quinta-feira, 9 de março de 2017

Últimos dias da mostra “Gonçalo Ivo: A Pele da Pintura” no MON

O Museu Oscar Niemeyer encerra no próximo domingo (12) a exposição “Gonçalo Ivo: A Pele da Pintura”. A mostra está em cartaz desde o dia 27 de outubro de 2016 e recebeu cerca de 100 mil pessoas. A exposição apresenta a trajetória do artista nas duas últimas décadas, por meio de cerca de cem obras entre pinturas, aquarelas e objetos. A curadoria é de Felipe Scovino.
Gonçalo Ivo é um dos artistas brasileiros que mais se destacou na geração de 1980. Radicado na Europa há 15 anos, possui ateliês em Paris, Madri e Teresópolis. Sua obra é reconhecida internacionalmente, e, recentemente, esteve no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Instituto Moreira Salles, em São Paulo e Rio de Janeiro, Espace Krajcberg, em Paris, e na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Em “Gonçalo Ivo: A Pele da Pintura”, a curadoria propõe a metáfora da pele como ponto da trajetória do artista. “É uma cor-matéria que vibra incessantemente e também se adapta como uma fina camada epidérmica sobre a tela-corpo. A cor confunde-se com a pele podendo ser, na obra de Gonçalo, rugosa, desigual, seca, vibrante”, analisa Scovino. O curador reforça também as qualidades harmônicas e musicais da obra do artista, expressas na escolha dos títulos de algumas de suas obras como contraponto, acorde, variações para coral e prelúdio. “A qualidade intervalar, que é construída por meio dos módulos de cor, me leva a crer que as pinturas do artista, agrupadas em um conjunto, podem ser lidas também como uma partitura”, finaliza.

Mais informações: 3350-4400 ou www.museuoscarniemeyer.org.br.

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