sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Patricyia Travassos e Marcelo Faria chegam a Curitiba com a comédia “Duetos”

A peça retrata de forma cômica os encontros e desencontros da vida amorosa contemporânea através de quatro histórias de uma mulher e um homem – não necessariamente casais – às voltas com seus próprios desejos e traumas em busca do amor, e enfrentando a solidão.

O texto de Quilter examina o mundo caótico do amor e dos relacionamentos modernos, onde a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa. “Duetos” é apresentado e patrocinado pela Brasilcap, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com produção geral e realização da Inova Brand. Livre para todas as idades, o espetáculo chega a Curitiba nos dias 14, 15 (20h30) e 16 de outubro (19h) no Teatro Guairinha, com os ingressos à venda no Disk Ingressos.

A atriz, autora e apresentadora Patricya Travassos dispensa apresentações: mais de 40 anos de carreira, 35 novelas, 10 filmes, 9 peças de teatro, 3 livros publicados, mais de 30 músicas compostas.

Marcelo Faria também é conhecido pelos seus mais de 30 anos de carreira, 35 novelas, 5 filmes e 10 peças de teatro, entre elas “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, que ficou 5 anos em cartaz, e “Razões para Ser Bonita”, ao lado de Ingrid Guimarães, durante 3 anos.

“Duetos”, do premiado dramaturgo britânico Peter Quilter, já foi encenada em mais de 20 países e traduzida para 10 idiomas, e recebe agora sua primeira montagem no Brasil.

A peça, na sua essência, fala de solidão mesmo, e de uma forma muito divertida. Das relações mais diversas que o ser humano experimenta para tornar a solidão menos dolorosa. São os encontros às escuras; a secretária e o patrão que têm uma relação de amor em que só não casam, não transam; o casal que vai separar, vai experimentar a solidão, mas não consegue; e por fim a noiva que está casando pela 3ª vez, e dá tudo errado. É uma lente de aumento, uma sátira dessas situações”, conta Ernesto Piccolo, diretor também de sucessos como “Divã”, “Doidas e Santas”, “A História de Nós Dois”.

AS QUATRO HISTÓRIAS - Em “Encontro às Cegas”, Jonathan e Wanda marcam um encontro através de um aplicativo de relacionamento. Ambos se esmeram para agradar, mas, claro, nada sai como o esperado. Eles esperam desta vez acertar. “Quase Casados” mostra Jane preparando uma festa de aniversário para seu chefe, Ary. Ele não se interessa por mulheres, mas ela não vê isso como empecilho para um possível casamento. A esperança é a última que morre.

Já em “Divórcio Amigável” Shirley e Beto decidiram passar férias na Espanha para finalizar seu divórcio. Enquanto se afogam nos drinques, vão entendendo que estão longe de ser o ex-casal bem resolvido que pensavam. “Mais Uma Vez Noiva” apresnta Angela se casando pela terceira vez, para desgosto de seu irmão Tobias. Pouco antes da cerimônia, uma sucessão de incidentes a leva a crer em mau presságio. Confusa, não sabe mais se quer casar.

Eu amo comédia. Adoro assistir e adoro fazer comédia. E ter quatro histórias na mão é muito divertido. Quatro personagens, quatro pensamentos, quatro carências, quatro caracterizações. Está sendo muito rico pra mim. Estamos chegando a lugares muito divertidos e ao mesmo tempo muito profundos – apesar de engraçados, os personagens falam de emoções muito humanas. Está sendo um presente nesse momento difícil, saindo da pandemia. Precisamos rir, mais do que nunca. Precisamos ir ao teatro. A nossa classe foi muito prejudicada nesses últimos anos, então eu espero que seja um sucesso”, afirma Patricya Travassos.

Este projeto por si só já é um desafio para qualquer ator. Interpretar num mesmo espetáculo quatro personagens já é estimulante, mas não para por aí. São quatro histórias distintas com um mesmo enredo – encontros e desencontros, solidão e a busca pelo amor e por um/a companheiro/a ideal. Nos diverte tanto que com certeza divertirá quem estiver na plateia. Eu sempre adorei desafios, e o palco me desafia sempre. Quatro personagens. Quatro trocas de roupa em cena, camarim aberto, e uma companheira que é uma mestra da comédia”, completa Marcelo Faria.

A MONTAGEM - Em cada lateral do palco há um pequeno camarim onde atriz e ator farão as trocas de roupa para cada cena às vistas do público. De acordo com a luz, estes camarins estarão ora visíveis, ora invisíveis. Os demais elementos não são fixos, e serão mudados a cada cena. O cenário é de J.C. Serroni, o figurino de Claudio Tovar, a iluminação de Aurelio de Simoni e a trilha sonora de Rodrigo Penna.

O AUTOR - Peter Quilter, nascido em Colchester, Inglaterra é dramaturgo do West End londrino e da Broadway. Suas peças foram traduzidas para 30 idiomas e apresentadas em mais de 40 países. Atualmente, Quilter tem mais de 14 produções ativas acontecendo pelo mundo, totalizando mais de 30 espetáculos realizados.

Uma das produções de grande destaque é o espetáculo “End of the Rainbow” que foi adaptada para o filme vencedor do Oscar “Judy” (2019), estrelado por Renée Zellweger.  Ele também é autor da comédia “Glorious!”, de West End e Broadway, adaptada para o filme “Florence Foster Jenkins” (2016), dirigido por Stephen Frears e estrelado por Meryl Streep.

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