sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Bienal de Curitiba encerra temporada neste domingo


O Museu Oscar Niemeyer (MON) encerra neste domingo (25) as mostras da Bienal de Curitiba 2017 que estão em cartaz no espaço. A Bienal está instalada nas salas 1, 2, 3, 9 e Olho, além da torre do Olho, Espaço Araucária e área externa.
A Bienal de Curitiba é reconhecida como o maior evento de arte contemporânea da América do Sul e uma das principais mostras de arte do circuito mundial. Essa edição, com o título “Antípodas – Diverso e Reverso”, homenageia a China.

ESPAÇOS E CURADORIAS - O “Olho” e Espaço Araucária abrigam “Vibrations”, com curadoria de Fan Dian, Fang Zhenning e Liu Chunfeng, com obras de 36 artistas chineses. Já o térreo da Torre do MON recebe a CAFAM Biennial (Central Academy of Fine Arts Museum) de Pequim, e o primeiro andar da Torre do museu expõe Shanghai Biennale, que trazem conteúdo sobre as Bienais Chinesas, com vídeos e outros materiais de divulgação, contando o histórico das edições e explicando o que são ambos os eventos.
Seguindo o conceito da Bienal, outras salas do museu exibem obras de artistas selecionados por diferentes curadores. A sala 1 tem curadoria de Tício Escobar (Paraguai), na sala 2, a curadoria é de Massimo Scaringella (Itália) junto com Marta Mestre (Portugal); o espaço entre as salas 3 e 6 tem curadoria de Tereza de Arruda (brasileira, há 30 anos em Berlim) e Massimo Scaringella (Roma, Itália) e, na sala 9, participam três curadores: Luiz Brugnera (Rio Grande do Sul), Tulio de Sagastizabal (Argentina) e Leonor Amarante (São Paulo).
O curador-chefe do MON, Agnaldo Farias, faz a curadoria da mostra de Juliana Stein, “Não está claro até que a noite caia”, na sala 3. Além dos espaços internos, há obras no jardim externo e espelho dágua.

CONCEITO - O termo “Antípodas” refere-se a posições diametralmente opostas entre si. Nesta Bienal, este título foi escolhido para indicar metaforicamente pontos geográficos radicalmente distantes uns dos outros. A China, país homenageado desta bienal, marca um ponto extremo, especialmente em relação aos países latino-americanos.
No entanto, a cultura, especialmente em suas manifestações artísticas, tem a possibilidade de criar vínculos e traçar diagramas entre os lugares mais distantes. A ideia de diversidade, um dos pontos centrais desta bienal, é reforçada por meio da vinculação de zonas e situações opostas que coincidem sem arriscar suas respectivas diferenças.
Mais informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br.

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