quarta-feira, 24 de maio de 2017

“Máquina Sem Palavras”, de Guilherme Zawa, propõe novos usos para a fotografia

A exposição "Máquina Sem Palavras", de Guilherme Zawa, é uma mostra da arte engajada como pesquisa filosófica e antropológica que está sediada no Museu da Fotografia.
Zawa propõe decodificar o instante fotográfico em seus vários aspectos. Desde uma cena retratada por ele, até o descompasso entre o ambiente e a figura apresentada apenas através de silhuetas que então passam a habitar o espaço. É como se Zawa transfigurasse a máquina fotográfica em um novo sentido humano: tato, olfato, visão, paladar, audição e fotografia - a percepção cinestésica de um instante.
O artista curitibano decompõe imagem e percepções maquinais e, a seguir, reconstrói sua impressão pessoal daquilo que foi vivido e desconstrói essa mesma imagem com o mesmo procedimento que a máquina digital a constrói. Seu processo é fruto de uma pesquisa pessoal e pode ser vista desde sua primeira exposição em 2010. 
A exposição tem curadoria de Paulo Gallina, curador independente, com passagens pelo MIS - SP, MAC-USP e Instituto Tomie Ohtake. "A investigação sobre a memória, a passagem do momento em uma imagem estática e sobre os processos cognitivos na arte são possíveis descrições sobre este projeto de múltiplas leituras e que dialoga entre o abstrato e o real".

A mostra “Máquina Sem Palavras” pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. Mais informações: 3321-3247.

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