Único
jornal literário editado por uma biblioteca pública no Brasil, o Cândido completa uma década de
publicação mensal ininterrupta com a estreia de um novo formato. Concebido para
a leitura e distribuição em meios digitais, o projeto gráfico é um reflexo
deste período de enfrentamento à pandemia e da necessidade de uma circulação
mais ágil das informações.
A
mudança também tem impacto na linha editorial, cada vez mais voltada para a
discussão de assuntos urgentes, que conectam o universo da literatura e das
artes em geral com os grandes debates contemporâneos. Faça o download gratuito
do arquivo em PDF aqui ou leia a
versão do site.
A
reportagem especial deste número comemorativo, assinada pelo jornalista e
escritor Marcio Renato dos Santos, resgata os principais acontecimentos da
literatura brasileira nos últimos dez anos - e os relaciona com a trajetória do
próprio Cândido.
A
busca por inclusão social, o protagonismo feminino e as turbulências no mercado
editorial são algumas das tendências comentadas por autores, críticos e a
acadêmicos.
“É sempre um prazer ler, reler e voltar a
consultar o Cândido, na certeza de que as melhores cabeças estarão
representadas no jornal da Biblioteca Pública do Paraná”, afirma a
escritora gaúcha Cíntia Moscovich, uma das entrevistadas. “O Cândido é um jornal teimoso de danado, que resiste, em tempos quase
impossíveis, guardando qualidade”, diz Lourival Holanda, autor, crítico
literário e professor da Universidade Federal de Pernambuco.
Outros
destaques da edição 121: entrevistas com Luci Collin e Joca Reiners Terron
(concedidas a Jonatan Silva e Luiz Felipe Leprevost), ensaio de Camila von
Holdefer sobre a obra do sul-africano J.M. Coetzee (com ilustração de Eric
Sponholz), poemas de Michel Melamed, crônica de Cristiane Sobral, fotos de Kraw
Penas e HQ de Aline Daka (inspirada em poema de Fernanda Bastos).
A
arte da capa é de Felipe Mayerle. O novo projeto gráfico leva a assinatura da
designer Rita Solieri Brandt.
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