sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Últimos dias da exposição sobre João Turin no Museu Oscar Niemeyer

A mostra “João Turin - vida, obra, arte” entra na última semana em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON). A exposição, que traz mais de 130 obras do artista paranaense, encerra neste domingo, 22 de fevereiro, no salão principal, o Olho. Em 8 meses, do dia 5 de junho de 2014 ao dia 8 de fevereiro de 2015, já passaram pela mostra mais de 250 mil pessoas.
Com curadoria de Teixeira Leite, além dos bronzes de Turin, a exposição traz documentos, desenhos, estudos e cartas do artista. Outro destaque é a reconstrução da “Casa Paranista”, símbolo maior do “Paranismo”, movimento artístico onde Turin foi um dos idealizadores, que buscava expressar na arte e arquitetura em geral, símbolos tipicamente paranaenses, como o pinheiro e o pinhão. O horário de visitação é de terça a domingo, das 10h às 18h, e os ingressos custam R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia).
O público poderá conferir também as exposições “Acervo MON – 2013/2014”, “Genesis – Sebastião Salgado”, “Histórias do Acervo MON – em aberto”, “Das vozes da cidade – Jaime Lerner”, “IDEA/Brasil”, “Museu em Construção”, “Cones”, “Espaço Niemeyer”, “Pátio das Esculturas” e o projeto especial “Isolde Hötte, sua obra”.

João Turin - O artista nasceu em Porto de Cima, município de Morretes, no ano de 1878, um ano após a chegada de seus pais ao Brasil, vindos da Itália. Desde criança demonstrou interesse pelas artes e pela escultura. Já adulto, Turin recebeu do governo paranaense uma bolsa de aperfeiçoamento e, aos 27 anos, ingressou na “Académie Royale des Beaux Arts” de Bruxelas, na Bélgica. Em sua temporada na Europa, Turin foi contemporâneo de Auguste Rodin, Picasso, Modigliani, Mondrian, Chagall, Matisse, Rilke, Jean Cocteau, Victor Brecheret, entre outros.
Retornando ao Brasil, o ‘bom gigante’, como era conhecido o artista pelos seus quase dois metros de altura, optou por instalar-se em Curitiba, onde permaneceu até a sua morte, em 1949.

Teixeira Leite - José Roberto Teixeira Leite dedica sua vida à arte e mantém um rico currículo. Professor universitário de História da Arte no Brasil, lecionou em instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade Gama Filho, Instituto de Artes do Rio de Janeiro e Universidade Estadual de Campinas; pesquisador, fez crítica de arte em grandes veículos da imprensa, como os jornais “O Globo” e “Folha de São Paulo” e as revistas “Bravo!” e “Veja”. Foi curador de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, autor colaborador de mais de 30 livros e diretor do Museu Nacional de Belas Artes, entre os anos de 1961 e 1964. Exerceu cargos na Associação Brasileira de Críticos de Arte por diversas vezes, foi membro do Conselho de Orientação da Pinacoteca do Estado de São Paulo de 1989 a 2010.

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