domingo, 20 de março de 2011

Exposição em São Paulo apresenta acervo do MAC durante ditadura militar

A arte brasileira que foi produzida no período da ditadura militar é o foco da exposição Um Dia Terá Que Ter Terminado, que está em cartaz no Museu de Arte Contemporânea (MAC) do Ibirapuera, em São Paulo. A exposição é a segunda de uma série de três que pretendem investigar a formação do acervo do museu, fundado em abril de 1963, e também refletir sobre o papel desempenhado pelos museus públicos de arte sob o regime militar.
A exposição faz também uma autocrítica institucional: como é que o museu pode ser uma plataforma de reflexão e de resistência, do ponto de vista artístico, num panorama político e social de exceção como foi aquele período”, explica Cristina Freire, uma das curadoras da exposição.
A primeira exposição da série (focada nos anos de 1964 até 1968 e chamada de Entreatos) tratou da constituição do museu no início da ditadura militar. Esta segunda exposição, com curadoria de Ana Magalhães, Cristina Freire e Helouise Costa, aborda o período entre 1969 e 1974, tratando do recrudescimento do regime militar. Nessa época, o museu se consolidou como um espaço democrático de repercussão internacional principalmente por ser um dos maiores polos de recepção e produção de arte contemporânea do hemisfério sul.
A exposição está aberta até o dia 31 de julho, de terça-feira a domingo, das 10h às 18h, no MAC Ibirapuera, com entrada franca. O MAC está localizado no Parque Ibirapuera, no Pavilhão Cicillo Matarazzo, no prédio da Bienal.

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