete Carlos (3321-2855).

Feira do Largo fecha aos domingos e abre aos sábados e online

A Feira de Artesanato do Largo da Ordem estará suspensa no próximo domingo (28/2). A medida segue o Decreto 380/2021 da Prefeitura que ampliou as restrições de circulação de pessoas e funcionamento de atividades para controlar a expansão da covid-19. O decreto vale até 10 de março.

Desde agosto, a Feira do Largo da Ordem também funciona aos sábados, das 9h às 14h.

Estamos seguindo as normas do novo decreto municipal, mas é importante lembrar que uma ótima alternativa são as vendas online. Com o site da Feira do Largo da Ordem, é possível comprar artesanato todo dia”, lembra Tangrian Cunico Santos, coordenadora das Feiras de Artesanato.

Moderna e bem otimizada, a vitrine virtual da Feira do Largo da Ordem é toda baseada em imagens dos produtos dos artesãos. Destaque para a área de busca por temas: alimentício; artes plásticas; arte em madeira; arte em plástico; arte em tecido; brinquedos; colecionador; decorativos; sabonetes, velas e difusores; utilitários e vestuário.

PARQUES - Em razão da mudança no nível de alerta de prevenção à covid-19 na cidade e adoção da bandeira laranja, parques e outras unidades de conservação de Curitiba terão restrições de funcionamento. A medida vale já a partir deste domingo (28). De acordo com o decreto, apenas serviços essenciais podem funcionar neste dia da semana.

Locais com portões serão totalmente fechados. É o caso do Jardim Botânico de Curitiba, Zoológico de Curitiba, Bosque Capão da Imbuia, entre outros. Parques como o Barigui, Tingui e Náutico voltam a ter restrição de estacionamento. Confira a lista completa abaixo.

O acesso às áreas e o estacionamento irregular serão monitorados e fiscalizados por agentes de trânsito e guardas municipais.

RESPEITO ÀS NORMAS - A recomendação das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente é para que o uso das unidades de conservação - quando abertas - seja para atividades individuais, visitas em família e contemplação rápidas e sem aglomeração.

O uso correto de máscaras e álcool em gel para higienização das mãos são obrigatórios mesmo ao ar livre em todas as áreas. Bebedouros estão desativados, portanto cada pessoa deve levar a sua garrafa de água. 

Unidades fechadas aos domingos: Jardim Botânico de Curitiba, Zoológico de Curitiba, Passeio Público de Curitiba, Parque Bacacheri, Parque São Lourenço, Parque Lago Azul, Parque dos Tropeiros, Parque do Passaúna, Bosque Capão da Imbuia (trilha “Caminho das Araucárias” do Museu Capão da Imbuia), Bosque Alemão e Bosque do Papa

Unidades com estacionamento restrito: Parque Barigui, Parque Tingui, Parque Náutico e Parque Peladeiros

Biblioteca abre nova turma da oficina de leitura e escrita e tem nova “Era Uma Zine”

A Biblioteca Pública do Paraná está com inscrições abertas para o curso online “De Próprio Punho - Oficina de Leitura e Escrita”, ministrado pelo professor Rafael Ginane Bezerra. Os encontros acontecem ao vivo, todas as terças-feiras, das 18h às 20h, a partir do dia 9 de março - e seguem até 22 de junho. Para se inscrever gratuitamente, os interessados devem enviar uma breve mensagem, até o dia 2 de março, para o e-mail rginane@gmail.com, explicando por que estão procurando a oficina. São 15 vagas disponíveis.

Segundo o professor, o curso é inspirado em uma experiência concebida pelas escritoras argentinas María Teresa Andruetto e Lilia Lardone. “Sugere-se um modelo de oficina ancorado na lógica horizontal da mediação, no qual um coordenador compartilha a leitura de textos breves para, em seguida, por meio de atividades práticas, fundamentar exercícios de expressão e de exploração do imaginário. Assim, o funcionamento da oficina pressupõe uma concepção particular de aprendizagem que, por ser estruturante, delimita suas principais características”, diz.

Rafael Ginane Bezerra é sociólogo e professor de Didática na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Participou de oficinas de escrita em Córdoba, na Argentina, onde fez pós-doutorado em Didática da Leitura e da Escrita. É autor dos livros de contos “A Dor de Uma Família” e “Rua Professor Cleto, 381”.

PROJETO ERA UMA ZINE - Está no ar mais uma edição do projeto “Era Uma Zine”, desenvolvido pela Biblioteca Pública do Paraná para atender o público infantil de forma remota durante a quarentena. Nesta semana, o fanzine eletrônico gratuito dá continuidade à série dedicada às festas que marcam a vida das pessoas.

Entre os destaques deste número 48, sobre o Carnaval, estão uma indicação do livro “O Carnaval do Jabuti” (de Walmyr Ayala) e uma sugestão de pintura com tinta e papel para extrair a criatividade dos leitores. Faça o download aqui.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

MON abre na segunda-feira de Carnaval com meia-entrada

O Museu Oscar Niemeyer (MON) será uma ótima opção de entretenimento seguro neste inusitado Carnaval 2021, que acontecerá durante a pandemia, com festas e feriado cancelados e medidas restritivas em vigor. Excepcionalmente, o MON estará aberto ao público, inclusive na segunda-feira (15), em horário normal e com valores de ingressos reduzidos a meia-entrada para todos os pagantes.

Nos outros dias de Carnaval, o Museu também estará aberto no horário das 10h às 18h, mas com os ingressos em valores habituais. “É a nossa maneira de contribuir para que as pessoas tenham uma opção de entretenimento seguro no Carnaval, de acordo com o rígido protocolo de segurança adotado pelo Museu e aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde”, explica a diretora-presidente Juliana Vosnika.

Ela afirma que a intenção, ao abrir na segunda-feira e oferecer a opção de um dia a mais para que as pessoas possam usufruir do Museu, é contribuir para o controle de público, que está limitado a 200 visitantes simultaneamente. O MON também opera com limites individuais de público em cada sala expositiva, de acordo com o tamanho de cada uma.

O amplo espaço físico de 35 mil metros quadrados faz com que o MON, maior museu de arte da América Latina, seja uma das opções mais seguras de lazer durante a pandemia.

O funcionamento normal do MON no Carnaval está de acordo com o Decreto 6.766, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, segundo o qual todos os órgãos da administração pública estadual direta e indireta terão expediente normal nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro.

Neste momento peculiar que estamos vivendo, a ideia é permitir que o Museu continue sendo um espaço vivo e atuante e que a arte levada até o público possa ter um papel inspirador”, afirma Juliana. “Além de conteúdo, o Museu oferece aos visitantes leveza, entretenimento e descontração de maneira muito segura”.

CONTEÚDO - Várias novas exposições estão em cartaz atualmente no MON. São elas: “Yutaka Toyota - O Ritmo do Espaço”; “Fernando Velloso por ele mesmo”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses - Segunda Edição”; “Tony Cragg - Espécies Raras”; “Japonésia”, de Naoki Ishikawa; “A Violência sob a Delicadeza”, de Vera Martins; “O Mundo Mágico dos Ningyos”; “Luz Matéria”; “África, Mãe de Todos Nós”; “Museu em Construção”; “Espaço Niemeyer”; “Cones” e obras do Pátio das Esculturas.

Devido à pandemia, o MON ficou fechado ao público no período de 17/3/20 a 16/10/20 e de 6/12/20 a 9/1/21. Entre as várias medidas adotadas na reabertura está a substituição do material impresso, como guias e folders, por versões digitais, disponíveis por QR codes. Mais informações sobre isso estão no site da instituição: https://www.museuoscarniemeyer.org.br/institucional/perguntas_frequentes

Festival leva filmes de terror para as salas de cinema da Cinemark

Cinemas se transformação em palco de filmes sinistros no 1º Festival de Terror Cinemark. São 13 filmes por todo o Brasil – em Curitiba, onde a rede está presente no Shopping Mueller e ParkShoppingBarigüi, são exibidos três deles.

Uma das opções é o inédito #SEMSAÍDA, thriller que aborda uma experiência assustadora de escape room, salas temáticas em que os participantes só conseguem escapar após decifrar enigmas e desafios. A classificação indicativa é 16 anos.

Outro filme do festival nas salas curitibanas é “Freaky: No Corpo de Um Assassino”, em que uma adolescente troca de corpo com um serial killer. O longa-metragem, que também tem classificação indicativa de 16 anos, é dirigido por Christopher Landon, da série “A Morte Te Dá Parabéns”.

Pra finalizar a programação de horrores, o “Amizade Maldita”, história de um menino com um amigo imaginário, chamado Z, que de uma relação inofensiva se transforma em algo destrutivo e perigoso. A classificação indicativa é 14 anos.

Os horários das sessões e ingressos estão disponíveis no site www.cinemark.com.br. O Shopping Mueller fica na Avenida Cândido de Abreu, 127, Centro Cívico. Já o ParkShoppingBarigüi está localizado na Rua Professor Viriato Parigot de Souza, 600, Mossunguê.

 

Nova edição do projeto online para crianças já está no ar​

Está no ar mais uma edição do projeto Era Uma Zine, desenvolvido pela Biblioteca Pública do Paraná para atender o público infantil de forma remota durante a quarentena. Nesta semana, o fanzine eletrônico gratuito dá continuidade à série dedicada às festas que marcam a nossa vida. 

Entre os destaques deste número 46, dedicado aos casamentos, estão uma mediação do livro “Romeu e Julieta” (de Ruth Rocha), indicações de leitura da escritora Cristiane Souza e sugestões para os leitores organizarem uma festa com a família. Baixe aqui.

A Biblioteca segue a orientação do Governo do Estado para o enfrentamento ao coronavírus e está fechada por tempo indeterminado.

UCI Cinemas conta com programação especial no feriado de carnaval

O carnaval está chegando e com ele algumas programações seguras e divertidas para toda a família. Uma delas é conferir as produções em cartaz da Rede UCI de Cinemas nas cidades onde o feriado/ponto facultativo foi mantido pelas autoridades municipais: Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Curitiba e Canoas. Para quem gosta de clássicos do desenho infantil, a pedida é a estreia de “Tom & Jerry: O Filme”, do diretor Tim Story. O longa-metragem traz uma combinação impressionante de animação clássica e live action e promete entreter clientes de todas as idades. Outra opção é “Pinóquio”, com o vencedor do Oscar Roberto Benigni, que mostra uma nova roupagem para o personagem que está presente na memória de todos. Para os amantes de ação, “Legado Explosivo”, com Liam Neeseon, é uma boa pedida. No filme, um ladrão de banco resolve mudar de vida e se tornar uma pessoa honesta, mas não imagina que a corrupção e uma paixão podem atrapalhar os seus planos.

Com o intuito de trazer uma experiência agradável e segura para os seus clientes, todas as salas do complexo, incluindo a especial XPLUS, contam com o exclusivo sistema de purificação do ar condicionado iWave, um sofisticado equipamento com polarizadores de íons que destroem não apenas o vírus do Covid-19, como qualquer outro microrganismo nos dutos de ar condicionado. Importada dos Estados Unidos, a tecnologia emite nos dutos de ar condicionado íons com cargas positiva e negativa, que se aderem a qualquer partícula do que não seja neutra, neutralizando e destruindo vírus, bactérias, ácaros e fungos. Esse sistema purifica completamente o ar, eliminando também partículas nocivas à saúde, como resquícios de dióxido de carbono.

E para quem deseja aproveitar o cinema ao lado somente dos seus amigos e/ou familiares, a opção é reservar um horário no Sessão Amigos. O serviço faz parte do processo de reabertura com segurança da rede e permite que um grupo de pessoas possa reservar o cinema para uma sessão privada. Para aproveitar a experiência ao lado dos amigos e/ou familiares, é só acessar www.ucicinemas.com.br/sessaoamigos, escolher dia, hora e filme, e chamar a galera! Os clientes também podem escolher qualquer filme em cartaz, incluindo “Mulher Maravilha 1984 e a recém-estreia “Tom & Jerry: O Filme”, além de opções em um catálogo recheado de blockbusters, como “A Bela e a Fera”, “A Freira”, “Aquaman”, “Capitã Marvel”, “Coringa”, “It”, “O Rei Leão”, “Os Novos Mutantes”, “Scooby! O Filme” e “Tenet”, do aclamado diretor Christopher Nolan. As sessões privadas podem ser realizadas todos os dias e os valores variam de R$200 a R$600.

Para checar a programação completa e saber informações sobre os valores dos ingressos, basta acessar o site oficial da Rede UCI de Cinemas: https://www.ucicinemas.com.br/

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

MON apresenta visita virtual à exposição "O Ritmo do Espaço"

O Museu Oscar Niemeyer (MON) apresenta nesta sexta-feira (12), às 18h, uma visita virtual com o premiado artista Yutaka Toyota e Denise Mattar, curadora da exposição “Yutaka Toyota – O Ritmo do Espaço”, que está em cartaz na Sala 4 do MON. Escultor, pintor, desenhista, gravador e cenógrafo, o artista é também um dos pioneiros do movimento cinético internacional e da arte interativa.

O encontro será transmitido ao vivo pelo canal do YouTube da instituição e terá a participação também do diretor de projetos do Atelier Yutaka Toyota, Gianni Yo Toyota, e da diretora cultural do Museu, Glaci Gottardello.

A exposição, com o patrocínio da Vonder, apresenta 86 obras, uma instalada na área externa do Museu. Embora seja retrospectiva do artista, que completará 90 anos em 2021 e continua em pleno vigor criativo, a mostra não é estruturada de forma rigidamente cronológica. Contempla trabalhos produzidos a partir dos anos 1960 em diversos suportes e recebeu, em 2018, o prêmio de Melhor Retrospectiva do Ano pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

A curadoria de Denise Mattar evidencia a coerência interna da obra de Toyota, sua originalidade e pioneirismo, fazendo conviver trabalhos de diversas épocas ao lado de seu trabalho atual, que continua surpreendentemente intenso. Privilegiando a produção escultórica de Toyota, enfatiza o percurso e as principais questões que permeiam a obra do artista, apontando o processo que o levou da pintura ao objeto e do plano à superfície reflexiva – instaurada como quarta dimensão.

Ele faz parte de um grupo que na década de 1960 decretou o fim da pintura de cavalete e da escultura figurativa, convidando o público a participar de novas experiências estéticas, interativas e sua obra convoca dualidades: positivo-negativo, visível-invisível, sólido-evanescente, volume-leveza. As múltiplas possibilidades do reflexo são a matéria-prima da qual Toyota se utiliza para ‘compreender o significado do espaço’, e nessa opção podemos apontar um expressivo parentesco da obra de Toyota com a de Anish Kapoor, não por acaso, também um oriental-ocidental”, compara a curadora.

O artista trabalha há mais de 60 anos e nesse período criou milhares de obras entre desenhos, gravuras, pinturas, instalações, painéis escultóricos e esculturas de todos os tamanhos, desde pequenos múltiplos a imensos monumentos, mas sempre foi fiel às mesmas indagações que o fizeram mergulhar no universo das artes, ainda no Japão.

Aos 15 anos recebi, em Yamagata, o primeiro prêmio de pintura no Salão de Jovens Artistas. Na ocasião, o crítico japonês Atsuo Imaizumi me disse: mantenha sempre as mesmas ideias e perguntas interiores, assim encontrará sua verdadeira arte e produzirá obras verdadeiramente suas, obras originais. E foi o que fiz”, diz Yutaka Toyota.

O que me interessa verdadeiramente é a conexão entre o homem e o universo. A cultura ocidental responde a essa questão através da física quântica e a oriental, através da espiritualidade. Aceito os dois significados e ambos estão no meu trabalho”, destaca o artista.

Mais informações em www.museuoscarniemeyer.org.br

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Cine Passeio abre programação de 2021 com sessões presenciais e virtuais

Filmes bastante aguardados durante a quarentena abrem a programação 2021 do Cine Passeio. Entre as salas presenciais e virtuais estão 18 produções de estilos variados, que vão desde a mostra do cultuado diretor polonês Krzysztof Kieslowski e curtas de Tiomkim a longas infantojuvenis como “Mulher Maravilha 1984”, de Patty Jenkins.

O espaço reabre nesta quinta-feira (4), às 13h, seguindo rigorosos protocolos de segurança para prevenção à covid-19, entre eles capacidade, horário de funcionamento e números de sessões reduzidos, além de frequente higienização das salas.

A casa dos apaixonados por cinema”, como os curadores Marcos Jorge e Marden Machado apelidaram o Cine Passeio, oferece sessões virtuais desde o começo do isolamento. Agora, na programação, estão três curtas-metragens do diretor curitibano Tiomkim, que morreu em janeiro. Os filmes foram gravados na passagem dos anos 80 para os 90 e intitulados “A Desilusão em VHS - O Cinema Experimental de Tiomkim”.

Em cartaz nas salas presenciais estão o blockbuster “Mulher Maravilha 1984”, de Patty Jenkins, e “Pinóquio”, do italiano Matteo Garrone, que apresenta uma versão sombria da clássica história do boneco de madeira que queria ser gente.

A Mostra Kieslowski foi dividida para acontecer ao longo das próximas quatro semanas e apresentar o melhor do diretor, começando com “A Cicatriz” (1976), “Sem Fim” (1985) e “Sorte Cega” (1987). Estes dois últimos títulos jamais foram vistos em cinemas no Brasil. Com este grande mestre, na Sala Luz está “Todos os Mortos”, de Marco Dutra e Caetano Gotardo, representante brasileiro no Festival de Cinema de Berlim de 2020.

Somos verdadeiramente apaixonados pela sétima arte e também defensores ferrenhos da diversidade cinematográfica e esperamos continuar recebendo a ilustre visita de nosso querido e apaixonado público tanto em nossas salas físicas em Curitiba, como virtualmente de qualquer lugar do Brasil ou do mundo”, comenta Marden.

PROTOCOLOS SANITÁRIOS - A retomada ocorre dentro de rigorosos protocolos sanitários e poderá ser alterada de acordo com as orientações das autoridades de saúde pública.

O horário reduzido de funcionamento é das 13h às 22h, de terça a domingo. São apenas duas sessões por dia, em duas salas (Ritz e Luz). Das 91 pessoas por sala, serão liberadas apenas 32 lugares.

No intervalo entre uma sessão e outra será feita a sanitização com produto desenvolvido especialmente para salas de cinema e aprovado pela Anvisa.

Os sistemas de ar condicionado foram higienizados, incluindo os dutos. Durante as sessões haverá renovação de ar exterior e após o término do filme, as salas serão abertas para ventilação.

As sessões serão acompanhadas por um funcionário, que supervisionará o atendimento aos protocolos de segurança. Cada pessoa deverá permanecer sentada em seu assento, que não poderá ser trocado.

A saída será organizada por fileiras, começando pela mais próxima da tela, para evitar aglomerações.

 

PROGRAMAÇÃO

SALA LUZ - MOSTRA KIESLOWSKI

15h

A Cicatriz - 4 e 7 de fevereiro (quinta e domingo)

Sem Fim - 5 e 9 de fevereiro (sexta e terça)

Sorte Cega - 6 e 10 de fevereiro (sábado e quarta)

19h - Todos os Mortos - 4 a 10 de fevereiro


SALA RITZ - 4 a 10 de fevereiro

15h30 - Mulher Maravilha 1984

19h30 - Pinóquio

Os ingressos terão um valor único para toda a semana: R$12 (inteira) e R$6 (meia). Dê preferência para a compra on-line.

Acompanhe as sessões virtuais pelo site: http://www.cinepasseio.org/

Canal Telecine Cult exibirá filmes clássicos de Alfred Hitchcock

Para comemorar os 125 anos do cinema, o canal Telecine Cult acertou ao escolher como homenageado o cineasta que utilizou todos os grandes recursos dessa arte para torná-la grandiosa: o inglês Alfred Hitchcock (1899-1980). Ao tornar o espectador em seu cúmplice - a plateia sabe que o suspeito não é o culpado e acompanha, angustiada, sua luta pela inocência -, Hitch determinou os pilares do cinema de suspense, sem se esquecer do humor, muitas vezes macabro. Aqui, portanto, nesses 14 longas, está a essência da obra de Hitchcock - ver esses filmes é a melhor aula sobre cinema que alguém pode desfrutar.

O SABOTADOR – Sábado (6), 12h20

(Saboteur). EUA, 1942. Direção de Alfred Hitchcock, com Robert Cummings, Priscilla Lane, Norman Lloyd e Otto Kruger.

Operador de fábricas de armamentos, após um incêndio provocado por um sabotador no qual morre seu melhor amigo, é acusado do crime e foge para capturar o verdadeiro culpado, envolvendo-se em uma rede de espionagem nazista. O bom e velho Hitch desenvolve aqui a linha mestra que marca a maioria de seus filmes, ou seja, o inocente que luta para provar que não é o verdadeiro culpado. Se não demonstrou a excelência de suas obras-primas (como O Homem Errado), ele não deixa a peteca cair.

 

À SOMBRA DE UMA DÚVIDA – Sábado (6), 14h20

(Shadow of a Doubt). EUA, 1943. Direção de Alfred Hitchcock, com Teresa Wright, Joseph Cotten, Macdonald Carey, Hume Cronyn.

O filme que Hitchcock destacava como seu preferido - e justamente por ser o mais verossímil. A história é centrada na relação entre tio e sobrinha. O tio é assassino de viúvas ricas, que seduz para matar (e ficar com o dinheiro). A sobrinha acaba desconfiando. Num determinado momento, outro suspeito morre durante uma tentativa de fuga e a inocência do tio parece provada. Mas a dúvida permanece. O tio, por três vezes, tentará matar a garota. Fracassa em duas, mas na terceira... Nesse filme, é possível observar a linha mestra que Hitchcock montou para suas histórias: a de que os inocentes assumem as faltas dos culpados e vice-versa. Tio e sobrinha não só têm o mesmo nome (Charlie) como parecem criar uma espécie de comunicação quase telepática. Isso enriquece a caracterização dos personagens, reforçada ainda por uma construção dramática engenhosa de Hitch, baseada numa rigorosa simetria: mesmos enquadramentos, movimentos de câmera e cenários para definir a dupla de personagens. O filme é uma aula de cinema.

 

O TERCEIRO TIRO – Sábado (6), 16h20

(The Trouble with Harry). EUA, 1955. Direção de Alfred Hitchcock, com Edmund Gwenn, John Forsythe, Shirley MacLaine, Mildred Natwick.

Fãs de Hitchcock podem estranhar o abuso do humor em detrimento do habitual suspense. O filme mostra o que ocorre quando um cadáver aparece numa cidade da Nova Inglaterra, subvertendo a vida pacata dos habitantes - muitos, temendo ter relação com o que parece um crime, tentam esconder o corpo. Um humor muito subversivo, que combina com o tipo de horror preferido pelo diretor. Além do elenco de primeira, o filme beneficia-se da partitura de Bernard Herrmann (a primeira para Hitchcock).

 

FESTIM DIABÓLICO - Sábado, 18h10

(Rope). EUA, 1948. Direção de Alfred Hitchcock, com James Stewart, Farley Granger e John Dall.

Dois jovens estrangulam um companheiro acreditando na absurda teoria de que seres inferiores podem ser eliminados. Em seguida, organizam uma festa com o corpo escondido em um baú na sala, tendo como convidados os pais e a noiva do morto. Imaginam ter cometido o crime perfeito até que um professor deles começa a investigar. Primeiro filme colorido do mestre do suspense, que decidiu exercitar uma curiosa experiência: filmar as cenas sem corte e em apenas um cenário, respeitando apenas o tempo de duração de cada rolo de filme. Assim, os cortes só ocorrem a cada dez minutos e, para disfarçar, Hitchcock criou mecanismos para escurecer a tela até o início do próprio rolo. Isso exigiu uma sofisticada organização, em que até o entardecer é cuidadosamente mostrado pela janela. Anos depois, Hitch desaprovou a própria ideia, argumentando que a arte do cinema está justamente na técnica da edição. Na teoria, ele estava certo, mas, como ele foi um dos principais criadores do cinema, é impossível não acompanhar com tensão as enormes tomadas. Um grande filme, inspirado em um caso real.

 

UM CORPO QUE CAI – Sábado (6), 19h40

(Vertigo). EUA, 1958. Direção de Alfred Hitchcock, com James Stewart, Kim Novak, Barbara Bel Geddes.

Por trás da fama de mestre do suspense, Alfred Hitchcock revelava-se um profundo analista da alma humana. Um Corpo que Cai talvez seja o melhor e mais enigmático trabalho de Hitchcock. Na história do detetive com medo de altura, que é contratado para seguir a mulher de um amigo por quem acaba se apaixonando, o diretor constrói uma obra perturbadora, permeada por citações necrófilas e psicanalistas. Afinal, a paixão torna-se uma obsessão quando o detetive descobre outra mulher com as mesmas características de sua amada, morta em um acidente. O que as diferencia é apenas a cor dos cabelos. Segundo o pesquisador e crítico Ismail Xavier, o filme representa "um laboratório sobre como funciona o espetáculo, como funciona a astúcia da representação''. Hitchcock encontrou uma forma de articular as demandas do desejo e as da cidadania.

 

JANELA INDISCRETA – Sábado (6), 22h

(Rear Window). EUA, 1954. Direção de Alfred Hitchcock, com James Stewart, Grace Kelly, Thelma Ritter.

A história do fotógrafo que, por conta de uma perna engessada, é obrigado a passar o dia admirando os vizinhos pela janela e, com isso, descobre um assassino, tornou-se símbolo da arte cinematográfica. Ou seja, pelas lentes de sua câmera, o personagem de James Stewart representa o próprio espectador. Para outros, como o crítico Ismail Xavier, a metáfora é para o teatro. Segundo ele, Stewart representa o público; o pátio entre os prédios sugere o fosso do teatro; e os moradores dos apartamentos, como não notam a vigilância, são como atores interpretando no palco. Clássico indispensável e Grace Kelly comprova que não era apenas uma bela mulher, mas também uma atriz com inúmeros recursos cênicos.

 

O HOMEM QUE SABIA DEMAIS – Sábado (6), 0h

(The Man Who Knew Too Much). EUA, 1956. Direção de Alfred Hitchcock com James Stewart, Doris Day.

James Stewart e Doris Day protagonizam mais esse suspense de Hitch. O cineasta tece uma teia de intrigas na história de uma família envolvida, acidentalmente, numa conspiração de assassinato internacional. Quando seu filho é sequestrado para garantir o silêncio, o casal inicia uma viagem perigosa para deter os criminosos e salvar o garoto. Doris Day canta Que Será, Será (Whatever Will Be, Will Be) no final emocionante e que se tornou a principal marca do filme. A música ganhou o Oscar de melhor canção. Refilmagem de um longa que o próprio Hitchcock dirigiu em 1934, esse consegue ser ainda mais emocionante.

 

TRAMA MACABRA - Domingo (7), 2h15

(Family Plot). EUA, 1976. Direção de Alfred Hitchcock, com Karen Black, Bruce Dern, Barbara Harris.

A falsa médium Madame Blanche (Barbara Harris) e seu namorado, o taxista George Lumley (Bruce Dern), tentam arrancar algum dinheiro de Julia Rainbird (Cathleen Nesbitt) dizendo que conseguem se comunicar com seu sobrinho desaparecido. Último filme de Hitchcock, que se despede com dignidade. O título nacional induz a um suspense, o que não é verdade, pois há momentos de humor quase rasgado. Uma curiosidade é a presença na ficha técnica de John Williams, grande compositor de trilhas sonoras, assinando a desse filme - impossível não notar sua reverência a Bernard Hermann, especialmente a seu clássico trabalho em Psicose. Um filme que se vê com um sorriso embalado pela melancolia da saudade.

 

FRENESI – Domingo (7), 11h25

(Frenzy). Inglaterra, 1972. Direção de Alfred Hitchcock, com Jon Finch, Barry Foster, Alec McCowen, Anne Massey, Billie Whitelaw.

O penúltimo filme de Hitchcock marcou o retorno do mestre à Inglaterra. Mais uma vez, a trama se constrói em torno ao tema do homem errado, o preferido do grande diretor. Homem é perseguido pela polícia, suspeito de assassinatos de mulheres com gravatas que estão sendo cometidos por outro. Para comprovar que Hitch ainda continuava imbatível, basta observar uma cena: mulher fica aterrorizada quando percebe que seu convidado está tirando a gravata. Nesse momento, a câmera sai do quarto, desce a escada e sai dos prédio. Não se ouve nenhum grito. Em seguida, o assassino sai do edifício, sem a gravata, com a expressão de quem realizou o desejo. Genial.

 

CORTINA RASGADA – Domingo (7), 15h45

 (Torn Curtain). EUA, 1966. Direção de Alfred Hitchcock, com Paul Newman, Julie Andrews.

Cientista americano decide desertar para Berlim Oriental e conseguir fundos para um projeto. Mas a sua noiva intercepta uma mensagem para ele e resolve segui-lo. Drama que, às vezes, demora para embalar, até porque Newman e Julie não empolgam como casal protagonista. Mas há uma cena capital, a do fogão, que chegou a ser proibida no Brasil por causa da violência.

 

LADRÃO DE CASACA – Domingo (7), 18h05

(To Catch a Thief). EUA, 1955. Direção de Alfred Hitchcock, com Cary Grant, Grace Kelly, Jessie Royce Landis e John Williams.

Na Riviera Francesa, série de roubos de joias lembra o estilo dos assaltos cometidos por célebre ladrão, conhecido por "Gato". Apontado como um dos filmes menores do mestre Hitchcock, ainda assim tem cenas memoráveis, como o cigarro apagado em um ovo frito e o muito imitado momento da queima de fogos de artifícios, ambas simbolizando discretamente o ato sexual e o prazer. Grace Kelly está radiante como nunca, da mesma forma com que é retratada os bem-nascidos daquela região francesa. Oscar para a fotografia de Robert Burks.

 

PSICOSE – Domingo (7), 20h

(Psycho). EUA, 1960. Direção de Alfred Hitchcock, com Anthony Perkins, Vera Miles, Janet Leigh.

Um dos maiores sucessos de Hitch, filme repleto de significados e que mantém o espectador em constante tensão. Janet Leigh interpreta Marion Crane, a mulher que decide fugir com 40 mil dólares, dinheiro roubado do escritório onde trabalha. À noite, em meio a um temporal, busca refúgio em um hotel de beira de estrada chamado Bates Motel. Lá, acaba terrivelmente assassinada no chuveiro pelo dono do estabelecimento, vivido por Anthony Perkins, que também ganhou notoriedade com o papel. A morte surpreende o público que assiste ao filme não apenas pela violência como por acontecer justamente na metade da história, algo impensado para uma estrela como Janet. A surpresa era tamanha que, na época, Hitchcock determinou que nenhuma pessoa poderia entrar no cinema depois de iniciada a projeção - ainda que considerado um ardiloso golpe publicitário, a atitude era justificada pelo diretor: um espectador que chegasse com minutos de atraso se sentiria decepcionado de ver a estrela morrendo sem ter bem claro o motivo. A cena da ducha dura apenas 45 segundos, o suficiente para provocar uma verdadeira revolução em Hollywood. Não apenas a sequência foi plagiada inúmeras vezes - especialmente por Brian De Palma, para quem Hitchcock se tornou uma verdadeira obsessão - como mudou o cinema. O terror nunca mais foi o mesmo, mas ainda teve de esperar mais 13 anos para ficar completamente explícito, a partir de O Exorcista. A própria linguagem do videoclipe e da MTV sai da ducha em que Marion Crane é esfaqueada.

 

OS PÁSSAROS – Segunda (8), 20h

(The Birds). EUA, 1963. Direção de Alfred Hitchcock, com Rod Taylor, Tippi Hedren, Jessica Tandy.

Filme apocalíptico, baseia-se em um original de Daphne Du Maurier e usa o fantástico ataque dos pássaros à cidade de Bodega Bay para tratar de uma situação humana. Melanie Daniels (Tippi Hedren) segue o homem por quem está interessada (Rod Taylor) até a cidade em que ele vive com a mãe possessiva (Jessica Tandy). Ou seja, um típico herói edipiano, bem como Hitchcock gostava. Mesmo os efeitos especiais, considerados pré-históricos diante da tecnologia atual, impressionam, especialmente quando Hitchcock constrói suas grandes cenas. Como a da vista aérea, em que das nuvens o espectador vê a região de Bodega Bay que está sob ataque e, aos poucos, pássaros entram no campo de visão, criando uma imagem assustadora. Hitchcock exercita sua habilidade em criar suspense deixando o público informado (e aflito) sobre detalhes que os personagens desconhecem. Como no momento em que Melanie, sentada em um banco, não percebe que os pássaros vão se aglomerando às suas costas, nos brinquedos do parquinho. Ela só descobre o perigo quando, ao acompanhar o voo de um dos pássaros, ele pousa no brinquedo, já repleto de aves. Uma das várias sequências primorosas do filme.

 

MARNIE, CONFISSÕES DE UMA LADRA – Segunda (8), 0h10

(Marnie). EUA, 1964. Direção de Alfred Hitchcock. Com Tippi Hedren, Sean Connery, Bruce Dern, Louise Latham, Diane Baker, Alan Napier.

Realizado em 1964, foi um dos poucos que provocaram tanta dor de cabeça no mestre do suspense. A começar pela formação do elenco - Hitch pretendia Grace Kelly para o papel da moça que, para compensar a frigidez sexual, torna-se cleptomaníaca. Mas, como ela já se tornara princesa de Mônaco e abandonara o cinema, a solução foi trazer Tippi Hedren, que participou de seu trabalho anterior, o clássico Os Pássaros. A relação entre eles, no entanto, foi tensa. Obsessivo, o diretor cuidou de todos os detalhes de sua estrela, como roupas, locais que frequentava etc. Sentindo-se sufocada, Tippi cometeu o pecado mortal de, em momento de desabafo, mencionar a gordura do diretor, tema considerado tabu. O resultado é perceptível na tela, com a atriz executando seu papel quase de maneira mecânica. Mesmo assim, Marnie, Confissões de uma Ladra exibe um belo trabalho de cor, além de certas cenas interessantes, como o assalto ao cofre. A se lamentar apenas uma certa tendência ao freudismo praticado pelo diretor. (Estadão)

Relacionamentos são o tema de novo espetáculo virtual do Teatro Bom Jesus

Neste sábado (6), o Teatro Bom Jesus apresenta uma nova edição, a primeira de 2021, da série experimental “Tudo Junto e Misturado”, que reúne diferentes artistas em apresentações com interação do público. A transmissão ao vivo e gratuita será a partir das 19h, no Facebook do Teatro Bom Jesus e no YouTube do Grupo Educacional Bom Jesus.

O experimento artístico deste mês terá os relacionamentos como tema, com 11 cenas curtas especialmente criadas pelos próprios artistas: os bailarinos Inês Drumond e Leonardo Taques, os atores César Figueiredo Cantão e Thadeu Peronne e a atriz Mazé Portugal.

De acordo com Mazé, que também é assessora cultural do Grupo Educacional Bom Jesus, Mazé Portugal, a ideia do “Tudo Junto e Misturado” é mesclar cenas que agradem a um público variado, com momentos lúdicos, performances com críticas sociais, poesias, textos reflexivos e comédia.

E como é ao vivo, com cada artista na sua casa fazendo muitas improvisações, o público poderá determinar a ordem das cenas para que os artistas adaptem a encenação”, comenta Mazé.

Os próximos espetáculos já têm datas marcadas para 6 de março, com o tema “lúdico”, e 10 de abril, com o tema “comunicação”.

Saiba mais sobre os artistas desta edição do “Tudo Junto e Misturado”

CÉSAR FIGUEIREDO CANTÃO - Ator formado pelo Teatro-escola Célia Helena e pelo Núcleo de Atores do Ágora, estreou profissionalmente em 1999 no espetáculo Rei Lear, com Raul Cortez. Na TV, participou das minisséries “Força Tarefa”, da Rede Globo, dirigida por José Alvarenga Jr., “Crimes.com”, no Discovery Channel, “9mm”, na Fox, “O Negócio”, na HBO, entre outros. No teatro, César já atuou em inúmeras peças, com destaque para “Literatura Contemporânea”, monólogo escrito e dirigido por Fernando Bonassi e “A Senhora de Dubuque”, de Edward Albee, com direção de Leonardo Medeiros. Seu último trabalho foi no longa-metragem “Modo Avião”, de César Rodrigues, para a Netflix.

INÊS DRUMOND - Formada pela Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e pela EMBAP (curso superior de piano), foi integrante do Corpo de Baile do Ballet Teatro Guaíra em 1982. Estudou dança flamenca, dança de salão e técnica vocal no Conservatório de MPB e fez pós-graduação em Dança de Salão. Coreógrafa nos ateliers coreográficos do BTG entre 1986 e 1998, foi premiada em 1987 e 1988. Em 1998 e 2003, ainda recebeu o Troféu Gralha Azul pela melhor coreografia para teatro. Desde 2003 é integrante da G2 Cia de Dança (Ballet Teatro Guaíra 2), que trabalha com pesquisa de movimentos e na qual os bailarinos são intérpretes-criadores. Entre seus mais recentes trabalhos destaca-se sua participação como bailarina convidada em dois projetos de vídeo do cantor tunisiano Fahd Saidi, Asturias Navara Hnina, no qual dançou no Parthenon (Grécia) e Sway.

LEONARDO TAQUES - Artista e professor há mais de 26 anos, é bacharel e licenciado em Dança pela Unespar/FAP com especialização pela Universidade Tuiuti-PR em Teoria e Movimento da Dança com Ênfase em Danças de Salão e curso de Qualificação Profissional em Tango na Escola do Bolshoi Brasil. Atualmente, Leonardo leva o tango para o mestrado em Artes da Unespar, câmpus FAP, na linha de pesquisa Experiências e Mediações nas Relações Educacionais em Arte, dialogando com a contemporaneidade das relações entre sociedade e arte. Integra também o projeto de criação em dança Investigação do Movimento Particular (IMP).

THADEU PERONNE - Bacharel em Artes Cênicas pela PUCPR e pelo Teatro Guaíra, Thadeu acaba de completar 30 anos de teatro profissional. Atua no teatro, no cinema, na publicidade e na televisão e foi premiado duas vezes como melhor ator do Paraná. Seus mais recentes trabalhos foram como diretor das peças “AnorexiA”, “As Aves de Aristófanes” e “Sete”, e como ator no monólogo “Que Absurdo!”, um espetáculo de teatro digital ao vivo. O artista ainda ministra oficinas de formação de atores e para executivos.

MAZÉ PORTUGAL - Produtora cultural, publicitária e atriz, tem mais de 30 anos de carreira. Iniciou na TV, tendo participado de várias campanhas publicitárias, novelas, filmes e seriados, com destaque para “Sabor da Paixão” (TV Globo), “A Vida Colorida de Dalton” (TV Cultura) e os curtas “Vazio” e “Fragmentos”. No teatro, já trabalhou com Desmond Jones (Londres), Hugo Mengarelli, Felipe Hirsh, Roberto Innocente, Francisco Medeiros, Rodolfo Garcia Vazquez, Marco Antonio Braz, José Antonio do Carmmo, Jairo Mattos, Márcio Mattana e Catherine Marnás. Recebeu dois prêmios de melhor atriz por “Os Cantos de Maldoror” e “Aconteceu Enquanto o Ônibus Não Vem”. Entre São Paulo e Curitiba, trabalhou como produtora e atriz durante seis anos com a Cia. Satyros e, desde 2003, é empreendedora na Cia. Serial Cômicos.

Rosto da Cidade recupera prédio da Santa Casa de Curitiba

Mais importante do que nunca, em tempos de pandemia da covid-19, o Hospital de Caridade da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, na Rua André de Barros, é um dos imóveis particulares inseridos no programa de recuperação urbana Rosto da Cidade, da Prefeitura. Entre as intervenções, estão a limpeza, pintura e aplicação de resina antipichação. O jardim da Santa Casa também recebeu novos bancos e recuperação do paisagismo. 

O Rosto da Cidade tem como objetivo a recuperação de imóveis que fazem parte do patrimônio de Curitiba. O prefeito lembrou que a ocasião da inauguração, em 1880, contou com a presença do imperador D. Pedro II.

Hoje devolvemos ao Rosto da Cidade, em todo o seu esplendor, esse prédio que foi sonho do Doutor Muricy e do provedor André de Barros e que hoje abriga o Museu da Medicina do Paraná e nos tem apoiado no enfrentamento da pandemia”, disse o prefeito Greca, ao lado do provedor Dom Carmo João Rhoden, também bispo emérito de Taubaté (SP).

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba é uma associação beneficente, sem fins lucrativos. Ao longo dos 140 anos de história, o hospital cresceu e é referência e tradição na saúde do Paraná.

ROSTO DA CIDADE - Iniciado em 2019, o Rosto da Cidade já promoveu a limpeza e aplicação de resina antipichação em 26 imóveis públicos e 81 particulares. Outros três estão em andamento.

Com seis etapas, o programa é desenvolvido em conjunto com Ippuc, Fundação Cultural de Curitiba e Secretaria de Obras Públicas; e prevê melhorias na iluminação e acessibilidade em todo o perímetro dos imóveis do setor histórico da cidade.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

E-book gratuito de jornalista curitibano reúne cartuns e reportagens sobre a Revolta da Vacina

A situação do combate a covid-19 no Brasil e a inabilidade do poder público em relação à imunização da população, agravados pelo negacionismo, trazem comparações inevitáveis com a Revolta da Vacina de 1904, quando o médico Oswaldo Cruz, então Diretor Geral de Saúde Público, implementou campanhas e ações de vacinação para tentar acabar com um surto de varíola.

Esse capítulo de nossa história agora é novamente contado em um e-book gratuito do jornalista curitibano Eduardo Aguiar. “A Revolta da Vacina e o Negacionismo dos Positivistas”, publicado pela Zelig Digital, revela os bastidores políticos e ajuda a entender um pouco mais do contexto social que levou ao episódio.

Para chegar o mais próximo possível dessa realidade, o jornalista consultou na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional mais de 300 edições de nove diferentes títulos de jornais que circulavam na capital federal em 1904, além de outras fontes. O resultado é uma seleção de 60 cartuns, acompanhados de reportagens e declarações.

A ideia da publicação surgiu a partir de um hobby de Eduardo Aguiar: investigar documentos e reportagens antigas em hemerotecas e bibliotecas pelo mundo. “Comecei a pesquisa por pura curiosidade, quando me dei conta estava maratonando pelos jornais da capital federal da época. Acabei por sentir o frescor das notícias, o calor dos bate-bocas, o pavor espalhado pelas ruas da cidade em meio ao caos, me coloquei na pele de um cidadão carioca do começo do séc. XX”, revela.

“A Revolta da Vacina e o Negacionismo dos Positivistas” é o primeiro e-book de Eduardo Aguiar, que em 2020 ainda lançou o livro impresso “Cem Anos de um Hospital de Crianças”, sobre o centenário do Hospital Pequeno Príncipe. O jornalista já atuou nos jornais Indústria & Comércio e Gazeta do Povo, onde foi chefe de Redação, passou por várias editorias e trabalhou no planejamento de grandes coberturas. Atualmente coordena a comunicação da Secretaria de Fazenda do Estado do Paraná.

Faça aqui o download gratuito do e-book

Exposição produzida pelo MON é finalista no IF Design Award 2021

A mostra “O que é Original?”, do artista paranaense Marcelo Conrado, promovida pelo Museu Oscar Niemeyer (MON) em 2019, é finalista do IF Design Award 2021, considerado o prêmio máximo e um dos principais selos de excelência em design do mundo.

A mesma exposição recebeu, no final do ano passado, medalha de bronze no Brasil Design Award 2020, na categoria Indicados pelo Júri em Design de Ambientes (Design de Exposições e Instalações).

O QUE É ORIGINAL? - Inaugurada pelo MON em abril de 2019, a exposição trouxe para o Museu o questionamento sobre o conceito de originalidade e autoria na arte contemporânea e uma consequente reflexão.

O artista Marcelo Conrado, que também é doutor em Direito pela UFPR e professor da mesma universidade, utilizou na mostra 20 fotografias licenciadas de bancos de imagens, sobrepostas a frases anônimas, retiradas de pichações, redes sociais ou conversas casuais. Em outro espaço da exposição, foram apresentadas ao público 13 pinturas em grandes formatos.

A mostra teve projeto expográfico dos arquitetos Gustavo Paris e Gabriela Casagrande, curadoria da professora Maria José Justino e produção de Rebeca Gavião Pinheiro.

O PRÊMIO - Desde 1953, o IF Design Award é um selo de reconhecimento internacional pela excelência no setor de design. A seleção é feita por cerca de 60 experts na área, de mais de 20 países.

EXPOSIÇÃO DE YUTAKA TOYOTA É DESTAQUE - Em fevereiro, a exposição “O Ritmo do Espaço”, de Yutaka Toyota, é tema de mediação e atividade artística virtuais no Museu Oscar Niemeyer (MON). O artista japonês é conhecido pelo uso de cores e elementos ópticos e cinéticos para criar a sensação de imersão em suas obras.

Estará disponível nas redes sociais do Museu nesta quarta-feira (3) a mediação da mostra, que conta com mais de 80 obras. No dia 10, a oficina “Captador de Dimensões” ensinará a construir um instrumento óptico semelhante a um caleidoscópio. Os vídeos estarão no Instagram, Facebook e canal do MON no YouTube.

A exposição “O Ritmo do Espaço” poderá ser vista presencialmente pelo público até o dia 28 de fevereiro, na Sala 4 do MON.

O MON - Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. No total, o acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina e Moinho Anaconda.

SERVIÇO

Hotsite: museuoscarniemeyer.org.br/mon/monemcasa/

Facebook: facebook.com/museuoscarniemeyer

Instagram: instagram.com/museuoscarniemeyer

YouTube: bit.ly/MONnoYoutube

Google Arts & Culture: bit.ly/MONGoogleArtsAndCulture

Edição virtual da Oficina de Música termina com mais de 50 mil visualizações

Mais de 50 mil pessoas de dez países assistiram à programação da 38ª Oficina de Música de Curitiba, que terminou neste domingo (31), depois de 15 dias de atrações do Brasil e do exterior. Foram 83 concertos, shows, encontros, aulas e bate-papos 100% on-line, em cumprimento às exigências sanitárias de afastamento social. O resultado foram 52.856 visualizações nas exibições de vídeos e transmissões ao vivo. 

O público em condições de vir à Oficina, desta vez, não precisou estar fisicamente na cidade. Em compensação, quem não teria condições de vir – por causa da distância ou do custo implicado no deslocamento de grandes grupos de músicos - participou pela primeira vez.

Foi o caso da Amazônia Jazz Band ou da Sinfônica de Sergipe que, por vídeo, esteve no Encontro Nacional de Orquestras – uma das atrações da fase erudita do evento e que abriu a programação da Oficina. O Encontro Nacional de Ópera foi outro evento da fase erudita.

Foram 64 lives e streamings variadas. Entre elas destacam-se as apresentações dos argentinos Daniel Binelli (do Quinteto Piazzolla) e da banda Escalandrum, os bate-papos com grandes nomes da MPB (como Mônica Salmaso, Lenine, João Bosco e Criolo) e as performances das crianças e adolescentes do MusicaR (o projeto de musicalização promovido nas Administrações Regionais), entre outros.

ARTISTAS, PÚBLICO E TECNOLOGIA - A Capela Santa Maria, a Capela da Glória e os teatros Paiol e Guaíra, além do Oratório de Bach e da Sociedade Garibaldi, receberam cantores e instrumentistas para os shows ao vivo de Curitiba.

Para os participantes do Circuito Off e do festival Jazztronômica, a casa dos artistas ou os espaços destinados a ensaios também funcionaram como palcos dos espetáculos.

A abertura do evento (17) e o show de encerramento da Orquestra à Base de Corda com o acordeonista Mestrinho, neste domingo (31), foram os espetáculos mais acessados (com 2.930 e 1.965 visualizações). A seguir, a audiência se pulverizou entre as diferentes atrações.

Depois do Brasil, Argentina e Portugal foram os países que mais participaram da Oficina de Música. Alemanha, Egito, Países Baixos, Canadá, Estados Unidos, Chile e Uruguai registraram sua audiência no evento, que também teve alunos da Polônia, México, Irlanda, Estados Unidos, Itália, França, Chile e Peru.

A maior parte dos alunos e ouvintes garantiu participação por meio de smartphones (26.568 ou 61,6%).

Além dos cursos ministrados por instrumentistas de excelência como Marcos Suzano e Davi Sartori, pela segunda vez consecutiva foram ofertadas modalidades destinadas ao público com deficiência. Assim como pessoas cegas e com baixa visão, que tiveram aulas de instrumentos em 2020, desta vez foram contemplados músicos e educadores que trabalham com surdos e autistas.