Os
fãs de terror não podem deixar de conferir a programação virtual do Cine
Passeio desta semana. Na sala Cine Vitória, que disponibiliza filmes gratuitos,
estreia uma antologia do mestre brasileiro desse gênero, o cineasta José Mojica
Marins: a Mostra Zé do Caixão, uma parceria com a SpCine Play, com o filme “À
Meia-Noite Levarei Sua Alma”, de 1964.
Já
a Mostra Curta Curitiba traz os filmes “Terror Noturno”, de Evandro Scorsin, “A
Casuística”, de Lucas Mancini e “Náusea”, de Thomas Webber e a Sessão
Meia-Noite Virtual apresenta “A Maldição da Freira”, do britânico Aislinn
Clarke, que mostra a história de dois padres enfrentando o demônio em um lar
irlandês para mulheres.
Para
quem prefere outros gêneros cinematográficos, tem a Mostra Rogério Sganzerla,
com o filme “Copacabana Mon Amour”, de 1970, que foi censurado na época e
lançado somente em 2015, a Mostra Curitiba de Cinema Doc, que apresenta o
longa-metragem “Um Olhar Para a Escuridão”, de Cristiane Lemos, antecedido pelo
curta-metragem “Mulheres do Tatuquara”, de Luciano Coelho, além do filme “O
Paraíso Deve Ser Aqui”, do palestino Elia Suleiman, que recebeu prêmio Especial
do Júri no Festival de Cannes em 2019.
LANÇAMENTOS DA SEMANA - Para quem procura filmes inéditos,
na sala Cine Plaza, que tem cobrança de ingressos, entram em cartaz o drama
americano “Professor”, de Adam Dick, e a ficção científica japonesa “Ultraman
R&B – O Filme: O Cristal da União”, de Masayoshi Takesue.
Ainda
continuam na programação o terror italiano “O Garoto do Leito 6”, de Milena
Cocozza; a ficção-científica russa “O Guardião dos Mundos”, de Sergey Mokritskiy;
o thriller espanhol “O Candidato”, de Rodrigo Sorogoyen e o drama americano “Fluidity”,
de Linda Yellen.
Para
assistir os filmes de ambas as salas, basta acessar www.cinepasseio.org.
VOLTANDO AO TERROR - Na segunda-feira (20), o novo
episódio do Podcast Passeio, que vai ao ar no site do cinema, traz um conversa
com quadrinista José Aguiar aborda o o trabalho de José Mojica Marins, o Zé do
Caixão, falando das semelhanças entre as histórias de terror e os contos de
fadas, “aquelas histórias feitas para que
a criança não fosse para a floresta porque lá tem um lobo que pode pegá-la”.
Segundo Aguiar, o terror teria uma função de regulação social, pois por mais
que utilize cenas de monstros, demônios ou de violência explícita, termina
sempre mostrando que os maus nunca ganham no final.
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