sexta-feira, 29 de julho de 2022

“Voz e Violão”: Adriana Calcanhotto está de volta aos palcos curitibanos

Após compor e gravar em 2020 um disco inteiro confinada em casa, com colaboradores em diversas cidades do Brasil, Adriana Calcanhotto está de volta aos palcos com o show “Voz e Violão”. A turnê chegará a Curitiba nesta sexta-feira (29), no Guairão, às 21h. Além do Brasil, a cantora e compositora também realizará turnês internacionais na Europa e nos Estados Unidos. A apresentação promete um apanhado significativo de seus mais de 30 anos de carreira, como uma das artistas mais celebradas da MPB. 

Adriana despontou no final dos anos 80, levando ao público uma harmônica mistura de pop, bossa nova e samba, conduzida por suas letras poéticas e elaboradas. O primeiro álbum, “Enguiço”, lançado em 1990, foi sucesso de público e crítica, dando uma visibilidade que manteve a artista até hoje no radar dos fãs de MPB. O álbum seguinte, “Senhas” (1992), foi o primeiro concebido e produzido totalmente por ela, e incluía uma leva de composições próprias, como “Mentiras” e “Esquadros”, dois grandes sucessos radiofônicos.

Outra canção que está na lista de qualquer show da cantora é “Metade”, presente em seu trabalho de estúdio posterior, “A Fábrica do Poema” (1994), que foi considerado pela imprensa “o disco do ano”, no qual estabeleceu parcerias com poetas e compositores como Waly Salomão (1943 – 2003), Péricles Cavalcanti, Cid Campos e Arnaldo Antunes.

“Marítimo”, gravado em 1998, é primeiro título de sua discografia com referências explícitas ao mar, que também vão aparecer em “Maré” (2008) e “Olhos de Onda” (2014). Os destaques do álbum foram “Vambora”, a regravação de “Mais feliz” (de Cazuza), “Quem vem pra beira do mar”, dueto com Dorival Caymmi, “Vamos comer Caetano” e “Parangolé Pamplona”.

Em seu primeiro disco ao vivo, Adriana se voltou para o formato de voz e violão, presente no início da carreira e sempre retomado em shows paralelos às turnês oficiais. “Público” (2000) deu origem a um DVD e centenas de shows pelo Brasil em uma turnê que durou dois anos e que trazia o sucesso “Devolva-me”.

Em 2004, veio um sucesso inusitado na trajetória de Adriana: música para crianças. Surge o heterônimo infantil Adriana Partimpim, que estreou em disco homônimo e rendeu um show teatral registrado em DVD. Com o projeto recebeu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Infantil. Após o sucesso de Partimpim, Adriana fez turnê pela Europa com o show + Ela, ao lado do trio +2.

Em 2011, produz o seu primeiro disco inteiramente autoral: “O Micróbio do Samba”, cujo título faz alusão a uma expressão do conterrâneo Lupicínio Rodrigues. Retoma o formato de voz e violão a convite da Culturgest e estreia em Lisboa o show solo “Olhos de Onda” (2013/2014), que gerou o seu segundo álbum ao vivo, e um DVD. Em dezembro de 2015 faz recital de poesia portuguesa e brasileira na Biblioteca Joanina, em Coimbra, ocasião em que foi nomeada Embaixadora da Universidade de Coimbra.

De fevereiro a julho de 2017 fez residência artística e deu aulas na Universidade de Coimbra sobre poesia portuguesa e brasileira, trovadores provençais, galegos, a invenção da língua portuguesa e a canção popular do Brasil.

Mais informações: 3315-08080 ou www.diskingressos.com.br.

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