Quer
ler a história das Mil e Uma Noites? Pesquisar arquitetura mourisca? Já viu o
Alcorão? Que tal fazer tudo isso no Memorial Árabe, um dos espaços de conhecimento
que integra a rede de faróis e bibliotecas escolares de Curitiba?
Nestas
férias, o local - que fica ao lado do Passeio Público - tem atraído turistas de
outros países, como Noruega, Egito e Inglaterra, além de visitantes do Amapá,
Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal, Amazonas, São Paulo, Bahia, Rio
Grande do Sul e interior do Paraná.
A
Biblioteca Gibran Khalil Gibran,
inaugurada em dezembro de 1996, na primeira gestão Rafael Greca, também
conhecida como Memorial Árabe, foi construída em homenagem à cultura dos países
árabes. O local remete ao estilo arquitetônico das edificações mouriscas, com
elementos como colunas, abóbada, arcos e vitrais coloridos.
“A beleza de Curitiba é construída com base
na cultura do nosso povo”, resume a professora Maria Alice Medeiros Tondin,
agente de leitura do Memorial Árabe. “Temos
um amplo acervo com títulos sobre cultura, religião e literatura árabe”,
explica.
Alice
conta que o público que mais se sente atraído pelo local é formado por
arquitetos, engenheiros, professores e psicólogos. “As pessoas ficam encantadas com a riqueza do local. E a maioria dos
turistas adora saber que é um espaço de conhecimento com acesso gratuito à
internet, muito mais que biblioteca”, explica.
No
Memorial tem contação de histórias, todas as terças às 10h e às 15h30, além de
rodas de leitura e oficina Mão na Massa.
COM INOVAÇÃO - Além dos Faróis de praça e
bibliotecas temáticas, Curitiba tem também 33 Faróis do Saber e Inovação, onde
acontecem oficinas de criatividade com impressoras 3D, anexos às escolas
municipais.
A
secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila, explica que o movimento
maker (faça você mesmo), fortalece competências em informação, mídia,
tecnologia, entre outras.
As
estruturas que antes ofertavam livros e acesso gratuito à internet, com o novo
projeto, representam a evolução dos Faróis do Saber, criados na década de 1990.
O
objetivo agora é oferecer, de maneira gratuita a toda comunidade, espaços de
inovação baseados no conceito da educação maker. Os novos espaços ficam no
mezanino dos faróis e oferecem impressoras 3D para criação de protótipos, com a
orientação de professores da rede municipal que passam por formação continuada.
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