quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Paula Toller retorna a Curitiba e revisita seus grandes sucessos com a turnê “Como Eu Quero”


A musa da música pop brasileira, Paula Toller retorna a Curitiba com seu novo show “Como Eu Quero”, que traz seus grandes sucessos e releituras de canções dos Mutantes, Charlie Brown Jr, entre outros. Com realização da Prime, a apresentação acontece nesta sexta-feira (21) no palco do Guairão, às 21h15. A abertura fica por conta da cantora, compositora e pianista Taís Alvarenga, que traz na bagagem o seu primeiro disco "Coração Só". Autobiográfico, o show intimista é construído como um roteiro de filme, onde Taís narra a montanha-russa emocional das relações amorosas, com seus altos e baixos, e reflete o amadurecimento da cantora durante esse período.
Depois de viajar com o show “Transbordada” e de protagonizar a turnê “Rock Brasil” para mais de 1 milhão de pessoas, agora Paula apresenta seu repertório de forma mais essencial, numa performance tête-à-tête com o público. A seleção contempla toda a sua carreira, solo e no Kid Abelha. Além das próprias músicas, Paula também apresenta o novo single, “Céu Azul”, de Charlie Brown Jr, numa interpretação delicada e emocionante. Também estão no repertório “Ando Meio Desligado”, dos Mutantes e “Deixa a Vibe te Levar” (versão dela para “Don’t you worry ‘bout a thing”, de Stevie Wonder).
Como não poderia ser diferente em um show de uma hitmaker, grandes sucessos compõem o setlist e o espectador poderá ouvir, entre outras, “Como eu Quero”, “Nada Sei”, “Fixação” e “Grand’Hotel”, interpretadas por Toller com o auxílio luxuoso e a participação do lendário produtor Liminha, nos arranjos e violão, além dos excelentes: Gustavo Camardella (violão e vocal), Pedro Augusto (teclados), Pedro Dias (baixo) e Adal Fonseca (bateria).
A cenografia tem concepção do multifacetado Batman Zavarese. E a luz é assinada por Samuel Bets.
A carreira de Paula Toller se confunde com a da banda Kid Abelha, um dos maiores fenômenos da música nacional, com 9 milhões de discos vendidos em 35 anos, uma enorme coleção de hits e discos de ouro, platina e diamante.  A banda encerrou suas atividades em pleno sucesso, e Paula segue seduzindo os fãs brasileiros com sua voz inconfundível em uma bem sucedida carreira solo, shows de alto nível e ótimas letras, além de muitos prêmios.

SOBRE TAÍS ALVARENGA - Em “Coração Só”, primeiro álbum da cantora, compositora e pianista carioca Taís Alvarenga, lançado em março deste ano, tem a narrativa construída como um roteiro de filme de amor. Nada a ver com as comédias românticas das sessões da tarde. A narrativa sobe e desce na doideira das relações amorosas bem mais reais, com suas gangorras, suas montanhas e seus precipícios. Cheios de grandeza mas também de arestas e espinhos, dores e frustrações. A coerência dos fatos está garantida, já que a própria autora viveu pessoalmente todos eles. Ou quase todos. E não quis aliviar nas tintas ao transformá-los em lindas canções.
O tempo do amor não é o tempo do mundo. Vivemos esse paralelo cruel, onde o tempo do mundo não para esperar que a dor tenha tempo de se acomodar. Num mundo de pressas, o que é profundo fica com estigma de drama. Ter que tirar um amor do peito é ter que arrancar um pedaço de si mesmo”, diz a artista. “O objetivo desse álbum é trazer à tona as sensações mais extremas e até comuns - já que são tão humanas - desse abismo que é viver o amor e a frustração de seu fim prematuro”.
A maior parte das histórias de “Coração Só” já existe há bastante tempo. Algumas dessas músicas até já haviam sido gravadas. Mas só agora Taís encontrou os arranjos ideais para cada uma delas. Precisou encontrar um produtor que entendesse a estética que buscava, algo não muito comum nos álbuns brasileiros contemporâneos. As referências eram, entre outras, o grupo inglês Portishead, o americano Anderson Paak, os franceses Camille e Woodkid (Yoann Lemoine). Taís encontrou em Pupillo, da banda Nação Zumbi, o interlocutor ideal. Assina com ele, a quatro mãos, a produção do álbum.
Taís Alvarenga não nasceu em uma família de músicos. Mas passou boa parte da infância na igreja, o que fez com que sua musicalidade se desenvolvesse logo cedo. Aos 6 anos, já se acompanhava ao piano. Aos 7, fez sua estreia em público, na igreja. Começou a estudar o instrumento aos 8 e, um ano depois, escreveu a primeira canção. Os primeiros anos foram intensos. Fez uma pausa no comecinho da adolescência, quando deixou cantar em público, e se manteve reclusa até os 16 anos. Na volta, cantou e tocou em bandas e descobriu o teatro musical. Tinha 18 anos quando entrou para a trupe de Oswaldo Montenegro, integrando elencos de três peças. Ali, aprendeu também a lidar com produção e assistência de direção. Em 2007, ganhou uma bolsa para estudar na Berklee College of Music, em Boston, Estados Unidos. Tocou com artistas do mundo inteiro e percorreu o circuito de festivais daquele país. Até se formar em Trilha pra Filme. E voltar ao Brasil.
“Coração Só” reflete o amadurecimento conquistado nesse percurso.

Livre para todas as idades, a apresentação de Paula Toller tem ingressos que variam de R$ 520,00 (meia) a R$ 266,00 (inteira) de acordo com o setor do teatro. A taxa administrativa de R$ 6,00 está incluída no valor. Mais informações: 3315-0808 ou www.diskingressos.com.br.

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