A mostra “João Turin - vida, obra,
arte” entra na última semana em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON). A
exposição, que traz mais de 130 obras do artista paranaense, encerra neste
domingo, 22 de fevereiro, no salão principal, o Olho. Em 8 meses, do dia 5 de
junho de 2014 ao dia 8 de fevereiro de 2015, já passaram pela mostra mais de
250 mil pessoas.
Com curadoria de Teixeira Leite, além
dos bronzes de Turin, a exposição traz documentos, desenhos, estudos e cartas
do artista. Outro destaque é a reconstrução da “Casa Paranista”, símbolo maior
do “Paranismo”, movimento artístico onde Turin foi um dos idealizadores, que
buscava expressar na arte e arquitetura em geral, símbolos tipicamente
paranaenses, como o pinheiro e o pinhão. O horário de visitação é de terça a
domingo, das 10h às 18h, e os ingressos custam R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia).
O público poderá conferir também as
exposições “Acervo MON – 2013/2014”, “Genesis – Sebastião Salgado”, “Histórias
do Acervo MON – em aberto”, “Das vozes da cidade – Jaime Lerner”,
“IDEA/Brasil”, “Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço Niemeyer”, “Pátio das
Esculturas” e o projeto especial “Isolde Hötte, sua obra”.
João Turin - O artista nasceu em Porto
de Cima, município de Morretes, no ano de 1878, um ano após a chegada de seus
pais ao Brasil, vindos da Itália. Desde criança demonstrou interesse pelas
artes e pela escultura. Já adulto, Turin recebeu do governo paranaense uma
bolsa de aperfeiçoamento e, aos 27 anos, ingressou na “Académie Royale des
Beaux Arts” de Bruxelas, na Bélgica. Em sua temporada na Europa, Turin foi
contemporâneo de Auguste Rodin, Picasso, Modigliani, Mondrian, Chagall,
Matisse, Rilke, Jean Cocteau, Victor Brecheret, entre outros.
Retornando ao Brasil, o ‘bom gigante’,
como era conhecido o artista pelos seus quase dois metros de altura, optou por
instalar-se em Curitiba, onde permaneceu até a sua morte, em 1949.
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