quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Uma loira fantasma no Teatro Lala Schneider

As lendas urbanas trazem mistério ao cotidiano de uma cidade e, em Curitiba, uma das mais conhecidas é a da loira fantasma. Os mais antigos contam que uma jovem loira, muito bonita, teria sido violentada e assassinada por um taxista. O fantasma dela veio para espalhar vingança e aterrorizar todos os taxistas da cidade. A história, que se espalhou de boca em boca por toda a cidade na década de 1970, conta que uma loira pedia um táxi. Ela pedia para fazer um trajeto que necessariamente passava por algum cemitério. De repente, a loira sumia de dentro do táxi.

"Eu vivenciei esta época quando era criança e as pessoas tinham pânico. As crianças tinham medo de loiras na rua. A minha tia, que é loira, não conseguia pegar táxi. Houve realmente uma época em que as loiras sofreram mais ainda", brinca o ator Rogério Bozza.

Ele traz a sua vivência para o personagem que interpreta na peça A Loira Fantasma, em cartaz no Teatro Lala Schneider. Bozza dá vida ao papel do delegado que investiga o caso, no espetáculo que tem texto e direção de João Luiz Fiani. A peça mostra a trajetória da loira, a sua morte e como ela teria se vingado de seu assassino.

"Eu não fiquei preocupado se a peça seria um drama, uma comédia. Queria recontar a lenda e há momentos de tristeza, de medo, suspense, mas também de muita risada", comenta Fiani.

“A Loira Fantasma” fica em cartaz no Teatro Lala Schneider (Rua Treze de Maio, 629) até o dia 29 deste mês. As sessões acontecem aos sábados e domingos, às 21 horas. Ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada). Mais informações no site www.teatrolala.com.br.

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