Acontece
nesta sexta-feira, 4 de junho, a live de lançamento de “Autorretrato”, álbum
digital do cantor e compositor Guego Favetti. Gravado no estúdio Gramofone, o disco traz dez músicas do artista,
quatro das quais inéditas.
Como
o próprio nome ressalta, este novo trabalho é um retrato da carreira musical de
Guego sob o ponto de vista autoral. “Cantando
na noite curitibana, ou em apresentações com meus irmãos no Trio DFavetti, eu
sempre fui mais conhecido como intérprete. Mas de depois de 40 anos de
carreira, já estava mais que na hora de encarar o desafio de gravar um disco só
com minhas próprias composições”, explica o músico.
A
canção que abre o disco é “Auto-retrato”, parceria de Guego Favetti com Aldo
Zarbin. O nome da música é assim mesmo, com grafia diferente da do título do
álbum. De acordo com Guego, a letra do professor Aldo é um grito contra a
indiferença, a injustiça e a falta de oportunidade para todos. “Ela ressalta historicamente a luta de cada
segmento social, como os povos latinos, os negros e o movimento anarquista”,
diz ele. “Auto-retrato” foi gravada em duas versões. Uma delas acústica, apenas
com voz e violão; e outra com arranjo de Guego e Vladimir Urban, tendo a
participação da banda curitibana de psicobilly “Os Partigianos”.
“Autorretrato”
traz mais duas músicas em que Guego divide a autoria: “Sob proteção” (de Cesar
Matoso e Guego Favetti) e “Viola do meu coração” (de Guego Favetti e Gilberto
Ferreira). As demais, “Noites curitibanas”, “A cor do samba”, “Não negaceie
minha viola”, “Vozes”, “Terra Terra” e “Eu quero esse canto”, são de autoria
apenas de Guego. O disco conta com as participações dos músicos André Ribas,
Luciano Pasinatto, Julião Boêmio, Márcio Rosa, Cesar Matoso, Alvaro Ramos e
Vitor Pinheiro.
GUEGO FAVETTI - Já soma mais de meio século a
jornada de Guego Favetti no Paraná. Vinda de Paim Filho, no Rio Grande do Sul,
sua família se fixou inicialmente em Pato Branco. Com o passar do tempo, os
Favetti foram vindo para Curitiba. Aqui, com seu jeito simples, sem pretensão
ou alarde, Guego se tornou personagem da vida musical da Capital paranaense.
O
primeiro trabalho gravado foi o CD, "Noites Curitibanas" (1998).
Depois dele veio "Arretirança" (2005), com seus irmãos Tita e Titi,
do Trio D Favetti. Em 2007 foi gravado o
terceiro CD, "Branco". Em 2011 foi lançado o álbum duplo “Degrau do
Tempo”, que também virou DVD com a gravação do show de lançamento, realizado no
Teatro da Caixa. Em 2017 surgiu "O
Troco de Taiguara", CD com interpretações de Guego e do Trio DFavetti. O
disco foi lançado em todo o Brasil pelo selo Kuarup, com shows realizados em
Curitiba e São Paulo.
Em
2020 e 2021, por conta da pandemia do Covid, Guego tem se dedicado a realização
de lives. Em 15 meses, elas já somam mais de 140. “É a forma que encontrei de resistir nesses tempos tão difíceis, e
também de contribuir por meio da minha música para amenizar um pouco a dor das
pessoas”, completa o artista.
“Autorretrato”,
que estará disponível nas principais plataformas musicais de streaming a partir
de 4 de junho, tem produção musical de Alvaro Ramos, com arranjos do próprio
Alvaro, de Julião Boêmio, de Vitor Pinheiro e Vladimir Urban. A produção
executiva é de Antonio Carlos Domingues. O álbum foi viabilizado com recursos
do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, da Fundação Cultural de Curitiba,
da Prefeitura Municipal de Curitiba e do Ministério do Turismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário