O
valor da água para matar a sede, um imenso pé de couve, a simbiose entre pessoa
e árvore. Essas cenas fazem parte da exposição itinerante da 14ª edição do
Prêmio New Holland de Fotojornalismo, que contemplou as principais fotos do
campo da América do Sul. Curitiba será a primeira cidade a receber essa edição
da mostra composta por 31 imagens, incluindo as quatro campeãs e as três que
receberam menção honrosa.
Com
o tema “Agricultura, Substantivo Feminino”, a exposição segue até 21 de novembro
no Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR). As imagens contam com trabalho
de fotógrafos profissionais e amadores de todo o continente. Todos os
vencedores dessa edição são fotógrafos brasileiros, dois deles paranaenses:
Sérgio Ranalli e Rodrigo Arabori.
“Recebemos com grande satisfação e alegria a
14ª edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo. Além de seu histórico
consolidado mundialmente, entendemos que se trata de uma excelente oportunidade
de interação cultural, trazendo a cultura do campo através dos olhos dos
premiados fotógrafos, ao alcance de todos da cidade. Convidamos a todos os
paranaenses e turistas a vir contemplar este belíssimo trabalho”, disse
Mirele Camargo, diretora do Museu da Imagem e do Som.
“Para a New Holland, o Prêmio de
Fotojornalismo é uma oportunidade de aproximar as pessoas da realidade do
campo, mostrando toda a diversidade da agricultura na América do Sul. Como
somos uma marca sempre próxima dos agricultores, queremos levar essa mensagem
para toda a sociedade, que além de poder admirar o excelente trabalho desses
fotógrafos, sejam eles profissionais ou entusiastas, vai poder conhecer um
pouquinho mais, por meio das imagens desta exposição, a força da agricultura no
nosso continente”, afirma Gustavo Taniguchi, diretor de Marketing Comercial
da New Holland Agriculture para a América do Sul.
A
atual edição do Prêmio New Holland de Fotojornalismo contou com 2.201 imagens
registradas por 530 fotógrafos entre profissionais e amadores. Do total de
participantes, 211 são profissionais, responsáveis por 895 fotos de campo e 141
de máquina. Já os amadores são 319, que produziram 953 imagens de campo e 212
de máquina. Os países participantes foram: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile,
Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O
prêmio é realizado pela Mano a Mano Produções, apoiado pela Lei de Incentivo à
Cultura da Secretaria Especial da Cultura e patrocinado pela New Holland
Agriculture e pelo Banco CNH Industrial. A exposição itinerante em Curitiba tem
o apoio do MIS-PR e do Governo do Estado.
AS MELHORES - O primeiro lugar Profissional Campo
ficou para Ricardo Wolffenbüttel, de Santa Catarina, com a imagem “A terra
cura”. A melhor fotografia Profissional Máquina é de Sérgio Ranalli, com “A
colheita”. Na categoria Amador, o vencedor Campo foi Noilton de Lacerda (Bahia)
e, Máquina, Rodrigo Arabori. Eles foram os vencedores com as fotos
“Simplicidade” e “Colheita de milho”, respectivamente.
Com
a foto “Tocando para Pacha Mama”, Uriel Montúfar, do Peru, recebeu a Menção
Honrosa Profissional na categoria Campo. Também tiveram o reconhecimento nessa
categoria João Henrique Garrigos, do Brasil, com a foto “O caipira”, e Menção
Honrosa Amador Campo com Malely Sanches, da Colômbia, que apresentou a
fotografia “Renascer”.
Além
das sete imagens premiadas, outras 24 farão parte do evento:
-
“Mulher e a alpaca”, Uriel Montúfar (Peru);
-
“A casa de Pedro Marmeleiro”, Daniel Castellano (Brasil);
-
“A horta da dona Maria Inês Riva”, Fellipe de Alcântara (Brasil);
-
“A pega de boi”, Miguel Salvador (Brasil);
-
“Atentas”, Ariel Miranda (Uruguai);
-
“Bem viver”, Ana Mendes (Brasil);
-
“Caminho para o campo”, Federico Orozco (Colômbia);
-
“Campo próprio”, Márcio Menasce (Brasil);
-
“Candeia”, Nereu Cavalheiro (Brasil);
-
“Corrida de cavalos nos Altos Andinos”, Uriel Montúfar (Peru);
-
“Cavalo negro e seu dono”, Daniel Soares (Brasil);
-
“Dedicação no campo”, Fernando Martinho (Brasil);
-
“Engenho de madeira com tração animal”, Rui Barreto (Brasil);
-
“O nascedouro de árvores”, Sérgio Ranalli (Brasil);
-
“Rambo do bananal”, Albari Rosa (Brasil);
-
“Roscasiri”, Uriel Montúfar (Peru);
-
“Saudação matinal”, Cesar Martinez (Colômbia);
-
“Descanso na cozinha”, Antonio Herrera (Colômbia);
-
“Colheita do pão de cada dia”, André Shimohiro (Brasil);
-
“Coliseu do campo”, Victor Imesi (Brasil);
-
“Plantio”, Daniel Machado (Brasil);
-
“Semeador”, Daniel Machado (Brasil”;
-
“Sucessão de espanto”, Ana Cecilia Casnati (Uruguai);
-
“Rotina”, Carlos Aliperti Júnior (Brasil).
O Museu
da Imagem e do Som do Paraná está situado na rua Barão do Rio
Branco, 395, Centro, e pode ser visitado de terça a sexta, das 10h às 17h; sábados,
domingos e feriados, das 10h às 12h e das 12h30 às 16h
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