terça-feira, 15 de março de 2011

Museu Oscar Niemeyer expõe obras de Arcângelo Ianelli

O Museu Oscar Niemeyer (MON) abre ao público, neste sábado (19), a partir das 11 horas, mostra com 19 obras de Arcangelo Ianelli (1922-2009), que representam fases e períodos distintos e significativos da produção do artista. Os trabalhos foram recebidos pelo MON no ano passado, em doação da família do artista. Ianelli registrou em testamento o desejo de ter suas obras doadas aos principais museus do País e a alguns do exterior. Ele queria que as instituições pudessem promover “pequenas mostras” de suas obras.

O critério principal que adotamos para as doações foi reunir, para cada museu, um conjunto de obras que permitisse traçar um panorama o mais amplo possível da trajetória do artista”, contam Katia e Rubens Ianelli, filhos do pintor, que auxiliaram na escolha da seleção para esta mostra.

O MON já possuía em seu acervo três obras de Ianelli, um deles do início da fase figurativa, outro com motivo de barcos e uma importante pintura abstrata, de grandes dimensões, da fase chamada de “vibrações”.

Os filhos do artista explicam, no texto de apresentação da exposição, que foi acrescentado ao acervo do Museu um quadro raro no conjunto da obra de Ianelli –“Bambuzal”–, realizado em 1959, e um desenho a pastel de uma natureza-morta, sendo que ambos marcam o final da figuração no trabalho do pintor. Eles destacam ainda uma tela, característica da fase geométrica, de 1990, um painel roxo e negro, da fase “vibrações”, três desenhos a pastel e uma serigrafia, “bons representantes da fase geométrica”.

O restante das doações concentra-se na fase das “vibrações”, com três pasteis, duas serigrafias grandes e uma escultura em mármore, representativas da produção do artista em seu período mais maduro. Além desses, há duas raras gravuras em metal, técnica pouco utilizada por Ianelli e da qual há poucos exemplares.

Com essas obras o conjunto se estende desde o início da trajetória do artista até o início do ano de 2000. “Ainda que o número de obras seja reduzido, é possível observar a evolução paulatina do artista, evidência que ele gostava de ressaltar”, explicam Kátia e Rubens Ianelli.

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