Nesta
terça-feira, 3 de novembro, Alfredo Andersen completaria 160 anos. E para
celebrar a data, o complexo Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA), que abriga o museu e a academia de artes que leva
o nome do artista, em conjunto com a Sociedade de Amigos de Alfredo Andersen
organizaram uma série de eventos para lembrar a sua relevância histórica e
celebrar o legado deste importante ícone da arte paranaense e brasileira.
A
programação começou no dia 2, com a abertura oficial da Semana Andersen 2020 e
o lançamento de um selo comemorativo ao emigrante norueguês. E segue com
atividades diárias até o dia 6, quando será inaugurada a exposição dos alunos
“Vista da Janela” em homenagem a uma de suas mais famosas pinturas, a qual
retrata o bairro curitibano do Alto da Glória a partir da janela de seu ateliê.
A programação completa segue abaixo.
“Se hoje o Paraná produz arte contemporânea
com muita qualidade, isso se deve muito à obra de um pioneiro: Alfredo
Andersen. Ele foi um dos responsáveis pelo lançamento das bases para que,
dentro de um processo cultural, se desenvolvesse no Paraná uma infraestrutura
para uma metodologia do ensino da arte e do fazer artístico, inclusive deixando
diversos discípulos que também fizeram história na pintura”, explica Luiz
Gustavo Vardanega Vidal Pinto, diretor do MCAA.
BIOGRAFIA – Alfredo Andersen nasceu em
Kristiansand na Noruega em 1860 e completou sua formação artística na
Dinamarca. Apesar de conhecido na Europa, optou viver no Paraná. A partir de
1892, em Paranaguá; e mais tarde, em 1902, em Curitiba.
Foi
professor em colégios particulares e deu aulas em seu próprio atelier, formando
uma geração de artistas paranaenses, como Lange de Morretes, Freyesleben,
Estanislau Traple, Ghelfi, Koop e Theodoro De Bona, entre outros.
Considerado
o pai da pintura paranaense, foi um dos mais talentosos e emotivos intérpretes
da gente e da paisagem do Estado do início do século 20. E sua importância para
a cultura local é tão significativa que, no ano de 1959 foi inaugurado, em
Curitiba, um museu que leva seu nome, sendo o único museu dedicado a um
norueguês fora de seu país de origem.
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