No
Mês da Consciência Negra, o jornal Cândido traz no conteúdo principal um artigo
especial sobre escritoras negras e paranaenses que mantêm como fio condutor a
poeta simbolista curitibana Laura Santos (1919-1981), um resgate da memória
negra na literatura. Na seção de retranca, uma prateleira de livros com obras
recomendadas sobre escritoras pretas, nacionais e internacionais.
O
romancista Rodrigo Garcia Lopes escreve a pensata sobre Antonio Cicero, já que
conheceu o escritor, que faleceu em 23 de outubro deste ano, conhecido por suas
letras de música e poesia. Na sequência, as páginas do jornal publicado pela
Biblioteca Pública do Paraná cedem espaço para poemas selecionados pelo próprio
Cicero, em sua página pessoal, como os seus preferidos, inclusive um sobre como
ele pensava o tema da morte.
Na
série Mulheres contra a Ditadura, Noemi Osna compartilha seu depoimento.
Militante durante o período de repressão, ela enfrentou perseguições enquanto
estava grávida dos três filhos e acabou exilada no Uruguai, Chile e Canadá. Na
seção de literatura, um poema inédito do palestino Mahmud Darwich - considerado
um dos maiores escritores da língua árabe - de tradução por Michel Sleiman, que
está no livro “Por que você deixou o cavalo sozinho”, com lançamento previsto
no Brasil para 2025, pela Editora Tabla.
O
Cândido ainda publica a crônica vencedora do VI Concurso Literário Luci Collin,
“Norte velho, em voz alta, na frente do espelho”, escrita por Samir Gid. As
fotografias são assinadas por Tiago Alvarez, que explora o uso da cor com
destaque para o contraste cromático nas paisagens urbanas. A arte de capa é da
Dpaula, artista grafiteira que utiliza sua arte nas ruas de Curitiba como forma
de enfrentamento e reivindicação de espaços públicos.
Leia ou baixe no site www.candido.bpp.pr.gov.br
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