quarta-feira, 28 de julho de 2010

MON expõe obra da grande dama da arte abstrata do México‏

Cordelia Urueta (1908-1995) é reconhecida como a “grande dama da arte abstrata” do México. Expressão que teve origem entre os próprios artistas e intelectuais da época, como Frida Kahlo, Diego Riviera, Rufino Tamayo, Carlos Mérida e Gustavo Montoya, com quem se casou em 1935. Artistas que, como Cordelia, tornaram-se referenciais da arte latina propagada fora de seus países.

Os exemplares exibidos nesta retrospectiva do Museu Oscar Niemeyer (Marechal Hermes, 999) Cordelia Urueta, La Emoción del Espíritu y el Color, composta por 27 obras, retratam as fases significativas em mais de 60 anos de produção da pintora. A mostra contou com a iniciativa da Secretaria de Relações Exteriores do México e do Consulado Geral do México em São Paulo, com o apoio do Governo do Paraná e da Secretaria de Estado da Cultura e Caixa.

A obra da mexicana é marcada pelo uso de cores intensas, na busca do “espiritual”. “Cordelia é uma espiritualista, que possui qualidades indispensáveis para produzir obras de arte com paixão. Estamos diante de um temperamento de colorista, que procura envolver dentro do movimento de massas a potência da cor”. A afirmação é do pintor Gerardo Murillo, conhecido como Dr.Atl, que acreditou no talento da artista desde a infância dela, quando ele já freqüentava a casa dos pais de Cordelia, os escritores Jesús Urueta Siqueiros e Tarsila Sierra. Com o marido, morou em Paris e conheceu de perto o trabalho de outros artistas que influenciaram sua obra, como Henri Matisse e Pablo Picasso.

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