terça-feira, 1 de agosto de 2023

Arte ancestral brasileira se integra à flora do Jardim Botânico de Curitiba

A arte ancestral brasileira se integrou à flora do Jardim Botânico de Curitiba e à exposição “Imaginário Rupestre”, que reúne fotografias de Marcos Jorge, diretor do cultuado filme “Estômago”, pode ser vista a partir deste fim de semana. A mostra foi aberta pelo prefeito Rafael Greca e pelo cineasta nesta sexta-feira (28), na Galeria das Quatro Estações, e ficará aberta ao público todos os dias, das 10h às 18h, com entrada gratuita.

Composta por 40 imagens capturadas por Marcos Jorge em diversas localidades do país, desde o Piauí até Santa Catarina, a exposição permite aos visitantes apreciar a arte brasileira em sua forma ancestral.

É um tesouro cultural que está aqui nessa exposição para a população de Curitiba e os visitantes do Jardim Botânico podem apreciar e valorizar”, disse Greca.

As fotografias, reproduzidas em grande escala, revelam pinturas e gravuras pré-históricas sobre pedra, testemunhas da rica história cultural do Brasil ao longo de pelo menos 10 mil anos.

Estou convencido de que essa (arte rupestre) é primeira forma de cinema que os homens fizeram, e é muito privilégio ter essa mostra aqui nesse espaço que é o lugar mais visitado de Curitiba”, disse Marcos Jorge, que participou da abertura ao lado da esposa, Cláudia da Natividade.

Marcos Jorge, conhecido por suas produções cinematográficas aclamadas, como o premiado filme “Estômago” em 2008, iniciou há 23 anos uma jornada de pesquisa dedicada a valorizar os povos originários e documentar a arte rupestre. A exposição é resultado dessas expedições e traz um acervo impressionante de fotografias.

Sobre o tema, o diretor realizou em 2006 o documento “O Ateliê de Luzia - Arte Rupestre Pré-Histórica Brasileira” e publicou o livro “Brasil Rupestre - Arte Pré-Histórica Brasileira”.

ARAUCÁRIAS PRIMITIVAS - Uma das imagens mais notáveis da mostra é a primeira pintura rupestre de Araucária (Araucaria angustifolia). A descoberta ocorreu neste ano, na região do município paranaense de Piraí do Sul por pesquisadores do Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas de Ponta Grossa (Gupe).

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