terça-feira, 28 de janeiro de 2025

MON promove para o público 60+ a primeira atividade educativa do ano

Os primeiros encontros de 2025 do programa Arte para Maiores, do Museu Oscar Niemeyer, serão na exposição “German Lorca, Mestre da Fotografia”, nos dias 4 e 11 de fevereiro, das 14h às 17h. Além de uma visita mediada com o público 60+, a equipe do MON conduzirá uma oficina prática em diálogo com o trabalho do artista.

A mostra, em cartaz na Sala 1, reúne um recorte de mais de 70 anos de carreira de Lorca, cuja trajetória foi marcada pela versatilidade. Com olhar aguçado e singular, ele transitou por diversas técnicas de fotografia, do amador ao profissional, do analógico ao digital, da câmera ao smartphone.

A exposição “German Lorca, Mestre da Fotografia” apresenta uma retrospectiva de sua obra. São cerca de 160 fotografias, além de câmeras e outros itens pessoais. A curadoria é de Adriana Rede e José Henrique Lorca, filho do fotógrafo.

ARTE PARA MAIORES – O premiado Arte para Maiores, oferecido pelo MON desde 2014, é um programa educativo que proporciona ao público maior de 60 anos a sensibilização para a arte e pela arte. A ação promove encontros presenciais e virtuais, visitas mediadas em sala expositiva, atividades de experiência artística e dinâmicas de integração.

Para participar, não é necessário ter conhecimento prévio em arte. A atividade é gratuita, mas a inscrição deve ser feita antecipadamente aqui.

SOBRE O MON – O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Gibiteca de Curitiba tem programação especial em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional

A Gibiteca de Curitiba vai celebrar o Dia do Quadrinho Nacional, nesta sexta-feira (31), com uma programação gratuita e diversificada. O evento contará com uma oficina de aquarela e uma série de bate-papos com autores da cena HQ da capital paranaense, além da exibição de documentários sobre o mundo dos quadrinhos. 

Equipamento da Fundação Cultural de Curitiba, a Gibiteca curitibana é a segunda maior biblioteca de gibis do país, com um acervo de 35 mil volumes acumulados ao longo de quatro décadas de existência. 

O Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, foi instituído para homenagear a produção brasileira e o primeiro quadrinho publicado no país, em 1869: 'As Aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte', do cartunista Angelo Agostini.

OPÇÕES VARIADAS - A programação começa às 14h com a oficina Quadrinhos em Aquarela, ministrada pelo artista André Caliman. A atividade, que terá cerca de duas horas de duração, é inspirada no mais recente trabalho de Caliman, o livro “Era Uma Vez no Contestado”.

Publicado em 2024, o quadrinho é uma obra de ficção ambientada na Guerra do Contestado, conflito ocorrido entre 1912 e 1916 na divisa entre Paraná e Santa Catarina.

Às 17h, tem a palestra de lançamento do projeto “Malu - Querido Diário Mental”, de José Aguiar. A iniciativa apresenta quadrinhos virtuais e animações sobre saúde mental, com exibição do episódio piloto da série animada.

A partir das 19h, uma roda de conversa reunirá autores de HQs recentes, incluindo “Relatos Autistas”, uma coletânea de histórias baseadas em experiências reais de dentro do espectro autista, que aborda temas como hiperfoco, diferenças sensoriais e ecolalia, um distúrbio da fala caracterizado pela repetição de palavras. A obra foi publicada pela editora Arte e Letra e conta com a participação do quadrinista e coordenador da Gibiteca de Curitiba, Fúlvio Pacheco.

Outro destaque será a coletânea “Samba”, que reúne nove histórias em quadrinhos inspiradas em grandes sambas brasileiros, com roteiros e artes de nomes de destaque no cenário, como Ilustra Lu, Rafael Calça, Karmaleão (Raphaela Corsi) e Leandro Assis.

O bate-papo abordará ainda o álbum de figurinhas “Zequinha Pelo Mundo”, de Nilson Mueller, e contará com a exibição dos documentários “Vozes Que Desenham”, de Lucas Longhi, que explora a cena de HQs em Curitiba; e “Com a Mala Cheia de Histórias”, de Roberval Machado, que mergulha nas feiras de quadrinhos no Brasil, destacando as experiências de artistas e editores independentes.

A Gibiteca de Curitiba está situada na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 – Centro (Solar do Barão). A entrada é gratuita.

Rock e tango nas Ruínas de São Francisco embalam a semana na Oficina de Música de Curitiba

A 42ª edição da Oficina de Música de Curitiba oferece ao público dois shows imperdíveis e gratuitos nesta semana, no palco das Ruínas de São Francisco. Nesta terça-feira (28), às 20h, a Big Belas Band vai eletrizar a noite com um repertório de clássicos do rock. Na quarta-feira (29), também às 20h, é a vez da Orquestra Paranaense de Tango, que recebe o renomado bandoneonista argentino Martín Sued. 

Conhecida por sua energia e arranjos metálicos, a Big Belas Band conta com 20 músicos e seus saxofones e trompetes, bateria, guitarra e piano. No repertório, estão clássicos de bandas de rock como Rolling Stones, Beatles, Queen e Scorpions.

Na quarta-feira (29), a Orquestra Paranaense de Tango, formada por oito músicos dedicados à preservação e renovação do gênero, embala o público nas Ruínas. O convidado especial Martín Sued, bandoneonista argentino radicado em Lisboa, apresentará sua sonoridade que mistura influências modernas ao tango tradicional. Para completar a noite, os bailarinos Nina Rodrigues e Julian Cazuni realizam performances.

A 42ª Oficina de Música de Curitiba é realizada pelo Instituto Curitiba de Arte e Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba, com patrocínio do grupo Volvo e Sanepar - Companhia de Saneamento do Paraná. Também apoiam o evento: Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Centro Cultural Teatro Guaíra, Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Campus Curitiba I da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Universidade Federal do Paraná – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC), Família Farinha, LAMUSA – Laboratório de Música Antiga, Rádio Educativa 91.7 FM, TV Paraná Turismo, Hard Rock Cafe e Bicicletaria Cultural.

Sob inspiração colombiana, jornal Cândido exalta a relação entre música e literatura

A primeira edição de 2025 do jornal Cândido apresenta detalhes da relação entre literatura e música. O tema da reportagem especial é apresentado através da trajetória do autor de "!Que viva la música!", o colombiano Andrés Caicedo (1951-1977), que publicou o livro na mesma data de sua morte por suicídio. A reportagem é assinada por Fernanda Maldonado, que também seleciona títulos sobre o assunto principal para a retranca.

Seguindo com a pauta literária e musical, Rodrigo Garcia Lopes entrevista o músico e escritor de Londrina Bernardo Pellegrini, e apresenta uma seleção de canções e composições inéditas do autor. O também músico e escritor carioca, Rogerio Skylab, publica o conto “Homem-urubu”, do recém-lançado livro homônimo em sua estreia na ficção, uma coedição entre Madame Psicose e Kotter Editorial; além da tradução da letra “O Presente”, de Lou Reed (The Velvet Underground), por Melissa Luz.

O Cândido nº 158 traz ainda outros conteúdos exclusivos, como uma crônica de Pedro Guerra sobre Dalton Trevisan e poemas inéditos de Ronaldo Cagiano. Na editoria de fotografia, o ensaio “Janelas”, de Malu Cordeiro. A arte de capa é de Iuri De Sá.

Leia ou baixe no site www.candido.bpp.pr.gov.br